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Festas e Rodeios

Banda Paralamas do Sucesso festeja em festival carioca os 40 anos do álbum que alicerçou a carreira do trio

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Lançado em 1984 com som mais fiel à pegada do grupo, o disco ‘O passo do Lui’ permanece relevante por conta de músicas como ‘Óculos’, ‘Meu erro’ e ‘Ska’. ♪ MEMÓRIA – A programação da segunda edição do festival Doce Maravilha – orquestrada com curadoria de Nelson Motta (como na edição anterior) e agendada para 25 e 26 de maio no Jockey Club, no Rio de Janeiro (RJ) – inclui três shows calcados em efemérides de álbuns relevantes. Todos três programados para o domingo, 26 de maio, segundo e último dia do evento carioca.
Um dos shows arredonda data para forjar efeméride com o intuito de celebrar os “25 anos” do álbum ao vivo Capital Inicial Acústico MTV, gravado e lançado pela banda brasiliense em 2000, ou seja, há 24 anos.
Outro show comemora os (reais) 30 anos do primeiro álbum de Chico Science & Nação Zumbi, Da lama ao caos (1994), pedra fundamental do movimento pernambucano Mangue Beat, sendo que a Nação se juntará com a cirandeira Lia de Itamaracá na apresentação do festival.
Já o terceiro show festeja os 40 anos do segundo álbum da banda carioca Os Paralamas do Sucesso, O passo do Lui, lançado em setembro de 1984 com 10 músicas inéditas, sendo nove de autoria de Herbert Vianna.
A exceção era o reggae Assaltaram a gramática, parceria inusitada de Lulu Santos – então já no posto de popstar nacional – com o letrista e poeta Waly Salomão (1943 – 2003).
O passo do Lui foi o disco que alicerçou o som e a carreira do trio formado por Herbert Vianna (voz e guitarra), Bi Ribeiro (baixo) e João Barone (bateria). O grupo vinha de um primeiro álbum de relativo sucesso, Cinema mudo, lançado em 1983 com um sucesso radiofônico, Vital e sua moto (Herbert Vianna). Só que Cinema Mudo era disco sem a pegada do poderoso trio.
Escalado pela diretoria da gravadora EMI-Odeon para fazer a produção musical do disco, Marcelo Sussekind errou a mão ao gerar o som de Cinema mudo com firulas e sem dar a devida ênfase ao potente toque do trio. Tanto que, decepcionada como resultado do álbum, a banda decidiu que, dali para frente, tudo ia ser diferente. E foi!
Mesmo sem autonomia para limar Sussekind da produção musical do álbum O passo do Lui, a banda atuou como coprodutora do disco e garantiu som mais fiel à energia que já vinha mostrando nos shows e que eletrizaria o público do primeiro Rock in Rio em 13 e 16 de janeiro de 1985, em duas consagradoras apresentações que selaram o futuro glorioso d’Os Paralamas do Sucesso.
Capa do álbum ‘O passo do Lui’, da banda Os Paralamas do Sucesso
Capa de Ricardo Leite
Quando o trio se apresentou no festival, o álbum O passo do Lui já tinha música estourada nas rádios, Óculos, rock de espírito jovial que evidenciou na gravação a pulsação vibrante da bateria de João Barone, marca registrada do som do grupo. Óculos abriu o lado A do LP, formato preferencial da edição original do álbum O passo do Lui, também lançado em fita cassete.
Na sequência do disco, veio Meu erro, música apresentada na batida do rock e recriada cinco anos depois por Zizi Possi em acertada gravação para o álbum Estrebucha baby (1989) que amplificou o sentido da letra da canção.
A vocação de Herbert Vianna para compor baladas românticas ficaria mais clara no disco em faixas como Romance ideal, canção feita em parceria com Martim Cardoso e alocada no lado A entre dois skas, Fui eu e o hit Ska, faixas que contribuíram para que, na época, a banda ainda fosse percebida (exageradamente) como um The Police à moda brasileira – fantasma que somente seria afastado com o terceiro álbum, Selvagem? (1986), blockbuster que delineou a identidade definitiva d’Os Paralamas do Sucesso.
Na abertura do lado B do LP O passo do Lui, Mensagem de amor soou – a exemplo da já citada Meu erro – como canção de amor envolvida em aura roqueira. Me liga prosseguiu na seara das baladas pop românticas, mas com gravação mais afinada com o clima amoroso da canção.
O disco fecha com duas músicas que permaneceram obscuras ao longo desses 40 anos, o reggae Menino e menina e o ska O passo do Lui, tema instrumental que batizou o álbum.
Lui, a propósito, era o apelido de Luiz Antônio Alves, dançarino brasiliense de ska de quem os integrantes d’Os Paralamas do Sucesso haviam se tornando amigos em Brasília (DF), cidade frequentada pela banda no período pré-fama.
É Lui quem aparece na foto da capa criada por Ricardo Leite para esse álbum em que o trio Os Paralamas do Sucesso deu passo decisivo para se consolidar como uma das bandas mais potentes do primeiro escalão do rock brasileiro. E, por isso mesmo, haverá muito o que festejar em 26 de maio na apresentação do grupo na segunda edição do festival Doce Maravilha.

