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Festas e Rodeios

A perturbadora origem do mito popular dos zumbis

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Zumbis têm o hábito de sempre retornar – e ‘The Walking Dead’ está de volta com sua nova série, que estreou recentemente nos Estados Unidos. personagem de Walking Dead
Getty Images/via BBC
Os fãs de mortos-vivos estão alvoroçados com a recente estreia nos Estados Unidos de The Walking Dead: The Ones Who Live, a mais recente continuação da série de TV pós-apocalíptica.
A nova série – a sétima da franquia – é ambientada após a conclusão da série original, com os atores Andrew Lincoln e Danai Gurira retornando como os personagens Rick e Michonne.
Alguns críticos afirmam que a nova série “não é exatamente o grandioso retorno que estávamos esperando”. Para outros, é “uma vitrine poderosa” para Lincoln e Gurira e um presente para os antigos fãs.
E esses fãs são muitos. A série original de 2010-2022 é uma das maiores já apresentadas na TV a cabo. E já foi revivida várias vezes – afinal, se há algo que sabemos com certeza sobre os zumbis é que eles têm o hábito de sempre retornar.
Mas de onde vieram essas criaturas?
Costuma-se traçar a história contemporânea dos zumbis a partir do filme de terror A Noite dos Mortos-Vivos (1968), de George Romero.
Na verdade, o filme não menciona a palavra “zumbi”. Ele é uma adaptação bastante livre do romance de vampiros Eu Sou a Lenda (Ed. Aleph, 2015), do escritor americano Richard Matheson, publicado originalmente em 1954. Nele, o último ser humano vivo tenta encontrar uma cura para o vírus dos vampiros.
A história dos filmes de zumbi parece ter começado um pouco antes, com Zumbi Branco, de Victor Halperin. O filme foi lançado em 1932, meses antes das famosas adaptações de Frankenstein e Drácula pela Universal Studios.
Zumbi Branco inclui diversas explicações detalhadas dos zumbis para o público norte-americano, transportando para a cultura popular uma série de crenças do Haiti e das Antilhas francesas.
O peso do vodu é metafórico e também político: ‘Papa Doc’ Duvalier, presidente do Haiti entre 1957 e 1971, chegou a afirmar que era hungã, um sacerdote vodu.
Alamy/via BBC
Algumas pessoas especulam que a palavra “zumbi” é derivada dos idiomas do oeste africano. Ndzumbi significa “cadáver” no idioma mitsogo, do Gabão, enquanto nzambi significa “espírito de uma pessoa morta”, no idioma congo.
Nessas regiões, navios negreiros europeus transportavam à força imensas quantidades de pessoas através do Oceano Atlântico, para trabalhar nas plantações de cana-de-açúcar das Índias Ocidentais (as Antilhas). Os vastos lucros das colônias alimentavam o crescimento da França e da Inglaterra, que se transformaram em potências mundiais.
Os africanos levavam com eles suas religiões, mas as leis francesas exigiam que os escravizados se convertessem ao catolicismo.
Surgiu, então, uma série de elaboradas religiões sintetizadas, misturando criativamente elementos de diferentes tradições: o vodu, no Haiti, obeah na Jamaica e santería, em Cuba.
Mas o que é um zumbi? Na Martinica e no Haiti, zumbi é um termo geral para designar espírito ou fantasma – qualquer presença perturbadora à noite que possa assumir diferentes formas.
O termo se aglutinou, pouco a pouco, em torno da crença de que um bokor, ou médico bruxo, poderia restituir a vida da sua vítima aparentemente morta, seja com magia, com uma poderosa sugestão hipnótica ou, talvez, uma poção secreta. O bokor então a faria reviver como seu escravo pessoal, capturando sua alma ou sua vontade.
O zumbi, portanto, é o resultado lógico de ser escravizado: ele não tem vontade, não tem nome e foi capturado em uma morte vivente de trabalho sem fim.
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A descoberta dos zumbis
As nações imperiais do hemisfério norte ficaram obcecadas com o vodu no Haiti por uma razão específica.
As condições na então colônia francesa eram tão assustadoras e a taxa de mortalidade entre os escravizados era tão alta que uma rebelião acabou derrubando os senhores de engenho em 1791.
Depois de uma longa guerra revolucionária, seu nome francês Saint-Domingue foi substituído por Haiti e a nação se tornou a primeira república negra independente em 1804.
