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Festas e Rodeios

Estreia do Twice no Brasil é prova de que K-Pop do grupo é bem melhor ao vivo

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Apresentação do grupo de pop coreano formado por nove cantoras foi no Allianz Parque, em São Paulo, nesta terça-feira (6). Leia review do g1 sobre o show. Twice se apresenta no Allianz Parque, em São Paulo
Divulgação/Instagram Twice
O Twice, uma das mais importantes bandas de K-Pop, fez sua estreia no Brasil, com show no Allianz Parque, em São Paulo, nesta terça-feira (6). O grupo de pop coreano formado por nove cantoras entregou uma apresentação bem executada e sem surpresas.
Como era de se esperar, a performance ao vivo do grupo é mais impactante do que em clipes ou nas plataformas de streaming. A apresentação reúne três shows em um:
Uma parte super coreografada e com vocais mais dublados do que cantados, em estilo girl group anos 90;
Uma sequência de pop poderoso com banda no fundo formada por guitarrista, baixista, baterista e tecladista;
Uma espécie de show de calouros, com nove músicas, para que cada uma das integrantes mostre suas habilidades.
Antes do início, às 19h30, imagens das cantoras de olhos fechados balançando levemente a cabeça adornam os telões, ao som de uma trilha meditativa. Ela pouco combina com a animação de fãs, em cânticos como “Twice, cadê você, eu vim aqui só pra te ver” e “Twice, eu te amo”.
Todas as cantoras do grupo formado em 2015 têm entre 24 e 30 anos. Tal qual acontece com tantos artistas da música pop em geral, não apenas a sul-coreana, todas foram lapidadas à base de muitos ensaios e audições. No caso do Twice, elas foram selecionadas por meio de um reality show chamado “Sixteen”.
Novidade desta turnê, a presença do quarteto de músicos de apoio é comentada pelo grupo. “Vocês acham que o som ficou com mais pressão?”, pergunta Dahyun. A plateia, na maioria formada por pessoas entre 16 e 25 anos, responde que sim. Tocadas na sequência, “What is love” e “Cheer up” são power pops de primeira muito por conta da ação da banda.
Além das nove integrantes e dos quatro músicos, doze dançarinas complementam o time. Em algumas partes, como no meio de “Go hard”, são elas que se movimentam mais e deixam o grupo imóvel e mais no fundo do palco. Em “Brave”, todas as 21 performers se apresentam no meio da pista vip, onde chegam por meio de uma plataforma.
A equipe no palco tem ainda um cinegrafista, que grava cenas que vão direto para o telão
A ideia funciona no começo de “Set me free” e no fim de “Cry for me”, dando a impressão de que estamos vendo um clipe ao vivo. É uma pena que esse ótimo recurso seja pouco usado.
Mas quando o assunto é a parafernália visual, nada supera “Fancy”, momento em que as todas dançam em plataformas que sobem e descem no meio da pista vip. As queimas de fogos e as dimensões dos telões são outras coisas que chamam a atenção.
A estrutura do show impressiona, mas tem pontos negativos. Um exemplo é quando a imagem aparece pixelada nos takes das nove integrantes que dominam o mega telão por inteiro. Na parte musical, a única pequena falha acontece em “The Feels”, quando os vocais somem nos primeiros versos.
Por outro lado, há ideias simples nem sempre vistas em shows pop, como o uso de bastões piscantes segurados pelo público e uma tradutora que repete em português tudo o que as cantoras falam entre as músicas.
Essa falação é bem recebida pelo fandom, mas atrapalha um pouco o ritmo da apresentação. A palavra “calorosos”, para se referir ao público, é dita pelo menos 20 vezes. Mas ninguém se importou com tanto blablablá.
A parte show de calouros serve mais para mostrar talentos específicos de cada uma. As músicas próprias são muito mais aplaudidas e cantadas do que as covers. Três integrantes se arriscam com músicas próprias: “My Guitar” (Chaeyoung, cantando e tocando violão), “Closer” (Jihyo) e “Pop!” (Nayeon).
As outras escolhem performances ao som de outros artistas. Sana canta “New Rules”, da Dua Lipa; Mina faz uma cover 100% dublada de “7 rings”, da Ariana Grande; e Jeongyeon ataca de “Can’t Stop the feeling!” (versão pouco inspirada de Justin Timberlake). Dahyun prefere algo mais calmo, em bonita cover ao piano de “Try”, da Colbie Caillat.
Tzuyu (“Done for me”, de Charlie Puth) e Momo (um número de dança ao som de “Move”, da Beyoncé, com o direito a pole dance) fazem com que o show retome o caminho das batidas um pouco mais aceleradas.
A turnê começou na Coreia do Sul em abril de 2023 e depois passou por Austrália, Japão, Estados Unidos, Europa e por outros países. O grupo volta ao Allianz Parque nesta quarta-feira (7).
VCHA, novidade do K-Pop, abriu o show
Responsável pela abertura, o VCHA mostrou estar em outro estágio de desenvolvimento da carreira, em performance de 17 minutos e três músicas. A abertura foi com “Girl of the year”, de clipe lançado no fim de janeiro.
O sexteto é o primeiro grupo americano de K-Pop e integra a mesma agência do Twice, a JYP Entertainment. Lexi, Camila, Kendall, Savanna, KG e Kaylee foram escolhidas por meio de um reality show.
Fundador da produtora que criou e administra a carreira do Twice e do VCHA, JYPark já havia dito ao g1 que “compromisso” e “disciplina” são duas palavras que resumem bem o que é estar em um grupo de K-Pop. Mas ele garantiu que não quer “fabricar artistas”. “Nossos talentos são naturais quando falam, quando agem”, garantiu o empresário.
Leia mais: Por dentro de um escritório de k-pop: JYPark, pioneiro e magnata do estilo, revela bastidores
Ele explicou ainda que a tendência é que o som dos artistas que produz vá se tornando um pouco menos acelerado. “A dance music de hoje é muito rápida, muito regrada. Eu quero diminuir o ritmo, tirar todo o barulho e concentrar em grooves mais curtos.”
JYPark ainda disse que vê similaridades entre a bossa nova e o k-pop. “O ritmo é um pouco diferente, mas a melodia é tão semelhante às progressões de refrão que usamos, são quase idênticas. Por isso que nos conectamos tão bem”.
Para ele, “Alcohol Free” é o single do Twice com mais referências da sonoridade da música brasileira. Ao vivo, porém, o arranjo que teria influência da bossa nova é diluído em peso pop e pegada levemente hip hop.

