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Festas e Rodeios

Louis Tomlinson diz ter parado de comparar sua fama com a dos outros músicos do One Direction

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Em entrevista ao g1, músico comenta mudanças na carreira, competitividade na indústria musical e remix brasileiro que transforma sua ‘Kill My Mind’ em funk. Louis Tomlinson diz não se comparar mais aos ex-colegas do One Direction
Ex-membro da boy band britânica One Direction, Louis Tomlinson fará, em maio, três shows no Brasil. Será a terceira vez que o músico se apresenta no país, experiência que, segundo ele, é sempre caótica — e “no melhor sentido possível”. É o que o cantor disse ao g1, em entrevista realizada no Allianz Parque, onde ele tocará em São Paulo, no dia 11 de maio.
Os shows são da turnê “Faith in the Future”, na qual Louis se volta ao seu último álbum, lançado em 2022. A setlist também passa por canções do disco “Walls” e, claro, hits do One Direction.
Febre entre crianças e adolescentes nos anos 2010, o grupo de pop foi formado a partir do programa de TV “The X Factor” e durou seis anos, se desmanchando em 2016. De lá para cá, os músicos seguiram carreira solo. Fato que, aos olhos de Louis, é inevitavelmente competitivo.
O cantor Louis Tomlinson, ex-One Direction
Divulgação
“Seu único referencial é se comparar com os outros membros”, afirmou o inglês. “Você começa a pensar: ‘Se eles estão conseguindo isso, por que eu não estou conseguindo?’”
No Spotify, o número de ouvintes mensais entre os artistas difere bastante. Astro mais popular da divorciada boy band, Harry Styles tem cerca de 58, 2 mil. Em seguida, estão Zayn (27, 3 mil), Niall Horan (17, 3 mil), Liam Payne (5, 7 mil) e Louis (2, 9 mil).
Mas se medidores de sucesso como esse já foram um peso para o músico, hoje não são mais, segundo ele, que também fez questão de reiterar que sempre teve orgulho dos amigos.
Na entrevista, o músico também comentou assuntos como as teorias da conspiração que o descrevem como parceiro de Styles, as mudanças de conceito entre seus álbuns, um remix brasileiro de sua “Kill My Mind” — do funkeiro FP do Trem Bala —, e seu interesse por moda. Assista ao vídeo acima. Leia abaixo a entrevista completa.
O cantor Louis Tomlinson, ex-One Direction
Divulgação
g1 – Qual é a principal diferença entre o Louis Tomlinson do X Factor, de 2010, e o Louis Tomlinson de hoje?
Louis Tomlinson – Há muita ingenuidade no garoto que apareceu no X Factor. Eu realmente não sabia no que estava me metendo. Não sabia como isso me colocaria sentado aqui. Definitivamente, não tinha noção do que estava adquirindo.
Acho que me sinto muito mais realizado. Mais confiante. Eu levei um tempo para ter coragem o suficiente para dizer: ‘Sou criativo, sou cantor, sou compositor’.
Agora, estou apenas internalizando todos esses sentimentos. Quando você cresce num lugar como Doncaster, onde cresci, leva um tempo até crer em todas essas coisas. Porque você só assistiu a isso de longe, na TV ou no rádio. Então, quando se torna uma dessas pessoas, há todo um processo até acreditar e entender tudo.
g1 – E qual é a maior semelhança?
Louis Tomlinson – Provavelmente, a minha aparência (risos). Bom, espero que meus fãs não me corrijam aqui. Gosto de pensar que sempre tive uma relação bastante adorável com eles. Acho que essa é a única coisa constante.
Louis Tomlinson apresenta show da turnê ‘Faith in the future’
Divulgação
g1 – Você conhece algum cantor ou banda brasileira?
Louis Tomlinson – Estávamos falando hoje sobre Anitta. E hm… Fresco? Fre? Fresno? Eu tô aprendendo. Espero que [a confusão com o nome da banda] não tenha soado desrespeitoso, não foi minha intenção.
Você tem alguma recomendação para mim? Peguei algumas dicas hoje. O que você tem para mim?
g1 – Tem um músico brasileiro chamado FP do Trem Bala. Ele fez um remix de ‘Kill My Mind’…
Louis Tomlinson – Que legal! Até agora, você foi a que fez a melhor recomendação. Definitivamente.
g1 -Posso te mostrar?
Louis Tomlinson – Claro!
g1 – E aí? Curtiu? Tem algo que gostaria de dizer ao FP do Trem Bala?
Louis Tomlinson – Sim, é bem vibe. Divertida. Muito divertida. Obrigado por fazer um remix da música.
g1 – Esta é a sua terceira vez no Brasil. O que vem à sua mente ao ouvir coisas como ‘fazer um show no Brasil’, ‘turnê brasileira’, ou simplesmente ‘fãs brasileiros’?
Louis Tomlinson – Caos. E no melhor sentido possível. Eu amo totalmente.
As experiências ao vivo são definidas pelos momentos mais caóticos. E vir para cá e sempre sentir essa energia é como se desde a primeira batida de bateria, os fãs já estivessem ali. É um sentimento realmente triunfante.
g1 – Em termos musicais, como foi a experiência de criar ‘Faith in the Future’ em comparação a ‘Walls’?
Louis Tomlinson – Me senti muito mais realizado, confiante. Tive mais compreensão do que queria fazer e como fazer.
