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Festas e Rodeios

Entenda por que a Disney perdeu os direitos do Mickey Mouse e quais personagens podem entrar para domínio público

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Primeira versão do famoso ratinho entrou para domínio público. E se nada mudar, Pluto, Pato Donald e Patolino podem entrar para essa mesma lista. O Semana Pop explica. Semana Pop explica como a Disney perdeu os direitos autorais do Mickey Mouse
No dia primeiro de janeiro de 2024, entre as imagens de brindes, fogos de artifícios e de gente pulando as sete ondinhas na praia pra dar sorte, uma outra imagem chamou a atenção: a da silhueta de um Mickey sendo iluminado pela lua e segurando uma faca toda cheia de sangue.
Mas o que aconteceu com aquele ratinho simpático que o mundo todo conhece e que abre sua casinha na Disney pra galera ser feliz? A Disney não tem mais o direito sobre ele e o ratinho entrou para a lista de domínio público.
E logo após o anúncio, filmes transformando o Mickey em versões aterrorizantes foram anunciados.
Entenda tudo sobre a Disney sem direitos autorais do Mickey Mouse:
A evolução de ‘Mickey Mouse’
Robyn Beck/AFP
Domínio Público
Para começar, o que é domínio público?
É o termo usado para todas as obras criativas que não contam com direitos exclusivos e a proteção da lei de propriedade intelectual.
Esses direitos, depois de um tempo, podem ficar disponíveis através da renúncia ou desistência por parte do criador. Ou, então, com o fim do prazo prescrito na lei — como foi o caso do Mickey.
A Disney tem os direitos autorais do ratinho desde 1928, quando estreou o primeiro filme dele, “O Barco a Vapor”.
Só que nos Estados Unidos, as leis americanas para livros e filmes estabelecem que os títulos produzidos antes de 1978 são protegidos pelos direitos autorais por 95 anos. O que é o caso do filme de estreia do Mickey.
Por isso, agora, no primeiro dia do ano, a Disney perdeu o direito autoral da obra e aquele Mickey quase centenário ficou disponível para uma nova vida.
Como acontece com toda obra que fica sem os direitos, qualquer pessoa pode copiar, compartilhar, reutilizar ou adaptar o projeto original sem a necessidade de permissão de seu criador.
É só o Mickey do “barco a vapor”
Mickey Mouse no filme “O Barco a Vapor”
Reprodução
Há um ponto importante em toda essa história: só aquele Mickey Mouse, em preto e branco, de 1928, que é quase o rascunho desse Mickey que a gente conhece hoje, que entra para a lista de domínio público. Ele e o filme “O barco a vapor”.
Todas as outras versões do famoso ratinho seguem sob domínio da Disney, incluindo aquele vestido de mágico e que ilustrou o filme “Fantasia”, de 1940.
A Disney, inclusive, falou que “vai continuar protegendo (seus) direitos sobre as versões mais modernas do Mickey Mouse e de outras obras que ainda estão sujeitas a direitos autorais”.
E se eles não levarem para frente essa batalha que estão prometendo, outros personagens podem ter o mesmo destino do pequeno Mickey ao longo dos próximos anos.
Seguindo a regra da atual lei americana de direitos autorais, os próximos personagens de animação a correrem esse risco são:
o Pluto, em 2026,
o Pato Donald, em 2030,
e o Patolino, em 2033.
Quando falamos das princesas da Disney, elas ainda teriam um tempinho a mais de proteção. Se nada mudar, a primeira que pode perder os direitos é a Branca de Neve, em 2032, já que a personagem ganhou seu primeiro filme em 1937.
Animações aterrorizantes
Já imaginou a Branca de Neve matando os sete anões? Um por um, sem dó nenhuma? Parece loucura, mas isso pode acontecer se for seguir a linha do Mickey e do Ursinho Pooh.
Porque o Mickey não foi o primeiro personagem a passar por esse, digamos, desafio.
Em 2022, o Ursinho Pooh entrou pra domínio público. E logo ganhou um filme de terror, o “Ursinho Pooh: Sangue e Mel”. E nele, aquele famoso ursinho fofinho e bobão ganhou ares de monstro assassino.
O filme, que nem foi lá tão bem nos cinemas, vai ganhar uma sequência em fevereiro desse ano.
“Ursinho Pooh: Sangue e Mel” estreia nesta quinta-feira (9)
Reprodução/Trailler
Seguindo essa mesma linha, o pessoal que é fã — ou hater do Mickey, ainda não sabemos –, também anunciou ao menos dois filmes de terror com o ratinho.
A galera não perdeu tempo e os projetos foram anunciados no mesmo dia marcante da perda dos direitos. Aquele Mickey em preto e branco vai ganhar versões aterrorizantes.
Em um dos filmes, durante uma festa de aniversário, um assassino aparece fantasiado de Mickey e segurando uma faca. O trailer, inclusive, mostra que que o longa vai trazer cenas do filme original.
Já em outro, ele vai se transformar em um sádico rato que atormenta os passageiros de uma balsa. Mas no filme, o tal rato não vai se chamar Mickey Mouse. Essa escolha é por uma questão legal, é claro.
Filme te terror é anunciado após Mickey Mouse entrar para domínio público
Divulgação