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Adriana Calcanhotto revive Partimpim 12 anos após álbum que surtiu efeito menor no mercado e nem gerou show

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♫ ANÁLISE
♩ Adriana Partimpim está de volta quatro anos após live feita em março de 2020 – no início do isolamento social imposto pela pandemia de covid-19 – e doze anos após o último álbum, Tlês (2012).
A personagem – criada por Adriana Calcanhotto para trabalhos voltados para as crianças – retorna ao mercado fonográfico com o quarto álbum de estúdio. O próximo disco de Partimpim tem lançamento previsto para a primeira quinzena de outubro, a tempo de celebrar o Dia das crianças.
Para promover a ressurreição do heterônimo de Calcanhotto no mercado, foi criado até um perfil de Adriana Partimpim nas redes sociais, há uma semana.
Essa volta de Partimpim com o álbum O quarto é notícia que deve ser celebrada, pois todos os anteriores álbuns de estúdio da personagem – Adriana Partimpim (2004), Dois (2009) e o já mencionado Tlês (2012) – foram trabalhos que trataram o público infantil com inteligência.
Mas resta saber se essa volta, estrategicamente idealizada para celebrar os 20 anos do primeiro álbum, conseguirá bisar o sucesso desse disco inicial, que legou dois hits, Fico assim sem você (Cacá Morais e Abdullah, 2002) – recriação sagaz da música que havia sido lançada dois anos antes pela dupla Claudinho & Buchecha – e Oito anos (Paula Toller e Dunga, 1998), regravação da canção do primeiro álbum solo de Paula Toller.
Os álbuns posteriores, Dois e Tlês, foram feitos com o mesmo apuro, mas surtiram efeito menor, em especial Tlês. Tlês sequer gerou show e, consequentemente, tampouco originou registro audiovisual de show, como os dois discos que o antecederam.
Sim, a discografia de Adriana Partimpim também inclui os DVDs Adriana Partimpim – O show (2005) e Partimpim – Dois é show (2010).
Seja como for, o fato é que a personagem deixou saudade, inclusive (talvez até sobretudo) entre os admiradores de Adriana Calcanhotto. Que venha, pois, O quarto para matar essa saudade!

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Vocalista do Journey dá a entender que segue na banda e agradece apoio: ‘Foi uma jornada espiritual’

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Arnel Pineda declarou no Instagram que deixaria grupo caso 1 milhão de comentários pedissem saída, mas reação geral foi positiva. Performance no Rock in Rio foi criticada. Veteranos do Journey cantam ‘Don’t Stop Believin’ no Palco Mundo
Arnel Pineda, vocalista do Journey, pediu desculpas de novo, agradeceu o apoio de fãs e deu a entender que vai permanecer no grupo, após sugerir que estaria disposto a sair da banda.
“Primeiramente, gostaria de pedir desculpas aos fãs do Journey. A banda não é perfeita, mas eu estava passando por situações ruins”, ele comentou, sem dar detalhes. No final, ele agradeu em português: “Muito obrigado, Brasil.”
“Os comentários positivos foram a maioria no meu post e agradeço a todos vocês. Eu não fiz isso por egoísmo, para alimentar meu ego. Isso foi uma jornada espiritual para mim, para que eu entendesse qual era o sentimento sobre isso [continuar na banda, após receber críticas], se era ruim ou bom.”
“Pessoas se escondem atrás de telas para falar palavras de ódio e discriminação racial contra mim. Isso tem acontecido desde 2007… Mas desta vez pessoas boas me resgataram. Meu post atraiu uma generosidade sincera de muitas pessoas.”
Show no Rock in Rio
Journey se apresenta no Palco Mundo do Rock in Rio
Stephanie Rodrigues/g1
No último domingo (22), ele fez uma publicação no Instagram dizendo que estava “ciente” de falhas na criticada apresentação no Rock in Rio. Segundo o cantor, se “um milhão” de comentários pedissem, ele deixaria a banda.
Um seguidor de Arnel respondeu o post, pedindo que o vocalista seguisse na banda, mas o acusou de querer engajamento. “Vamos ser honestos, você sabia bem que isto nunca chegaria a 1 milhão de comentários, muito menos 1 milhão de comentários pedindo para sair da banda”, escreveu. “Seu ‘desafio’ parece mais projetado para gerar engajamento do que para obter ‘feedback’ real”.
Arnel Pineda do Journey pega bandeira do Brasil com símbolo do Cruzeiro
Segundo o cantor, a ideia do post era desafiar “agressores e haters”. “Se você não aceita meu desafio, peço respeitosamente que pare de me seguir e deixe minha página em paz… porque não preciso da sua negatividade na minha vida”, respondeu Pineda.”Você não está no meu lugar… eu fui criticado e atacado pelos últimos 17 anos. Então você não sabe como é isso”.
Por fim, o músico comentou que não estava pedindo “feedback” sobre a apresentação, porque “sabe exatamente o que aconteceu com o som” da banda durante o show.
“Por favor, tente ser um pouco mais compreensivo… nós dois somos humanos, mas, no entanto, ainda somos diferentes em muitos aspectos”, completou.