[No primeiro disco], havia o fator de eu ter saído do One Direction. Era como se minha cabeça estivesse uma bagunça e havia tanto a pensar… Não tinha uma direção clara. Precisei passar pela fase de experimentação para, de fato, entender quem sou como artista. Isso levou tempo.
Ao longo da minha criação de ‘Walls’, tinha isso acontecendo, mas eu estava num lugar mais claro, conciso, indo para ‘Faith in the Future’. E acho que isso tornou [o segundo] disco melhor.
g1 – Recentemente, você criou a 28 Clothing, uma marca de moda. Qual é a sua relação com esse setor?
Louis Tomlinson – Sempre tive uma relação com moda bem engraçada. Sem dúvida, sou interessado em roupas, sempre fui. Desde jovem. Mas há um nível de alta costura que vai muito além do meu entendimento.
Sabe, eu gosto de me vestir bem. A marca é algo que sempre quis fazer. Ela também está entrelaçada com uma das minhas [maiores] paixões, o futebol.
Futebol e moda estão conectados desde que jogo é jogo. A moda das pessoas nas arquibancadas e tudo mais…
Acho que é uma coisa muito interessante e, com certeza, uma cultura na qual eu já estava inserido quando era mais jovem. Então, a marca me ajuda a contar minha história.
Calça da marca 28 Clothing
Reprodução/Instagram/28 Clothing
g1 – Você mencionou uma vez que se sentia um pouco desconfortável e mais competitivo no início de sua carreira solo. Disse que estava um pouco aborrecido porque ficava comparando o seu nível de sucesso com o dos outros membros do One Direction. Você ainda se sente assim?
Louis Tomlinson – Não, não me sinto. De verdade. Mas eu acho que qualquer um — e obviamente, não haverá muitas pessoas que podem se identificar com isso —, mas qualquer um que tenha passado por uma situação semelhante…
Estar numa banda e sair por conta própria fará sempre com que seu único referencial seja se comparar com os outros membros. Isso é literalmente tudo o que você tem.
Acho que é uma questão de maturidade, na verdade. Demorou muito para eu olhar para isso pelo que era. Porque é aí que começa a petulância. Você começa a pensar: ‘Se eles estão conseguindo isso, por que eu não estou conseguindo?’. E isso se torna um pouco tóxico.
Infelizmente, essa é a natureza da indústria da música. Ela é naturalmente competitiva. Todos estamos competindo por lugares.
Zayn Malik, Niall Horan, Liam Payne, Louis Tomlinson e Harry Styles, do One Direction
Divulgação/T4F
Mas agora eu vejo isso de uma maneira muito diferente. E como eu disse, isso exige maturidade. Eu também precisava ter sucesso por conta própria para conseguir passar por isso. Para superar isso.
Agora, isso retorna como uma confiança que sinto para estar dizendo essas coisas.
Ah, e só para reiterar, porque é importante: enquanto eu me sentia competitivo, ou mais competitivo do que sou hoje, não era como se eu não estivesse imensamente orgulhoso de tudo o que os meninos estavam fazendo.
Era mais sobre refletir sobre a minha própria situação. Apenas sobre pensar: ‘Oh, eu queria ter um pouco disso’.
Agora, me sinto num lugar muito, muito, diferente. E é uma coisa mais agradável de se sentir, porque ser muito competitivo nem sempre é o sentimento mais agradável.
Os integrantes do grupo britânico One Direction, formado no programa The X-Factor
Charles Sykes/AP Photo
g1 – Eu imagino que você ouça perguntas como essa o tempo todo, né? É tranquilo para você?
Louis Tomlinson – Sim, tá tudo bem. Como mencionei antes, eu entendo o óbvio interesse público no One Direction. Isso é óbvio. E sabe, eu aprecio que essas coisas sejam interessantes. Eu suponho [que sejam].
g1 – Louis, muitos fãs acreditam na teoria conspiratória de que você namora Harry Styles, mesmo você descrevendo essa história como ridícula. Por que é tão famosa essa conspiração?
O que percebi há alguns anos é que não há nada que eu possa dizer. Não há nada que eu possa fazer para barrar aqueles que creem nessa conspiração.
Eles são tão conectados com o que acreditam que não vão enxergar a verdade pelo que ela de fato é.
Tenho certeza que muitas pessoas olham e acham interessante todas essas pequenas conspirações que acontecem na vida.
Eu estaria mentindo se dissesse que não me irrita um pouco, mas é a natureza do trabalho.
Há momentos em que fica muito pessoal. Eu tenho meu filho, Freddie. É a pessoa mais importante na minha vida. E ocasionalmente, [essas teorias] acabam abordando coisas meio injustas.
Isso é o que temos agora. Não há nada que eu possa fazer a respeito. Nada que eu possa dizer para impedir as pessoas de inventarem o que desejam inventar. Então, que assim seja.
g1 – Por último, qual é a sua música favorita no momento e por quê?
Meu disco favorito é o último do Palo Nutini. É ótimo, incrível. Ele é um vocalista incrível, talvez seja meu cantor favorito. É de fato um álbum inspirador.
E música favorita… Não consigo lembrar o nome, mas é do The Libertines, banda gosto desde jovem.