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Silva soa redundante ao reciclar na ‘Encantado session’ músicas do álbum que lançou há apenas quatro meses

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A única novidade do registro audiovisual é o cover cool de ‘Fim de sonho’, canção de João Donato. O cantor Silva posa para o irmão, Lucas Silva, na sessão gravada no Estúdio Rocinante com os músicos do show da turnê ‘Encantado’
Lucas Silva / Divulgação
♫ COMENTÁRIO
♩ Ok, o sexto álbum gravado por Silva em estúdio com repertório autoral, Encantado, lançado em 23 de maio, é excelente e merecia ter obtido maior repercussão. Mas nada justifica a reciclagem de seis das 16 músicas do disco em gravação audiovisual intitulada Encantado session e apresentada nesta terça-feira, 24 de setembro, no canal oficial de Silva no YouTube. Afinal, o álbum Encantado foi lançado há apenas quatro meses.
Mas o fato é que o cantor, compositor e multi-instrumentista capixaba arregimentou os quatro músicos que tocam com Silva no show da corrente turnê Encantado – Bruno Buarque (bateria), Gabriel Ruy (guitarra e percussão), Hugo Maciel (baixo e sintetizador) e Rômulo Quinelato (guitarra, violão e sintetizador) – e entrou no estúdio da gravadora Rocinante em Petrópólis (RJ), cidade da região serrana do estado do Rio de Janeiro, para regravar canções como Copo d’ água, Girassóis, Gosto de você, Já era e Risquei você.
Feitos sob a direção musical do próprio Silva (piano, violão e sintetizador), os takes foram captados ao vivo e, de acordo com o artista, chegam hoje ao mundo sem retoques. A questão é que registros como o da balada Vou falar de novo, calcada no piano de Silva, soam redundantes.
Fora do repertório do álbum Encantado, composto por Silva em parceria com o irmão Lucas Silva, entraram no roteiro da Encantado session o sucesso Fica tudo bem (2018) e um cover cool de Fim de sonho (1973), parceria de João Donato (1934 – 2023) com João Carlos Pádua apresentada por Donato no álbum Quem é quem (1973).
Única novidade da gravação, a abordagem da canção se justifica na sessão de estúdio porque Silva dedicou a Donato o álbum Encantado. De todo modo, volta a questão: Silva e o mundo precisavam mesmo dessa Encantado session?
Silva lança hoje, 24 de setembro, o registro audiovisual intitulado ‘Encantado session’ com takes ao vivo de oito músicas gravadas em Petrópolis (RJ)
Lucas Silva / Divulgação

