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Festas e Rodeios

Turnês de Ivete e Ludmilla canceladas: treta envolve produtora, possível ‘bolha’ e ‘questão de demanda’

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Os cancelamentos chegam um mês após Anitta dizer que o público brasileiro não paga por shows de grande porte. Seria essa a razão para a suspensão dos eventos? Ludmilla e Ivete Sangalo cantam ‘Macetando’ em show no Estádio do Maracanã, no Rio
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Anunciado nesta quarta-feira (15), o cancelamento das turnês de Ivete Sangalo e Ludmilla surpreendeu os fãs das artistas e levantou dúvidas sobre o motivo por trás da suspensão dos shows.
Ambas as turnês prometiam apresentações grandiosas, realizadas em estádios. Os eventos estavam sob responsabilidade da produtora 30e.
Os cancelamentos chegam um mês após Anitta dizer que o público brasileiro não paga por shows de grande porte. Seria essa a razão para a suspensão das turnês de Ivete e Ludmilla? O que mais pode estar relacionado ao caso? O que isso diz sobre a situação do mercado de show business no país?
A seguir, o g1 explica todos os detalhes do assunto.
O que aconteceu?
O que disse Ivete?
O que disse Ludmilla?
O que disse a produtora?
Quais os possíveis motivos do cancelamento?
Por que Anitta aponta problemas em realizar shows no Brasil?
O público brasileiro está disposto a pagar por grandes turnês?
O público brasileiro está disposto a pagar por festivais?
Quem comprou o ingresso para as turnês de Ivete e Ludmilla canceladas tem direito a reembolso?
Ivete Sangalo e Ludmilla
Divulgação
O que aconteceu?
As turnês “A festa”, de Ivete Sangalo, e “Ludmilla in the house”, de Ludmilla, foram canceladas nesta quarta-feira (15).
A venda dos ingressos dos eventos estava há meses liberada — no caso de Ivete, desde fevereiro, e no de Ludmilla desde dezembro de 2023.
Com shows marcados em estádios brasileiros, as duas turnês prometiam shows grandiosos.
“A festa” celebraria os 30 anos de carreira de Ivete Sangalo e seria realizada em estádios de 30 cidades do país. A primeira apresentação aconteceria em 1º de junho, em Manaus, seguindo a agenda até abril de 2025, quando a cantora chegaria ao Rio de Janeiro. Os preços dos ingressos variavam de R$ 100 a quase R$ 700.
Já a série de shows de Ludmilla celebraria seus 10 anos de carreira. A turnê começaria no dia 25 de maio, no Rio de Janeiro. Ao todo, já estavam marcadas 19 datas, incluindo uma apresentação no Allianz Parque, em São Paulo. Ingressos eram vendidos de R$ 95 a quase R$ 500.
O que disse Ivete?
Ivete Sangalo fala sobre cancelamento da turnê “A Festa”
Em uma série de vídeos postados no Instagram (assista acima), Ivete Sangalo disse estar consternada com a situação.
“Hoje venho aqui contar pra você que esse é um momento muito sério, de muita responsabilidade, porque afinal de contas, eu tenho 30 anos de carreira, e nesses 30 anos de carreira, a transparência, a responsabilidade e, obviamente, o amor em tudo o que coloco, sempre foram prioridades pra mim. São pilares fortíssimos da minha história e da minha vida. E nesse momento, pra mim, é muito difícil, porque se trata de um sonho e de um momento muito especial, que são meus 30 anos de carreira. Eu pensei, criei um show, pensei muito em nossa história, como eu faria isso. E parti pra organização”, afirmou a cantora.
Horas antes, sua equipe havia publicado nas redes um comunicado do cancelamento da turnê. Nele, dizia que “a produtora responsável pela realização dos shows não conseguiria garantir as condições necessárias para que as apresentações que as apresentações da artista acontecessem da forma como foram concebidas com a excelência e segurança prometidas e acordadas”.
“Honrando a transparência e a responsabilidade. Que marcam sua carreira, Ivete Sangalo e seu escritório optaram por cancelar a turnê “A Festa”. A decisão, embora dolorosa, revelou-se necessária a partir da constatação de que a produtora responsável pela realização dos shows não conseguiria garantir as condições necessárias para que as apresentações da artista acontecessem da forma como foram concebidas com a excelência e segurança prometidas e acordadas.”
“A principal motivação para a idealização da turnê “A Festa” foi o desejo da cantora de compartilhar a celebração dos seus 30 anos de carreira de maneira grandiosa com o público de todos os cantos do país reforçando a conexão e o compromisso que construiu ao longo de três décadas com seus fãs.”