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Vitor Ramil ergue ‘Mantra concreto’, álbum com 13 músicas criadas a partir de versos do poeta Paulo Leminski

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♫ NOTÍCIA
♪ Vitor Ramil segue em trilho poético no 13º álbum do artista gaúcho nascido em Pelotas (RS), cidade renomeada como Satolep na geografia artística da obra do cantor, compositor e músico. Dois anos após transitar por Avenida Angélica (2022) em álbum lançado com músicas compostas a partir de poemas da conterrânea Angélica Freitas, Ramil apresenta em 10 de outubro o álbum Mantra concreto.
Com produção musical orquestrada pelo próprio Vitor Ramil com Alexandre Fonseca e Edu Martins, o álbum Mantra concreto alinha 13 músicas inéditas compostas por Ramil a partir de poemas do escritor, músico e poeta curitibano Paulo Leminski (24 de agosto de 1944 – 7 de junho de 1989).
Gravado por Lauro Maia, mixado por Moogie Canazio e masterizado de André Dias, o álbum Mantra concreto reúne músicas como Amar você e celebra os 80 anos que Leminski teria completado há um mês.
A ideia do disco surgiu em 2021, durante o isolamento social imposto pela pandemia de covid-19. “Justamente por estar isolado em casa, fui contaminado pela poesia de Paulo Leminski. Certo dia, enquanto lia o poema ‘Sujeito Indireto’, passei a mão no violão e minha imunidade baixou. ‘Quem dera eu achasse um jeito de fazer tudo perfeito’ logo virou canção. Nos dias subsequentes, a cena se repetiu com outros poemas. Em três semanas, treze poemas, treze canções”, recorda Vitor Ramil.
A capa do álbum Mantra concreto foi criada pelo designer Felipe Taborda.
Capa do álbum ‘Mantra concreto’, de Vitor Ramil
Arte de Felipe Taborda

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Gusttavo Lima foi ao Rock in Rio neste domingo, antes de mandado de prisão ser expedido; VÍDEO

