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Festas e Rodeios

Após três vezes no Rock in Rio, Offspring vem ao Lolla com pop punk cada vez mais clássico

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Banda californiana toca no dia 22 de março, o primeiro do festival, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo. Relembre outras vezes em que o grupo veio ao Brasil. Offspring toca no Palco Mundo do Rock in Rio 2017
Fábio Tito/G1
Após três participações no Rock in Rio, e shows em outros festivais como os Planetas Terra e Atlântida, o Offspring vem ao Lollapalooza com seu som pop punk cada vez mais clássico. A banda californiana toca no dia 22 de março, o primeiro do festival, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo.
Além dos festivais, a banda fez turnês por aqui com o Bad Religion (em 2019) e com o Pennywise (2020). Abaixo, o g1 relembra as principais passagens da banda pelo Brasil:
2008 – Festival Planeta Terra
Dexter Holland, do Offspring, canta com a banda em festival paulistano em 2008
Mateus Mondini/G1
Na quarta vez no Brasil, o grupo se apresentou no festival paulistano Planeta Terra. “O público é incrível, tem muita energia. Se você quer ver um show realmente animado, tem que tocar na América do Sul”, elogiou o guitarrista Noodles.
Em review publicado em 2008, o g1 explicou que eles mostraram o motivo de serem um dos headliners de um festival com uma escalação mais voltada ao indie rock. Com pinta de tiozões, o quarteto chamou a atenção por se firmar como uma banda “clássica” do punk.
Só assim para terem desfilado um repertório invejável de hits enquanto o público abria rodas de pogo gigantescas: de “Bad habit” e “Come out and play” a “All I want” e “Pretty fly”, passando por músicas do novo álbum, “Rise and fall, rage and grace”, como “Hammerhead” e “Kristy, are you doing okay?”.
2013 – Rock in Rio
The Offspring anima o público no Palco Sunset no Rock in Rio 2013
Luciano Oliveira/G1
Cinco anos depois, o Offspring provou ser uma banda grande demais para o espaço e a potência do som reduzidos do Palco Sunset do Rock in Rio. O público cantou hits de punk pop dos anos 90 como “All I want” e “Come out and play”. Mas um dos maiores coros foi de “Aumenta! Aumenta!”, para os responsáveis pelo som.
Mais perto do palco, onde o som era um pouco mais potente, houve empurra-empurra entre os que queriam abrir rodas de mosh. O espaço era pequeno para isso. No fim, quando uma parte do público já tinha ido ver o Thirty Seconds to Mars no Palco Mundo, a banda voltou e chamou o baterista Marky Ramone para tocar “California sun”, do repertório dos Ramones e “R.A.M.O.N.E.S”, do Motörhead.
“No começo, fazíamos shows como hobby, tocávamos para 8 pessoas, e amávamos. Nos últimos 20 anos, estamos viajando o mundo e continuamos empolgados”, disse o baixista antes do show.
O músico disse ainda que via “rostos jovens” nos shows. “Nós somos como vampiros, nos alimentamos da energia desses adolescentes. Obviamente eles não estavam lá em 94, mas também ainda vemos pessoas que vão aos shows porque são fãs desde ‘Smash’ e do ‘Americana'”, contou, citando os dois álbuns mais famosos da banda.
2014 – Planeta Atlântida
Planeta Atântida RS: Confira na íntegra o show do The Offspring
Quando retornaram em 2014, para show no festival Planeta Atlântida, a banda mostrou estar de bom humor. Ao ser perguntada sobre sua banda brasileira favorita, eles responderam: “Charlie Brown Jr. Nós gostamos muito deles. Fiquei triste em saber do acontecido, mas eles eram uma ótima banda. Caras muito legais”, disse o baixista.
Eles garantiram que preferem tocar em grandes eventos, em vez de turnês próprias:
“Em festivais, tem uma atmosfera de festa diferente, porque não é dentro de um local fechado, luzes por tudo. Claro que tem mais tensão, mais nervosismo, mas é muito divertido uma festa ao ar livre.”
Vocês têm que tocar os sucessos e não apenas músicas novas, certo? “Claro! Exceto “Pretty Fly (For a White Guy)” e “Self Esteem”, essas não vamos tocar”, respondeu rindo, com ironia e simpatia. “Na verdade, amamos essas músicas. E os fãs também. Nós sabemos que tem hits que temos de tocar.”
2017 – Rock in Rio
Em 2017, na volta ao festival carioca, foram promovidos para o palco principal, e justificaram a subida com louvor. Ainda eram os discos dos anos 90 (“Smash”, “Ixnay on the hombre” e “Americana”) que abastecem quase todo o show.
Das 16 músicas tocadas, seis eram de “Americana”, o disco mais famoso deles no Brasil. A sequência final foi matadora, com “Why don’t you get a job”, “Americana”, “Pretty Fly (For a White Guy)”, “The Kids Aren’t Alright” e “Self Esteem”. A euforia era tanta que rolaram até rodas de pogo com pessoas segurando sinalizadores.
2022 – Rock in Rio
Banda The Offspring fala ao JG sobre expectativa de tocar pela 3ª vez no Rock in Rio
Antes do show no Rock in Rio 2022, a banda pediu para que as fotos da imprensa fossem aprovadas previamente por eles. A banda de pop punk fez uma exigência de veterano pop, nada punk.
No festival, o vocalista Dexter Holland não estava em seu melhor momento. A voz não chegou a estragar o show para os fãs, mas ele desafinou e rateou em músicas como “Gotta get away”, “Pretty Fly (for a White Guy)” e “Self esteem”. Parecia estar de bateria fraca.
Os discursos e a simpatia foram terceirizados para o guitarrista Noodles. Ele diz “vocês são lindos” e comanda um bem-humorado coro de “fuck you” como se fosse o “ê-ô” de Freddie Mercury em versão boca suja.
O coro foi o único momento remetendo ao ótimo Offspring zoeira dos anos 90. O fraco álbum “Let the Bad Times Roll” (2021), que esfriava o meio da apresentação, e o vocalista com a garganta em apuros não ajudaram.

