Connect with us

Festas e Rodeios

Men at Work volta ao Brasil em fase mais leve, 40 anos após auge: ‘Não foi uma época feliz’

Published

on

Colin Hay, líder da banda australiana, fala ao g1 sobre sucessos como ‘Overkill’, ‘Down Under’ e ‘It’s a mistake’. Série ‘Quando eu hitei’ relembra artistas que sumiram. Quando eu hitei: Vocalista do Men at Work fala sobre a origem de seus sucessos
Basta ouvir a introdução de saxofone de “Overkill” ou a flautinha marota de “Down Under” para entender como o Men at Work se tornou uma banda muito, muito pop. Entre 1981 e 1986, quando o grupo australiano acabou, eles venderam mais de 30 milhões de discos.
Mas o que aconteceu com a banda? E como esses hits foram criados? Para conseguir essas respostas, o g1 conversou com Colin Hay, líder do Men at Work. Entre idas e vindas, o grupo voltou em 2019, com direito a três shows no Brasil neste mês (veja detalhes no fim do texto). Colin começou o Men at Work aos 25 anos e agora está com 70. E aí, mudou muita coisa?
“Bem, você tem que ter certeza de lembrar de todas as letras… Isso é importante”, ele resume, rindo. “Ainda me sinto muito bem, sabe? Você vai fazendo enquanto pode… Eu também toco com o Ringo, às vezes, e ele tem 83 anos. E ainda consegue fazer isso, o que é bem inspirador. Eu penso: ‘Se ele pode, eu posso’.”
Na série “Quando eu hitei”, artistas do pop relembram como foi o auge e contam como estão agora. São nomes que você talvez não se lembre, mas quando ouve a música pensa “aaaah, isso tocou muito”. Leia mais textos da série e veja vídeos ao final desta reportagem.
O Men at Work, com Colin Hay no centro, em foto do encarte do disco ‘Cargo’, de 1983
Divulgação
O velho e o novo Men at Work
Hoje, ele é o único remanescente dos anos 80. Colin tem a companhia de um trio de músicos cubanos e de duas integrantes americanas, incluindo a cantora Cecilia Noel, com quem é casado desde 2002.
“Ela é uma ótima compositora e é uma líder na banda, tem ótimos atributos. Eu me sinto muito à vontade com ela. Temos duas mulheres no Men at Work agora: Cecilia e nossa saxofonista e tecladista, Scheila Gonzalez.”
A formação de 2024 do Men at Work, com Colin Hay e Cecilia Noël (backing vocal e esposa do cantor) segurando o braço dele
Divulgação/Site da banda
Em cinco anos, o Men at Work lançou três álbuns. Mas por que durou tão pouco? “Nós éramos seis homens juntos e muitas vezes, quando você tem 20 e poucos anos, muitos dos problemas são só a incapacidade de comunicar o que você realmente está sentindo e conseguir melhorar essas coisas. Nós não fizemos isso. Eu não sei se a banda teria durado mais ou não. Mas é… não foi uma época feliz.”
“Cometi alguns erros horríveis, horríveis mesmo, na minha vida. Então, sim, há muitas coisas que eu teria feito diferente, mas não posso fazer isso, né? Então, não, não estou bem com tudo o que eu fiz…”
O Men at Work ainda teve tempo de ganhar o Grammy de artista revelação, em 1983. Entre os concorrentes, estavam a banda de rock progressivo Asia e o grupo de pop eletrônico The Human League.
“Bem, a coisa mais emocionante para mim naquela noite foi o fato de que nosso camarim ficava ao lado do camarim do Miles Davis”, ele comenta. “A gente desceu no elevador ao lado do Ray Charles, que estava ao lado do Little Richard. Todas essas pessoas estavam lá! É muito emocionante. Isso, sim, é uma ótima lembrança.”
Men at Work posa com o Grammy de Artista Revelação em 1983 com Colin no centro
AP
O peso de ‘Overkill’…
Forçando um pouco, dá para dizer que “Overkill” é sobre o fim da banda? A letra é sobre alguém com insônia, perdido em um fluxo de pensamentos doentios. “Acho que pode ser sobre muitas coisas, mas definitivamente é sobre perda”, ele responde, depois de pensar um pouco.
