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Festas e Rodeios

Popstar nazistas? Bowie, Lennon e outros famosos acusados de apologia ao nazismo

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Lista do g1 tem autorretrato de beatle como ditador, coleção de itens fascistas do líder do Motörhead, banda neonazista de fundador do Ace of Base e fase do camaleão do rock. Popstars acusados de apologia ao nazismo
John Lennon, David Bowie e Lemmy Kilmister conviveram com uma grave acusação em certo momento de suas carreiras: a de que fizeram apologia ao nazismo. O beatle nunca falou diretamente sobre o assunto, mas Bowie e Lemmy negaram as denúncias.
Nada que se compare à história de Ulf Ekberg (um dos fundadores do Ace of Base), que teve seu passado neonazista revelado.
Abaixo, o g1 relembra e esclarece essas quatro histórias.
John Lennon
Esboço de desenho atribuído a John Lennon em que o então estudante de arte fez um autorretrato como se fosse um líder nazista
Reprodução/Moments in Time
Em 2018, um esboço de um autorretrato de John Lennon (1940-1980) como se ele fosse Adolf Hitler foi vendido por US$ 54 mil. Lennon fez o pequeno desenho quando era estudante no Liverpool College of Art, no final dos anos 1950. A ilustração mostra uma imagem do então estudante em pé atrás de um púlpito fazendo a saudação nazista. Há um texto escrito à mão no canto inferior direito, como se uma multidão estivesse gritando “Heil John, Heil John, Heil John”.
Não foi a única vez que o beatle teve seu nome relacionado a ideias nazistas. Durante a sessão de fotos do álbum “Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band” (1967), o cantor sugeriu que Hitler fosse incluído entre os ícones culturais na montagem da capa. Peter Blake, um dos criadores da arte, disse em 2007 que uma figura recortada de Hitler chegou a ser produzida para ser inserida na colagem da capa. A lista de figuras que “posariam” com o quarteto foi criada pelos integrantes dos Beatles, que deveriam escolher seus “heróis”.
“Na lista de heróis de John, estava Hitler, e não há como achar isso permitido ou aceitável”, explicou Jann Haworth, também criadora da capa, ao podcast “The Art Newspaper”.
“Isso poderia ter sido ignorado ou a gente poderia falar ‘Ah, foi uma dessas besteiras que se diz quando se é jovem’. Mas Hitler não é uma besteira… [Botá-lo na capa] realmente seria uma decisão estúpida. Então, ele teve que ser tirado.”
O que ele disse depois? Lennon nunca falou diretamente sobre o desenho ou sobre a inclusão do ditador nazista na capa do famoso álbum. Mas ele voltou a mencioná-lo durante sua fase pacifista. “Todos temos Hitler dentro de nós, mas também temos amor e paz. Então, por que não dar uma chance para a paz?”, perguntou.
David Bowie
Jornal mostra suposta saudação nazista de David Bowie, que foi negado por ele, testemunhas e fotógrafo
Reprodução
As acusações de que David Bowie (1947-2016) fez apologia ao nazismo são relacionadas a três momentos protagonizados pelo cantor inglês na segunda metade dos anos 70:
Uma suposta saudação nazista feita na estação Victoria, em Londres;
Declarações para jornalistas sobre Adolf Hitler e regimes fascistas;
A estética, os figurinos e as performances de sua fase “Thin White Duke”.
A pose na fotografia foi negada por ele, testemunhas e fotógrafos. A imagem na verdade não seria uma saudação nazista: era apenas uma imagem de uma sequência de fotos em que ele estava acenando para fãs. O braço estava parado no ar no meio de um aceno.
Declarações do cantor, porém, fizeram a fotografia ser perpetuada e tirada do contexto. “Acredito fortemente no fascismo… Adolf Hitler foi uma das primeiras estrelas do rock”, disse Bowie em entrevista para a revista “Playboy”. “Acho que a Grã-Bretanha poderia se beneficiar de um líder fascista. Afinal, o fascismo é na verdade nacionalismo… Acredito fortemente no fascismo. As pessoas sempre responderam com maior eficiência sob uma liderança regimental”, comentou.
Na segunda metade dos anos 70, Bowie apresentou uma persona chamada “The Thin White Duke”, construída a partir de declarações sobre a extrema-direita, letras indecifráveis e visual com pele pálida e cabelos descoloridos. Simon Critchley, um dos principais biógrafos do cantor, já comentou que Bowie tinha, de fato, “um lado obscuro”. “Na década de 1970, ele se interessou pelo fascismo e por memórias nacional-socialistas, e havia muitas histórias sobre isso: algumas eram verdadeiras, outras não.”