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Boate diz que Akon deu cano em ‘after’ do Rock in Rio e deixou público na mão

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Nas redes sociais, a Vitrinni afirmou que ‘o artista Akon sem aviso prévio cancelou sua participação na After Party Hosted By Akon e Friends’. O g1 apurou que os ingressos custavam a partir de R$ 300. Akon tenta se jogar no público dentro de bola inflável, mas equipamento esvazia
Uma casa noturna na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do RJ, afirma que o rapper Akon, uma das atrações do Palco Mundo do último domingo (22), deu o cano e não participou de um after party que foi penejada após o final do festival.
Nas redes sociais, a Vitrinni afirmou que “o artista Akon sem aviso prévio cancelou sua participação na After Party Hosted By Akon e Friends”. O g1 apurou que os ingressos custavam a partir de R$ 300.
A participação do astro americano, de origem senegalesa, teria sido acordada e alinhada entre sua equipe e o empresário Anderson Cavalcanti Rodrigues, o Bambam, dono da casa de shows.
Akon se apresenta no Rock in Rio 2024
Stephanie Rodrigues/g1
No entanto, o empresário afirmou que Akon não pisou no espaço. Mas, a família do americano apareceu e deu o ar da graça no evento. O filho do cantor teria feito um show para os frequentadores.
Nesta segunda-feira (23), a Vitrinni afirmou, por nota, que lamentava o ocorrido e que compartilhava o sentimento de frustação de todos aqueles que compraram os ingressos e aguardavam a presença do artista.
A reportagem tenta contato com os organizadores da festa para saber o valor da multa e com a assessoria de imprensa do rapper americano.
Nota esclarecimento de boate sobre cancelamento da apresentação do cantor Akon
Reprodução
Akon mistura funk e samba em show com gafes e propósito confuso
Akon se apresentou para uma multidão que se espremeu para assisti-lo no Palco Mundo. O músico reviveu clássicos do R&B e homenageou o Brasil ao incluir batidas de samba, funk, seresta e no setlist.
Mas o cantor parecia estar mais interessado em oferecer uma experiência festiva do que um show voltado à sua própria carreira. Não que isso tenha sido um problema para o público, que parecia envolvido do começo ao fim.
O propósito, porém, parecia meio perdido. A segunda metade da apresentação soou como uma balada sem identidade, com hits desconexos que até envolvem, mas não têm unidade.
Akon também cometeu uma gafe ao falar “São Paulo”. Imediatamente, os fãs levantaram um coro dizendo: “Rio de Janeiro”. Mas isso não pareceu constrangê-lo.
Akon confunde capitais e cumprimenta público de São Paulo em show no Rock in Rio
O músico ficou mesmo com vergonha quando apareceu dentro de uma bolha inflável que estourou com apenas alguns segundos de uso. “Eu queria fazer algo especial pra vocês”, disse ele, tímido, após se arremessar para a plateia de dentro da bolha.
A voz dele trouxe efeitos robóticos de autotune e nítido uso de bases de pré-gravadas — que poderiam ser playback, ou não, já que a dobra vocal é um recurso cada vez mais recorrente em shows.
Antes de ele entrar no palco, os telões foram preenchidos por imagens de Akon, trechos de telerreportagens e as palavras “famoso”, “artista” e “América”.
Com muitos berros vindos de seu microfone durante o show inteiro, o senegalês entrou no palco cantando “Beautiful Day”, da dupla francesa Trinix. Logo em seguida, deu play em seu repertório, fincado nos anos 2000, época em que viveu o auge de sua carreira.
Na romântica “Don’t Matter”, Akon inseriu batidas de samba — algumas das quais ele mesmo tocou num tambor.
O cantor também fez um remix em “Lonely”, que ganhou beats de funk, tocados pelo DJ brasileiro Hitmaker, que celebrou o fato do gênero estar no palco Mundo, o principal do festival.
Público solta a voz no hit “Lonely” durante apresentação de Akon no Rock in Rio
A música brasileira também ganhou espaço em um interlúdio conduzido pelo ator e DJ Benny-Demus. Mascarado, o artista tocou os hits “Ela só pensa em beijar”, “Só Love”, “Casca de Bala” e “Só Fé”.
Outros momentos que agitaram o público foram durante os hits “Smack that”, “Dangerous” e “I wanna love you”.
O músico saiu do palco praticamente por expulsão. Quis puxar mais músicas, mas já tinha estourado o limite do horário em cerca de 15 minutos. Então, tentou cantar, mas teve o microfone cortado. Isso depois que uma multidão já havia deixado o espaço em direção ao Palco Sunset, que tinha o início da apresentação de Mariah Carey.