Mas a própria existência do novo país era considerada uma ofensa aos impérios europeus. Por isso, a nação foi insistentemente demonizada como um local de violência, superstição e morte ao longo do século 19, quando eram constantes os relatos de canibalismo, sacrifícios humanos e rituais místicos perigosos no Haiti.
Os zumbis podem representar uma metáfora da escravidão. Mas cineastas norte-americanos se apropriaram desse conceito para produzir filmes de terror.
United Artists/via BBC
Apenas no século 20, depois que os Estados Unidos ocuparam o Haiti em 1915, essas histórias e rumores sobre os zumbis começaram a se consolidar.
As forças americanas tentaram destruir sistematicamente a religião nativa do vodu, o que, naturalmente, serviu apenas para reforçar o seu poder.
É significativa a data de lançamento do filme Zumbi Branco, em 1932, pouco antes do fim da ocupação do Haiti pelos americanos. As tropas deixaram o país em 1934.
Os Estados Unidos tentaram “modernizar” um país considerado atrasado, mas voltaram para casa carregando a superstição “primitiva” do país.
Revistas americanas populares dos anos 1920 e 1930 passaram a publicar cada vez mais histórias sobre mortos-vivos vingativos que se levantavam dos túmulos para caçar seus assassinos. Eles eram espectros imateriais, que se transformavam na forma física real de cadáveres em decomposição cambaleantes, que teriam saído de cemitérios no Haiti.
Mas não foi a ficção popular que realmente trouxe os zumbis para o panteão sobrenatural dos Estados Unidos. Dois importantes escritores do final dos anos 1920 não só viajaram para o Haiti como afirmaram algo extraordinário: eles teriam encontrado zumbis de verdade!
Não era apenas uma atração gótica imaginária: os zumbis, segundo eles, realmente existiam.
O jornalista, ocultista, escritor de viagens e alcoólico William Seabrook (1884-1945) viajou para o Haiti em 1927. Ele escreveu um livro sobre a viagem, intitulado A Ilha da Magia (Ed. Hemus, 2010).
Seabrook já havia praticado danças rodopiantes com dervixes na Arábia e tentado participar de um culto canibal no oeste africano. No Haiti, ele logo foi iniciado em cerimônias vodus e afirmou ter sido possuído pelos deuses.
Em um capítulo sobre homens mortos que trabalhavam no canavial, a menção dos zumbis leva um habitante local a levar Seabrook para a plantação da Haitian-American Sugar Corporation. Lá, ele apresentou o escritor aos “zumbis” que trabalhavam à noite nos campos de cana-de-açúcar.
“O pior eram seus olhos”, descreve Seabrook. “Eles eram, na verdade, como os olhos de um homem morto, não cegos, mas fixos, sem foco, sem ver.”
Seabrook entra momentaneamente em pânico, acreditando que todas as superstições que ele havia ouvido eram verdadeiras, até que ele encontrou uma explicação racional: eles eram “nada mais do que pobres seres humanos comuns insanos, forçados a labutar nos campos”.
Este capítulo foi a base do filme Zumbi Branco. Seabrook afirmava com frequência que ele teria sido o responsável por levar a palavra “zumbi” para o vocabulário norte-americano.
Lenda imortal
A outra escritora foi a prestigiada romancista negra Zora Neale Hurston (1891-1960).
Muitos escritores do Renascimento do Harlem, em Nova York (EUA), nos anos 1920 e 1930, estavam interessados pelo Haiti como modelo de independência negra. Eles protestavam contra a ocupação americana. Mas Hurston, mais conservadora, era favorável à ocupação.
Hurston se destacou por estudar antropologia como profissão. Ela foi enviada para estudar o “hudu” (a versão afro-americana do vodu na Louisiana) em Nova Orleans e, depois, passou vários meses no Haiti, treinando para ser sacerdotisa vodu.
Hurston ficou cada vez mais assustada com suas experiências, embora seus relatos antropológicos sejam cautelosos a este respeito.
Mas, no seu livro de viagem informal sobre o Haiti, Tell My Horse (“Conte ao meu cavalo”, em tradução livre), de 1937, Hurston relata que os zumbis existem e afirma: “tive a rara oportunidade de ver e tocar em um caso autêntico”.
“Ouvi os ruídos partidos na sua garganta e, então, fiz o que ninguém havia feito antes: eu o fotografei”, afirma ela.
