Connect with us

Festas e Rodeios

Felipe Araújo fala do uso de palavrões em novos sertanejos: ‘Se der para evitar é melhor’

Published

on

‘Última noite’, com Luan Santana, tem a expressão ‘ligando o foda-se’. Ao g1 ouviu, cantor falou de hits do funknejo e pagonejo. Legado do irmão Cristiano Araújo também foi tema. Felipe Araújo fala sobre músicas com palavrão: “Sempre que der pra evitar é melhor”
Felipe Araújo foi o entrevistado no g1 Ouviu ao vivo, o podcast e videocast de música do g1, nesta quinta-feira (8). A conversa está disponível em vídeo no g1, no YouTube e no TikTok. O cantor do hit “Atrasadinha” é conhecido por misturar o sertanejo com outros estilos como pagode, axé e forró.
Neste mês, ele lançou o projeto “Última noite – Ao vivo”, com cinco faixas inéditas. Luan Santana, Israel & Rodolffo e Jorge & Mateus estão entre as parcerias do novo projeto. “Última noite”, a faixa-título gravada com Luan, tem a expressão “ligando o foda-se”. “Sorte Da Porra” é outra novidade do repertório que tem palavrão na letra e no título. O sertanejo está mais desbocado?
“É o momento, na verdade”, ele explica. “Não foi por ter o palavrão que eu quis gravar a música. Poderia até mudar a palavra, mas não achei nada que fizesse sentido. Eu acho que o sertanejo tem essa tendência de ter palavrões agora. Sempre que der para evitar é melhor, se tiver essa possibilidade. Muitas crianças ouvem a gente, se inspiram na gente. A gente tem que dar o exemplo. Nesses casos, especificamente, não tinha como.”
Sem limites para misturas
O cantor Felipe Araújo é entrevistado no programa g1 Ouviu
Fábio Tito/g1
Felipe Araújo estourou de vez com “Atrasadinha”, um pagonejo cantado com Ferrugem. A faixa foi a música mais ouvida no Brasil em 2017. “Antes, os estilos eram muito nichados. Acho que em 2015 isso mudou um pouco, quando o Wesley Safadão cantou com o Marcos & Belutti.”
Pagonejo e funknejo estão entre as misturas que já fizeram parte do repertório de Felipe Araújo. Existe algum gênero musical que não tem como misturar com sertanejo? “Todos os estilos dão para fazer uma coisa ou outra”, ele garante.
Felipe Araújo contou que tinha medo de misturar estilos musicais
“Até Achar Alguém”, por exemplo, foi gravada com o funkeiro Hariel. “Foi muito legal, porque foi algo bem em cima da hora. A gente estava fazendo o ‘Música boa ao vivo’, no Multishow, e teve uma hora que a gente estava no intervalo. Eu disse ‘Tem uma música que tem sua cara e a gente poderia gravar’. Eu mostrei, ele gostou e perguntou ‘quando?’. E eu falei: ‘Quinta-feira que vem’. E ele foi.”
Fase roqueira
O cantor Felipe Araújo é entrevistado no programa g1 Ouviu
Fábio Tito/g1
Embora o sertanejo tenha sempre dominado as playlists de Felipe, desde a infância ouvindo Zezé di Camargo & Luciano, ele teve uma fase roqueira. Foi durante um projeto da Universidade Federal de Goiás. Ele fez parte de uma banda formada na UFG e as covers escolhidas eram de sucessos do estilo.
“Eu me apaixonei pelo rock, comecei a curtir mais. Comecei a ouvir bandas que fizeram parte da minha adolescência, como Linkin Park, Green Day.”
Legado do irmão
Ao ser perguntando se já pensou um dia gravar um projeto apenas com músicas do irmão, Cristiano Araújo, ele disse que não há chances. Cristiano morreu aos 29 anos em um acidente de carro no dia 24 de junho de 2015, no auge do sucesso.
“Acho que no começo tinha muita gente que pensava que depois que o Cristiano faleceu foi quando eu comecei a cantar. Era um menino que jogava bola e falaram ‘vamos fazer esse menino virar cantar’. Tinha muita gente que pensava isso, né? Mas com meu primeiro projeto e com as músicas que vieram com força, as pessoas foram percebendo que eu não estava de brincadeira. Eu sempre quis fazer isso da minha vida e foi desvinculando aos poucos.”

