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Festas e Rodeios

Por que megassucesso do pagode ao vivo não se reflete em audiência no streaming?

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Estilo tem levado grande público a eventos do país, seja em bares das cidades ou turnês nacionais. Show com volta do Belo ao Soweto promete dar sequência a ótima fase. Palco 360º anima o público no show ‘Tardezinha’
Foto: Alisson Demetrio
O pagode não apareceu na lista de músicas mais tocadas de 2023 no Spotify. Não figurou no topo do ranking de mais ouvidos no YouTube. Também não se destacou no TOP 100 das rádios do país em 2023: conseguiu 31ª posição (“Lapada dela”, um feat do Menos é Mais com Matheus Fernandes).
Olhando esses dados, pode não parecer: mas o pagode está de novo em alta. Só que essa mágica só acontece no ao vivo.
Os ingressos quase sempre esgotados de eventos e o aumento de festas e festivais de pagode, incluindo celebrados retornos – a volta de Belo ao grupo Soweto, por exemplo – indicam a ótima fase.
Em 2023, Thiaguinho lotou espaços como a Arena Anhembi e a Neo Química Arena, em São Paulo, a Pedreira Paulo Leminski, em Curitiba, e a Cidade do Pagode, no Rio, com a volta de sua Tardezinha. O Soweto está com ingressos esgotados e anunciou datas extras de sua turnê.
A lista de grandes eventos de pagode vai continuar em 2024:
Numanice, da Ludmilla (depois de sua turnê em terra em 2023, a cantora leva o evento para alto-mar no cruzeiro que leva o nome do projeto, em março de 2024)
Sorriso Maroto – As Antigas
Churrasquinho do Menos é Mais
Casa do Salgado, liderada pelo cantor Salgadinho
Evento Belo Sorriso
A Faculdade (label que marca a união das bandas Jeito Moleque e Inimigo da HP)
Aumento de público nos bares
Evento no Bar do Baixo, em São Paulo
Divugação
Mas esse novo estouro do pagode não chegou apenas aos estádios e arenas. Sócia de três bares em São Paulo, Mayara Vieira conta ao g1 que, nos últimos meses, houve e aumento de público em busca do pagode. Essa procura gerou mudanças na programação dos bares, antes voltada ao samba raiz.
Pelos números das casas, o pagode deve seguir renovando seu fôlego em 2024. “Tivemos 20% a mais de público em janeiro do que a média de 2023”, conta Mayara. A empresária diz que, desde a volta da pandemia, notou que o pagode, principalmente o 90, atrai mais público.
“A casa fica mais cheia e as pessoas se identificam mais com os refrões. Elas gostam do que sabem cantar. E o público da Vila Madalena rejuvenesceu muito. Já ouvi que samba é música de gente mais velha.”
“Acho que as bandas de samba raiz precisaram adequar o repertório e, mesmo com algum preconceito do que era cultural e o que era popular, tiveram que se render.”
Mayara diz que seus bares não só recebem amantes do pagode. “Temos pessoas de todas as tribos e que gostam da energia do pagode ao vivo. ‘Erga sua cabeça, mande essa tristeza embora’.”
LEIA TAMBÉM: Lives de pagode superam funk e pop com foco na nostalgia e fazem disparar audiência dos artistas
Rock de dia, pagode de noite?
A empresária Tatiana Garcia no bar Vero, em São Paulo. E Mariana Silveira com o amigo Gabriel em festa no bar Pasquim, em São Paulo
Arquivo pessoal
Mas por que o sucesso do ritmo nos eventos ao vivo não reflete nas plataformas? Clima de festa, música para curtir entre amigos e momento de nostalgia. Essas foram explicações dadas ao g1 por frequentadores das festas de pagode, mas que não incluem o ritmo em suas playlists.
“Pagode é sinônimo de festa, de se reunir, lembrar da ‘sofrencia’ da época da adolescência e cantar alto ‘não era amor era cilada'”, brinca a empresária Tatiana Garcia, de 37 anos, citando um dos hits do grupo Molejo.