“Mas a realização de um projeto dessa magnitude exige a mobilização de uma estrutura complexa, que só se viabilizaria se houvesse um nível de planejamento e organização adequados, que garantissem, com a antecedência necessária, todas as condições prometidas, esperadas e pactuadas em contrato.”
“Ivete Sangalo sente o carinho dos fãs e agradece muito por isso. E espera poder se apresentar nessas cidades que sempre a receberam com tanto carinho em breve.”
O que disse Ludmilla?
Ludmilla fala sobre cancelamento da turnê ‘Ludmilla in the house’
Também em vídeos publicados no Instagram (assista acima), Ludmilla lamentou o cancelamento de sua turnê, pediu desculpas pelo ocorrido e disse que os motivos são de “logística e produção”.
“Vocês que me acompanham aqui sabem o quanto eu sou exigente com as minhas entregas, o quanto eu sou exigente quando se tratada do meu público, dos meus fãs, de levar alegria para eles, para celebrar. Então, é uma coisa muito séria que não poderia ser feita de qualquer jeito”, afirmou a cantora.
“Parei toda a minha agenda para fazer isso. Era um momento que eu estava separando para celebrar junto com vocês, mas que, infelizmente, por coisas que fogem da minha mão e do meu controle, a gente não vai conseguir viabilizar a turnê.”
“Porém, isto não quer dizer que a ‘Ludmilla In The House’ nunca vai acontecer. Quando coloco uma coisa na minha cabeça, é mais fácil tirar minha cabeça do que a coisa. A gente vai fazer isso acontecer da melhor maneira possível, do melhor jeito possível.”
Mais cedo, um comunicado foi publicado em suas redes sociais. “Por motivos que fogem do controle de Ludmilla e sua equipe, a ‘Ludmilla in the house tour’ está cancelada. A decisão foi tomada mediante o não cumprimento por parte da produtora responsável pela turnê das condições previstas no pré-contrato para a viabilidade dos shows planejados há meses”, diz a nota.
“Sempre tive uma grande preocupação em levar grandes experiências para o meu público. É o que tenho feito nesses últimos anos. Fico triste com o cancelamento da turnê porque nasceu com propósito de celebrar os 10 anos da minha carreira com uma entrega digna do que meus fãs merecem.”
O que disse a produtora?
As turnês de Ivete e Ludmilla estavam sob responsabilidade da produtora 30e, que divulgou um comunicado sobre o caso pouco depois do anúncio das artistas.
Segundo a empresa, a decisão dos cancelamentos veio exclusivamente das cantoras.
“A produtora lamenta, mas respeita a decisão unilateral das artistas e esclarece que, em nenhum momento, avaliou o cancelamento das duas turnês”, diz a nota.
“Em relação à turnê ‘Festa’, por questões de demanda, a empresa propôs à artista e sua equipe uma readequação da estrutura e produção e foi surpreendida com o comunicado publicado. Em relação à turnê ‘Ludmilla in the house tour’, não houve nenhuma negociação anterior à decisão exclusiva da artista, e seu comunicado.”
“Com mais de três milhões de pessoas impactadas anualmente pelos eventos que promove, realiza e produz, a 30e pode afirmar sua integral capacidade para cumprir seus compromissos com seus clientes, parceiros e patrocinadores, e informa que as demais turnês anunciadas estão confirmadas e ocorrerão”, finaliza a nota.
Quais os possíveis motivos do cancelamento?
Embora nenhuma das partes envolvidas tenha especificado o que há por trás dos cancelamentos, é nítida a existência de um desencontro entre a produtora 30e e as ambiciosas turnês das artistas.
Tanto Ivete quanto Ludmilla prometiam apresentações no estilo de mega espetáculo. Ou seja, shows com direito a balé, banda, efeitos visuais, troca de figurino e cenografia arrojada. Tudo acompanhado por plateias enormes — compostas, aliás, por quem pagaria entre R$ 100 e quase R$ 700 (no caso de “A festa”) e R$ 95 e quase R$ 500 (no caso de “Ludmilla in the house”).
Turnês nesses moldes exigem uma numerosa equipe de profissionais, com fornecedores e prestadores de serviço de diversas áreas, assim como equipamentos e produtos de diferentes nichos. Não é pouco o dinheiro envolvido.
A 30e é bem sucinta ao comentar a turnê de Ludmilla, se limitando a dizer que “não houve nenhuma negociação anterior” à decisão da artista. Mas menciona ter tido problemas com “questões de demanda” no preparo da turnê “A Festa”.