Continue Reading
Click to comment

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Festas e Rodeios

Silva soa redundante ao reciclar na ‘Encantado session’ músicas do álbum que lançou há apenas quatro meses

Published

on

By

A única novidade do registro audiovisual é o cover cool de ‘Fim de sonho’, canção de João Donato. O cantor Silva posa para o irmão, Lucas Silva, na sessão gravada no Estúdio Rocinante com os músicos do show da turnê ‘Encantado’
Lucas Silva / Divulgação
♫ COMENTÁRIO
♩ Ok, o sexto álbum gravado por Silva em estúdio com repertório autoral, Encantado, lançado em 23 de maio, é excelente e merecia ter obtido maior repercussão. Mas nada justifica a reciclagem de seis das 16 músicas do disco em gravação audiovisual intitulada Encantado session e apresentada nesta terça-feira, 24 de setembro, no canal oficial de Silva no YouTube. Afinal, o álbum Encantado foi lançado há apenas quatro meses.
Mas o fato é que o cantor, compositor e multi-instrumentista capixaba arregimentou os quatro músicos que tocam com Silva no show da corrente turnê Encantado – Bruno Buarque (bateria), Gabriel Ruy (guitarra e percussão), Hugo Maciel (baixo e sintetizador) e Rômulo Quinelato (guitarra, violão e sintetizador) – e entrou no estúdio da gravadora Rocinante em Petrópólis (RJ), cidade da região serrana do estado do Rio de Janeiro, para regravar canções como Copo d’ água, Girassóis, Gosto de você, Já era e Risquei você.
Feitos sob a direção musical do próprio Silva (piano, violão e sintetizador), os takes foram captados ao vivo e, de acordo com o artista, chegam hoje ao mundo sem retoques. A questão é que registros como o da balada Vou falar de novo, calcada no piano de Silva, soam redundantes.
Fora do repertório do álbum Encantado, composto por Silva em parceria com o irmão Lucas Silva, entraram no roteiro da Encantado session o sucesso Fica tudo bem (2018) e um cover cool de Fim de sonho (1973), parceria de João Donato (1934 – 2023) com João Carlos Pádua apresentada por Donato no álbum Quem é quem (1973).
Única novidade da gravação, a abordagem da canção se justifica na sessão de estúdio porque Silva dedicou a Donato o álbum Encantado. De todo modo, volta a questão: Silva e o mundo precisavam mesmo dessa Encantado session?
Silva lança hoje, 24 de setembro, o registro audiovisual intitulado ‘Encantado session’ com takes ao vivo de oito músicas gravadas em Petrópolis (RJ)
Lucas Silva / Divulgação

Continue Reading

Festas e Rodeios

Em nova denúncia, mulher diz que foi dopada e estuprada pelo rapper Sean ‘Diddy’ Combs em estúdio

