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Festas e Rodeios

‘Tradwife’: Quem são as mulheres que fazem sucesso mostrando rotina de dedicação exclusiva ao lar

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Movimento cresce na internet, com mulheres que abandonam carreiras para se concentrar no trabalho doméstico. Especialista alerta para risco de dependência financeira e romantização de ideais machistas. ‘Tradwife’: Influenciadoras fazem sucesso mostrando rotina de dedicação ao lar
Ao som de uma música dos anos 1940 e com um bebê preso ao corpo, Luiza Maciel arruma cuidadosamente os lençóis da cama, coloca roupas masculinas para lavar, troca as toalhas do banheiro e pendura na parede da cozinha um pano de pratos estampado com vaquinhas.
Uma frase aparece em meio ao vídeo, postado no Instagram para mais de 330 mil seguidores:
“Uma mulher que escolhe ficar em casa servindo a sua família não está desperdiçando seu potencial.”
A influenciadora gaúcha Luiza Maciel mostra rotina de cuidados com a casa para mais de 300 mil seguidores
Reprodução/Instagram
A influenciadora gaúcha se define como uma “tradwife” (um neologismo em inglês para “esposa tradicional”). O movimento, que defende e exalta o estilo de vida de donas de casa, cresce nas redes sociais. Uma busca pela hashtag no Instagram gera mais de 70 mil resultados.
Algumas adeptas abandonam as carreiras para se concentrar no trabalho doméstico não remunerado. Especialistas alertam para o risco de dependência financeira, insegurança jurídica no casamento e romantização de ideais machistas.
“Eu me dedico 100% ao lar: cozinho, cuido da casa, do meu filho e das coisas do meu marido”, conta Luiza, em entrevista ao g1.
Ela descreve a rotina: “Acordo entre 8h30 e 9h, tomo café da manhã, coloco a roupa para lavar e brinco com meu filho até umas 12h, o horário em que meu marido acorda, pois ele trabalha à noite”.
“À tarde, organizo o quarto, a sala e cuido do bebê. Umas 7h da noite, começo a fazer o jantar, faço algumas outras coisas e termino tudo por volta das 10h da noite.”
Casada há um ano e meio e mãe de um filho de dois meses, ela deixou o trabalho de confeiteira em 2022 para se tornar dona de casa. Foi um acordo entre Luiza e o marido.
“Quando marcamos a data do casamento, nós conversamos e decidimos que nossa vida seria assim: eu ficaria em casa, cuidando do nosso filho”, diz. “É algo que sempre quis. Não sinto falta de trabalhar fora, até porque o trabalho em casa também é trabalho.”
A influenciadora Luiza Maciel em foto publicada no Instagram
Reprodução/Instagram
Trabalho invisível
A Justiça brasileira tem avançado no debate sobre o reconhecimento do chamado “trabalho invisível”, explica a especialista em direito penal e violência de gênero Alice Bianchini.
Pela lei, mulheres que não se inseriram ou se afastaram do mercado de trabalho para se dedicar ao lar podem ter direito ao pagamento de até cinco anos de pensão em casos de divórcio, mesmo que a união não tenha gerado filhos. A decisão da Justiça pode mudar a depender do caso e da idade dos envolvidos.
“Há casos recentes como o de uma mulher de 73 anos, que passou 41 anos casada e exclusivamente dedicada ao trabalho doméstico. Na separação, ela conseguiu uma pensão que levou em consideração a impossibilidade de recomeçar a vida profissional àquela altura”, diz Bianchini.