Com “questões de demanda”, é possível que esteja se referindo ao público do evento. Como se a expectativa não correspondesse com a realidade, o que, nesse caso, significaria pouca venda de ingressos — e consequentemente, baixo lucro ou prejuízo.
A produtora também fala em ter sugerido à Ivete uma “readequação da estrutura” dos shows, o que dá a entender que o plano inicial de sua turnê seria inviável — de novo, por fatores econômicos.
Embora a desavença entre 30e e Ludmilla seja menos decifrável nos comunicados, não é exagero supor que esteja relacionada com problemas da mesma linhagem dos de “A festa”. Isso porque as duas turnês compartilham fortes semelhanças entre si: celebram todas as fases de suas respectivas artistas e propõem um mega espetáculo. Além disso, Ivete e Ludmilla são atualmente duas das cantoras mais populares do Brasil.
Nos últimos tempos, a 30e esteve à frente de turnês grandiosas, sendo “Titãs Encontro” a maior delas. Mesmo seguindo outro formato de show — com menos glamour do que o de Ivete e de Ludmilla —, as apresentações da banda foram vendidas com ingressos custando entre R$ 90 e quase R$2.000.
Qual seria, então, a explicação para a possível venda baixa das turnês das cantoras? Uma alternativa é um estouro de bolha, conceito que se refere a uma expectativa econômica frustrada mediante um investimento baseado em ativos bem-sucedidos. No caso, um cálculo precipitado e mal avaliado, sob a tentativa de se repetir um feito vigoroso.
Ainda assim, vale dizer que o termo “questões de demanda” é amplo, podendo também se referir a problemas para além de venda de ingressos, como conflitos logísticos, imbróglios burocráticos e desavenças entre empresas.
Por que Anitta aponta problemas em realizar shows no Brasil?
Numa recém-conversa com jornalistas sobre a turnê e o novo disco, ao ser questionada sobre datas no país, a cantora Anitta disse que o público brasileiro não topa pagar por shows de grande porte.
“A gente está pensando em como fazer [minha turnê ‘Funk Generation’] acontecer [no Brasil]. Uma coisa é fazer shows pequenos, como estamos fazendo em outros países. Esse evento maior requer tempo e estrutura, e a galera não está muito a fim de pagar para ir em eventos desse tipo.”
“Quando é show internacional, todo mundo quer pagar zilhões. Mas estamos tentando fazer [grandes shows no Brasil], independentemente disso”, acrescentou ela à declaração, que se tornou polêmica.
Por que ‘Funk Generation’ é o melhor álbum da carreira de Anitta
O público brasileiro está disposto a pagar por grandes turnês?
Os números dizem o contrário de Anitta. Por exemplo, um levantamento da Associação Brasileira dos Promotores de Eventos (Abrape) mostra que, entre janeiro e outubro de 2023, o setor de eventos e cultura teve crescimento acumulado de 46,6% no país.
O consumo no segmento movimentou R$ 96,7 bilhões, resultado 12,5% superior ao registrado no mesmo período de 2022, de R$ 86 bilhões.
Com a demanda represada da pandemia, o Brasil passou a viver, a partir de 2021, uma corrida por ingressos, que ainda não desacelerou. Shows e festivais esgotam em minutos.
Atrações brasileiras que no auge se apresentavam em locais de médio porte estão marcando reencontros ou despedidas em estádios. É o caso de NX Zero, Forfun e Natiruts.
O público brasileiro está disposto a pagar por festivais?
Só nos últimos dois anos, o Brasil ganhou ao menos três festivais de música com lineup internacional: Primavera Sound, C6 e The Town.
Isso mostra que há, sim, um significativo público interessado em ir a (e pagar por) megashows.
Ao mesmo tempo, a última edição do Lollapalooza, por exemplo, teve uma plateia nitidamente menor do que o de anos anteriores — apesar de a organização do festival ter se recusado a divulgar a quantidade de pessoas que compareceu ao evento deste ano.
Quem comprou o ingresso para as turnês de Ivete e Ludmilla canceladas tem direito a reembolso?
Segundo os comunicados de Ivete e Ludmilla, quem comprou ingressos para os shows deve entrar em contato a produtora dos eventos para buscar orientações sobre o reembolso dos valores pagos.
Em nota, a 30e afirmou que divulgará os procedimentos “o mais breve possível”.

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Por que Chappell Roan e outras estrelas do pop estão denunciando comportamento tóxico de fãs

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Recentemente, cantora disse que “pode ​​sair” da indústria musical se o assédio contra ela e as pessoas mais próximas não diminuir. Chappell Roan criticou “comportamento assustador” de alguns fãs
Getty Images/Via BBC
Em apenas oito meses, Chappell Roan deixou de ser uma desconhecida para chegar ao topo das paradas como uma das maiores novas estrelas pop do planeta.