“A gente passou a fazer muito sucesso e as coisas não seriam mais as mesmas. Então, você, de certa forma, diz adeus à sua parte inocente. A parte de você que pode se observar e observar tudo ao seu redor. Era também, talvez, sobre depressão ou uma escuridão que pode invadir você e parte disso tem a ver com esse estado mental, parte disso tem a ver com vício, talvez.”
“Eu tinha um vício assustador em álcool. Mesmo que eu fosse jovem e pensasse que conseguiria lidar com aquilo, descobri que não conseguia”, ele confessa, rindo. “Então, talvez ‘Overkill’ seja sobre muitas dessas coisas.”
Colin Hay, líder do Men at Work, em foto recente
Divulgação/Site do cantor
…e a leveza de ‘Down Under’
“Overkill” é uma música sobre vários temas… pesados. “Down Under” é quase o contrário (veja trechos dos clipes no vídeo no topo). Ela é cheia de situações tipicamente australianas. O mochileiro da música fala gírias do país e dá até uma dentada em um sanduíche com vegemite, uma pasta preta fermentada.
“Eu fui para a Austrália como imigrante, cheguei lá quando tinha 14 anos”, lembra o cantor, que nasceu na Escócia. “Então, tinha um grande amor por aquele lugar e ainda tenho. Mas pude sentir que talvez lá estivesse sendo meio que vendido. Eu tinha medo de ver florestas sendo derrubadas, sabe? Você deve ter essa sensação no seu país. É por isso que o refrão fala de homens saqueando, tomando conta do país. Naquela época, tivemos uma prévia do que aconteceria depois com a crise climática.”
“Essa música tem um significado bastante profundo. Mas na essência é uma música sobre celebração: a celebração do país, a maravilha que é este país.”
Barry Humphries como Dame Edna, em turnê de despedida em Londres, em 2013
Joel Ryan/Invision/AP/Arquivo
A inspiração da letra também vem de um cara chamado Barry Humphries (1934-2023), uma espécie de Chico Anysio australiano. “Quando éramos crianças, ele era um grande comediante, escritor e satírico. Ele tinha uma maneira diferente de ver a cultura australiana.”
Ele recorda que o humorista foi para a Inglaterra e começou a trabalhar com o escritor e também comediante Peter Cook (1937-1995). “Ele sugeriu que desenvolvesse esse personagem, Barry Mackenzie, um australiano bebedor de cerveja viajando da Austrália para Londres como muitos australianos fizeram.”
TV mudou a vida dele. Duas vezes
Greg Ham toca flauta no clipe de ‘Down Under’, sentado em uma seringueira (‘gum tree’) e com um boneco de coala
Divulgação
Mesmo com letra e clipe tão “good vibes”, “Down Under” tem um lado bem melancólico. A música rendeu uma condenação por plágio.
Em 2007, o programa australiano “Spicks and Specks” botou no ar a pergunta “Qual música infantil faz parte da melodia de ‘Down Under’?” A resposta: “Kookaburra Sits in the Old Gum Tree”, canção popularizada em acampamentos na Austrália, a partir de 1934. Ninguém tinha ouvido falar disso, sequer a autora, a professora Marion Sinclair, que havia morrido em 1988.
Em 2010, um juiz determinou que o solo de flauta era um plágio da tal música citada no quiz televisivo. A música é cantada em acampamentos australianos. O grupo teve que ceder 5% dos royalties obtidos com a canção desde 2002.
Colin Hay segura uma xícara de café em foto usada na capa do single ‘Down Under’, com Greg Ham no centro
Divulgação
Greg Ham, flautista e saxofonista do Men at Work, foi encontrado morto em sua casa, dois anos após a perda do processo. Ao ser perguntando sobre o caso, havia dito: “Estou terrivelmente desapontado, porque será assim que serei lembrado: por copiar algo”. Segundo amigos do músico, o estresse causado pela disputa judicial o abalou bastante.
“Gregory se sentiu terrivelmente culpado por ter tocado essa parte da música. Inconscientemente ou não, ele foi ladeira abaixo e parece não ter conseguido vencer seus demônios”, disse Hay. De acordo com a banda, o solo foi incorporado à “Down Under” como uma “piada musical”. No clipe, Greg aparece sentado em uma seringueira (ou “gum tree”) tocando flauta, como o personagem da música plagiada.
