Connect with us

Festas e Rodeios

Micareta eletrônica? Do techno ao trance, saiba diferenciar ritmos que embalam carnaval alternativo

Published

on

g1 ouviu produtores musicais que detalharam as características das principais vertentes da música eletrônica. Do techno ao trance, saiba diferenciar as vertentes da música eletrônica
Axé, samba, marchinhas e por que não música eletrônica? Blocos de ruas, trios elétricos e festivais desse estilo musical já são realidade no carnaval brasileiro e embalam foliões ao som das diversas vertentes do gênero, como house, techno e trance.
Mas você consegue distinguir toda essa diversidade de estilos da música eletrônica? Para isso, o g1 convidou três produtores musicais e DJs que vão se apresentar no maior carnaval de música eletrônica do Brasil em número de atrações, realizado em um complexo de entretenimento em Valinhos (SP). São eles:
Vegas: DJ e um dos maiores produtores de Psy Trance do mundo
Murphy: produtor e DJ de Techno com 32 anos de carreira nacional e internacional
Carol Fávero: produtora e DJ de Tech House e revelação da música eletrônica
A reportagem pode ser assistida no vídeo acima e também foi detalhada em texto em cinco tópicos:
O que é a música eletrônica
Trance psicodélico
Techno e suas vertentes
House e suas vertentes
Carnaval de eletrônica
LEIA TAMBÉM: Carnaval de música eletrônica no interior de SP terá Peggy Gou, Disclosure, Artbat, Vegas e Maz; veja line-up
Valinhos, na região de Campinas, recebe maior carnaval de música eletrônica do Brasil
Alisson Demetrio/ Laroc Club
O que é a música eletrônica
Segundo Murphy, a música eletrônica é um gênero musical que se iniciou nos anos de 1970 na Alemanha. Trata-se de músicas criadas a partir de equipamentos eletrônicos, como baterias eletrônicas e sintetizadores e, quase sempre, construídas pelo computador.
Atualmente, a vertente mais popular e comercial é o EDM (Eletronic Dance Music), que reúne vários sub-gêneros da música eletrônica com vocais de músicas pop. Entre os grandes nomes do EDM, estão os brasileiros Vintage Culture e Alok, e DJs estrangeiros como Tiesto, David Guetta, Martin Garrix e Alesso.
Para diferenciar as vertentes da música eletrônica é preciso ter em mentes duas coisas:
BPM: O número de batidas da música por minuto, usado para identificar a velocidade rítmica. Na música eletrônica, o House costuma ter o menor BPM, o Techno fica intermediário e o Trance, geralmente, é o que com as batidas mais rápidas.
Elementos: instrumentos, graves, sintetizadores, baterias, percussões, vocais são algumas das características que caracterizam uma vertente da música eletrônica.
Trance psicodélico
O Trance Psicodélico (Psy Trance) é, segundo Vegas, a vertente mais forte do Trance atualmente. Além de BPM girando em torno de 140, o Psy é uma vertente orgânica com vocais que apresenta elementos musicais da Índia, onde originou, como mantras, melodias e instrumentos indianos. “No Psy Trance, eu acho que é mais forte essa vibe, essa sensação de liberdade”, contou Vegas.
Além de Vegas, tem destaque na cena trance os DJs Armin Van Buuren, Astrix, Blazy e Aura Vortex.
Techno e suas vertentes
Techno clássico: nascido em Detroit (EUA), tem como característica o uso de piano e acordes longos. Expressa sons industriais das fábricas da região, apreciadas em festas feitas em galpões abandonados da época. Possui batidas mais fortes que House. Em destaque na vertente, estão as DJs estrangeiras Charlotte de Witte e Amelie Lens e os brasileiros Murphy, Anna e Renato Ratier.
Melodic Techno: é uma vertente em alta na música eletrônica. Mescla as batidas de techno com melodias expressivas e, em boa parte das vezes, vocais. É uma vertente que transmite muita emoção, segundo Murphy. Entre os artistas em destaque na vertente, estão estrangeiros Camelphat, Tale of Us e Artbat e os brasileiros Binaryh e Blancah.
Hardstyle Techno: tem BPM mais alto que Techno e como marca batidas muito fortes, obscuras e rápidas. “É a tal da martelada”, contou Murphy. Lilly Palmer, Acid Asian, ki/Ki e Fernanda Martins são alguns dos DJs de destaque na área.
House e suas vertentes
House clássico: é um dos gêneros mais antigos da música eletrônica, que carrega elementos da disco music e da música negra. “Pai” de diversos outros gêneros como o techno, continua sendo o gênero predominante da EDM. Artistas para ouvir na vertente: Mochakk, Purple Disco Machine e Illusionize.
Afro House: é a vertente mais orgânica da House, com muitas percussões e também vocais que carregam ancestralidade. Artistas em destaque: Maz, Antdot, Keinemusik, Curol e Black Coffee.
Tech House: é uma vertente do house que carrega elementos de techno como pratos e baixos. É marcado pelo maior presença de bateria e um BPM mais acelerado, que gêneros melódicos. DJs para ouvir: Gabe, Glen, Jamie Jones, Volkoder e Classmatic.
Carnaval de eletrônica
Segundo os DJs ouvidos pelo g1, a música eletrônica tem ganhado cada vez mais espaço no Carnaval. Já são inúmeros blocos de rua com o gênero em Belo Horizonte, como o CarnaKvsh, no Rio de Janeiro e em São Paulo. Em Salvador, tem Pipoca do Alok com cinco horas de trio elétrico.
Em Valinhos, um complexo de entretenimento com dois clubs recebe o maior carnaval de música eletrônica do Brasil. Cerca de 50 DJs estrangeiros e brasileiros vão se revezar em três dias de festa. Entre as atrações, a DJ sul-coreana Peggy Gou, a dupla ucraniana Artbat, o duo inglês Disclosure e os brasileiros Vegas, Maz e Cat Dealers.
VÍDEOS: Tudo sobre Campinas e região
Veja mais notícias da região no g1 Campinas

