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Por que as cinebiografias de Amy Winehouse e Bob Marley receberam críticas antes mesmo do lançamento?

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‘Back to Black’ está deixando os fãs preocupados e desapontados. Já ‘One Love’ não animou os críticos de cinema. Entenda os motivos. Cinebiografias de Amy Winehouse e Bob Marley são criticadas antes do lançamento
Nas últimas semanas, duas cinebiografias passaram a ser muito comentadas: “Back to Black”, da Amy Winehouse, e “One Love”, do Bob Marley.
Mas esses comentários não foram nada positivos e pipocaram antes mesmo de os filmes serem lançados.
Aqui no g1 a gente explica porque esses dois filmes, que eram pra ser uma celebração de dois dos nomes mais importantes da história da música, têm deixado muita gente decepcionada:
‘Back to Black’
Amy Winehouse no festival Glastonbury, na Inglaterra, em junho de 2008
Ben Stansall/AFP/Arquivo
“Back to black” leva o nome do premiado álbum da Amy Winehouse. Foi com ele que a cantora inglesa recebeu cinco estatuetas no Grammy de 2006.
O filme é dirigido pela Sam Taylor-Johnson, a mesma que fez o “O garoto de liverpool”, sobre a história de um jovem John Lennon. Ou seja: “Back to Black” tinha tudo para dar certo.
A diretora disse que o filme sobre Amy conta “uma história maravilhosamente única e trágica da cantora, acompanhada da parte mais importante do seu legado: a música”.
Mas parece que esse comentário não tranquilizou os fãs. Isso porque no início do mês foram divulgadas várias imagens de cenas do longa. E nos cliques, a Marisa Abela, que interpreta a cantora, aparece com o cabelo super bagunçado e a maquiagem toda borrada, incluindo aquele delineado nos olhos tão característico de Amy.
Em outro clique, o ator Jack O’Connell, que interpreta Blake Fielder-Civil, o polêmico namorado da cantora, aparece algemado.
Na vida real, Blake foi o responsável por apresentar Amy às drogas. E ainda tem toda a relação problemática deles, com histórico de agressões, traições e internação em conjunto em uma clínica de reabilitação.
Amy Winehouse e Blake Fielder-Civil em foto de 2007, quando ainda eram casados
Frederick M. Brown/Getty Images/AFP
Ou seja: existe essa preocupação dos fãs de que o filme deixe a história da cantora prodígio e de sua carreira excepcional como segundo plano. A partir do que foi divulgado até agora, parece que essas questões tão exploradas pelos tabloides ingleses e sites de fofoca terão o mesmo destaque da parte musical. Na real, o medo é que o destaque seja ainda maior.
É claro que é muito complicado analisar uma obra completa sem ter visto o filme. A questão é que, para fãs e parte da imprensa, os produtores estão querendo apenas lucrar em cima dos momentos mais turbulentos da vida de Amy.
Além disso, há quem ache que é muito cedo para se fazer uma cinebiografia da cantora. Amy morreu em 2009, aos 27 anos. As imagens e histórias de sua morte ainda são muito recentes e estão claras na cabeça de muita gente.
É um caso bem diferenre do que aconteceu com cinebiografias de outros grandes astros, como “Bohemian Rhapsody”, que contou a história de Freddy Mercury quase 30 anos após a morte do cantor, e “Elvis”, que acompanhou a vida do rei do rock 45 anos depois de sua partida.
Sem contar que boa parte da história musical da cantora se desenrolou ao mesmo tempo em que ela enfrentava uma batalha contra as drogas, o álcool e o distúrbio alimentar. E tudo isso, sempre amplamente divulgado e sem nenhum acolhimento.
É inegável o fenômeno musical que foi Amy. Mas fica a pergunta: como contar a vida musical da artista sem citar todas essas batalhas? A diretora terá um grande desafio de fazer essa arte sem ferir a história primorosa da artista.
E de repente, valeria dar ouvido aos fãs, assim como fizeram os produtores do filme “Sonic”, que lá em 2019 receberam muitas críticas quando soltaram o primeiro trailer do filme, e os fãs criticaram duramente o visual do bichinho. A produção foi lá e mudou o desenho do ouriço azul.
“One Love”
Bob Marley
Divulgação
O filme de Amy sai em abril. Se achar que as críticas são válidas, a equipe ainda tem tempo de mexer nas cenas ou até adiar o lançamento.
Isso já não é mais possível para o recém-lançado “One Love”.
Só que em vez de o filme ser criticado pelos fãs do Bob, quem meteu o dedo na ferida mesmo foram os críticos.
Os únicos elogios são apenas para o ator Kingsley Ben-Adir, que interpreta o ícone do reggae.
Só pra se ter uma ideia, a revista Variety escreveu que o filme “flerta com a complexidade, mas desliza pra banalidade da adoração do herói”.
A revista Time Out disse que o filme tem “intenções sinceras, mas cai muitas vezes no que é banal”. Já o jornal Guardian disse que o filme “não decola de jeito nenhum”.
A Slant Magazine pegou um pouco mais pesado e disse que o filme é “desgrenhado e desarticulado”. E o site do falecido crítico de cinema Roger Ebert disse que o longa é “desprovido de perspectiva e originalidade”.
O Metacritic, site que calcula uma nota de avaliação com base nos reviews dos críticos, está dando 44 pontos dos 100 possíveis.
Pra se ter uma ideia, filmes com pontuação entre 40 e 60, são considerados medianos. Ou seja, “One Love”, segundo os críticos, está quase no patamar da ruindade mesmo.
Talvez os fãs, que estavam ansiosos por um filme do Bob, 42 anos após a morte do cantor, pensem diferente, dada a emoção ao lembrar um pouquinho da história do artista.
Contando um pouquinho sobre o filme, ele é focado nos anos de 1976 a 1978, após o cantor sofrer uma tentativa de assassinato. Segundo Ziggy Marley, que assina a produção do filme com a mãe e a irmã, esse foi um momento transformador pro pai e mudou a visão de mundo dele.
Marisa Abela como Amy Winehouse, e Kingsley Ben-Adir como Bob Marley
Reprodução/Instagram