Colin teve uma carreira solo sem o mesmo sucesso dos tempos de banda. Mesmo assim, teve momentos de destaque: tocou no segundo Rock in Rio, em 1991, quando descobriu que “Into My Life” tinha virado hit no Brasil por ter entrado na trilha da novela “Rainha da Sucata”. Apresentou-se também no encerramento da Olimpíada de Sidney, em 2000.
Mas o que mais ajudou a renovar o público foi participar do seriado “Scrubs” e ter uma música na trilha de “Hora de Voltar”, filme com Natalie Portman. É que ele virou amigo do ator e diretor Zach Braff.
Colin Hay canta ‘Overkill’ ao lado de Zach Braff em episódio da série ‘Scrubs’
Reprodução
“Bem, é o poder da televisão, né? Você é visto por milhões de pessoas. Isso teve um efeito bastante positivo no público comprador de discos e mudou o perfil de pessoas que me ouviam. Muita gente mais nova descobriu minha música. Isso fez uma grande diferença pra minha carreira, sabe? E tudo aconteceu porque eu conheci o Zach Braff. Eu sempre vou ser grato a eles por terem feito isso.”
No álbum mais recente, “Now And The Evermore” (2022), Colin lida com questões existenciais. Como a música é importante para desabafar sobre questões como perda, morte e envelhecimento?
“É uma ótima maneira de direcionar o que você está sentindo em um determinado dia. Tenho muita sorte de poder descer na minha casa, tocar instrumentos e transformar as ideias que surgem na minha cabeça em músicas que terão ressonância com as pessoas.”
Seis capas de discos do Men at Work, incluindo o famoso ‘The best of’ da banda e um ao vivo gravado no Brasil
Reprodução
Infelizmente, há outra canção famosa dos anos 80 que ressoa até hoje. O hino antiguerra “It’s a mistake” tem letra sobre a guerra fria, cantada no ponto de vista de um tenente preparando seu exército para um combate. “Ainda existe uma possibilidade de uma guerra nuclear. É uma constatação horrível. Mas sim, acho que essa música ainda é tão atual quanto era há 40 anos.”
Nesses últimos anos, Colin diz que tem feito apenas músicas que ele gosta, sem se cobrar muito. “Quando você envelhece, você tem muito menos tempo e, portanto, esse tempo se torna mais importante. Mas eu ainda gosto do processo de escrever e de gravar músicas. Isso me faz sentir bem. Então, é isso que eu faço e acho que já é tarde demais para parar agora.”
Longe da Austrália e da Escócia, ele mora em uma casa na cidade americana de Topanga, em uma área montanhosa distante cerca de 30 km de Los Angeles. “Eu dirigi para visitar o cânion há uns 30 anos e gostei muito. Na mesma hora, eu me vi morando aqui. Daí eu vim e ainda não fui embora.”
VÍDEOS: QUANDO EU HITEI
Men at Work no Brasil
Rio
Quando: Sábado (17), às 22h
Onde: Qualistage – Endereço: Av. Ayrton Senna, 3000 – Barra da Tijuca
Abertura dos portões: 19h
Preços: Pista Premium: R$ 600 (inteira), R$ 300 (meia) e R$ 360 (meia solidária). Pista: R$ 500 (inteira), R$ 250 (meia), R$ 300 (meia solidária). Camarote: R$ 800 (inteira), R$ 400 (meia), R$ 480 (meia solidária). Poltrona: R$ 400 (inteira), R$ 200 (meia), R$ 240 (meia solidária).
Curitiba
Quando: Terça-feira (20), às 21h
Onde: Live Curitiba – R. Itajubá, 143 – Novo Mundo
Abertura dos portões: 19h
Preços: Pista: R$ 600 (inteira), R$ 300 (meia), R$ 360 (meia solidária). Mezanino: R$ 500 (inteira), R$ 250 (meia), R$ 300 (meia solidária).
São Paulo
Quando: Quarta-feira (21), às 21h
Onde: Vibra São Paulo – Avenida Nações Unidas, 17.955 – Vila Almeida
Abertura dos portões: 19h
Preços: R$ 600 (inteira), R$ 300 (meia); Poltrona: R$ 700 (inteira), R$ 350 (meia); Camarote: R$ 800 (inteira), R$ 400 (meia). Plateia superior: R$ 400 (inteira), R$ 200 (meia).
Initial plugin text