Continue Reading
Click to comment

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Festas e Rodeios

Silva soa redundante ao reciclar na ‘Encantado session’ músicas do álbum que lançou há apenas quatro meses

Published

on

By

A única novidade do registro audiovisual é o cover cool de ‘Fim de sonho’, canção de João Donato. O cantor Silva posa para o irmão, Lucas Silva, na sessão gravada no Estúdio Rocinante com os músicos do show da turnê ‘Encantado’
Lucas Silva / Divulgação
♫ COMENTÁRIO
♩ Ok, o sexto álbum gravado por Silva em estúdio com repertório autoral, Encantado, lançado em 23 de maio, é excelente e merecia ter obtido maior repercussão. Mas nada justifica a reciclagem de seis das 16 músicas do disco em gravação audiovisual intitulada Encantado session e apresentada nesta terça-feira, 24 de setembro, no canal oficial de Silva no YouTube. Afinal, o álbum Encantado foi lançado há apenas quatro meses.
Mas o fato é que o cantor, compositor e multi-instrumentista capixaba arregimentou os quatro músicos que tocam com Silva no show da corrente turnê Encantado – Bruno Buarque (bateria), Gabriel Ruy (guitarra e percussão), Hugo Maciel (baixo e sintetizador) e Rômulo Quinelato (guitarra, violão e sintetizador) – e entrou no estúdio da gravadora Rocinante em Petrópólis (RJ), cidade da região serrana do estado do Rio de Janeiro, para regravar canções como Copo d’ água, Girassóis, Gosto de você, Já era e Risquei você.
Feitos sob a direção musical do próprio Silva (piano, violão e sintetizador), os takes foram captados ao vivo e, de acordo com o artista, chegam hoje ao mundo sem retoques. A questão é que registros como o da balada Vou falar de novo, calcada no piano de Silva, soam redundantes.
Fora do repertório do álbum Encantado, composto por Silva em parceria com o irmão Lucas Silva, entraram no roteiro da Encantado session o sucesso Fica tudo bem (2018) e um cover cool de Fim de sonho (1973), parceria de João Donato (1934 – 2023) com João Carlos Pádua apresentada por Donato no álbum Quem é quem (1973).
Única novidade da gravação, a abordagem da canção se justifica na sessão de estúdio porque Silva dedicou a Donato o álbum Encantado. De todo modo, volta a questão: Silva e o mundo precisavam mesmo dessa Encantado session?
Silva lança hoje, 24 de setembro, o registro audiovisual intitulado ‘Encantado session’ com takes ao vivo de oito músicas gravadas em Petrópolis (RJ)
Lucas Silva / Divulgação

Continue Reading

Festas e Rodeios

Em nova denúncia, mulher diz que foi dopada e estuprada pelo rapper Sean ‘Diddy’ Combs em estúdio