A imagem de Felicia Felix-Mentor, o zumbi “da vida real”, de fato, é bastante assustadora.
Logo depois desse encontro, Hurston saiu apressada do Haiti, acreditando que sociedades secretas do vodu pretendiam envenená-la.
Se Hurston realmente tiver encontrado um zumbi no Haiti, a pobre mulher que ela fotografou talvez não fosse uma criatura morta-viva, mas uma pessoa que sofreu morte social, por ter sido expulsa da sua comunidade.
Talvez ela também sofresse de profundas doenças mentais. Afinal, Hurston a conheceu em um dos hospitais de saúde mental do Haiti.
Mas o trauma histórico da escravidão corrobora esta condição terrível de ser esvaziado de si próprio – uma mulher sem vínculos deixada vagando por uma morte em vida.
The Walking Dead é outro fruto dessa história. A série fez muito pouco uso desses antecedentes, mas diversas conexões dos sobreviventes passavam pela Geórgia, nos Estados Unidos – por cenários abandonados que, um dia, abrigaram imensas plantações mantidas por pessoas escravizadas.
Conhecer a história dos zumbis é compreender as ansiedades que essa figura ainda causa na cultura americana contemporânea, que considera a etnia uma questão de fundamental importância até hoje.
*Roger Luckhurst é autor do livro Zombies: A Cultural History (“Zumbis: uma história cultural”, em tradução livre), publicado pela editora britânica Reaktion Press.
Leia a versão original desta reportagem (em inglês) no site BBC Culture.
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Boate diz que Akon deu cano em ‘after’ do Rock in Rio e deixou público na mão

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Nas redes sociais, a Vitrinni afirmou que ‘o artista Akon sem aviso prévio cancelou sua participação na After Party Hosted By Akon e Friends’. O g1 apurou que os ingressos custavam a partir de R$ 300. Akon tenta se jogar no público dentro de bola inflável, mas equipamento esvazia
Uma casa noturna na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do RJ, afirma que o rapper Akon, uma das atrações do Palco Mundo do último domingo (22), deu o cano e não participou de um after party que foi penejada após o final do festival.
Nas redes sociais, a Vitrinni afirmou que “o artista Akon sem aviso prévio cancelou sua participação na After Party Hosted By Akon e Friends”. O g1 apurou que os ingressos custavam a partir de R$ 300.
A participação do astro americano, de origem senegalesa, teria sido acordada e alinhada entre sua equipe e o empresário Anderson Cavalcanti Rodrigues, o Bambam, dono da casa de shows.
Akon se apresenta no Rock in Rio 2024
Stephanie Rodrigues/g1
No entanto, o empresário afirmou que Akon não pisou no espaço. Mas, a família do americano apareceu e deu o ar da graça no evento. O filho do cantor teria feito um show para os frequentadores.
Nesta segunda-feira (23), a Vitrinni afirmou, por nota, que lamentava o ocorrido e que compartilhava o sentimento de frustação de todos aqueles que compraram os ingressos e aguardavam a presença do artista.
A reportagem tenta contato com os organizadores da festa para saber o valor da multa e com a assessoria de imprensa do rapper americano.
Nota esclarecimento de boate sobre cancelamento da apresentação do cantor Akon
Reprodução
Akon mistura funk e samba em show com gafes e propósito confuso
Akon se apresentou para uma multidão que se espremeu para assisti-lo no Palco Mundo. O músico reviveu clássicos do R&B e homenageou o Brasil ao incluir batidas de samba, funk, seresta e no setlist.
Mas o cantor parecia estar mais interessado em oferecer uma experiência festiva do que um show voltado à sua própria carreira. Não que isso tenha sido um problema para o público, que parecia envolvido do começo ao fim.
O propósito, porém, parecia meio perdido. A segunda metade da apresentação soou como uma balada sem identidade, com hits desconexos que até envolvem, mas não têm unidade.
Akon também cometeu uma gafe ao falar “São Paulo”. Imediatamente, os fãs levantaram um coro dizendo: “Rio de Janeiro”. Mas isso não pareceu constrangê-lo.
Akon confunde capitais e cumprimenta público de São Paulo em show no Rock in Rio
O músico ficou mesmo com vergonha quando apareceu dentro de uma bolha inflável que estourou com apenas alguns segundos de uso. “Eu queria fazer algo especial pra vocês”, disse ele, tímido, após se arremessar para a plateia de dentro da bolha.