Ainda assim, ela alerta, a escolha pelo estilo de vida de uma “tradwife” traz riscos:
“É uma ideia que reforça uma estrutura patriarcal, em que o poder fica na mão do homem e a mulher se mantém numa posição de submissão, já que uma das formas de se tornar submissa é não ter sua independência econômica.”
“É claro que a mulher pode ser o que ela quiser, mas, se ela decide por isso, tem que ter consciência das possíveis consequências: o marido pode ficar doente, morrer ou ficar desempregado, também pode querer se separar ou ela pode querer se separar dele”, acrescenta.
“E ainda existem as situações de violência. Na dependência econômica, a mulher tem uma dificuldade muito grande de sair de uma situação violenta.”
‘Esposa troféu’
Para quase 30 mil seguidores no TikTok, a paulistana Luiza Panucci mostra a rotina do que ela mesma chama de “trophy wife” (“esposa troféu”). As postagens são dicas de beleza, moda, exercícios, passeios, cozinha, decoração e arrumação da casa.
“Tem pessoas que usam o termo ‘trophy wife’ como algo depreciativo, para definir uma esposa burra e bonita. Mas o cara com uma condição financeira melhor não vai querer, ao lado dele, uma mulher que não tenha conteúdo, que vá num jantar e não saiba conversar com os sócios.”
A influenciadora Luiza Panucci se define como “esposa troféu”
Reprodução/Instagram
Modelo profissional, Luiza trabalhava em uma agência de publicidade quando se casou, em 2022. “Estava me consumindo muito”, lembra. “Quando me pediu em casamento, meu marido disse que poderia ser o provedor e me deu a opção de não trabalhar, para me dedicar à casa”. A oferta foi bem recebida: ela brinca que sempre quis “poder ir ao pilares às 2h da tarde”.
Luiza conta receber comentários de mulheres dizendo que “dariam tudo para ser uma esposa troféu”, mas ela também lida com críticas. “A geração de hoje em dia quer fugir dessa coisa do homem provedor e da mulher que fica em casa”, avalia.
“Não acho que seja obrigação do homem ser o provedor da casa, vai do acordo que cada casal tem. Com a gente, sempre foi assim, porque nossa criação foi dessa forma.”
Para Alice Bianchini, especialista em violência de gênero, é preciso ter cuidado com a romantização de ideais retrógrados:
“O que chamam de esposa tradicional, na verdade, é uma esposa antiga, porque a esposa tradicional hoje não cumpre esse papel.”
A influenciadora Luiza Panucci em publicação no TikTok
Reprodução/TikTok
A advogada explica que o fortalecimento desse tipo de conteúdo na internet pode ser uma reação aos avanços do movimento feminista. “Quando há avanço numa parcela da sociedade, sempre tem um outro lado que busca uma retomada. Estamos num momento em que o movimento feminista tem protagonizado muitas lutas, com a visibilidade e a maior participação das mulheres no mercado e na política. Isso gera uma reação.”
Ela acrescenta: “E também é importante observar que há grupos impulsionando esse tipo de conteúdo: há interesses econômicos envolvidos nesse mercado”.
Entre um post e outro sobre a melhor forma de decorar a cama e os melhores looks para o pilates, Luiza Maciel e Luiza Panucci fazem publicidades de marcas de beleza, artigos domésticos e produtos de limpeza. Elas não revelam quanto ganham com os trabalhos, mas as duas dizem que o faturamento não é a principal renda da casa.