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João Gilberto é cantado no tempo de Bebel Gilberto em show que marca a estreia no Brasil de turnê internacional

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♫ NOTÍCIA
♪ Em abril do ano passado, Bebel Gilberto ainda nem havia lançado o álbum João quando, ao fazer show na cidade de São Paulo (SP), cantou o repertório do disco que somente chegaria ao mundo em 25 de agosto de 2023. Tudo fez sentido porque o propósito do show era promover a edição do álbum póstumo João Gilberto – Ao vivo no Sesc_1998, lançado em abril daquele ano de 2023.
Se o disco ao vivo trazia à tona gravação inédita de show feito pelo criador da bossa nova na mesma cidade de São Paulo (SP), o álbum de Bebel simbolizava declaração de amor da filha para o pai João Gilberto Prado Pereira de Oliveira (10 de junho de 1931 – 6 de julho de 2019) através da abordagem de 11 músicas do repertório irretocável do cantor.
No show feito em Sampa em abril de 2023, Bebel cantou essas músicas no formato de voz e violão. Depois que o álbum foi lançado, a cantora saiu em turnê internacional que, desde o segundo semestre de 2023, transitou por 30 países, totalizando mais de 60 apresentações do show João.
É essa turnê João que Bebel traz enfim ao Brasil no próximo fim de semana, com três apresentações agendadas no Teatro Paulo Autran, no Sesc Pinheiros, em São Paulo (SP), de 27 a 29 de setembro.
Desta vez, em vez do solitário violão, Bebel Gilberto terá o toque de banda formada pelos músicos Bernardo Bosisio (violão e guitarra), Dennis Bulhões (bateria e percussão) e Didi Gutman (piano, teclados e programações).
Sob direção de Talita Miranda, a cantora dará voz a músicas como Adeus, América (Geraldo Jacques e Haroldo Barbosa, 1948), Caminhos cruzados (Antonio Carlos Jobim e Newton Mendonça, 1958), Desafinado (Antonio Carlos Jobim e Newton Mendonça, 1959), O pato (Jayme Silva e Neusa Teixeira, 1960) e Você e eu (Carlos Lyra e Vinicius de Moraes, 1961).

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Homem destrói escultura de Ai Weiwei em exposição na Itália