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Silva soa redundante ao reciclar na ‘Encantado session’ músicas do álbum que lançou há apenas quatro meses

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A única novidade do registro audiovisual é o cover cool de ‘Fim de sonho’, canção de João Donato. O cantor Silva posa para o irmão, Lucas Silva, na sessão gravada no Estúdio Rocinante com os músicos do show da turnê ‘Encantado’
Lucas Silva / Divulgação
♫ COMENTÁRIO
♩ Ok, o sexto álbum gravado por Silva em estúdio com repertório autoral, Encantado, lançado em 23 de maio, é excelente e merecia ter obtido maior repercussão. Mas nada justifica a reciclagem de seis das 16 músicas do disco em gravação audiovisual intitulada Encantado session e apresentada nesta terça-feira, 24 de setembro, no canal oficial de Silva no YouTube. Afinal, o álbum Encantado foi lançado há apenas quatro meses.
Mas o fato é que o cantor, compositor e multi-instrumentista capixaba arregimentou os quatro músicos que tocam com Silva no show da corrente turnê Encantado – Bruno Buarque (bateria), Gabriel Ruy (guitarra e percussão), Hugo Maciel (baixo e sintetizador) e Rômulo Quinelato (guitarra, violão e sintetizador) – e entrou no estúdio da gravadora Rocinante em Petrópólis (RJ), cidade da região serrana do estado do Rio de Janeiro, para regravar canções como Copo d’ água, Girassóis, Gosto de você, Já era e Risquei você.
Feitos sob a direção musical do próprio Silva (piano, violão e sintetizador), os takes foram captados ao vivo e, de acordo com o artista, chegam hoje ao mundo sem retoques. A questão é que registros como o da balada Vou falar de novo, calcada no piano de Silva, soam redundantes.
Fora do repertório do álbum Encantado, composto por Silva em parceria com o irmão Lucas Silva, entraram no roteiro da Encantado session o sucesso Fica tudo bem (2018) e um cover cool de Fim de sonho (1973), parceria de João Donato (1934 – 2023) com João Carlos Pádua apresentada por Donato no álbum Quem é quem (1973).
Única novidade da gravação, a abordagem da canção se justifica na sessão de estúdio porque Silva dedicou a Donato o álbum Encantado. De todo modo, volta a questão: Silva e o mundo precisavam mesmo dessa Encantado session?
Silva lança hoje, 24 de setembro, o registro audiovisual intitulado ‘Encantado session’ com takes ao vivo de oito músicas gravadas em Petrópolis (RJ)
Lucas Silva / Divulgação

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Em nova denúncia, mulher diz que foi dopada e estuprada pelo rapper Sean ‘Diddy’ Combs em estúdio