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Primavera chega com a lembrança de grandes músicas feitas com inspiração na estação em saga iniciada há 90 anos

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Gravações de Tim Maia, Carmen Miranda, Beto Guedes, Daniela Mercury, Nando Reis e Francisco, El Hombre celebram a temporada das flores. ♫ MEMÓRIA
♪ “O Rio amanheceu cantando / Toda a cidade amanheceu em flor / E os namorados vem pra rua em bando / Porque a primavera é a estação do amor”, celebrava a cantora Carmen Miranda (1909 – 1955), pioneira popstar nacional, dando voz aos versos de Primavera no Rio, marcha do compositor Carlos Alberto Ferreira Braga, o Braguinha (1907 – 2006).
Gravada em 1934, a marcha Primavera no Rio é a primeira música a fazer sucesso com letra inspirada pela estação das flores. De lá para cá, já se passaram 90 anos, mas a primavera continua sendo, das quatro estações do ano, a que mais motiva os compositores a fazer música. seguida de perto pelo verão.
Nem todas as canções são alegres, mas todas retratam a primavera como um símbolo de amor, paz, esperança, democracia e/ou felicidade.
Para celebrar a chegada de mais uma primavera neste domingo, 22 de setembro de 2024, o Blog do Mauro Ferreira elege dez músicas que abordam a estação das flores.
Tim Maia (1942 – 1998) na capa do primeiro álbum, lançado em 1970 com a canção ‘Primavera’
Reprodução
♪ Primavera no Rio (Braguinha, 1934)
– O frescor do canto de Carmen Miranda (1909 – 1955) deu a devida vivacidade à marcha que fez o Rio de Janeiro amanhecer cantando em 1934, há 90 anos.
♪ Primavera (Cassiano e Silvio Roachel, 1970)
– Gênio do soul nacional, Cassiano (1943 – 2021) compôs com Silvio Roachel e arranjou, com sublime orquestração de arquitetura soul, esta balada aliciante que deu projeção nacional a Tim Maia (1942 – 1998) no início de 1970. Clássico instantâneo, a gravação original de Primavera no vozeirão de Tim é obra-prima em que música, arranjo e canto se harmonizam com perfeição! É a música que mais identifica a primavera no imaginário nacional.
♪ Primavera (Carlos Lyra e Vinicius de Moraes, 1964)
– Apresentada há 60 anos na trilha sonora do musical Pobre menina rica (1964), composta por Carlos Lyra (1933 – 2023) com letras de Vinicius de Moraes (1913 – 1980), essa canção tristonha exemplifica o talento de Lyra para criar melodias sublimes.
♪ Sol de primavera (Beto Guedes e Ronaldo Bastos, 1979)
– Música que deu título ao álbum lançado por Beto Guedes em 1979, Sol de primavera foi amplificada na trilha sonora da novela Marina, exibida pela TV Globo em 1980. A letra do poeta Ronaldo Bastos sopra os ventos da abertura política, celebrando a “boa nova” que chega com a primavera e propondo a invenção de “uma nova canção”.
♪ Derradeira primavera (Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes, 1962)
– Canção densa, de atmosfera solene, Derradeira primavera interpreta a estação como o tempo já ido de um amor não concretizado. Grandes cantoras já deram vozes a Derradeira primavera, casos de Nana Caymmi e Mônica Salmaso. Merece menção honrosa a gravação antológica feita por Elizeth Cardoso (1920 – 1990) no álbum Momento de amor (1968).
♪ Temporada das flores (Leoni, 2002)
– Mesmo sem trazer a primavera no título, essa canção solar de Leoni foi inspirada pela estação. A gravação original de Temporada das flores foi feita pelo autor no álbum Você sabe o que eu quero dizer (2002), no mesmo ano em que a cantora Milena Monteiro gravou a música, mas a canção floresceu na voz de Daniela Mercury em abordagem feita para álbum ao vivo de 2003.
♪ Espera a primavera (Nando Reis, 2020)
– A música de Nando Reis é pouco conhecida, até porque foi lançada em plena pandemia de covid-19, em 2020, mas é bonita. Na visão poética do compositor, a primavera é tanto a estação das flores como das cores do arco-íris, símbolo da diversidade das relações amorosas. Mas a chegada da primavera também pode ser interpretada na letra como a volta à vida normal após o fim da pandemia.
♪ Nada conterá a primavera (Juliana Strassacapa, Sebastián Piracés Ugarte, Andrei Kozyreff e Mateo Piracés Ugarte, 2021)
– A música da banda paulista Francisco, El Hombre é vibrante, enérgica, e evidenciou na gravação de 2021 a alta potência do arranjo creditado aos cinco integrantes do grupo. A chegada da primavera, no caso da letra, representa a volta da democracia e das liberdades individuais.
♪ Frevo na primavera (Toinho Alves, 1981)
– Mesmo sem letra, a música foi feita com inspiração no bem estar da primavera. O vibrante frevo foi lançado pelo Quinteto Violado no álbum Desafio (1981), tendo sido regravada pelo grupo em disco de 2002.
♪ Primavera nos dentes (João Ricardo e João Apolinário, 1973)
– A música do primeiro álbum do grupo Secos & Molhados é canção política de resistência que incentivou a luta por dias melhores – simbolizados pela primavera do título – em anos rebeldes.