“Então esse tipo de evento me conecta com as pessoas, com as músicas, com o dançar. Sempre tem o tio que dança samba-rock e te puxa, os passinhos do Tiaguinho… e assim vai. Pra mim, pagode é pra ouvir com a galera, então sair com a galera já pede um pagode.”
Pop, rock e MPB são os ritmos que figuram na playlist da empresária. O pagode passou longe dos artistas mais ouvidos por Tatiana em 2023, segundo seu resultado anual no Spotify. Marisa Monte, Metálica, Marina Sena, Luisa Sonza e Elba Ramalho ocuparam os lugares do Top 5.
“Durante o dia a dia, costumo ouvir música enquanto eu trabalho e acho que acabo me distraindo demais quando ouço pagode, porque o corpo pede pra levantar, me dá um gás a mais pra querer sair, cantar alto, dançar, quando o momento pede pra concentrar em outras coisas”, justifica Tatiana Garcia, de 37 anos.
Amigos e nostalgia
A securitária Mariana Silveira, de 34 anos, compartilha da mesma opinião de Tatiana sobre o pagode ser “música para curtir com a galera”. Ela frequenta vários eventos de pagode em São Paulo. Mas em casa ou no carro, não passa nem perto do ritmo.
“O gênero musical que mais ouço é pop, rock. Rock, principalmente”, conta ela. O duo americano Twenty One Pilots foi artista mais ouvido dela no streaming em 2023.
“Pagode não é um gênero musical que gosto de ouvir”, diz a secretária, que abre mão de seu gosto para curtir momentos entre amigos.
“Qualquer lugar que meus amigos vão, se eu estiver com pessoas que eu gosto, eu vou. E tá meio que modinha esse tipo de evento de pagode. É meio nostálgico, principalmente pra galera que tem 30 anos. Não importa se é começo dos 30 ou final dos 30.”
Além dos bares em São Paulo que têm pagode em sua programação, Mariana esteve recentemente no show “Meu nome é Thiago André”, do Thiaguinho. “Inclusive achei um show de muita qualidade, gostei bastante.”
O casal Letícia Fabri e Marcelo Chaves curte evento com pagode em São Paulo
Arquivo Pessoal
O pagodeiro também esteve na agenda do ano do casal Letícia Fabri, de 39 anos, e Marcelo Chaves, de 40. “Fomos muito pelos amigos, o clima, e não porque de fato somos fãs dele ou da banda”, conta Marcelo.
“Pagode não é um ritmo que consumo. Para não dizer que não tenho nada na minha playlist, tenho uma ou outra música do Thiaguinho, Ferrugem e Dilsinho. As mais comerciais. Mas porque minha playlist é muito diversa. O que mais escuto é rock e pop, principalmente internacional anos 70, 80 e 90, e rock nacional”, conta Letícia.
Já Marcelo diz que sua playlist se resume ao emo e ao hardcore. Ainda assim, o casal gosta de ouvir pagode ao vivo, “pelo clima de festa e bagunça”.
O casal passou o réveillon em uma festa com a banda Inimigos da HP como atração principal. “Hoje, a grande maioria das festas é sertanejo ou DJ. O pagode é nostálgico, ainda mais para quem viveu os anos 1990. Difícil ter um pagode ruim dessa época”, explica Marcelo sobre a escolha.
Você diz que não gosta, mas canta todas…
Juliana Chiavassa no bar Alpendre, em Uberlândia
Arquivo Pessoal
A psicóloga Juliana Chiavassa é fã de sertanejo, mas costuma convidar seu marido, Maurício, para eventos de pagode.
“O sertanejo é sofrido, o pagode não. Evento de pagode é animado”, diz Juliana, que planeja ir em 2024 a um dos grandes eventos já anunciados. Ela costuma frequentar o bar Alpendre, em Uberlândia, conhecido pelos shows de pagode ao vivo aos domingos.
“Em casa não tem graça. Falta o clima do evento, das pessoas, todo mundo rindo… em casa vou ouvir eu e o Maurício?”, questiona. “Em casa eu escuto Marisa Monte”, completa Juliana.
“Pagode, tecnicamente, a gente acha que não gosta. Mas aí, começam as músicas e a gente sabe cantar todas. E todo mundo sabe. É muito legal.”
Soweto anuncia abertura de vendas de show da turnê comemorativa de 30 anos em Salvador
Divulgação