A voz dele trouxe efeitos robóticos de autotune e nítido uso de bases de pré-gravadas — que poderiam ser playback, ou não, já que a dobra vocal é um recurso cada vez mais recorrente em shows.
Antes de ele entrar no palco, os telões foram preenchidos por imagens de Akon, trechos de telerreportagens e as palavras “famoso”, “artista” e “América”.
Com muitos berros vindos de seu microfone durante o show inteiro, o senegalês entrou no palco cantando “Beautiful Day”, da dupla francesa Trinix. Logo em seguida, deu play em seu repertório, fincado nos anos 2000, época em que viveu o auge de sua carreira.
Na romântica “Don’t Matter”, Akon inseriu batidas de samba — algumas das quais ele mesmo tocou num tambor.
O cantor também fez um remix em “Lonely”, que ganhou beats de funk, tocados pelo DJ brasileiro Hitmaker, que celebrou o fato do gênero estar no palco Mundo, o principal do festival.
Público solta a voz no hit “Lonely” durante apresentação de Akon no Rock in Rio
A música brasileira também ganhou espaço em um interlúdio conduzido pelo ator e DJ Benny-Demus. Mascarado, o artista tocou os hits “Ela só pensa em beijar”, “Só Love”, “Casca de Bala” e “Só Fé”.
Outros momentos que agitaram o público foram durante os hits “Smack that”, “Dangerous” e “I wanna love you”.
O músico saiu do palco praticamente por expulsão. Quis puxar mais músicas, mas já tinha estourado o limite do horário em cerca de 15 minutos. Então, tentou cantar, mas teve o microfone cortado. Isso depois que uma multidão já havia deixado o espaço em direção ao Palco Sunset, que tinha o início da apresentação de Mariah Carey.

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Além de Gusttavo Lima, relembre outros sertanejos que tiveram problemas com a Justiça

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Tribunal de Pernambuco decretou prisão do cantor, como parte de investigação de suposto esquema de lavagem de dinheiro. Gusttavo Lima foi ao Rock in Rio neste domingo, antes de mandado de prisão ser expedido
Gusttavo Lima não é o primeiro cantor sertanejo a ter problemas com a Justiça. Nesta segunda-feira (23), o Tribunal de Justiça de Pernambuco decretou sua prisão por suspeita de usar avião para ajudar foragidos.
A defesa de Lima diz que ele é inocente e que a decisão é injusta.
Além dele, outros artistas do gênero já ficaram no alvo das cortes brasileiras, com acusações de dívidas, agressões e até com algumas condenações.
Relembre outros casos abaixo:
Renner (da dupla com Rick)
Rick & Renner
Divulgação / Caio Fernandes
O cantor foi condenado em 2007 a pagar indenização por danos morais e materiais à família de uma das vítimas fatais de um acidente de carro de 2001.
No acidente, o cantor perdeu o controle de seu veículo em uma rodovia em São Paulo, cruzou o canteiro central e bateu de frente com a moto em que estava Luís Antônio Nunes Aceto e Eveline Soares Rossi. Ambos morreram na hora.
Em 2014, ele foi levado a delegacia após dirigir embriagado e bater o carro em outros dois automóveis.
Rick (da dupla com Renner)
A outra metade também enfrentou problemas recentes. Em janeiro de 2023, o Tribunal de Justiça de São Paulo determinou a penhora dos bens de uma residência de Rick em Itu (SP), pelo não pagamento de uma dívida de quase R$ 640 mil.
Victor (da dupla com Léo)
O músico e compositor Victor Chaves retomou a carreira com o irmão Léo
Érico Andrade/g1
No fim de 2019, o cantor Victor Chaves foi condenado em primeira instância por ter agredido a mulher, em Belo Horizonte.
Ele se tornou réu em 2017, depois de ser indiciado pela Polícia Civil de Minas Gerais por vias de fato. Na época da agressão, Poliana Bagatini Chaves estava grávida do segundo filho do casal.
Segundo o boletim de ocorrência, ela disse que foi agredida pelo marido por motivos fúteis. Poliana afirmou que foi jogada no chão e recebeu vários chutes.
Em 2023, ele foi condenado a pagar indenização a um ambulante que trabalhava em uma apresentação da dupla em Belo Horizonte (MG). O vendedor disse que foi xingado e humilhado por Victor e obrigado por seguranças a se retirar do espaço.