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De biquini verde e amarelo, Katy Perry agradece fãs brasileiros e joga rosas da janela de hotel

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Cantora foi a atração principal do palco Mundo na noite de sexta-feira ( Katy Perry interage com fãs da varanda de hotel no Rio de Janeiro
Praticamente “em casa” no Brasil, Katy Perry jogou rosas para os fãs da janela do hotel onde se hospedou no Rio de Janeiro, na noite deste sábado (21).
A cantora, que foi a atração principal do palco Mundo na noite de sexta-feira (20), se despediu do país ao aparecer de biquini verde e amarelo.
Em um vídeo publicado nas redes sociais, Katy Perry disse que nunca ouviu fãs cantarem tão alto como na apresentação no festival.
“Nós amamos muito vocês. Sempre estaremos lá por vocês, assim como vocês sempre estiveram do meu lado. Cantaram tão alto no show ontem, foi o mais alto que já ouvi alguém cantar no meu show. Amo muito vocês. Obrigada por tudo. Austrália, você é a próxima parada”, disse a cantora.
Antes do show, Katy Perry já se mostrava bem á vontade no país. Ela visitou a estátua do Cristo Redentor, entrou nas instalações do “Estrela da Casa!”, reality da Globo, provou chocolate brasileiro, e ainda distribuiu pizza (com ketchup) para quem fez vigília na frente do hotel onde se hospedou.
Katy Perry agradece fãs brasileiros e joga rosas da janela do hotel no Rio de Janeio
Reprodução Instagram/katyperry
De biquíni verde e amarelo, Katy Perry agradece fãs brasileiros e joga rosas da janela do hotel no Rio de Janeio
Reprodução Instagram/katyperry

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Lenço, leque, câmera ‘old school’, sofá inflável: veja o que ‘hitou’ entre o público do Rock in Rio