Published

on

By

Denúncia aponta que caso aconteceu em 2001, quando a vítima tinha 25 anos. Estupro foi filmado e mostrado para outros homens, segundo a acusação. Sean ‘Diddy’ Combs durante um evento em 2018
Richard Shotwell/Invision/AP/Arquivo
Uma mulher acusou formalmente nesta terça-feira (24) o rapper Sean “Diddy” Combs, de 54 anos, por tê-la drogado e estuprado em 2001, quando ela tinha 25 anos, informou a Agência France-Presse (AFP). A nova denúncia se soma a outras por tráfico sexual, associação criminosa e promoção da prostituição que o artista enfrenta.
Segundo o documento, apresentado em um tribunal de Nova York, a vítima contou que foi levada ao estúdio de Combs, na mesma cidade, para uma reunião. Ela perdeu a consciência após receber do rapper e de um segurança dele uma taça de vinho.
“Ela acordou e se viu nua e amarrada”, descreve a denúncia. Combs e Joseph Sherman “passaram a abusar dela brutalmente e a estuprá-la. Combs a estuprou sem piedade”.
O rapper está preso em Nova York e aguarda julgamento por tráfico sexual, associação criminosa e promoção da prostituição. Ele se declarou inocente das acusações.
Segundo a agência, Thalia Graves, que autorizou ter seu nome divulgado, afirmou que permaneceu em silêncio sob ameaças por mais de duas décadas, e que descobriu no ano passado que os dois haviam gravado o estupro “e mostrado para vários homens”.
“A dor interna após ser atacada sexualmente é incrivelmente profunda e difícil de traduzir em palavras”, disse Thalia nesta terça, em entrevista coletiva. “Deixa cicatrizes emocionais que nunca serão curadas por completo”, acrescentou, chorando.
A advogada da vítima, Gloria Allred, disse que o objetivo do processo é destruir e impedir a divulgação do suposto vídeo, além de buscar uma indenização por danos físicos e emocionais.
Também conhecido como Puff Daddy e P. Diddy, Sean Combs era um nome poderoso do mercado do hip-hop e foi produtor de astros como o falecido The Notorious B.I.G.
Esta reportagem está em atualização.

Continue Reading

Festas e Rodeios

Adriana Calcanhotto revive Partimpim 12 anos após álbum que surtiu efeito menor no mercado e nem gerou show

Published

on

By

♫ ANÁLISE
♩ Adriana Partimpim está de volta quatro anos após live feita em março de 2020 – no início do isolamento social imposto pela pandemia de covid-19 – e doze anos após o último álbum, Tlês (2012).
A personagem – criada por Adriana Calcanhotto para trabalhos voltados para as crianças – retorna ao mercado fonográfico com o quarto álbum de estúdio. O próximo disco de Partimpim tem lançamento previsto para a primeira quinzena de outubro, a tempo de celebrar o Dia das crianças.
Para promover a ressurreição do heterônimo de Calcanhotto no mercado, foi criado até um perfil de Adriana Partimpim nas redes sociais, há uma semana.
Essa volta de Partimpim com o álbum O quarto é notícia que deve ser celebrada, pois todos os anteriores álbuns de estúdio da personagem – Adriana Partimpim (2004), Dois (2009) e o já mencionado Tlês (2012) – foram trabalhos que trataram o público infantil com inteligência.
Mas resta saber se essa volta, estrategicamente idealizada para celebrar os 20 anos do primeiro álbum, conseguirá bisar o sucesso desse disco inicial, que legou dois hits, Fico assim sem você (Cacá Morais e Abdullah, 2002) – recriação sagaz da música que havia sido lançada dois anos antes pela dupla Claudinho & Buchecha – e Oito anos (Paula Toller e Dunga, 1998), regravação da canção do primeiro álbum solo de Paula Toller.
Os álbuns posteriores, Dois e Tlês, foram feitos com o mesmo apuro, mas surtiram efeito menor, em especial Tlês. Tlês sequer gerou show e, consequentemente, tampouco originou registro audiovisual de show, como os dois discos que o antecederam.
Sim, a discografia de Adriana Partimpim também inclui os DVDs Adriana Partimpim – O show (2005) e Partimpim – Dois é show (2010).
Seja como for, o fato é que a personagem deixou saudade, inclusive (talvez até sobretudo) entre os admiradores de Adriana Calcanhotto. Que venha, pois, O quarto para matar essa saudade!

Continue Reading

Trending

Copyright © 2017 Zox News Theme. Theme by MVP Themes, powered by WordPress.