O que ele disse depois? Nesse período controverso, Bowie era dependente químico e usuário de cocaína. Para fãs e pessoas próximas, o cantor teria confundido os limites entre ficção e realidade. A partir dos anos 80, Bowie se disse arrependido desta era e dos comentários sobre fascismo. Ele garantiu que estava “fora de si” durante essa fase da vida.
Lemmy Kilmister (Motörhead)
Lemmy Kilmister (Motörhead) participa de documentário trajado com uniforme nazista de sua coleção
Reprodução
Em 2018, o cantor e baixista do Motörhead, Lemmy Kilmister (1945-2015), foi investigado pela Justiça alemã por ter posado com um quepe do regime nazista em uma propaganda de um show no país. As leis alemãs proíbem qualquer uso de símbolos ou saudações referentes ao regime nazista. Lemmy se dizia um colecionador de “itens das potências do Eixo”, em alusão à aliança formada por Alemanha, Itália e Japão na Segunda Guerra Mundial.
Lemmy disse que gostava dos símbolos, mas que sua admiração pelos figurinos e adereços não tinha “um viés racista”. “Todos eles tinham uniformes incríveis”, comentou em uma das vezes que foi questionado.
O que ele disse depois? “O uniforme da SS [organização paramilitar ligada ao regime nazista] era maravilhoso! Eles eram as estrelas do rock de seu tempo. O que você vai fazer? Eles tinham um visual legal. Não me diga que eu sou nazista porque eu uso o uniforme. Em 1967, eu tive a minha primeira namorada negra e várias outras desde então. Eu nunca entendi o racismo, nunca foi uma opção para mim.”
Ulf Ekberg (Ace of Base)
Capa do disco ‘Uffe was a Nazi’, com músicas da banda Commit Suicide, que tinha Ulf Ekberg, do Ace of Base
Reprodução
A banda sueca Ace of Base vendeu mais de 25 milhões cópias de seu primeiro álbum com hits como “All That She Wants”. Mas a história de sucesso da banda nos anos 90 ficou marcada por uma polêmica que nada tem a ver com letras cantadas em inglês simples, dancinhas, sorrisos, batidas hipnóticas e solos de saxofone. No início do sucesso, um dos integrantes teve o passado neonazista revelado.
Em pausa desde 2012, o Ace of Base tinha a formação original com três irmãos (Jenny, Linn e Jonas Berggren) e um amigo (Ulf Ekberg). Ekberg foi acusado de ter uma banda com letras racistas, defendendo a supremacia branca e a xenofobia.
Em 1998, uma pequena gravadora sueca chamada Flashback Records lançou uma coletânea com cinco músicas atribuídas ao grupo punk Commit Suicide, que tinha o músico como integrante. A capa tinha Ulf fazendo a saudação nazista. No encarte do disco, ele posa vestido com camisa do grupo supremacista branco Ku Klux Klan e usa outra camisa com uma suástica. Há letras que descrevem em detalhes chacinas de pessoas negras e imigrantes: “Povo nórdico, acorde agora! Atirem, atirem, atirem”.
Quando eu hitei: Ace of Base fez todo mundo dançar, mas viveu tensão
Ao g1 (veja no vídeo acima), Jenny Berggren, cantora do Ace of Base, disse que isso afetou não só a banda, mas ela também: “Eu me lembro de quando eu estava em um dos meus primeiros shows e ele tinha um colete à prova de balas nele, porque ele tinha realmente muita dificuldade em provar que não fazia mais essas coisas. E adivinha quem estava na frente dele, cantando no primeiro show dela? E eu não tinha um colete à prova de balas.”
Ulf disse que esse passado dele nada tem a ver com o Ace of Base. Há quem afirme que letras da banda tenham referências ao nazismo. “The Sign” seria sobre um sinal nazista, mas a música não tem Ekberg entre os compositores. Todos da banda negam as acusações de que há mensagens desse tipo nas letras. “Foi difícil, mas nunca tive nada a ver com isso, ainda mais com minha mãe sendo uma professora de imigrantes… A gente tinha alunos de todas as partes do mundo, dormindo nos nossos sofás, morando nas nossas casas. Uma cultura integrada”, diz Jenny.
Mesmo assim, como a banda lidou com o fato de Ulf ter um passado neonazista comprovado por fotos e músicas? “Eu acredito no perdão”, respondeu Jenny. “Você pode dar passos errados quando é jovem e acredito que isso não deve destruir a vida inteira de uma pessoa, só porque você algo errado. Temos que aprender com as pessoas e foi o que fiz. As pessoas são lindas, pessoas normais. Ulf é normal, ele é incrível, ele é fantástico, mas ele é outra pessoa hoje.”
O que ele disse depois? Ekberg pediu desculpas e disse que essa versão dele “não existe desde 1987”. Ele divulgou um comunicado em que diz sentir muito “por qualquer mágoa e decepção que isso tenha causado”. “Quero deixar bem claro que Ace of Base nunca compartilhou nenhuma dessas opiniões.”