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A decisão foi tomada em meio às investigações da Operação Integration, que investiga um suposto esquema de lavagem de dinheiro. Gusttavo Lima foi ao Rock in Rio neste domingo, antes de mandado de prisão ser expedido
O cantor Gusttavo Lima, que teve prisão decretada pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) nesta segunda-feira (23), esteve no Rock in Rio na noite do último domingo (22).
Em vídeos compartilhados em suas redes sociais, o sertanejo aparece visitando o “Vipão”, camarote do evento, e acompanhando o show do Akon. Ele também teve um encontro com Roberto Medina, fundador do festival.
Gusttavo ainda mostra uma maquete do The Town, gerando comentários de que poderia ser um dos nomes do festival de São Paulo em 2025. Ao final do passeio, ele comentou: “Foi sensacional”.
Gusttavo Lima conversa com Roberto Medina no Rock in Rio e mostra maquete do The Town
Reprodução/Instagram
Antes de ir à Cidade do Rock, Gusttavo Lima se apresentou no Rodeio de Jaguariúna na madrugada de domingo (22) e fez dueto “surpresa” com Zezé di Camargo.
Mandado de prisão
Gusttavo Lima foi ao Rock in Rio no domingo (22)
Reprodução/Instagram
A decisão foi tomada em meio às investigações da Operação Integration, que investiga um suposto esquema de lavagem de dinheiro pelo qual também foi presa a influenciadora digital Deolane Bezerra.
O mandado de prisão preventiva foi expedido pela juíza Andrea Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal do Recife. A decisão foi publicada depois que o Ministério Público devolveu o inquérito à Polícia Civil, pedindo a realização de novas diligências e recomendando a substituição das prisões preventivas por outras medidas cautelares.
Akon no Rock in Rio
Além de Gusttavo Lima, uma multidão se espremeu para assistir ao show de Akon no Palco Mundo, no Rock in Rio deste domingo (22). O músico reviveu clássicos do R&B e homenageou o Brasil ao incluir batidas de samba, funk, seresta e no setlist.
Entre as diversas gafes que marcaram o show do cantor, estava a falha no uso de uma bolha inflável. O cantor entrou em uma e se preparou para passar sobre o público. Mas ao descer a escada do palco, a bolha começou a murchar e Akon não conseguiu atingir seu objetivo, ficando constrangido. “Eu queria fazer algo especial pra vocês”, disse ele, tímido (veja no vídeo abaixo).
Akon tenta se jogar no público dentro de bola inflável, mas equipamento esvazia
Sertanejo no Rock in Rio
Chitãozinho, Xororó e Ana Castela falam sobre a estreia do sertanejo no Rock in Rio
O Rock in Rio 2024 ficará marcado na história do festival como a edição em que o sertanejo subiu ao palco pela primeira vez. Foram necessários 40 anos para o maior festival de música do Brasil se render ao gênero musical mais ouvido do país — enfrentando o grande tabu de uma ala roqueira mais conservadora.
Astros da música sertaneja foram incluídos no Dia Brasil, no último sábado (21), com programação exclusivamente brasileira. Num bloco de apresentações dedicada ao estilo, subiram ao palco Ana Castela, Simone Mendes e Chitãozinho e Xororó.
Uma das atrações esperadas para o dia, o sertanejo Luan Santana cancelou sua participação por causa do atraso de mais de uma hora nos shows do festival.
Gusttavo Lima foi ao Rock in Rio no domingo (22)
Reprodução/Instagram

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Após 400 shows usando bolhas sobre público, Sorocaba dá dicas para Akon depois de cantor não conseguir usar artifício no Rock in Rio