Continue Reading
Click to comment

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Festas e Rodeios

Silva soa redundante ao reciclar na ‘Encantado session’ músicas do álbum que lançou há apenas quatro meses

Published

on

By

A única novidade do registro audiovisual é o cover cool de ‘Fim de sonho’, canção de João Donato. O cantor Silva posa para o irmão, Lucas Silva, na sessão gravada no Estúdio Rocinante com os músicos do show da turnê ‘Encantado’
Lucas Silva / Divulgação
♫ COMENTÁRIO
♩ Ok, o sexto álbum gravado por Silva em estúdio com repertório autoral, Encantado, lançado em 23 de maio, é excelente e merecia ter obtido maior repercussão. Mas nada justifica a reciclagem de seis das 16 músicas do disco em gravação audiovisual intitulada Encantado session e apresentada nesta terça-feira, 24 de setembro, no canal oficial de Silva no YouTube. Afinal, o álbum Encantado foi lançado há apenas quatro meses.
Mas o fato é que o cantor, compositor e multi-instrumentista capixaba arregimentou os quatro músicos que tocam com Silva no show da corrente turnê Encantado – Bruno Buarque (bateria), Gabriel Ruy (guitarra e percussão), Hugo Maciel (baixo e sintetizador) e Rômulo Quinelato (guitarra, violão e sintetizador) – e entrou no estúdio da gravadora Rocinante em Petrópólis (RJ), cidade da região serrana do estado do Rio de Janeiro, para regravar canções como Copo d’ água, Girassóis, Gosto de você, Já era e Risquei você.
Feitos sob a direção musical do próprio Silva (piano, violão e sintetizador), os takes foram captados ao vivo e, de acordo com o artista, chegam hoje ao mundo sem retoques. A questão é que registros como o da balada Vou falar de novo, calcada no piano de Silva, soam redundantes.
Fora do repertório do álbum Encantado, composto por Silva em parceria com o irmão Lucas Silva, entraram no roteiro da Encantado session o sucesso Fica tudo bem (2018) e um cover cool de Fim de sonho (1973), parceria de João Donato (1934 – 2023) com João Carlos Pádua apresentada por Donato no álbum Quem é quem (1973).
Única novidade da gravação, a abordagem da canção se justifica na sessão de estúdio porque Silva dedicou a Donato o álbum Encantado. De todo modo, volta a questão: Silva e o mundo precisavam mesmo dessa Encantado session?
Silva lança hoje, 24 de setembro, o registro audiovisual intitulado ‘Encantado session’ com takes ao vivo de oito músicas gravadas em Petrópolis (RJ)
Lucas Silva / Divulgação

Continue Reading

Festas e Rodeios

Em nova denúncia, mulher diz que foi dopada e estuprada pelo rapper Sean ‘Diddy’ Combs em estúdio

