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Festas e Rodeios

No Dia do Beijo, relembre dez grandes músicas brasileiras que versam sobre essa expressão de amor e sensualidade

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♪ MEMÓRIA – Celebrado em 13 de abril, o Dia do Beijo inspira casais a demonstrar publicamente essa forma de expressão do amor romântico e/ou sensual. Na música brasileira, compositores de todos os estilos e segmentos sempre versaram sobre o beijo.
Para comemorar a data, festejada hoje, o Blog do Mauro Ferreira relaciona dez memoráveis músicas brasileiras que abordam o beijo já no título.
♪ Eis, em ordem cronológica, as 10 mais da coluna sobre o beijo:
1. Beija-me (Roberto Martins e Mário Rossi, 1943)
♪ Samba dos compositores Roberto Martins (1909 – 1992) e Mário Rossi (1911 – 1981), Beija-me foi lançado em 1943 pelo cantor carioca Cyro Monteiro (1913 – 1973). A música se tornou um clássico do sambalanço a partir da década de 1960, tendo ganhado gravações memoráveis de Elza Soares (1930 – 2022) e Zeca Pagodinho. Em 2020, Ludmilla adicionou toque de funk pop a Beija-me em gravação feita para a abertura da novela Salve-se quem puder (Globo).
2. Beijinho doce (Nhô Pai, 1945)
♪ Retrato do amor romântico, esse standard sertanejo foi lançado em disco lançado pelas Irmãs Castro, mas ficou para sempre associado às vozes de outra dupla sertaneja, Irmãs Galvão, e também à trajetória da cantora, atriz e acordeonista Adelaide Chiozzo (1931 – 2020), que ajudou a popularizar Beijinho doce em gravação feita em 1951 em dueto com Eliana Macedo (1926 – 1990), parceira das chanchadas.
3. Aquele beijo que te dei (Edson Ribeiro, 1964)
♪ Canção que preparou o terreno para entronizar Roberto Carlos como o rei da juventude a partir de 1965, em gravação feita pelo cantor em 1964 para o volume 14 da coletânea As dez mais, Aquele beijo que te dei ilustra o romantismo tão aliciante quanto pueril do cancioneiro da Jovem Guarda.
4. Beijo na boca (Itamar Assumpção, 1980)
♪ Beijos também podem ser fugazes e roubados por corações levianos. É esse o recado dado por Itamar Assumpção (1949 – 2003) em Beijo na boca, música do primeiro disco do vanguardista compositor paulistano, Beleléu, Leléu, Eu (1980), gravado por Itamar com a banda Isca de Polícia.
5. Eu também quero beijar (Pepeu Gomes, Moraes Moreira e Fausto Nilo, 1981)
♪ Sucesso na voz de Pepeu Gomes em 1981, Eu também quero beijar foi um dos maiores hits da fase tecnopop tropical do artista baiano na primeira metade da década de 1980.
6. Me abraça e me beija (Lazzo Matumbi e Gileno Félix, 1988)
♪ Música do compositor soteropolitano Lazzo Matumbi em parceria com Gileno Félix, o reggae Me abraça e me beija foi lançado em 1988 na voz de Lazzo. Contudo, fora da Bahia, o reggae ficou mais associado a Margareth Menezes, cantora que registrou Me abraça e me beija com o cantor jamaicano Jimmy Cliff em gravação bilíngue feita em português e em inglês – na versão intitulada Kiss me e escrita por Cliff com Dominic Smith – para o álbum Kindala (1991). O reggae permanece como um dos maiores sucessos da música afro-pop-baiana.
7. Beija eu (Marisa Monte, Arnaldo Antunes e Arto Lindsay, 1991)
♪ Com versos convidativos, Beija eu foi o carro-chefe do segundo álbum de Marisa Monte, Mais, disco de 1991 em que a artista – então celebrada somente como cantora – se apresentou como compositora.
8. Lembrança de um beijo (Accioly Neto, 1994)
♪ Até o cabra mais valente amolece e chora diante da lembrança de um beijo que deixou saudade. É esse o recado dado por Accioly Neto (1950 – 2000) na letra deste grande sucesso do compositor pernambucano, lançado em disco há 30 anos na voz de Fagner em gravação feita pelo cantor para o álbum Caboclo sonhador (1994).
9. Beijo sem (Adriana Calcanhotto, 2009)
♪ Com este belo samba, símbolo do empoderamento feminino, Adriana Calcanhotto insere a mulher sem culpas no mundo de prazeres da Lapa, o efervescente e boêmio bairro carioca. O samba foi feito para Marisa Monte e lançado por Teresa Cristina, com a participação de Marisa, no álbum ao vivo e DVD Melhor assim, gravados em 2009 e editados em 2010.
10. Beijo bom (Bruno Caliman, Rafael Torres e Paula Fernandes, 2018)
♪ Lançada há seis anos pela cantora Paulo Fernandes, Beijo bom merecia ter feito mais sucesso porque a canção reitera a capacidade do compositor Bruno Caliman – gravado por nomes do universo sertanejo como Luan Santana – de criar melodias simples e envolventes. Detalhe: Paula Fernandes é oficialmente creditada como autora da canção, mas a contribuição da artista foi alterar dois versos da letra, como a própria Paula informou em entrevista. Beijo bom merece uma segunda chance e gravação.