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‘Pelo tamanho do Akon, que é um sujeito grande, eu achei que a bolha era muito pequena. Teria que ter um diâmetro quase que dobrado’, analisa o sertanejo em entrevista ao g1. Akon em seu show no Rock in Rio, segundos antes de a bolha inflável murchar, e Sorocaba durante show em 2013
Reprodução/Instagram
Entre as diversas gafes que marcaram o show do Akon na noite de encerramento do Rock in Rio, neste domingo (22), estava a falha no uso de uma bolha inflável. O cantor entrou em uma e se preparou para passar sobre o público. Mas ao descer a escada do palco, a bolha começou a murchar e Akon não conseguiu atingir seu objetivo, ficando constrangido. “Eu queria fazer algo especial pra vocês”, disse ele, tímido.
O artifício é usado pela dupla Fernando e Sorocaba há mais de dez anos. Os artistas sertanejos já passaram sobre o público usando a bolha em ao menos 400 shows, segundo Sorocaba. E, ainda de acordo com o cantor, ele só passou por incidente semelhante ao do Akon uma vez.
“A gente teve um contratempo uma vez na vida, porque tem uma alcinha do zíper que sempre tem que ser travada pra ninguém puxar. Eu tava me deslocando num show lá atrás e, no meio do caminho, um sujeito abriu”, afirmou o cantor em entrevista ao g1.
“Não aconteceu nada demais, simplesmente a bolha murchou e eu acabei caindo no meio do público. As pessoas ficaram ouriçadas, aquela história toda, mas ninguém se machucou. Não considero um acidente.”
Sorocaba afirmou que assistiu ao incidente com Akon. E acredita que a falha tenha acontecido por causa do zíper, que é bastante frágil.
“Quando você desce uma escada e dá o azar de pisar exatamente onde vai o zíper, a chance de abrir a bolha é grande. É o que deve ter acontecido ali com o Akon.”
O cantor também aponta que a bolha usada pelo artista senegalês era pequena demais.
“Eu achei que a bolha dele, pelo tamanho do Akon, que é um sujeito grande, era muito pequena. Ela teria que ter um diâmetro quase que dobrado dessa daí.”
Akon tenta se jogar no público dentro de bola inflável, mas equipamento esvazia
Sorocaba ainda afirmou que, se pudesse dar um conselho para o artista, diria para ele inflar a bolha já na altura do público, evitando, assim, passar por obstáculos, como a escada.
“Pode ser feito uma base que suba uma cortina, da forma como a gente faz. Esconde, as pessoas ficam curiosas para saber o que está acontecendo lá dentro, e na hora que abre essa cortina, ele já vai estar inflado na bolha. Eu acho que surpreenderia muito mais.”
Ainda assim, Sorocaba elogiou a tentativa de Akon de colocar o artifício no show.
“Eu acho uma operação incrível, um efeito especial no show incrível. É algo que realmente gera uma interatividade única do fã com o artista. É meio que quase tocar o artista.”
“É algo muito legal para se fazer num show, uma grande sacada.”
Leia crítica: Akon mistura R&B com funk e samba em show com gafes e propósito confuso no Rock in Rio
Akon se apresenta no Rock in Rio 2024
Stephanie Rodrigues/g1
Funcionamento da bolha
Sorocaba, que faz uso da bolha inflável em seus shows desde 2013, explicou que ela é feita de um material plástico bastante resistente.
“O artista entra, a gente enche de ar, e a ideia é dividir o peso da pessoa que está dentro da bolha na mão de dezenas de pessoas que estão embaixo.”
O cantor explicou que é preciso usá-la quando o show está com bastante público. Era o caso de Akon no Rock in Rio.
“Imagina dezenas de mãos levantadas. Aquilo vira praticamente uma no chão e você vai se deslocando sobre a galera.”
Por segurança, Sorocaba costuma colocar seguranças à paisana pelo caminho que vai percorrer entre o público.
Eles ficam ali para indicar se tem alguma pessoa debilitada no caminho ou até para socorrer o artista em caso de qualquer acidente.
Fernando e Sorocaba evento “Isso é Churrasco On Fire”
Divulgação
Bolhas para artistas e público
Em 2021, durante a pandemia, quando os shows tiveram uma pausa, a banda de rock americana Flaming Lips colocou, não somente os músicos, mas também o público dentro de bolhas infláveis para que pudessem manter o distanciamento social contra o risco do coronavírus.
O grupo realizou dois shows e contou com 100 balões, cada um com capacidade para até três pessoas. As apresentações aconteceram no Estado de Oklahoma, nos Estados Unidos.
A engenhosa ideia partiu do líder da banda, Wayne Coyne, que já usava bolhas antes da pandemia para “rolar” dentro da cápsula pelo público em muitos de seus shows, assim como faz Sorocaba – e Akon tentou fazer.
Apresentação do Flaming Lips teve bolhas para o público e para os músicos
Flaming Lips/Divulgação via BBC

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