Published

on

By

Denúncia aponta que caso aconteceu em 2001, quando a vítima tinha 25 anos. Estupro foi filmado e mostrado para outros homens, segundo a acusação. Sean ‘Diddy’ Combs durante um evento em 2018
Richard Shotwell/Invision/AP/Arquivo
Uma mulher acusou formalmente nesta terça-feira (24) o rapper Sean “Diddy” Combs, de 54 anos, por tê-la drogado e estuprado em 2001, quando ela tinha 25 anos, informou a Agência France-Presse (AFP). A nova denúncia se soma a outras por tráfico sexual, associação criminosa e promoção da prostituição que o artista enfrenta.
Segundo o documento, apresentado em um tribunal de Nova York, a vítima contou que foi levada ao estúdio de Combs, na mesma cidade, para uma reunião. Ela perdeu a consciência após receber do rapper e de um segurança dele uma taça de vinho.
“Ela acordou e se viu nua e amarrada”, descreve a denúncia. Combs e Joseph Sherman “passaram a abusar dela brutalmente e a estuprá-la. Combs a estuprou sem piedade”.
O rapper está preso em Nova York e aguarda julgamento por tráfico sexual, associação criminosa e promoção da prostituição. Ele se declarou inocente das acusações.
Segundo a agência, Thalia Graves, que autorizou ter seu nome divulgado, afirmou que permaneceu em silêncio sob ameaças por mais de duas décadas, e que descobriu no ano passado que os dois haviam gravado o estupro “e mostrado para vários homens”.
“A dor interna após ser atacada sexualmente é incrivelmente profunda e difícil de traduzir em palavras”, disse Thalia nesta terça, em entrevista coletiva. “Deixa cicatrizes emocionais que nunca serão curadas por completo”, acrescentou, chorando.
A advogada da vítima, Gloria Allred, disse que o objetivo do processo é destruir e impedir a divulgação do suposto vídeo, além de buscar uma indenização por danos físicos e emocionais.
Também conhecido como Puff Daddy e P. Diddy, Sean Combs era um nome poderoso do mercado do hip-hop e foi produtor de astros como o falecido The Notorious B.I.G.
Esta reportagem está em atualização.

Continue Reading

Festas e Rodeios

Adriana Calcanhotto revive Partimpim 12 anos após álbum que surtiu efeito menor no mercado e nem gerou show

Published

on

By

♫ ANÁLISE
♩ Adriana Partimpim está de volta quatro anos após live feita em março de 2020 – no início do isolamento social imposto pela pandemia de covid-19 – e doze anos após o último álbum, Tlês (2012).
A personagem – criada por Adriana Calcanhotto para trabalhos voltados para as crianças – retorna ao mercado fonográfico com o quarto álbum de estúdio. O próximo disco de Partimpim tem lançamento previsto para a primeira quinzena de outubro, a tempo de celebrar o Dia das crianças.
Para promover a ressurreição do heterônimo de Calcanhotto no mercado, foi criado até um perfil de Adriana Partimpim nas redes sociais, há uma semana.
Essa volta de Partimpim com o álbum O quarto é notícia que deve ser celebrada, pois todos os anteriores álbuns de estúdio da personagem – Adriana Partimpim (2004), Dois (2009) e o já mencionado Tlês (2012) – foram trabalhos que trataram o público infantil com inteligência.
Mas resta saber se essa volta, estrategicamente idealizada para celebrar os 20 anos do primeiro álbum, conseguirá bisar o sucesso desse disco inicial, que legou dois hits, Fico assim sem você (Cacá Morais e Abdullah, 2002) – recriação sagaz da música que havia sido lançada dois anos antes pela dupla Claudinho & Buchecha – e Oito anos (Paula Toller e Dunga, 1998), regravação da canção do primeiro álbum solo de Paula Toller.
Os álbuns posteriores, Dois e Tlês, foram feitos com o mesmo apuro, mas surtiram efeito menor, em especial Tlês. Tlês sequer gerou show e, consequentemente, tampouco originou registro audiovisual de show, como os dois discos que o antecederam.
Sim, a discografia de Adriana Partimpim também inclui os DVDs Adriana Partimpim – O show (2005) e Partimpim – Dois é show (2010).
Seja como for, o fato é que a personagem deixou saudade, inclusive (talvez até sobretudo) entre os admiradores de Adriana Calcanhotto. Que venha, pois, O quarto para matar essa saudade!

Continue Reading

Trending

Copyright © 2017 Zox News Theme. Theme by MVP Themes, powered by WordPress.