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Inimigo do fim, Milton Cunha curte até o ‘after’ no ‘busão’ ao fim do Rock in Rio; VÍDEO

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Pelo menos 750 atrações se apresentaram nos palcos do Rock in Rio nessa edição. E para voltar para casa, o apresentador embarcou no ônibus ‘a raspa do tacho’ e caiu na noitada. Milton Cunha se despede da Cidade do Rock e aproveita o ‘after’ no último dia do RIR
Em clima de despedida, Milton Cunha aproveitou até o último segundo o Rock In Rio 2024, que terminou na madrugada desta segunda-feira (23) após apresentação de 750 atrações em 7 dias de festival.
Em busca de outros “inimigos do fim” e atrás do “after”, o apresentador encontrou fãs que mesmo cansados queriam aproveitar o festival.
“Vai deixar um gostinho de quero mais”, disse uma gari da Comlurb.
Outra, fã da Xuxa, revelou a emoção que sentiu no show da artista. “Realizei um sonho de criança”, contou a trabalhadora, que acompanhou Milton Cunha no coro do hit “Ilariê”.
Milton Cunha acha o ‘after’ e aproveita festa dentro de ônibus no último dia de festival.
Reprodução/TV Globo
Caminhar pela Cidade do Rock foi uma realidade dos fãs que aproveitaram o festival. Mesmo com os pés cansados, o público quis curtir os últimos segundos. E de dentro da escultura do tênis sujo de lama que marcou a história do RIR, Milton Cunha, mostrou que ainda tinha energia para gastar.
O apresentador foi até o estúdio de tatuagem que funcionou durante todos os dias do Rock In Rio 2024. Segundo os tatuadores, mais de mil tatuagens foram feitas nos fãs no megaevento.
“O pessoal estava se casando ali na capela de verdade e vinha para cá fazer a tatuagem”, disse um dos tatuadores.
Depois dos shows oficiais, Milton Cunha foi amanhecer com o público que curtia o “after” – como são conhecidas as festas para quem não quer ir embora. No caso do Rock in Rio, o lugar para isso é o palco de música eletrônica, o New Dance Order.
Na hora de ir embora, mais festa, desta vez em movimento. O apresentador embarcou no ônibus “a raspa do tacho” e acabou em uma festa com fãs dentro do “busão”.
“Parar para quê?”, disse uma inimiga do fim.
ROCK IN MILTON É BABADO!
Milton Cunha acompanha passagem de som na Cidade do Rock
Milton Cunha desbrava a Cidade do Rock
Milton Cunha testa a montanha-russa do Rock in Rio

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Osmar Milito, grande pianista de jazz e bossa nova, morre no Rio aos 83 anos

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Em cena desde 1964, o músico paulistano teve atuação relevante nas carreiras de artistas como Djavan, Maria Bethânia, Jorge Ben Jor e Nara Leão. O pianista Osmar Milito (1941 – 2024), morto hoje, terá o corpo velado e enterrado amanhã, 24 de setembro, em cemitério do Rio de Janeiro (RJ)
Divulgação
♫ OBITUÁRIO
♪ Ocorrida hoje de causa não revelada e já anunciada nas redes sociais do artista, a morte de Osmar Milito (27 de maio de 1941 – 23 de setembro de 2024) tira de cena, aos 83 anos, um dos maiores e mais importantes pianistas do universo do jazz e da bossa nova.
Nascido Osmar Amilcar Milito em São Paulo (SP), cidade onde se iniciou no estudo do piano ao sete anos, Milito floresceu como músico no Rio de Janeiro (RJ), cidade para onde veio morar com 22 anos, onde pôs os pés na profissão – tocando nas boates situadas no lendário Beco das Garrafas – e onde será velado a partir das 12h de amanhã, 24 de setembro, no Cemitério São João Batista, onde o enterro do corpo do músico está previsto para as 15h.
Quando decidiu ser músico profissional aos 16 anos, Osmar Milito já absorvera as informações do be bop, estilo de jazz que conhecera na pré-adolescência através dos discos ouvidos pelo irmão, Hélcio Milito (1931 – 2014), baterista projetado no Tamba Trio.
Em cena desde 1964, ano em que debutou nos estúdios como músico do disco Flora Purim é M.P.M., Osmar Milito deixa álbuns cultuados no universo do jazz brasileiro como …E deixa o relógio andar (1971) e Nem paletó, nem gravata (1973).
Também compositor e arranjador, o pianista paulistano militou muito na noite carioca, onde virou músico de respeito. Tanto que Milito foi responsável pela admissão do então desconhecido Djavan na noite carioca, em difícil momento da trajetória do compositor alagoano antes da fama.
Em 1974, o músico teve papel fundamental nas orquestrações do álbum A tábua de esmeraldas, um dos títulos mais aclamados da discografia de Jorge Ben Jor.
Antes, nos anos 1960, Osmar Milito pusera o toque do piano em shows de cantoras como Leny Andrade, Maria Bethânia, Nara Leão (1942 – 1989) e Sylvia Telles (1935 – 1966). No exterior, o pianista trabalhou com Sergio Mendes (1941 – 2024) durante dois anos.
A propósito, Osmar Milito morou e trabalhou um tempo no México. Na volta ao Brasil, no início dos anos 1970, o pianista logo se enturmou e trabalhou com gigantes da MPB como Chico Buarque e Nana Caymmi.
Por falar a língua do jazz com fluência, Osmar Milito foi muito requisitado para tocar com estrelas internacionais como Sarah Vaughan (1924 – 1990) e Tony Bennett (1926 – 2023) nas passagens desses cantores pelo Brasil.
Nos últimos meses, Osmar Milito vinha fazendo série de shows no Blue Note Rio, mostrando ao pequeno público da casa a destreza no toque do piano e transitando pelo jazz e a bossa nova com a técnica que encantou o Brasil e o mundo ao longo de 60 anos de carreira.