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Além de Gusttavo Lima, relembre outros sertanejos que tiveram problemas com a Justiça

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Tribunal de Pernambuco decretou prisão do cantor, como parte de investigação de suposto esquema de lavagem de dinheiro. Gusttavo Lima foi ao Rock in Rio neste domingo, antes de mandado de prisão ser expedido
Gusttavo Lima não é o primeiro cantor sertanejo a ter problemas com a Justiça. Nesta segunda-feira (23), o Tribunal de Justiça de Pernambuco decretou sua prisão por suspeita de usar avião para ajudar foragidos.
A defesa de Lima diz que ele é inocente e que a decisão é injusta.
Além dele, outros artistas do gênero já ficaram no alvo das cortes brasileiras, com acusações de dívidas, agressões e até com algumas condenações.
Relembre outros casos abaixo:
Renner (da dupla com Rick)
Rick & Renner
Divulgação / Caio Fernandes
O cantor foi condenado em 2007 a pagar indenização por danos morais e materiais à família de uma das vítimas fatais de um acidente de carro de 2001.
No acidente, o cantor perdeu o controle de seu veículo em uma rodovia em São Paulo, cruzou o canteiro central e bateu de frente com a moto em que estava Luís Antônio Nunes Aceto e Eveline Soares Rossi. Ambos morreram na hora.
Em 2014, ele foi levado a delegacia após dirigir embriagado e bater o carro em outros dois automóveis.
Rick (da dupla com Renner)
A outra metade também enfrentou problemas recentes. Em janeiro de 2023, o Tribunal de Justiça de São Paulo determinou a penhora dos bens de uma residência de Rick em Itu (SP), pelo não pagamento de uma dívida de quase R$ 640 mil.
Victor (da dupla com Léo)
O músico e compositor Victor Chaves retomou a carreira com o irmão Léo
Érico Andrade/g1
No fim de 2019, o cantor Victor Chaves foi condenado em primeira instância por ter agredido a mulher, em Belo Horizonte.
Ele se tornou réu em 2017, depois de ser indiciado pela Polícia Civil de Minas Gerais por vias de fato. Na época da agressão, Poliana Bagatini Chaves estava grávida do segundo filho do casal.
Segundo o boletim de ocorrência, ela disse que foi agredida pelo marido por motivos fúteis. Poliana afirmou que foi jogada no chão e recebeu vários chutes.
Em 2023, ele foi condenado a pagar indenização a um ambulante que trabalhava em uma apresentação da dupla em Belo Horizonte (MG). O vendedor disse que foi xingado e humilhado por Victor e obrigado por seguranças a se retirar do espaço.
Hudson (da dupla com Edson)
Hudson foi preso duas vezes no mesmo dia em 2013 por posse de arma. Na primeira, em flagrante, foi pego com uma pistola 380 e um revólver calibre 38, ambos municiados, dentro do seu carro.
As armas estavam regularizadas, mas o cantor não tinha permissão para carregá-las em vias públicas, segundo a Polícia Civil. Ele pagou R$ 6 mil de fiança e foi solto. Na ocasião, disse que era colecionador e que havia esquecido que as armas estavam no veículo.
Já na noite do mesmo dia, o cantor foi preso novamente depois que PMs encontraram na casa dele uma carabina, munições de uso restrito e maconha.
O sertanejo teve liberdade provisória concedida pela Justiça e poderia deixar a cela da delegacia de Limeira se pagasse uma segunda fiança de R$ 12 mil, mas a prisão preventiva foi decretada e Hudson ficou um dia na penitenciária de Tremembé até receber o direito de responder ao processo em liberdade.