Hudson (da dupla com Edson)
Hudson foi preso duas vezes no mesmo dia em 2013 por posse de arma. Na primeira, em flagrante, foi pego com uma pistola 380 e um revólver calibre 38, ambos municiados, dentro do seu carro.
As armas estavam regularizadas, mas o cantor não tinha permissão para carregá-las em vias públicas, segundo a Polícia Civil. Ele pagou R$ 6 mil de fiança e foi solto. Na ocasião, disse que era colecionador e que havia esquecido que as armas estavam no veículo.
Já na noite do mesmo dia, o cantor foi preso novamente depois que PMs encontraram na casa dele uma carabina, munições de uso restrito e maconha.
O sertanejo teve liberdade provisória concedida pela Justiça e poderia deixar a cela da delegacia de Limeira se pagasse uma segunda fiança de R$ 12 mil, mas a prisão preventiva foi decretada e Hudson ficou um dia na penitenciária de Tremembé até receber o direito de responder ao processo em liberdade.
Eduardo Costa
Eduardo Costa em imagem de divulgação
Divulgação
O cantor foi condenado em primeira instância a pagar uma indenização de R$ 70 mil à apresentadora Fernanda Lima por danos morais, em 2023.
Em novembro de 2018, após a exibição do programa “Amor e Sexo” – apresentado por Fernanda -, ele ofendeu Fernanda em suas redes sociais dizendo que ela era “imbecil”, e ela só fazia programa para “maconheiro, bandido, esquerdista derrotado, e para projetos de artista como ela”.
Eduardo também foi condenado ao pagamento das custas e honorários do processo que foram arbitrados em 20% do valor da condenação, ou seja, mais R$ 14 mil.
Léo Magalhães
Cantor sertanejo é obrigado a pagar Ferrari que comprou e não pagou em Goiânia
A Justiça obrigou em 2023 o cantor sertanejo Léo Magalhães a pagar por uma Ferrari comprada em Goiânia. Conforme os documentos do processo, o veículo custou R$ 511 mil, mas o valor não foi pago mesmo após cobranças por parte da loja.
A assessoria do artista disse que ele não quitou os pagamentos porque descobriu que o carro tinha sido envolvido em um acidente. O dono da concessionária diz que o cantor sabia.
Thiago (da dupla com Thaeme)
O cantor Thiago Servo chegou a ser preso em 2016 por uma dívida de R$ 500 mil em pensão alimentícia. Na época, ele já não estava mais na dupla com Thaeme.
Em 2023, no entanto, a Justiça determinou que a criança não era filha de Thiago. Por isso, o cantor entrou com um processo pedindo mais de R$ 1 milhão pago em pensão ao longo dos anos.
No mesmo ano, a Justiça do Mato Grosso do Sul determinou a penhora do prêmio de R$ 1 milhão que o artista ganhou no programa “A grande conquista”, da TV Record. Ele tinha uma dívida de mais de R$ 1,3 milhão com Jamil Name Filho, chefe de uma milícia ligada ao jogo do bicho no estado.

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Um dia nos bastidores da cobertura de shows no Rock in Rio: veja como é feita a crítica de apresentações

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Uma resenha crítica é uma mescla de opinião e informação. No g1, textos desse gênero são escritos por profissionais especializados. Veja como é feita uma crítica de um show durante o Rock in Rio
Você sabe como é feita a crítica de um show? Em festivais como o Rock in Rio, é comum vermos portais de notícia publicando resenhas das apresentações, ou seja, textos que são uma mescla de opinião com informação.
No g1, textos desse gênero são escritos por profissionais especializados. Para entender o processo por trás dessa escrita, veja os passos listados no vídeo acima e nos tópicos a seguir.
Para acessar a área da imprensa, o jornalista apresenta sua credencial e, depois, passa pelo processo de revista
No caso de festivais, existe a Sala de Imprensa, um espaço voltado aos jornalistas. Lá é possível comer, se hidratar e, claro, trabalhar com mais tranquilidade
Na Sala de Imprensa, o jornalista acessa seu computador para checar informações e fazer publicações
As resenhas são escritas no meio do público. Ou seja, o jornalista escreve o texto no próprio celular e, ao finalizar, envia para alguém de sua equipe, que publica o texto
A ideia é ficar atento a tudo. Observar o artista, o público, o setlist, a performance, o som, a interação entre os músicos e a galera, a fluidez do show e por aí vai. É a partir disso que nascem as análises

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