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Vestido usado por Ana Castela no Rock in Rio tem 2,5 kg de pedraria e levou 120 horas para ser bordado

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Estilista desenhou e bordou à mão a peça, integrando referências da carreira da cantora. Vestido foi feito com exclusividade para cantora usar no festival. Ana Castela no Rock in Rio
Leo Franco/AgNews
Ana Castela fez sua estreia no palco do Rock in Rio usando um vestido preto todo bordado à mão e feito exclusivamente para cantora vestir no evento.
Questionando se aquele era o palco que a Katy Perry havia pisado, Ana desfilou pela passarela com o tubinho de alcinha preto coberto por quase 2,5 quilos de pedrarias.
A cantora foi uma das convidadas por Chitãozinho e Xoxoró para o show Pra Sempre Sertanejo, no sábado (21).
Para o evento especial, a stylist da cantora, Maria Augusta Sant’Anna, procurou a marca Hisha, que traz peças bordadas por mulheres mineiras.
A estilista Giovanna Resende foi a responsável por criar a peça, desenhando à mão alguns elementos que fazem referências à carreira da cantora, como o cavalo gigante usado por Ana na gravação de seu primeiro DVD. A guitarra do Rock in Rio, notas musicais, natureza e ferradura completaram a peça.
Segundo a assessoria da cantora, as bordadeiras levaram 120 horas para finalizar a peça.
No palco, Ana cantou “Sinônimos” com Chitãozinho e Xororó, além de um trechinho de seus hits “Nosso Quadro”, “Solteiro Forçado” e “Pipoco”.
Vestido usado por Ana Castela no Rock in Rio
Divulgação
Show Pra Sempre Sertanejo
Entre os shows que já aconteceram no Rock in Rio 2024, poucos tiveram tanto engajamento do público quanto um bloco de apresentações dedicado ao sertanejo no sábado (21), penúltimo dia do evento. Contra a resistência de parte dos frequentadores — especialmente de uma parcela roqueira mais conservadora –, o estilo fez sua estreia no festival, após 40 anos de espera.
E foi uma estreia gloriosa. Para tornar o som mais palatável para quem não gostou da ideia, a organização escalou a Orquestra Heliópolis para criar os arranjos. O verdadeiro acerto, porém, foi a escolha de Chitãozinho e Xororó para conduzir o roteiro de performances e guiar a plateia. No universo sertanejo, a dupla desperta idolatria do nível de rockstars.
Chitãozinho e Xororó
Miguel Folco/g1
A ideia de incluir o sertanejo no Rock in Rio começou a tomar forma durante a edição de 2022. Roberto Medina, idealizador do festival, passou a sinalizar em entrevistas o desejo de escalar nomes do ritmo no line-up de 2024, citando nominalmente o cantor Luan Santana. Ele é conhecido pela megaprodução de seus shows.
Em entrevista ao g1 em setembro de 2022, o próprio Luan disse que seria “uma honra” se apresentar no evento. Mas ele não apareceu no palco.
Com um compromisso marcado em Santa Catarina na mesma noite, Luan cancelou de última hora a participação no show e citou como motivo um atraso na programação deste sábado. O bloco sertanejo começou cerca de uma hora e meia depois do horário inicialmente previsto.
Simone Mendes, Junior e Cabal foram outras participações no show.
Leia crítica completa do show.
Chitãozinho, Xororó e Ana Castela falam sobre a estreia do sertanejo no Rock in Rio

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‘Friends’: 30 números explicam o sucesso da série após 30 anos