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Em nova denúncia, mulher diz que foi dopada e estuprada pelo rapper Sean ‘Diddy’ Combs em estúdio

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Denúncia aponta que caso aconteceu em 2001, quando a vítima tinha 25 anos. Estupro foi filmado e mostrado para outros homens, segundo a acusação. Sean ‘Diddy’ Combs durante um evento em 2018
Richard Shotwell/Invision/AP/Arquivo
Uma mulher acusou formalmente nesta terça-feira (24) o rapper Sean “Diddy” Combs, de 54 anos, por tê-la drogado e estuprado em 2001, quando ela tinha 25 anos, informou a Agência France-Presse (AFP). A nova denúncia se soma a outras por tráfico sexual, associação criminosa e promoção da prostituição que o artista enfrenta.
Segundo o documento, apresentado em um tribunal de Nova York, a vítima contou que foi levada ao estúdio de Combs, na mesma cidade, para uma reunião. Ela perdeu a consciência após receber do rapper e de um segurança dele uma taça de vinho.
“Ela acordou e se viu nua e amarrada”, descreve a denúncia. Combs e Joseph Sherman “passaram a abusar dela brutalmente e a estuprá-la. Combs a estuprou sem piedade”.
O rapper está preso em Nova York e aguarda julgamento por tráfico sexual, associação criminosa e promoção da prostituição. Ele se declarou inocente das acusações.
Segundo a agência, Thalia Graves, que autorizou ter seu nome divulgado, afirmou que permaneceu em silêncio sob ameaças por mais de duas décadas, e que descobriu no ano passado que os dois haviam gravado o estupro “e mostrado para vários homens”.
“A dor interna após ser atacada sexualmente é incrivelmente profunda e difícil de traduzir em palavras”, disse Thalia nesta terça, em entrevista coletiva. “Deixa cicatrizes emocionais que nunca serão curadas por completo”, acrescentou, chorando.
A advogada da vítima, Gloria Allred, disse que o objetivo do processo é destruir e impedir a divulgação do suposto vídeo, além de buscar uma indenização por danos físicos e emocionais.
Também conhecido como Puff Daddy e P. Diddy, Sean Combs era um nome poderoso do mercado do hip-hop e foi produtor de astros como o falecido The Notorious B.I.G.
Esta reportagem está em atualização.

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Adriana Calcanhotto revive Partimpim 12 anos após álbum que surtiu efeito menor no mercado e nem gerou show

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♫ ANÁLISE
♩ Adriana Partimpim está de volta quatro anos após live feita em março de 2020 – no início do isolamento social imposto pela pandemia de covid-19 – e doze anos após o último álbum, Tlês (2012).
A personagem – criada por Adriana Calcanhotto para trabalhos voltados para as crianças – retorna ao mercado fonográfico com o quarto álbum de estúdio. O próximo disco de Partimpim tem lançamento previsto para a primeira quinzena de outubro, a tempo de celebrar o Dia das crianças.
Para promover a ressurreição do heterônimo de Calcanhotto no mercado, foi criado até um perfil de Adriana Partimpim nas redes sociais, há uma semana.
Essa volta de Partimpim com o álbum O quarto é notícia que deve ser celebrada, pois todos os anteriores álbuns de estúdio da personagem – Adriana Partimpim (2004), Dois (2009) e o já mencionado Tlês (2012) – foram trabalhos que trataram o público infantil com inteligência.
Mas resta saber se essa volta, estrategicamente idealizada para celebrar os 20 anos do primeiro álbum, conseguirá bisar o sucesso desse disco inicial, que legou dois hits, Fico assim sem você (Cacá Morais e Abdullah, 2002) – recriação sagaz da música que havia sido lançada dois anos antes pela dupla Claudinho & Buchecha – e Oito anos (Paula Toller e Dunga, 1998), regravação da canção do primeiro álbum solo de Paula Toller.
Os álbuns posteriores, Dois e Tlês, foram feitos com o mesmo apuro, mas surtiram efeito menor, em especial Tlês. Tlês sequer gerou show e, consequentemente, tampouco originou registro audiovisual de show, como os dois discos que o antecederam.
Sim, a discografia de Adriana Partimpim também inclui os DVDs Adriana Partimpim – O show (2005) e Partimpim – Dois é show (2010).
Seja como for, o fato é que a personagem deixou saudade, inclusive (talvez até sobretudo) entre os admiradores de Adriana Calcanhotto. Que venha, pois, O quarto para matar essa saudade!

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