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Festas e Rodeios

‘Hey There Delilah’ foi feita por cantor para tentar pegar garota após festa, mas não rolou… 😢💔

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Vocalista do Plain White T’s fala ao g1 sobre estreia no Brasil e relembra ‘quase casal’ com atleta que tinha namorado. Série ‘Quando eu hitei’ relembra artistas que sumiram. Quando eu hitei: ‘Hey There Delilah’, do Plain White T’s, é a história de um quase casal
Em 2002, em um evento na cidade americana de Chicago, Tom Higgenson, um simpático jovem emo de 24 anos, viu uma garota de 19. Era Delilah DiCrescenzo, amiga de amigos, uma morena de sorriso largo e 1,68m. “Eu tenho uma banda, vou escrever uma música sobre você”, disse ele. Era a melhor cantada que ele tinha naquela época.
Assim nasceu “Hey There Delilah”, balada romântica que chegou ao primeiro lugar da parada americana e já passou de 1 bilhão de streams no Spotify. A música estará nos shows que o Plain White T’s, a banda de Tom, faz no Brasil neste mês (veja mais informações no fim do texto).
Delilah era uma promissora atleta de corrida com barreiras que estudava em Nova York, quase 1.200 km de Chicago (um pouco menos do que as “mil milhas” cantadas na música). Seria apenas um romance à distância, só que há mais uma informação que você precisa saber: a moça tinha namorado.
“Mas ela manteve contato e ficava me perguntando: ‘Onde está minha música?’ Então, a gente estava flertando um pouco, sabe?”, contextualiza Tom, em entrevista ao g1. “Eu não estava abrindo meu coração ou esperando que ela se apaixonasse. Quer dizer, claro que eu teria gostado, mas o fato de o namorado estar sempre por perto era como se… não sei, isso meio que aliviou essa pressão e permitiu que eu só me divertisse com isso, sabe?”
Na série “Quando eu hitei”, artistas do pop relembram como foi o auge e contam como estão agora. São nomes que você talvez não se lembre, mas quando ouve a música pensa “aaaah, isso tocou muito”. Leia mais textos da série e veja vídeos ao final desta reportagem.
Tom Higgenson, da banda Plain White T’s, e a atleta Delilah DiCrescenzo, que inspirou a música ‘Hey There Delilah’
Reprodução/Facebook da banda
Sempre que eles tocavam em Nova York, entre 2002 e 2005, “ela ia ver o show e curtia a banda”, o cantor recorda. “Ela era mais uma amiga, uma pessoa que eu conversava de vez em quando. Ela sempre foi muito legal com tudo isso.”
A coisa mudou quando “Hey There Delilah” foi indicada ao Grammy 2008. “Eu estava namorando há um tempo e tínhamos acabado de terminar. Então, liguei para Delilah e perguntei: ‘Ei, acabamos de ser indicados… você quer ir ao Grammy comigo?’ Ela e o namorado tinham acabado de terminar também, né? Então, foi como se por um segundo finalmente isso fosse possível.”
“A gente estava nessa ‘friendzone’ há tanto tempo que foi um momento meio estranho do tipo ‘Espera aí, será que a gente vai mesmo ficar junto?’ Seria como um ‘date’ depois de todos esses anos, sabe? Aquilo parecia uma loucura.”
“Mas daí quando chegou a hora do Grammy, alguns meses depois, ela estava de volta com o namorado. Eu estava de volta com minha namorada… mas ainda fomos ao Grammy, meio que para ter esse momento juntos e comemorar essa história maluca da música.”
Tom Higgenson, líder do Plain White T’s, em dois momentos: no fim dos anos 90 e em foto recente
Divulgação/Facebook da banda
Delilah chegou bem perto de ir para a Olimpíada de Londres em 2002, mas acabou não se classificando. Hoje, ela trabalha na área de marketing e está casada com um ex-colega de trabalho.
Embora seja fã declarada do hit, ela já se disse um pouco incomodada por existir uma música tão famosa sobre ela. No começo, o pai de Delilah queria saber o que, afinal, ela tinha feito com aquele cara para ele cantar com tanto sofrimento “Oh, it’s what you do to me” no refrão.
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Formado em 1997 em Chicago, o Plain White T’s é uma banda associada ao emo, aquele pop punk emotivo com visual franjudo. Tom é o único membro da formação original: um assunto do qual não gosta de falar muito. Esse foi o único tópico que a assessoria da banda pediu que não fosse abordado na entrevista.
Depois de “Hey there Delilah”, as também românticas “Rhythm of Love” e “1, 2, 3, 4” chegaram no top 40 da principal parada americana, o hot 100 da revista “Billboard”. O grupo rodou festivais, tocou nos mais prestigiados talk shows americanos e participou da série “iCarly”, em 2007. Foi esse o ano do auge comercial da banda.