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Denúncia aponta que caso aconteceu em 2001, quando a vítima tinha 25 anos. Estupro foi filmado e mostrado para outros homens, segundo a acusação. Sean ‘Diddy’ Combs durante um evento em 2018
Richard Shotwell/Invision/AP/Arquivo
Uma mulher acusou formalmente nesta terça-feira (24) o rapper Sean “Diddy” Combs, de 54 anos, por tê-la drogado e estuprado em 2001, quando ela tinha 25 anos, informou a Agência France-Presse (AFP). A nova denúncia se soma a outras por tráfico sexual, associação criminosa e promoção da prostituição que o artista enfrenta.
Segundo o documento, apresentado em um tribunal de Nova York, a vítima contou que foi levada ao estúdio de Combs, na mesma cidade, para uma reunião. Ela perdeu a consciência após receber do rapper e de um segurança dele uma taça de vinho.
“Ela acordou e se viu nua e amarrada”, descreve a denúncia. Combs e Joseph Sherman “passaram a abusar dela brutalmente e a estuprá-la. Combs a estuprou sem piedade”.
O rapper está preso em Nova York e aguarda julgamento por tráfico sexual, associação criminosa e promoção da prostituição. Ele se declarou inocente das acusações.
Segundo a agência, Thalia Graves, que autorizou ter seu nome divulgado, afirmou que permaneceu em silêncio sob ameaças por mais de duas décadas, e que descobriu no ano passado que os dois haviam gravado o estupro “e mostrado para vários homens”.
“A dor interna após ser atacada sexualmente é incrivelmente profunda e difícil de traduzir em palavras”, disse Thalia nesta terça, em entrevista coletiva. “Deixa cicatrizes emocionais que nunca serão curadas por completo”, acrescentou, chorando.
A advogada da vítima, Gloria Allred, disse que o objetivo do processo é destruir e impedir a divulgação do suposto vídeo, além de buscar uma indenização por danos físicos e emocionais.
Também conhecido como Puff Daddy e P. Diddy, Sean Combs era um nome poderoso do mercado do hip-hop e foi produtor de astros como o falecido The Notorious B.I.G.
Esta reportagem está em atualização.

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Adriana Calcanhotto revive Partimpim 12 anos após álbum que surtiu efeito menor no mercado e nem gerou show

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♫ ANÁLISE
♩ Adriana Partimpim está de volta quatro anos após live feita em março de 2020 – no início do isolamento social imposto pela pandemia de covid-19 – e doze anos após o último álbum, Tlês (2012).
A personagem – criada por Adriana Calcanhotto para trabalhos voltados para as crianças – retorna ao mercado fonográfico com o quarto álbum de estúdio. O próximo disco de Partimpim tem lançamento previsto para a primeira quinzena de outubro, a tempo de celebrar o Dia das crianças.
Para promover a ressurreição do heterônimo de Calcanhotto no mercado, foi criado até um perfil de Adriana Partimpim nas redes sociais, há uma semana.
Essa volta de Partimpim com o álbum O quarto é notícia que deve ser celebrada, pois todos os anteriores álbuns de estúdio da personagem – Adriana Partimpim (2004), Dois (2009) e o já mencionado Tlês (2012) – foram trabalhos que trataram o público infantil com inteligência.
Mas resta saber se essa volta, estrategicamente idealizada para celebrar os 20 anos do primeiro álbum, conseguirá bisar o sucesso desse disco inicial, que legou dois hits, Fico assim sem você (Cacá Morais e Abdullah, 2002) – recriação sagaz da música que havia sido lançada dois anos antes pela dupla Claudinho & Buchecha – e Oito anos (Paula Toller e Dunga, 1998), regravação da canção do primeiro álbum solo de Paula Toller.
Os álbuns posteriores, Dois e Tlês, foram feitos com o mesmo apuro, mas surtiram efeito menor, em especial Tlês. Tlês sequer gerou show e, consequentemente, tampouco originou registro audiovisual de show, como os dois discos que o antecederam.
Sim, a discografia de Adriana Partimpim também inclui os DVDs Adriana Partimpim – O show (2005) e Partimpim – Dois é show (2010).
Seja como for, o fato é que a personagem deixou saudade, inclusive (talvez até sobretudo) entre os admiradores de Adriana Calcanhotto. Que venha, pois, O quarto para matar essa saudade!

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