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Lula lamenta morte de Ziraldo: ‘Um dos maiores expoentes da cultura, da imprensa, da literatura infantil e do imaginário do país’

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Artista morreu em casa, aos 91 anos, no bairro da Lagoa, no Rio de Janeiro. Um dos fundadores do ‘Pasquim’ e criador do Menino Maluquinho, Ziraldo deixa legado de criatividade e luta pela democracia. Ziraldo foi entrevistado na última edição do ‘Programa do Jô’
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lamentou neste sábado a morte do cartunista, desenhista e escritor Ziraldo. Em sua redes sociais, Lula escreveu que Ziraldo foi um dos maiores expoentes da cultura do Brasil.
Aos 91 anos, Ziraldo morreu no Rio de Janeiro. A família informou na tarde deste sábado que o artista faleceu dormindo, em casa, no bairro da Lagoa.
Também chargista, caricaturista e jornalista, ele foi um dos fundadores nos anos 1960 do jornal “O Pasquim”, um dos principais veículos a combater a ditadura militar no Brasil. A vasta obra de Ziraldo acompanha o imaginário de gerações de brasileiros.
“O Brasil perdeu neste sábado, 6/4, um de seus maiores expoentes da cultura, da imprensa, da literatura infantil e do imaginário do país. Chargista, caricaturista, escritor e jornalista, o mineiro Ziraldo é nome onipresente na cultura popular brasileira”, escreveu o presidente.
Entre os personagens mais famosos de Ziraldo está o Menino Maluquinho, que foi lembrado por Lula na postagem.
“O Menino Maluquinho, seu personagem mais conhecido, povoou mentes e a imaginação de crianças de todas as idades em todas as regiões. Um livro que virou filme, peças, pautou músicas e vem sendo passado de pais para filhos como sinônimo de inocência, curiosidade e beleza, além de um olhar esperançoso em relação aos imensos potenciais do mundo em que vivemos”, continuou Lula.
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O presidente também ressaltou a contribuição de Ziraldo para a democracia durante os anos do regime militar.
“São inúmeras e diversas as contribuições de Ziraldo, seja com a turma do Pererê, em seu trabalho à frente do Pasquim, nos anos da ditadura, em livros inesquecíveis, como Flicts, e num extenso trabalho em revistas e jornais brasileiros. Na defesa da imaginação, de um Brasil mais justo, com democracia e liberdade de expressão”, declarou Lula.

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