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A obra Porcelain Cube fazia parte da exibição ‘Who am I?’ e o curador da mostra descreveu o ato como ‘imprudente e sem sentido’. Um homem tcheco de 57 anos foi preso. Escultura chinesa de Ai Weiwei é destruída
OperaLaboratori via AP
Um homem destruiu a escultura Porcelain Cube, do artista chinês Ai Weiwei, durante uma exposição no Palazzo Fava, em Bologna, norte da Itália. De acordo com informações da AP, Arturo Galansino, curador da mostra, descreveu o ato como “imprudente e sem sentido”.
Porcelain Cube fazia parte da exposição “Who am I?”, que será inaugurada no sábado (28). A imprensa italiana afirmou que polícia prendeu um homem tcheco de 57 anos, que disse ser artista. Ele é conhecido por ter como alvo obras de artes importantes. Ainda de acordo com a agência, não está claro como o homem conseguiu acesso ao evento na sexta (20), que era apenas para convidados.
Conforme desejo do artista, os fragmentos da obra foram cobertos com um pano e retirados. Eles serão substituídos por uma impressão em tamanho real e uma etiqueta explicando o que aconteceu. Ai Weiwei divulgou nas redes sociais imagens da câmera de segurança que mostram o momento em que a obra foi destruída.
“O ato de vandalismo contra a obra ‘Porcelain Cube’ de Ai Weiwei é ainda mais chocante quando consideramos que várias das obras expostas exploram o próprio tema da destruição”, disse o curador da exposição Arturo Galansino.
Escultura chinesa de Ai Weiwei
OperaLaboratori via AP
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Vestido usado por Ana Castela no Rock in Rio tem 2,5 kg de pedraria e levou 120 horas para ser bordado

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Estilista desenhou e bordou à mão a peça, integrando referências da carreira da cantora. Vestido foi feito com exclusividade para cantora usar no festival. Ana Castela no Rock in Rio
Leo Franco/AgNews
Ana Castela fez sua estreia no palco do Rock in Rio usando um vestido preto todo bordado à mão e feito exclusivamente para cantora vestir no evento.
Questionando se aquele era o palco que a Katy Perry havia pisado, Ana desfilou pela passarela com o tubinho de alcinha preto coberto por quase 2,5 quilos de pedrarias.
A cantora foi uma das convidadas por Chitãozinho e Xoxoró para o show Pra Sempre Sertanejo, no sábado (21).
Para o evento especial, a stylist da cantora, Maria Augusta Sant’Anna, procurou a marca Hisha, que traz peças bordadas por mulheres mineiras.
A estilista Giovanna Resende foi a responsável por criar a peça, desenhando à mão alguns elementos que fazem referências à carreira da cantora, como o cavalo gigante usado por Ana na gravação de seu primeiro DVD. A guitarra do Rock in Rio, notas musicais, natureza e ferradura completaram a peça.
Segundo a assessoria da cantora, as bordadeiras levaram 120 horas para finalizar a peça.
No palco, Ana cantou “Sinônimos” com Chitãozinho e Xororó, além de um trechinho de seus hits “Nosso Quadro”, “Solteiro Forçado” e “Pipoco”.
Vestido usado por Ana Castela no Rock in Rio
Divulgação
Show Pra Sempre Sertanejo
Entre os shows que já aconteceram no Rock in Rio 2024, poucos tiveram tanto engajamento do público quanto um bloco de apresentações dedicado ao sertanejo no sábado (21), penúltimo dia do evento. Contra a resistência de parte dos frequentadores — especialmente de uma parcela roqueira mais conservadora –, o estilo fez sua estreia no festival, após 40 anos de espera.
E foi uma estreia gloriosa. Para tornar o som mais palatável para quem não gostou da ideia, a organização escalou a Orquestra Heliópolis para criar os arranjos. O verdadeiro acerto, porém, foi a escolha de Chitãozinho e Xororó para conduzir o roteiro de performances e guiar a plateia. No universo sertanejo, a dupla desperta idolatria do nível de rockstars.
Chitãozinho e Xororó
Miguel Folco/g1
A ideia de incluir o sertanejo no Rock in Rio começou a tomar forma durante a edição de 2022. Roberto Medina, idealizador do festival, passou a sinalizar em entrevistas o desejo de escalar nomes do ritmo no line-up de 2024, citando nominalmente o cantor Luan Santana. Ele é conhecido pela megaprodução de seus shows.
Em entrevista ao g1 em setembro de 2022, o próprio Luan disse que seria “uma honra” se apresentar no evento. Mas ele não apareceu no palco.
Com um compromisso marcado em Santa Catarina na mesma noite, Luan cancelou de última hora a participação no show e citou como motivo um atraso na programação deste sábado. O bloco sertanejo começou cerca de uma hora e meia depois do horário inicialmente previsto.
Simone Mendes, Junior e Cabal foram outras participações no show.
Leia crítica completa do show.
Chitãozinho, Xororó e Ana Castela falam sobre a estreia do sertanejo no Rock in Rio

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