Published

on

By

Denúncia aponta que caso aconteceu em 2001, quando a vítima tinha 25 anos. Estupro foi filmado e mostrado para outros homens, segundo a acusação. Sean ‘Diddy’ Combs durante um evento em 2018
Richard Shotwell/Invision/AP/Arquivo
Uma mulher acusou formalmente nesta terça-feira (24) o rapper Sean “Diddy” Combs, de 54 anos, por tê-la drogado e estuprado em 2001, quando ela tinha 25 anos, informou a Agência France-Presse (AFP). A nova denúncia se soma a outras por tráfico sexual, associação criminosa e promoção da prostituição que o artista enfrenta.
Segundo o documento, apresentado em um tribunal de Nova York, a vítima contou que foi levada ao estúdio de Combs, na mesma cidade, para uma reunião. Ela perdeu a consciência após receber do rapper e de um segurança dele uma taça de vinho.
“Ela acordou e se viu nua e amarrada”, descreve a denúncia. Combs e Joseph Sherman “passaram a abusar dela brutalmente e a estuprá-la. Combs a estuprou sem piedade”.
O rapper está preso em Nova York e aguarda julgamento por tráfico sexual, associação criminosa e promoção da prostituição. Ele se declarou inocente das acusações.
Segundo a agência, Thalia Graves, que autorizou ter seu nome divulgado, afirmou que permaneceu em silêncio sob ameaças por mais de duas décadas, e que descobriu no ano passado que os dois haviam gravado o estupro “e mostrado para vários homens”.
“A dor interna após ser atacada sexualmente é incrivelmente profunda e difícil de traduzir em palavras”, disse Thalia nesta terça, em entrevista coletiva. “Deixa cicatrizes emocionais que nunca serão curadas por completo”, acrescentou, chorando.
A advogada da vítima, Gloria Allred, disse que o objetivo do processo é destruir e impedir a divulgação do suposto vídeo, além de buscar uma indenização por danos físicos e emocionais.
Também conhecido como Puff Daddy e P. Diddy, Sean Combs era um nome poderoso do mercado do hip-hop e foi produtor de astros como o falecido The Notorious B.I.G.
Esta reportagem está em atualização.

Continue Reading

Festas e Rodeios

Adriana Calcanhotto revive Partimpim 12 anos após álbum que surtiu efeito menor no mercado e nem gerou show

Published

on

By

♫ ANÁLISE
♩ Adriana Partimpim está de volta quatro anos após live feita em março de 2020 – no início do isolamento social imposto pela pandemia de covid-19 – e doze anos após o último álbum, Tlês (2012).
A personagem – criada por Adriana Calcanhotto para trabalhos voltados para as crianças – retorna ao mercado fonográfico com o quarto álbum de estúdio. O próximo disco de Partimpim tem lançamento previsto para a primeira quinzena de outubro, a tempo de celebrar o Dia das crianças.
Para promover a ressurreição do heterônimo de Calcanhotto no mercado, foi criado até um perfil de Adriana Partimpim nas redes sociais, há uma semana.
Essa volta de Partimpim com o álbum O quarto é notícia que deve ser celebrada, pois todos os anteriores álbuns de estúdio da personagem – Adriana Partimpim (2004), Dois (2009) e o já mencionado Tlês (2012) – foram trabalhos que trataram o público infantil com inteligência.
Mas resta saber se essa volta, estrategicamente idealizada para celebrar os 20 anos do primeiro álbum, conseguirá bisar o sucesso desse disco inicial, que legou dois hits, Fico assim sem você (Cacá Morais e Abdullah, 2002) – recriação sagaz da música que havia sido lançada dois anos antes pela dupla Claudinho & Buchecha – e Oito anos (Paula Toller e Dunga, 1998), regravação da canção do primeiro álbum solo de Paula Toller.
Os álbuns posteriores, Dois e Tlês, foram feitos com o mesmo apuro, mas surtiram efeito menor, em especial Tlês. Tlês sequer gerou show e, consequentemente, tampouco originou registro audiovisual de show, como os dois discos que o antecederam.
Sim, a discografia de Adriana Partimpim também inclui os DVDs Adriana Partimpim – O show (2005) e Partimpim – Dois é show (2010).
Seja como for, o fato é que a personagem deixou saudade, inclusive (talvez até sobretudo) entre os admiradores de Adriana Calcanhotto. Que venha, pois, O quarto para matar essa saudade!

Continue Reading

Trending

Copyright © 2017 Zox News Theme. Theme by MVP Themes, powered by WordPress.