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Gusttavo Lima ou Nivaldo? Cantor mudou nome de batismo no início da carreira; veja mais artistas que fizeram a mudança

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Chitãozinho e Xororó, por exemplo, são José e Durval. E Zezé di Camargo e Luciano são Mirosmar e Welson. Saiba outros cantores que alteraram o nome para a carreira artística. Gusttavo Lima no Jaguariúna Rodeo Festival
Antonio Trivelin/g1
Desde que a justiça decretou a prisão de Gusttavo Lima, internautas foram às redes sociais para comentar, não apenas com a decisão judicial, mas também a surpresa por descobrirem que o cantor não se chama Gusttavo. E, sim, Nivaldo Batista Lima.
Nivaldo alterou seu nome de batismo para Gusttavo em 2006, quando formou uma dupla com um amigo chamado Alessandro.
“Quando começamos a banda, disseram que não combinava Nivaldo e Alessandro. Aí pensamos em Fernando e Alessandro e, finalmente, em Gustavo e Alessandro. Aí ficou”, contou o sertanejo em uma entrevista ao g1. A dupla foi desfeita pouco depois. Mas o cantor seguiu adotando o Gustavo para a carreira artística.
O segundo “T” foi incluso por questões comerciais e registros musicais, já que já existia um cantor argentino de mesmo nome.
O nome Nivaldo não foi alterado em sua identidade ou em outros documentos e, de acordo com o artista, a família dele, principalmente o pai e a irmã, o chamam pelo nome de registro.
Prática comum no cenário sertanejo
A prática de alterar o nome de batismo para um mais comercial é bastante comum no mercado sertanejo. Chitãozinho e Xororó, por exemplo, são José e Durval. E Zezé di Camargo e Luciano são Mirosmar e Welson.
Zezé, inclusive, já disse ao g1, que “nunca gostou” de seu nome de batismo: Mirosmar José de Camargo.
“Nunca gostei do meu nome, Mirosmar ninguém merece, é um xingamento”, disse de forma descontraída em uma entrevista.
Veja lista com sertanejos que mudaram seus nomes para a carreira artística:
Gusttavo Lima – Nivaldo Batista
Chitãozinho e Xororó – José Lima Sobrinho e Durval de Lima
Henrique & Juliano – Ricelly Henrique Tavares Reis e Edson Alves dos Reis Junior
Bruno e Marrone – Vinicius Félix de Miranda e José Roberto Ferreira
Zezé di Camargo e Luciano – Mirosmar José de Camargo e Welson David de Camargo
Leonardo – Emival Eterno da Costa
Rio Negro e Solimões – José Divino e Luiz Felizardo
Rick e Renner – Geraldo Antônio de Carvalho e Ivair dos Reis Gonçalves
Milionário e José Rico – Romeu Januário de Matos e José Alves dos Santos
Rosa e Rosinha – José Renato Castro e Daniel Cardamone Sanchez
Eduardo Costa – Edson da Costa
Marcos & Belutti – Leonardo Prado de Souza e Bruno Belucci Pereira
Matheus e Kauan – Matheus Aleixo Pinto Rosa e Osvaldo Pinto Rosa Filho
Zé Neto e Cristiano – José Toscano e Irineu Vaccari
Defesa de Gusttavo Lima diz que inocência do cantor será demonstrada

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