Mas, enquanto a jovem de 26 anos, nascida no Missouri, conclui uma turnê esgotada pelo Reino Unido, a consequência obscura da megafama e os fãs invasivos ameaçam lançar uma sombra sobre o seu sucesso.
Em agosto, ela postou dois vídeos no TikTok, agora visualizados mais de 30 milhões de vezes, denunciando o “comportamento assustador” que ela vivenciou e pedindo aos fãs para respeitarem seus limites.
E no Instagram, ela escreveu “mulheres não devem” nada, depois que um fã a agarrou e a beijou em um bar. Em outro episódio, a polícia teve que intervir quando um fã em busca de autógrafo não aceitou um não como resposta.
Esta semana, ela deu um passo além, dizendo à revista The Face que “pode ​​sair” da indústria musical se o assédio contra ela e as pessoas mais próximas não diminuir.
A fama, ela concluiu, tem a “energia de um ex-marido abusivo”.
Alguns veem os comentários de Roan — e observações semelhantes de outros artistas — como evidência de que o relacionamento entre as estrelas e seus fãs está mudando drasticamente.
“Não consigo lidar com essa responsabilidade”
Chappell Roan é o alter ego drag de Kayleigh Amstutz. E ela tentou manter as duas identidades separadas.
A autenticidade da artista é a chave para seu apelo entre os fãs. Mas ser famosa tem desvantagens para uma estrela pop moderna.
“É um mundo tão interessante em que vivemos, onde todos querem ver quem você realmente é nas redes sociais. Mas há essa ilusão de que eles conhecem você e que podem lhe dizer qualquer coisa”, ela disse à revista Glamour no ano passado.
Em encontros, os fãs LGBT despejam suas difíceis experiências de revelação sobre ela. “Minha música ajudou muitas pessoas a superar esse trauma, e eu amo isso”, ela acrescentou.
“Mas, pessoalmente, como Kayleigh, não consigo lidar com essa responsabilidade.”
As tentativas de Roan de estabelecer limites e redefinir os relacionamentos modernos entre fãs e artistas, sem surpresa, levaram a uma reação negativa.
Em seu podcast, Perez Hilton e Chris Booker apoiaram os apelos de Roan por relacionamentos mais saudáveis ​​com fãs, mas alertaram que suas críticas repetitivas à fama – tudo isso enquanto cortejava a atenção da mídia – a deixaram aberta a acusações de ser uma “rabugenta”.
Roan no tapete vermelho do VMA Awards no início deste mês
Getty Images/Via BBC
Nas redes, há quem interprete os comentários de Roan como ingratos, pois argumentam que qualquer lado negativo da atenção são parte da fama e da fortuna.
No entanto, a maioria dos fãs apoia Roan. Lily Waite, uma mulher trans de 29 anos, disse à BBC News que achou a franqueza da estrela inovadora e fortalecedora, e afirmou entender seu pedido por reações mais respeitosas.
“A maioria dos fãs é maravilhosa, sincera e respeitosa, mas esses não são os fãs aos quais ela se dirige ou se refere em seus vídeos pedindo limites”, diz Waite, que sente que a misoginia está por trás de grande parte da reação negativa.
Rebecca Clark, 35, que se identifica como queer (pessoas que não se identificam com gênero ou orientação sexual estabelecidos), sugere que a experiência de Roan na cena drag/queer – que Clark argumenta ser mais compreensiva com a saúde mental – deixou a artista mais “exposta no cenário mundial”.
Ainda assim, Clark a apoia, principalmente porque ela desafia a superficialidade daqueles que só apoiam a autenticidade das estrelas quando ela é positiva. “Ela é autoconsciente o suficiente para ter visto o que aconteceu no passado com outras estrelas pop e ativamente estabeleceu um limite para seus fãs.”
“Como a primeira estrela pop feminina massivamente assumida desde Lady Gaga, ela é incrível. Mas, novamente, isso não significa que ela deva aos fãs um encontro pessoal. Ela é apenas uma pessoa também.”
Se Roan está fazendo a tentativa mais intensa e de alto nível de impor limites, ela certamente não está sozinha em falar sobre o tema.
Hayley Williams, do Paramore, disse que os comentários de Roan foram “corajosos e infelizmente necessários”.