A banda Plain White T’s posa com Miranda Cosgrove nos bastidores do ‘iCarly’, em 2007, após participação no seriado
Divulgação/Nickelodeon
O nono e mais recente álbum, batizado apenas de “Plain White T’s”, saiu em novembro passado. “Finalmente, a gente parou de lutar contra ser quem a gente é. Tentamos fazer um álbum que não fosse um monte de músicas acústicas, todas lentas, mas são várias músicas salpicadas ao longo do álbum”, ele explica, empolgado.
“Temos outras músicas super divertidas, mais roqueiras, mas daí tem um pequeno riff acústico ou há elementos desse som reconhecível como Plain White T’s. Eu acho que é isso que as pessoas gostam, isso que esperam da gente, sabe? A gente tem que esquecer o que nós pensamos de nós mesmos. Estamos nos importando mais com o que as pessoas querem quando vão ouvir Plain White T’s.”
“Eu não sei muito bem, talvez tenha uma coisa diferente quando a minha voz está acompanhada só por um violão”, resume Tom, que segue solteiro e teve um filho em 2009, chamado Lennon.
A banda americana Plain White T’s
Divulgação
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Tom já escreveu todas essas músicas sobre amor, mas nenhuma deve ter sido tão desafiadora quanto a que fez sobre o amor de Patrick e Bob Esponja. Ele é o autor de “BFF”, fofíssima canção sobre os dois personagens, criada para o espetáculo “Bob Esponja, o Musical”. A peça estreou na Broadway em 2017 e recebeu 12 indicações no Tony Awards (“Eu posso dizer que fui indicado ao Grammy e ao Tony!”).
“Ah cara, foi tão divertido. Eles me procuraram porque queriam que fosse uma canção de amor acústica. Foi tão engraçado fazer, cara…”, ele conta, bem animadinho. “Eu gravei no meu telefone mesmo e mandei pra eles… mas daí passou um ano e meio sem resposta. Na minha cabeça, já tinha pensado que eles não tinham gostado, né? E aí, do nada, eles me responderam: ‘Estamos quase começando a produção e temos alterações no segundo verso’. Eu só gastei 20 minutos nisso e a música foi parar na Broadway. Isso é uma maluquice.”
Delilah DiCrescenzo, atleta que inspirou a música ‘Hey There Delilah’, sorri ao lado do vocalista Tom Higgenson, do Plain With T’s, no Grammy 2008, em Los Angeles (EUA)
AP Photo/Chris Pizzello
A primeira vinda ao Brasil é no festival I Wanna Be Tour, ao lado de atrações de sonoridade parecida como Simple Plan, All Time Low e NX Zero. “Já tinha passado da hora de a gente ir ao Brasil, porque desde sempre a gente vê um monte de fãs no nosso site ou nas nossas redes sociais dizendo: ‘vocês têm que vir para o Brasil, nós amamos você aqui’. Nós nos sentimos uns idiotas, porque demoramos muito para ir até aí.”
Ele diz que não entende muito bem como essa estreia por aqui será em estádios com ingressos esgotados. “É um line-up inacreditável. Vai ser divertido, porque somos amigos de muitas dessas bandas. E ainda tocar no Brasil pela primeira vez com esse tipo de impacto é simplesmente incrível. É um sonho mesmo.”
Falar que vir ao Brasil é um sonho pode parecer papo furado, mas Tom é desses que de fato parece falar o que está pensando. Nada soa fake. O cara parece imune a constrangimento. Só assim para ter vivido as histórias de “Hey there Delilah” e seguir contando essa treta tantas vezes, tão de boa.
“Eu sou tipo um colecionador de coisas, sabe?”, ele responde, ao ser perguntado sobre o que mudou na vida pessoal por ter uma banda famosa. “Vinis, DVDs… Se eu amo um filme, eu ainda compro o DVD. Sou um cara meio estranho… Eu olho à minha volta e penso: ‘Uau, todas essas coisas ao meu redor, esse copo, essa cadeira que estou sentado agora, essa casa… tudo eu comprei porque escrevi umas músicas’.”
Festival I Wanna Be Tour
São Paulo – 2 de março – Allianz Parque
Curitiba – 3 de março – Estádio Couto Pereira
Recife – 6 de março – Centro de Convenções
Rio de Janeiro – 9 de março – Engenhão
Belo Horizonte – 10 de março – Arena Independência
Atrações do festival: Simple Plan, A Day to Remember, The All-American Rejects, All Time Low, The Used, Asking Alexandria, Boys Like Girls, Mayday Parade, Plain White T’s, NX Zero, Pitty e Fresno.
VÍDEOS: QUANDO EU HITEI
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Vocalista do Journey dá a entender que segue na banda e agradece apoio: ‘Foi uma jornada espiritual’