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‘Ainda estou aqui’ é selecionado do Brasil para tentar vaga em filme internacional do Oscar 2025

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Lista com pré-selecionados vai ser anunciada em 17 de dezembro. Adaptação de livro de Marcelo Rubens Paiva ganhou prêmio por roteiro no Festival de Veneza e estreia em 7 de novembro. Assista ao trailer de ‘Ainda Estou Aqui’
“Ainda estou aqui” foi o escolhido pelo Brasil para disputar uma vaga no Oscar 2025 na categoria de melhor filme internacional.
O anúncio foi feito pela Academia Brasileira de Cinema, na manhã desta segunda-feira (23). Pouco depois, a produção ganhou data de estreia no país: 7 de novembro.
A Academia de Hollywood, organizadora do Oscar, divulga uma lista de pré-selecionados em 17 de dezembro.
“Estou orgulhosa de presidir essa comissão, que foi unânime na escolha desse grande filme sobre memória, um retrato emocionante de uma família sob a ditadura militar. ‘Ainda Estou Aqui’ é uma obra-prima, sobre o olhar de uma mulher, Eunice Paiva, e com atuações sublimes das duas Fernandas. Esse é um momento histórico para nosso cinema. Não tenho dúvida que esse filme tem grandes chances de colocar o Brasil de novo entre os melhores do mundo. Nós, da indústria do audiovisual brasileiro, merecemos isso”, disse Bárbara Paz, presidente da Comissão de Seleção.
O filme estava entre os seis filmes finalistas aprovados pela Academia Brasileira de Cinema para concorrem a uma vaga para representar o Brasil no Oscar.
Além dele, concorriam à vaga:
“Cidade Campo”, de Juliana Rojas
“Levante”, de Lillah Halla
“Motel Destino”, de Karim Aïnouz
“Saudade Fez Morada Aqui Dentro”, de Haroldo Borges
“Sem Coração”, de Nara Normande e Tião
Prêmio em Veneza e elogios
Ganhador do prêmio de melhor roteiro no Festival de Veneza, no dia 9, o filme é o reencontro do diretor Walter Salles e a atriz Fernanda Montenegro. Em “Central do Brasil” (1998), a dupla conseguiu a última indicação do país na categoria (quando ainda se chamava melhor filme estrangeiro).
‘Ainda Estou Aqui’, de Walter Salles, concorre ao Leão de Ouro em Veneza.
Divulgação
“Ainda estou aqui” também recebeu críticas positivas da mídia estrangeira após exibição no Festival de Toronto. Alguns colocam a produção brasileira entre os favoritos para conseguir a indicação a melhor filme internacional.
Fernanda Torres foi elogiada por sua atuação como a protagonista da adaptação do livro de mesmo nome de Marcelo Rubens Paiva, de 2015. No filme, ela interpreta Eunice Paiva, mãe do escritor (Montenegro, mãe da atriz, faz participação como a personagem mais velha).
A obra conta a história de Eunice, que estudou Direito e se reinventou como uma das mais importantes ativistas dos Direitos Humanos no Brasil depois do assassinato de seu marido, Rubens Paiva (Selton Mello), pela ditadura militar em 1971.
Antes da estreia oficial, o filme vai ser exibido na Mostra de Cinema de São Paulo, que acontece entre os dias 17 e 30 de outubro.

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