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Trio alagoano Nigros celebra Lincoln Olivetti em EP que une a pulsação do samba-jazz à ginga da música ‘black’

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♪ Azymuth. Banda Black Rio. João Donato (1934 – 2023). Lincoln Olivetti (1954 – 2015). Relacionar os nomes que influenciaram a banda de música instrumental Nigros é sinalizar o caminho que Dinho Zampier (teclados e sintetizadores), Rudson França (bateria) e Ykson Nascimento (baixo) procuraram seguir no primeiro EP do trio, formado por músicos negros caetés de Alagoas.
Posto em rotação pelo selo carioca Lab 344 no primeiro minuto desta sexta-feira, 23 de fevereiro, o EP Música ginga brasileira investe na mistura da pulsação do samba-jazz com o groove da black music ao longo de seis faixas autorais.
O toque do trio ganha a adesão do naipe de metais soprados por Ely do Sax (sax tenor), Jota Edson (trombone), Natan Oliveira (trompete e pífano) e Siqueira Lima (trompete) na música Isca de malícia (Dinho Zampier, 2023), lançada em 15 de novembro como primeiro single do disco.
O EP Música ginga brasileira abre com a melancolia do tema Banzo (Dinho Zampier) e fecha com o suingue dengoso de Muvuca à Olivetti (Dinho Zampier), composição em que o trio Nigros reverencia o supracitado tecladista, arranjador, maestro e produtor musical Lincoln Olivetti, mago do tecnopop que irrompeu na música brasileira ao longo dos anos 1980.
Entre uma faixa e outra, a banda Nigros transita pela polirritmia de Afrobykson (Ykson Nascimento), recebe Cris Braun no samba Cafuné (Dinho Zampier) – fonograma já apresentado em single editado em 26 de janeiro – e cai no suingue da música Da janela pro quintal (Dinho Zampier e Ykson Nascimento).
Capa do EP ‘Música ginga brasileira’, do trio Nigros
Divulgação

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