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Arnel Pineda declarou no Instagram que deixaria grupo caso 1 milhão de comentários pedissem saída, mas reação geral foi positiva. Performance no Rock in Rio foi criticada. Veteranos do Journey cantam ‘Don’t Stop Believin’ no Palco Mundo
Arnel Pineda, vocalista do Journey, pediu desculpas de novo, agradeceu o apoio de fãs e deu a entender que vai permanecer no grupo, após sugerir que estaria disposto a sair da banda.
“Primeiramente, gostaria de pedir desculpas aos fãs do Journey. A banda não é perfeita, mas eu estava passando por situações ruins”, ele comentou, sem dar detalhes. No final, ele agradeu em português: “Muito obrigado, Brasil.”
“Os comentários positivos foram a maioria no meu post e agradeço a todos vocês. Eu não fiz isso por egoísmo, para alimentar meu ego. Isso foi uma jornada espiritual para mim, para que eu entendesse qual era o sentimento sobre isso [continuar na banda, após receber críticas], se era ruim ou bom.”
“Pessoas se escondem atrás de telas para falar palavras de ódio e discriminação racial contra mim. Isso tem acontecido desde 2007… Mas desta vez pessoas boas me resgataram. Meu post atraiu uma generosidade sincera de muitas pessoas.”
Show no Rock in Rio
Journey se apresenta no Palco Mundo do Rock in Rio
Stephanie Rodrigues/g1
No último domingo (22), ele fez uma publicação no Instagram dizendo que estava “ciente” de falhas na criticada apresentação no Rock in Rio. Segundo o cantor, se “um milhão” de comentários pedissem, ele deixaria a banda.
Um seguidor de Arnel respondeu o post, pedindo que o vocalista seguisse na banda, mas o acusou de querer engajamento. “Vamos ser honestos, você sabia bem que isto nunca chegaria a 1 milhão de comentários, muito menos 1 milhão de comentários pedindo para sair da banda”, escreveu. “Seu ‘desafio’ parece mais projetado para gerar engajamento do que para obter ‘feedback’ real”.
Arnel Pineda do Journey pega bandeira do Brasil com símbolo do Cruzeiro
Segundo o cantor, a ideia do post era desafiar “agressores e haters”. “Se você não aceita meu desafio, peço respeitosamente que pare de me seguir e deixe minha página em paz… porque não preciso da sua negatividade na minha vida”, respondeu Pineda.”Você não está no meu lugar… eu fui criticado e atacado pelos últimos 17 anos. Então você não sabe como é isso”.
Por fim, o músico comentou que não estava pedindo “feedback” sobre a apresentação, porque “sabe exatamente o que aconteceu com o som” da banda durante o show.
“Por favor, tente ser um pouco mais compreensivo… nós dois somos humanos, mas, no entanto, ainda somos diferentes em muitos aspectos”, completou.