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No lugar do aparelho celular, a velha minicâmera digital; o lenço na cabeça estilo camponesas; sofás infláveis e cordinhas segura copos no pescoço e para proteção de celular foram destaques. A moda dos lenços no Rock in Rio
Festival de música é um convite para ditar moda, ousar no figurino e nos acessórios. Durante os seis primeiros dias do Rock in Rio, que termina neste domingo (22), o g1 observou o público da Cidade do Rock para ver o que foi tendência este ano – boa parte delas inspirada em vídeos do TikTok.
No lugar do aparelho celular, a “velha” minicâmera digital – repaginada!.
Para amenizar o sol, o lenço na cabeça, em diversas estampas, em famosos e anônimos;
leques, para fazer estilo e espantar o calor;
Para esperar as atrações de forma confortável: colchões/sofás infláveis;
Para deixar as mãos livres e curtir sem furtos; cordinhas para celulares e copos.
A volta das câmeras fora do celular
No lugar do celular, as minicâmeras digital foram a sensação no festival
Reprodução/Rock in Rio
A volta das câmeras digitais, que eram febre na era pré-celular, deu uma pitada retrô ao festival. Apesar de serem minoria – os milhares de celulares acesos filmando os shows seguem dominando a Cidade do Rock –, as máquinas fotográficas ressurgiram, mais de 10 anos depois de serem praticamente aposentadas.
Old school, mas nem tanto: na era das redes sociais, ninguém aguenta esperar chegar em casa para ver a foto. Após escolher um bom ângulo e registrar o momento, os donos das pequenas câmeras agora usam um adaptador para fazer o download das imagens do cartão de memória para o… celular. Aí, é só postar e aguardar os likes.
Lenços
João Guilherme chega para curtir o segundo dia de Rock in Rio
Leo Franco / AgNews
A para ficar bonito na foto, o público caprichou nos looks e, apesar da onda de calor, não faltou criatividade nem conforto. Dentre as tendências, o lenço, em diversas estampas, parece ter vindo para ficar.
A tendência, que viralizou no TikTok e no Instagram, fez a cabeça de famosos como a influenciadora Malu Borges e o ator João Guilherme, namorado de Bruna Marquezine.
Mas a moda dos VIPs também chegou na “pipoca”. O casal Gabriel Sampaio e Isadora Santos usou o lenço na sexta-feira (20). O rapaz conta que, num primeiro momento, ficou com medo do julgamento das pessoas, mas decidiu se jogar.
O casal Gabriel Sampaio e Isadora Santos
Thaís Espírito Santo/g1 Rio
“A minha namorada sempre usou. Mas, eu ficava com medo de usar, mas me abri hoje. Estou super confortável. Coloquei nos stores uma foto e meus amigos elogiaram. Eu tinha medo do julgamento das pessoas. Ele me encorajou bastante. Mas, isso é igual uma cuscuzeira, esquenta bastante”, brincou Gabriel.
A peça, em seda ou algodão, lisa ou com desenhos, mostrou que tem poder de transformar looks com doses de irreverência.
O ator Telo Ribeiro contou que, por ter crush no ator João Guilherme Ávila, se inspirou para usar o lenço “camponesa”.
“Eu me inspirei nele. Fiz esse lookzinho. É uma estratégia para passar o calor também.”
Leques
Fãs apostam em leques, cangas e ‘chuvinha’ para driblar o calor
Se o lenço é bom para o calor ou não, deixamos para o público decidir. Mas outro item muito presente na Cidade do Rock foram os leques.
Além do ventinho refrescante, o item também é usado como adereço de estilo.
Leque contra o calor na Cidade do Rock
Stephanie Rodrigues/g1
Cordinhas
E quando acaba a bebida? Fazer o que com o copo? Coloca no pescoço. Isso mesmo, no pescoço. Cordinhas com suporte para encaixar os copos ganharam força. Dificulta a perda do item e garante desconto na compra das bebidas – veja os preços com ou sem o copo.
“É o jeito mais prático de aproveitar o festival, sem precisar ficar carregando copo na mão pra todo canto. Quando fica vazio, a gente curte bastante o festival com ele dependurado”, brinca o paulista Jonathan Rai.
Jonathan Rai com a cordinha porta-copo
Rafael Nascimento/g1 Rio
“A gente consegue ficar com a mão solta quando não tem bebida”, diz Raíssa Lopes, gerente de atendimento.
Longas filas para pegar brindes indicaram outra tendência do festival – esta um misto de segurança e estilo. Marcas distribuíram cordinhas coloridas para prender os aparelhos de celular e, assim, reduzir os furtos.
“Acaba que é seguro, né. A gente prende e não tem perigo de roubar. É muito bom”, conta o atendente Ricardo Teles.
Cordinhas foram usadas como proteção de segurança para os aparelhos celulares
Rafael Nascimento/g1 Rio
Sofás (ou camas) infláveis
E quando cansa? O que fazer para descansar?
Além das já conhecidas cangas, outra maneira criativa de esperar as atrações de forma confortável ganhou mais adeptos: os sofás infláveis.
Sofá armado no Global Village durante show da portuguesa Carminho
g1 Rio
“Vimos no TikTok e era possível trazer, aí procuramos, compramos e tá aqui”, conta o engenheiro da computação João Bonilha.
Para encher, nada de sopro ou bomba: basta “ensacar o vento”, explica Bonilha.
“A gente corre pra lá e pra cá e enche rapidinho.”
João Bonilha enchendo o sofá inflável
Arquivo pessoal
Com uma amiga sentada em seu sofá, Camilia Menezes conta que comprou o objeto nesta semana, após ver um casal usando no último domingo (14).
“O meu namorado perguntou ao casal se era tranquilo de comprar e trazer… Eles disseram que sim, então compramos”, diz a jovem. Mas, ela brinca: “É um pouco vergonhoso (para encher). A gente balança e corre pra lá e pra cá. Mas, o bom que ele fica umas três horas e depois corre de novo. É confortável e serve como ponte de encontro”.
João Bonilha descansa após encher o objeto
Rafael Nascimento/g1 Rio

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