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Milhões de dólares em transações comerciais ainda hoje, maior audiência do ano em 2004 e outras cifras e curiosidades ajudam a entender tamanho da série. Elenco de ‘Friends’
Divulgação
“Friends” terminou há 20 anos, mas ainda rende milhões de dólares, disputas comerciais e até estreia nos cinemas marcada para o fim do mês.
Na semana em que a série comemora 30 anos de seu lançamento, o G1 reuniu valores, conquistas e curiosidades para explicar o sucesso da série.
US$ 22,5 mil
Ainda não muito conhecidos, os seis atores recebiam esse valor por episódio na primeira temporada.
US$ 1 milhão
Era o valor recebido por cada protagonista por episódio na última temporada. Liderados por David Schwimmer, o elenco travou ao longo dos anos uma batalha para que todos fossem pagos igualmente.
US$ 1,4 bilhão
É o valor gerado pela série para seus seis astros e três criadores desde sua estreia, em 1994, uma estimativa feita pela revista “Forbes” em 2021.
US$ 4,8 bilhões
É o quanto “Friends” gerou para sua produtora, a Warner Bros. Television, em diversos licenciamentos de exibição para inúmeros canais ao redor do mundo, ainda segundo a “Forbes”. O número não leva em consideração a venda de DVDs e mídias físicas.
22 milhões
De espectadores assistiram ao primeiro episódio de “Friends” nos estados Unidos em 22 de setembro de 1994.
52,5 milhões
De pessoas assistiram ao episódio final da série nos Estados Unidos em 6 de maio de 2004.
4º final mais assistido
Com a audiência, a finale da série se tornou o quarto episódio de despedida mais visto da TV americana até aquele ano. Ficou atrás apenas dos de de “MASH”, “Cheers” e “Seinfeld”.
6 vitórias no Emmy
Das 62 indicações acumuladas ao longo dos 10 anos em que ficou no ar, “Friends” venceu em seis delas:
Melhor diretor de comédia (1996)
Melhor atriz coadjuvante (1998) – Lisa Kudrow
Melhor ator convidado (2000) – Bruce Willis
Melhor atriz em série de comédia (2002) – Jennifer Aniston
Melhor série de comédia (2002)
Melhor atriz convidada (2003) – Christina Applegate
1 Globo de ouro
Jennifer Aniston venceu o Globo de ouro de melhor atriz de comédia em 2003. A série recebeu outras nove indicações: cinco a melhor série de comédia, duas de melhor ator para Matt LeBlanc e duas a melhor atriz, para Jennifer e Lisa Kudrow.
8,9/10
É a nota de avaliação da série no site IMDB, que serve de base de dados de filmes e séries.
US$ 100 milhões
Foi o preço que a Netflix pagou à Warner Media em 2018 para manter “Friends” no catálogo.
US$ 425 milhões
É o valor que a WarnerMedia pagou para readquirir os direitos de Friends por cinco anos. A série é exclusiva da Max desde 2020.
236
É o número de episódios da série. Todos os atores do sexteto aparecem em todos os episódios.
5.280 minutos
Com cerca de 22 minutos por episódio, a série somou o equivalente a 88 horas.
T4E12
“Aquele com os embriões”, 12º episódio da quarta temporada, é considerado pela publicação “TV Guide” como o melhor da série.
28 diretores
Os 236 episódios foram divididos entre 28 diretores diferentes, incluindo David Schwimmer, com 10 episódios sob sua direção. Dos 28, seis eram mulheres, que somaram 22 episódios: Gail Mancuso, Dana Piazza, Pamela Fryman, Arlene Sanford, Ellen Gittelsohn e Mary Kay Place.
51 roteiristas
Marta Kauffman e David Crane são os criadores da série e roteiristas dos 236 episódios . Mas eles dividem os roteiros de alguns com outros 49 profissionais. O mais frequente foi Adam Chase, que ajudou a escrever 31 episódios, de 1994 a 2000.
149 participações
Gunther (James Michael Tyler) foi o coadjuvante que mais participou da série, com aparições em 149 episódios. Ele ganha de lavada dos demais: o segundo colocado é Jack Geller (Elliott Gould), com 22 episódios.
1 spin-off
Pelo menos para Joey (Matt LeBlanc), a história da série não acabou em 2004. Ele ganhou um seriado derivado, dedicado à vida do personagens. Durou apenas duas temporadas.
90 Bedford St, New York, NY 10014
É o endereço do prédio de Mônica, Rachel, Joey e Chandler.
Sete irmãs
Joey Tribianni é o homem solitário em uma família com sete irmãs: Veronica, Mary Angela, Mary Therese, Gina, Dina, Tina e Cookie.
Cole Sprouse em ‘Friends’, no papel de Ben, filho de Ross (David Schwimmer)
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3 Bens
Ben é filho fofo de Ross e Carol e foi interpretado por três atores. Os gêmeos Charles Thomas Allen e John Christopher Allen interpretaram o menino entre 1996 e 1999. De 2000 a 2002, o papel ficou com Cole Sprouse.
Mais de 40
“Smelly cat” é um clássico, mas Phoebe Buffay cantou mais de 40 músicas ao longo das 10 temporadas.
10 vencedores de Oscar
Entre as centenas de atores que participaram da série, nove são ganhadores de Oscar: Charlton Heston, Sean Penn, Susan Sarandon, Helen Hunt, Julia Roberts, Reese Witherspoon, Robin Williams, George Clooney, Jim Rash, Gary Oldman e Brad Pitt.
3 dias
Foi o tempo necessário para Marta Kauffman e David Crane escreverem o piloto.
18
Número de namoradas ou “casos de uma noite” de Ross.
12
Em 2019, para comemorar os 25 anos da série, 12 episódios foram exibidos em cinemas nos Estados Unidos. O especial foi batizado de “Friends 25th: The One With The Anniversary”.
2021
A série ganhou um episódio especial que reuniu o elenco em 2021. “Friends: The Reunion” contou com os seis amigos originais, os criadores, alguns atores regulares e uma longa lista de participações especiais.
US$ 5 milhões
É quanto cada um dos atores do sexteto recebeu para a reunião, de acordo com a “Forbes”.