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Primavera chega com a lembrança de grandes músicas feitas com inspiração na estação em saga iniciada há 90 anos

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Gravações de Tim Maia, Carmen Miranda, Beto Guedes, Daniela Mercury, Nando Reis e Francisco, El Hombre celebram a temporada das flores. ♫ MEMÓRIA
♪ “O Rio amanheceu cantando / Toda a cidade amanheceu em flor / E os namorados vem pra rua em bando / Porque a primavera é a estação do amor”, celebrava a cantora Carmen Miranda (1909 – 1955), pioneira popstar nacional, dando voz aos versos de Primavera no Rio, marcha do compositor Carlos Alberto Ferreira Braga, o Braguinha (1907 – 2006).
Gravada em 1934, a marcha Primavera no Rio é a primeira música a fazer sucesso com letra inspirada pela estação das flores. De lá para cá, já se passaram 90 anos, mas a primavera continua sendo, das quatro estações do ano, a que mais motiva os compositores a fazer música. seguida de perto pelo verão.
Nem todas as canções são alegres, mas todas retratam a primavera como um símbolo de amor, paz, esperança, democracia e/ou felicidade.
Para celebrar a chegada de mais uma primavera neste domingo, 22 de setembro de 2024, o Blog do Mauro Ferreira elege dez músicas que abordam a estação das flores.
Tim Maia (1942 – 1998) na capa do primeiro álbum, lançado em 1970 com a canção ‘Primavera’
Reprodução
♪ Primavera no Rio (Braguinha, 1934)
– O frescor do canto de Carmen Miranda (1909 – 1955) deu a devida vivacidade à marcha que fez o Rio de Janeiro amanhecer cantando em 1934, há 90 anos.
♪ Primavera (Cassiano e Silvio Roachel, 1970)
– Gênio do soul nacional, Cassiano (1943 – 2021) compôs com Silvio Roachel e arranjou, com sublime orquestração de arquitetura soul, esta balada aliciante que deu projeção nacional a Tim Maia (1942 – 1998) no início de 1970. Clássico instantâneo, a gravação original de Primavera no vozeirão de Tim é obra-prima em que música, arranjo e canto se harmonizam com perfeição! É a música que mais identifica a primavera no imaginário nacional.
♪ Primavera (Carlos Lyra e Vinicius de Moraes, 1964)
– Apresentada há 60 anos na trilha sonora do musical Pobre menina rica (1964), composta por Carlos Lyra (1933 – 2023) com letras de Vinicius de Moraes (1913 – 1980), essa canção tristonha exemplifica o talento de Lyra para criar melodias sublimes.
♪ Sol de primavera (Beto Guedes e Ronaldo Bastos, 1979)
– Música que deu título ao álbum lançado por Beto Guedes em 1979, Sol de primavera foi amplificada na trilha sonora da novela Marina, exibida pela TV Globo em 1980. A letra do poeta Ronaldo Bastos sopra os ventos da abertura política, celebrando a “boa nova” que chega com a primavera e propondo a invenção de “uma nova canção”.
♪ Derradeira primavera (Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes, 1962)
– Canção densa, de atmosfera solene, Derradeira primavera interpreta a estação como o tempo já ido de um amor não concretizado. Grandes cantoras já deram vozes a Derradeira primavera, casos de Nana Caymmi e Mônica Salmaso. Merece menção honrosa a gravação antológica feita por Elizeth Cardoso (1920 – 1990) no álbum Momento de amor (1968).
♪ Temporada das flores (Leoni, 2002)
– Mesmo sem trazer a primavera no título, essa canção solar de Leoni foi inspirada pela estação. A gravação original de Temporada das flores foi feita pelo autor no álbum Você sabe o que eu quero dizer (2002), no mesmo ano em que a cantora Milena Monteiro gravou a música, mas a canção floresceu na voz de Daniela Mercury em abordagem feita para álbum ao vivo de 2003.
♪ Espera a primavera (Nando Reis, 2020)
– A música de Nando Reis é pouco conhecida, até porque foi lançada em plena pandemia de covid-19, em 2020, mas é bonita. Na visão poética do compositor, a primavera é tanto a estação das flores como das cores do arco-íris, símbolo da diversidade das relações amorosas. Mas a chegada da primavera também pode ser interpretada na letra como a volta à vida normal após o fim da pandemia.
♪ Nada conterá a primavera (Juliana Strassacapa, Sebastián Piracés Ugarte, Andrei Kozyreff e Mateo Piracés Ugarte, 2021)
– A música da banda paulista Francisco, El Hombre é vibrante, enérgica, e evidenciou na gravação de 2021 a alta potência do arranjo creditado aos cinco integrantes do grupo. A chegada da primavera, no caso da letra, representa a volta da democracia e das liberdades individuais.
♪ Frevo na primavera (Toinho Alves, 1981)
– Mesmo sem letra, a música foi feita com inspiração no bem estar da primavera. O vibrante frevo foi lançado pelo Quinteto Violado no álbum Desafio (1981), tendo sido regravada pelo grupo em disco de 2002.
♪ Primavera nos dentes (João Ricardo e João Apolinário, 1973)
– A música do primeiro álbum do grupo Secos & Molhados é canção política de resistência que incentivou a luta por dias melhores – simbolizados pela primavera do título – em anos rebeldes.