Eduardo Costa
Eduardo Costa em imagem de divulgação
Divulgação
O cantor foi condenado em primeira instância a pagar uma indenização de R$ 70 mil à apresentadora Fernanda Lima por danos morais, em 2023.
Em novembro de 2018, após a exibição do programa “Amor e Sexo” – apresentado por Fernanda -, ele ofendeu Fernanda em suas redes sociais dizendo que ela era “imbecil”, e ela só fazia programa para “maconheiro, bandido, esquerdista derrotado, e para projetos de artista como ela”.
Eduardo também foi condenado ao pagamento das custas e honorários do processo que foram arbitrados em 20% do valor da condenação, ou seja, mais R$ 14 mil.
Léo Magalhães
Cantor sertanejo é obrigado a pagar Ferrari que comprou e não pagou em Goiânia
A Justiça obrigou em 2023 o cantor sertanejo Léo Magalhães a pagar por uma Ferrari comprada em Goiânia. Conforme os documentos do processo, o veículo custou R$ 511 mil, mas o valor não foi pago mesmo após cobranças por parte da loja.
A assessoria do artista disse que ele não quitou os pagamentos porque descobriu que o carro tinha sido envolvido em um acidente. O dono da concessionária diz que o cantor sabia.
Thiago (da dupla com Thaeme)
O cantor Thiago Servo chegou a ser preso em 2016 por uma dívida de R$ 500 mil em pensão alimentícia. Na época, ele já não estava mais na dupla com Thaeme.
Em 2023, no entanto, a Justiça determinou que a criança não era filha de Thiago. Por isso, o cantor entrou com um processo pedindo mais de R$ 1 milhão pago em pensão ao longo dos anos.
No mesmo ano, a Justiça do Mato Grosso do Sul determinou a penhora do prêmio de R$ 1 milhão que o artista ganhou no programa “A grande conquista”, da TV Record. Ele tinha uma dívida de mais de R$ 1,3 milhão com Jamil Name Filho, chefe de uma milícia ligada ao jogo do bicho no estado.

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Um dia nos bastidores da cobertura de shows no Rock in Rio: veja como é feita a crítica de apresentações

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Uma resenha crítica é uma mescla de opinião e informação. No g1, textos desse gênero são escritos por profissionais especializados. Veja como é feita uma crítica de um show durante o Rock in Rio
Você sabe como é feita a crítica de um show? Em festivais como o Rock in Rio, é comum vermos portais de notícia publicando resenhas das apresentações, ou seja, textos que são uma mescla de opinião com informação.
No g1, textos desse gênero são escritos por profissionais especializados. Para entender o processo por trás dessa escrita, veja os passos listados no vídeo acima e nos tópicos a seguir.
Para acessar a área da imprensa, o jornalista apresenta sua credencial e, depois, passa pelo processo de revista
No caso de festivais, existe a Sala de Imprensa, um espaço voltado aos jornalistas. Lá é possível comer, se hidratar e, claro, trabalhar com mais tranquilidade
Na Sala de Imprensa, o jornalista acessa seu computador para checar informações e fazer publicações
As resenhas são escritas no meio do público. Ou seja, o jornalista escreve o texto no próprio celular e, ao finalizar, envia para alguém de sua equipe, que publica o texto
A ideia é ficar atento a tudo. Observar o artista, o público, o setlist, a performance, o som, a interação entre os músicos e a galera, a fluidez do show e por aí vai. É a partir disso que nascem as análises

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