A série saltou para o topo da lista de séries mais assistidas nos Estados Unidos em 2023, após a morte de Matthew Perry, aos 54 anos.
Jennifer Aniston, Courteney Cox, Matthew Perry, Lisa Kudrow, David Schwimmer e Matt LeBlanc em cena do especial de ‘Friends’
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Silva soa redundante ao reciclar na ‘Encantado session’ músicas do álbum que lançou há apenas quatro meses

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A única novidade do registro audiovisual é o cover cool de ‘Fim de sonho’, canção de João Donato. O cantor Silva posa para o irmão, Lucas Silva, na sessão gravada no Estúdio Rocinante com os músicos do show da turnê ‘Encantado’
Lucas Silva / Divulgação
♫ COMENTÁRIO
♩ Ok, o sexto álbum gravado por Silva em estúdio com repertório autoral, Encantado, lançado em 23 de maio, é excelente e merecia ter obtido maior repercussão. Mas nada justifica a reciclagem de seis das 16 músicas do disco em gravação audiovisual intitulada Encantado session e apresentada nesta terça-feira, 24 de setembro, no canal oficial de Silva no YouTube. Afinal, o álbum Encantado foi lançado há apenas quatro meses.
Mas o fato é que o cantor, compositor e multi-instrumentista capixaba arregimentou os quatro músicos que tocam com Silva no show da corrente turnê Encantado – Bruno Buarque (bateria), Gabriel Ruy (guitarra e percussão), Hugo Maciel (baixo e sintetizador) e Rômulo Quinelato (guitarra, violão e sintetizador) – e entrou no estúdio da gravadora Rocinante em Petrópólis (RJ), cidade da região serrana do estado do Rio de Janeiro, para regravar canções como Copo d’ água, Girassóis, Gosto de você, Já era e Risquei você.
Feitos sob a direção musical do próprio Silva (piano, violão e sintetizador), os takes foram captados ao vivo e, de acordo com o artista, chegam hoje ao mundo sem retoques. A questão é que registros como o da balada Vou falar de novo, calcada no piano de Silva, soam redundantes.
Fora do repertório do álbum Encantado, composto por Silva em parceria com o irmão Lucas Silva, entraram no roteiro da Encantado session o sucesso Fica tudo bem (2018) e um cover cool de Fim de sonho (1973), parceria de João Donato (1934 – 2023) com João Carlos Pádua apresentada por Donato no álbum Quem é quem (1973).
Única novidade da gravação, a abordagem da canção se justifica na sessão de estúdio porque Silva dedicou a Donato o álbum Encantado. De todo modo, volta a questão: Silva e o mundo precisavam mesmo dessa Encantado session?
Silva lança hoje, 24 de setembro, o registro audiovisual intitulado ‘Encantado session’ com takes ao vivo de oito músicas gravadas em Petrópolis (RJ)
Lucas Silva / Divulgação

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