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De biquini verde e amarelo, Katy Perry agradece fãs brasileiros e joga rosas da janela de hotel

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Cantora foi a atração principal do palco Mundo na noite de sexta-feira ( Katy Perry interage com fãs da varanda de hotel no Rio de Janeiro
Praticamente “em casa” no Brasil, Katy Perry jogou rosas para os fãs da janela do hotel onde se hospedou no Rio de Janeiro, na noite deste sábado (21).
A cantora, que foi a atração principal do palco Mundo na noite de sexta-feira (20), se despediu do país ao aparecer de biquini verde e amarelo.
Em um vídeo publicado nas redes sociais, Katy Perry disse que nunca ouviu fãs cantarem tão alto como na apresentação no festival.
“Nós amamos muito vocês. Sempre estaremos lá por vocês, assim como vocês sempre estiveram do meu lado. Cantaram tão alto no show ontem, foi o mais alto que já ouvi alguém cantar no meu show. Amo muito vocês. Obrigada por tudo. Austrália, você é a próxima parada”, disse a cantora.
Antes do show, Katy Perry já se mostrava bem á vontade no país. Ela visitou a estátua do Cristo Redentor, entrou nas instalações do “Estrela da Casa!”, reality da Globo, provou chocolate brasileiro, e ainda distribuiu pizza (com ketchup) para quem fez vigília na frente do hotel onde se hospedou.
Katy Perry agradece fãs brasileiros e joga rosas da janela do hotel no Rio de Janeio
Reprodução Instagram/katyperry
De biquíni verde e amarelo, Katy Perry agradece fãs brasileiros e joga rosas da janela do hotel no Rio de Janeio
Reprodução Instagram/katyperry

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Lenço, leque, câmera ‘old school’, sofá inflável: veja o que ‘hitou’ entre o público do Rock in Rio