EPA/Via BBC
A cantora do Paramore Hayley Williams apoiou publicamente os comentários. “Isso acontece com todas as mulheres que conheço desse ramo, inclusive eu”, ela escreveu. “A mídia social piorou isso. Estou muito grata que Chappell esteja disposta a abordar isso de uma forma real, em tempo real. É corajoso e infelizmente necessário.”
A cantora Mitski deu boas-vindas para a cantora no “clube onde estranhos acham que você pertence a eles e eles encontram e assediam seus familiares”.
A banda indie Muna também criticou elementos “tóxicos” de sua própria base de fãs. A música The Diner (O jantar, em português) de Billie Eilish discutiu de forma semelhante sobre ser perseguida.
Para Sarah Ditum, autora de Toxic, um livro que explora o estrelato feminino nas últimas décadas, este ano marcou “um ponto de inflexão” em celebridades dizendo abertamente que os fãs estão cruzando uma linha.
Ela acredita que é mais fácil para esta geração de estrelas falar sobre isso porque elas cresceram com a linguagem da saúde mental e dos limites, já que “a cultura pop tem reavaliado o tratamento dado às estrelas nos anos 2000″ — em particular Britney Spears.
Como a princesa do pop millennial, o arco de Spears serve como um aviso para todos que a seguem. Ela simboliza tanto a exploração da época – comercializada para as massas como uma adolescente sexual com apenas 16 anos – quanto a mudança nas pressões da fama provocadas por uma mídia em mudança.
Experimentando o auge da fama na era pré-mídia social, a carreira rigidamente controlada de Spears a deixou sufocada pelos paparazzi e executivos do sexo masculino até um colapso público.
Para Roan, a atenção agora vem dos fãs que, graças às redes sociais, podem formar relacionamentos parassociais – o termo psicológico para descrever a ilusão de uma amizade ou vínculo com uma estrela que nunca conheceram.
Isto torna a fama particularmente intensa para esta geração, diz Ditum.
“Em certo sentido, as mídias sociais são um poder incrível em suas mãos. Eles não precisam passar por uma imprensa potencialmente hostil e podem falar diretamente ao seu público em seus próprios termos.”
“Mas também dá um grande poder ao público.”
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Febre na China, microdramas com episódios de 1 minuto (na vertical) já concorrem com cinema e miram Hollywood

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Especialistas apontam que vídeos de formato curto são concorrente cada vez mais forte para o setor cinematográfico chinês. ‘Eles não vão mais ao cinema’, diz um ator veterano sobre o público, que descreve como trabalhadores de meia-idade e aposentados, em grande parte. O ator Zhu Jian, de 69 anos, durante gravação de um microdrama em um salão de Zhengzhou, na província de Henan, na China
Tingshu Wang/Reuters
Em um set de filmagem que se assemelha ao castelo medieval chinês, Zhu Jian está ocupado dando dor de cabeça à segunda maior indústria cinematográfica do mundo.
O ator de 69 anos está interpretando o patriarca de uma família rica que comemora seu aniversário com um banquete luxuoso. Mas, sem o conhecimento de nenhum deles, a empregada em cena é sua neta biológica. Uma segunda reviravolta: Zhu não está filmando para as telas de cinema.
“Grandma’s Moon” é um microdrama, composto por episódios de um minuto, filmados na vertical, com frequentes reviravoltas na trama, criados para manter milhões de espectadores presos às telas de seus celulares – e pagando para ver mais.
“Eles não vão mais ao cinema”, disse Zhu sobre seu público, que ele descreveu como sendo composto em grande parte por trabalhadores de meia-idade e aposentados. “É muito conveniente segurar um telefone celular e assistir a qualquer coisa quando quiser.”
Equipe grava microdrama em um salão de Zhengzhou, na província de Henan, na China
Tingshu Wang/Reuters
O setor de micro dramas da China, que movimenta US$ 5 bilhões por ano, está em expansão, de acordo com entrevistas da Reuters com 10 pessoas do setor e quatro acadêmicos e analistas de mídia.
De acordo com alguns especialistas, os vídeos de formato curto são um concorrente cada vez mais forte para o setor cinematográfico chinês, que só perde em tamanho para Hollywood e é dominado pela estatal China Film Group.
E a tendência já está se espalhando para os Estados Unidos, em um raro exemplo de exportações culturais chinesas que encontram força no Ocidente.

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Rock in Rio 2024: Veja fotos do 7º dia

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Último dia de evento tem shows de Shawn Mendes, Akon, Ne-Yo e Luisa Sonza no Palco Mundo. Mariah Carey e Ney Matogrosso são alguns dos destaques do Palco Sunset. Olodumbaiana abre Palco Sunset no último dia de Rock in Rio
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