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Gusttavo Lima ou Nivaldo? Cantor mudou nome de batismo no início da carreira; veja mais artistas que fizeram a mudança

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Chitãozinho e Xororó, por exemplo, são José e Durval. E Zezé di Camargo e Luciano são Mirosmar e Welson. Saiba outros cantores que alteraram o nome para a carreira artística. Gusttavo Lima no Jaguariúna Rodeo Festival
Antonio Trivelin/g1
Desde que a justiça decretou a prisão de Gusttavo Lima, internautas foram às redes sociais para comentar, não apenas com a decisão judicial, mas também a surpresa por descobrirem que o cantor não se chama Gusttavo. E, sim, Nivaldo Batista Lima.
Nivaldo alterou seu nome de batismo para Gusttavo em 2006, quando formou uma dupla com um amigo chamado Alessandro.
“Quando começamos a banda, disseram que não combinava Nivaldo e Alessandro. Aí pensamos em Fernando e Alessandro e, finalmente, em Gustavo e Alessandro. Aí ficou”, contou o sertanejo em uma entrevista ao g1. A dupla foi desfeita pouco depois. Mas o cantor seguiu adotando o Gustavo para a carreira artística.
O segundo “T” foi incluso por questões comerciais e registros musicais, já que já existia um cantor argentino de mesmo nome.
O nome Nivaldo não foi alterado em sua identidade ou em outros documentos e, de acordo com o artista, a família dele, principalmente o pai e a irmã, o chamam pelo nome de registro.
Prática comum no cenário sertanejo
A prática de alterar o nome de batismo para um mais comercial é bastante comum no mercado sertanejo. Chitãozinho e Xororó, por exemplo, são José e Durval. E Zezé di Camargo e Luciano são Mirosmar e Welson.
Zezé, inclusive, já disse ao g1, que “nunca gostou” de seu nome de batismo: Mirosmar José de Camargo.
“Nunca gostei do meu nome, Mirosmar ninguém merece, é um xingamento”, disse de forma descontraída em uma entrevista.
Veja lista com sertanejos que mudaram seus nomes para a carreira artística:
Gusttavo Lima – Nivaldo Batista
Chitãozinho e Xororó – José Lima Sobrinho e Durval de Lima
Henrique & Juliano – Ricelly Henrique Tavares Reis e Edson Alves dos Reis Junior
Bruno e Marrone – Vinicius Félix de Miranda e José Roberto Ferreira
Zezé di Camargo e Luciano – Mirosmar José de Camargo e Welson David de Camargo
Leonardo – Emival Eterno da Costa
Rio Negro e Solimões – José Divino e Luiz Felizardo
Rick e Renner – Geraldo Antônio de Carvalho e Ivair dos Reis Gonçalves
Milionário e José Rico – Romeu Januário de Matos e José Alves dos Santos
Rosa e Rosinha – José Renato Castro e Daniel Cardamone Sanchez
Eduardo Costa – Edson da Costa
Marcos & Belutti – Leonardo Prado de Souza e Bruno Belucci Pereira
Matheus e Kauan – Matheus Aleixo Pinto Rosa e Osvaldo Pinto Rosa Filho
Zé Neto e Cristiano – José Toscano e Irineu Vaccari
Defesa de Gusttavo Lima diz que inocência do cantor será demonstrada

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‘Friends’ completa 30 anos: Quem é você na série?

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Exibição do 1º episódio foi no dia 22 de setembro de 1994. Responda perguntas e descubra se você se identifica mais com Mônica, Rachel, Phoebe, Ross, Chandler ou Joey? Quem é você em Friends?

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