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No lugar do aparelho celular, a velha minicâmera digital; o lenço na cabeça estilo camponesas; sofás infláveis e cordinhas segura copos no pescoço e para proteção de celular foram destaques. A moda dos lenços no Rock in Rio
Festival de música é um convite para ditar moda, ousar no figurino e nos acessórios. Durante os seis primeiros dias do Rock in Rio, que termina neste domingo (22), o g1 observou o público da Cidade do Rock para ver o que foi tendência este ano – boa parte delas inspirada em vídeos do TikTok.
No lugar do aparelho celular, a “velha” minicâmera digital – repaginada!.
Para amenizar o sol, o lenço na cabeça, em diversas estampas, em famosos e anônimos;
leques, para fazer estilo e espantar o calor;
Para esperar as atrações de forma confortável: colchões/sofás infláveis;
Para deixar as mãos livres e curtir sem furtos; cordinhas para celulares e copos.
A volta das câmeras fora do celular
No lugar do celular, as minicâmeras digital foram a sensação no festival
Reprodução/Rock in Rio
A volta das câmeras digitais, que eram febre na era pré-celular, deu uma pitada retrô ao festival. Apesar de serem minoria – os milhares de celulares acesos filmando os shows seguem dominando a Cidade do Rock –, as máquinas fotográficas ressurgiram, mais de 10 anos depois de serem praticamente aposentadas.
Old school, mas nem tanto: na era das redes sociais, ninguém aguenta esperar chegar em casa para ver a foto. Após escolher um bom ângulo e registrar o momento, os donos das pequenas câmeras agora usam um adaptador para fazer o download das imagens do cartão de memória para o… celular. Aí, é só postar e aguardar os likes.
Lenços
João Guilherme chega para curtir o segundo dia de Rock in Rio
Leo Franco / AgNews
A para ficar bonito na foto, o público caprichou nos looks e, apesar da onda de calor, não faltou criatividade nem conforto. Dentre as tendências, o lenço, em diversas estampas, parece ter vindo para ficar.
A tendência, que viralizou no TikTok e no Instagram, fez a cabeça de famosos como a influenciadora Malu Borges e o ator João Guilherme, namorado de Bruna Marquezine.
Mas a moda dos VIPs também chegou na “pipoca”. O casal Gabriel Sampaio e Isadora Santos usou o lenço na sexta-feira (20). O rapaz conta que, num primeiro momento, ficou com medo do julgamento das pessoas, mas decidiu se jogar.
O casal Gabriel Sampaio e Isadora Santos
Thaís Espírito Santo/g1 Rio
“A minha namorada sempre usou. Mas, eu ficava com medo de usar, mas me abri hoje. Estou super confortável. Coloquei nos stores uma foto e meus amigos elogiaram. Eu tinha medo do julgamento das pessoas. Ele me encorajou bastante. Mas, isso é igual uma cuscuzeira, esquenta bastante”, brincou Gabriel.
A peça, em seda ou algodão, lisa ou com desenhos, mostrou que tem poder de transformar looks com doses de irreverência.
O ator Telo Ribeiro contou que, por ter crush no ator João Guilherme Ávila, se inspirou para usar o lenço “camponesa”.
“Eu me inspirei nele. Fiz esse lookzinho. É uma estratégia para passar o calor também.”
Leques
Fãs apostam em leques, cangas e ‘chuvinha’ para driblar o calor
Se o lenço é bom para o calor ou não, deixamos para o público decidir. Mas outro item muito presente na Cidade do Rock foram os leques.
Além do ventinho refrescante, o item também é usado como adereço de estilo.
Leque contra o calor na Cidade do Rock
Stephanie Rodrigues/g1
Cordinhas
E quando acaba a bebida? Fazer o que com o copo? Coloca no pescoço. Isso mesmo, no pescoço. Cordinhas com suporte para encaixar os copos ganharam força. Dificulta a perda do item e garante desconto na compra das bebidas – veja os preços com ou sem o copo.
“É o jeito mais prático de aproveitar o festival, sem precisar ficar carregando copo na mão pra todo canto. Quando fica vazio, a gente curte bastante o festival com ele dependurado”, brinca o paulista Jonathan Rai.
Jonathan Rai com a cordinha porta-copo
Rafael Nascimento/g1 Rio
“A gente consegue ficar com a mão solta quando não tem bebida”, diz Raíssa Lopes, gerente de atendimento.
Longas filas para pegar brindes indicaram outra tendência do festival – esta um misto de segurança e estilo. Marcas distribuíram cordinhas coloridas para prender os aparelhos de celular e, assim, reduzir os furtos.
“Acaba que é seguro, né. A gente prende e não tem perigo de roubar. É muito bom”, conta o atendente Ricardo Teles.
Cordinhas foram usadas como proteção de segurança para os aparelhos celulares
Rafael Nascimento/g1 Rio
Sofás (ou camas) infláveis
E quando cansa? O que fazer para descansar?
Além das já conhecidas cangas, outra maneira criativa de esperar as atrações de forma confortável ganhou mais adeptos: os sofás infláveis.
Sofá armado no Global Village durante show da portuguesa Carminho
g1 Rio
“Vimos no TikTok e era possível trazer, aí procuramos, compramos e tá aqui”, conta o engenheiro da computação João Bonilha.
Para encher, nada de sopro ou bomba: basta “ensacar o vento”, explica Bonilha.
“A gente corre pra lá e pra cá e enche rapidinho.”
João Bonilha enchendo o sofá inflável
Arquivo pessoal
Com uma amiga sentada em seu sofá, Camilia Menezes conta que comprou o objeto nesta semana, após ver um casal usando no último domingo (14).
“O meu namorado perguntou ao casal se era tranquilo de comprar e trazer… Eles disseram que sim, então compramos”, diz a jovem. Mas, ela brinca: “É um pouco vergonhoso (para encher). A gente balança e corre pra lá e pra cá. Mas, o bom que ele fica umas três horas e depois corre de novo. É confortável e serve como ponte de encontro”.
João Bonilha descansa após encher o objeto
Rafael Nascimento/g1 Rio

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