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Festas e Rodeios

Festival Salve o Sul foi criado com grupo de WhatsApp, convite para 80 artistas e ajuda de Luciano Huck

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Ao g1, Pedro Sampaio conta como idealizou projeto com Luísa Sonza. Evento arrecadou R$ 8,2 milhões para vítimas das enchentes no RS e recebeu 40 artistas: ‘Não vi nada de ego ali’. Luisa Sonza e Pedro Sampaio no Salve o Sul
Marcos Hermes/Divulgação
Realizado na sexta-feira (7) e no domingo (9), o festival Salve o Sul reuniu mais de 40 artistas e arrecadou R$ 8,2 milhões só com a venda de ingressos. Toda a renda do evento no Allianz Parque, em São Paulo, foi revertida para as vítimas da tragédia do Rio Grande do Sul.
A ideia do evento veio da cabeça de Luísa Sonza, mas contou com participação constante de Pedro Sampaio, que ajudou a amiga a produzir e ser mestre de cerimônia do festival.
“Fiquei lá de 8h da manhã até meia noite. A gente entrava e saia o tempo inteiro no palco. E fora dele, a gente falava, tocava, recebia cada artista”, diz Pedro Sampaio ao g1.
Tudo começo com dois grupos de WhatsApp
O projeto começou com um grupo de WhatsApp criado por Luísa Sonza. “Ela começou a chamar várias pessoas da música e do entretenimento, assim que começou a catástrofe”, Sampaio conta ao g1.
Entre tantas ideias, ela falou sobre um evento. “Eu chamei no privado e falei: ‘Lu, vamos fazer o festival’. A partir daí, fizemos outro grupo só com as nossas equipes para fazer acontecer do zero. Não tinha nada, tinha só essa ideia.”
Luísa, Pedro e seus times de produção começaram a ir atrás de um lugar para fazer o evento. “A gente começou a procurar estádios, clubs, sei lá”, ele enumera. Pedro lembra que foi preciso ainda encontrar equipes técnicas que fizessem o trabalho de iluminação, som e toda a parte de estrutura de graça. “A coisa caminhou dia após dia”, ele resume. “Aí, ela falou com Luciano Huck e conseguiu a transmissão da Globo.”
A partir da confirmação da transmissão, os sertanejos dos Amigos entraram no projeto. Chitãozinho e Xororó, Zezé Di Camargo & Luciano e Leonardo se interessaram de primeira pela ideia, conta o DJ. “A gente não tinha ainda um lugar confirmado e o Allianz Parque já teria um show beneficente com os Amigos”, explica.
“O Salve o Sul nasceu comigo e com a Luisa se uniu com os Amigos e virou uma coisa só. Eu não vi nada de ego ali, tudo fluiu com verdade e com pureza.”
Luisa Sonza acompanha show do “Amigos” no Salve o Sul
Marcos Hermes/Divulgação
Pedro e Luísa pegaram a agenda de contatos, com ajuda de suas equipes, e saíram convidando geral para o line-up. “A gente deve ter convidado uns 80 artistas”, contabiliza. “Quem não foi não é necessariamente porque não quis. Há milhares de outras questões… agenda, compromissos.”
De repente, os dois notaram que tinham “um batalhão de artistas”. Mais de 40 acabaram aparecendo no estádio e eles tiveram que discutir qual seria o formato. “Poderia ser participação, pocket show, shows grandes. Mas a galera da Globo entrou para entrar com a ideia de dinâmica para a televisão.”
No backstage, Pedro experimentou chimarrão pela primeira vez, mesmo no meio de tanta correria. “Foi um cross de cultura muito especial”, resume.
“O festival acontecer nesse momento foi importante para manter esse assunto e jogar luz nessa situação e mostrar que agora assim que o Rio Grande do Sul precisa de apoio, visibilidade e doação. é o momento de ver o tamanho da catástrofe com as pessoas voltando para suas casas.”
“Fiquei emocionado no backstage em vários momentos pela pluralidade artística, pela riqueza, por essa característica de se abraçar. O símbolo do Salve o Sul é um abraço e eu senti isso, um abraço dos artistas”, compara.
VÍDEO: Como foi o festival Salve o Sul
Festival “Salve o Sul” reuniu 40 artistas
No total, ao longo dos dois dias de evento, o festival reuniu um público de 47.381 pessoas. Na sexta-feira (7), quando Chitãozinho e Xororó, Zezé Di Camargo & Luciano e Leonardo se reuniram para a apresentação do show Amigos, foram 26.193 pessoas.
Já no domingo (9), o público presente foi de 21.188 pessoas. Na ocasião, Luisa Sonza e Pedro Sampaio comandaram uma grande festa no palco, reunindo vários artistas como Junior, Xamã, Ludmilla, Gloria Groove, Juliette, Lexa, Menos é Mais, entre outros artistas.
FOTOS: Festival Salve o Sul
Luisa Sonza agradece quem topou ‘entrar nessa loucura’ do Salve o Sul com ela e afirma que arrecadou milhões em festival
Reprodução/Instagram
Ludmilla no Salve o Sul
Marcos Hermes/Divulgação
Gloria Groove no Salve o Sul
Marcos Hermes/Divulgação
Xamã no Salve o Sul
Marcos Hermes/Divulgação
Luisa Sonza no Salve o Sul
Marcos Hermes/Divulgação
Nos bastidores, Luisa Sonza entre Luciano, Chitãozinho, Leonardo, Zezé Di Camargo e Xororó
Marcos Hermes/Divulgação

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Pra Sempre Rap tem Djonga no meio do povo e Xamã com tributo a Marília Mendonça no Rock in Rio

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Show em homenagem ao rap trouxe sete representantes com seus respectivos pocket shows na noite deste sábado (22) no Rock in Rio. Leia crítica do g1. Djonga vai pra roda no meio do público no Rock in Rio
Na maior parte do tempo do show Para sempre Rap, quase não houve interações entre os convidados, e a sensação foi a de que eram apresentações independentes e não um encontro de fato do rap nacional em si.
O resultado, no entanto, engrenou bem, já que esses convidados eram grandes e bons nomes da cena com sucessos consistentes.
Rincon Sapiência, Karol Conka, Xamã, Rael, Djonga, Marcelo D2 e Criolo apresentaram músicas relevantes das suas carreiras, quase sem interações entre eles, diferentemente do que aconteceu em outros tributos, como o de samba e de sertanejo.
O festival será transmitido todos os dias, a partir das 15h15, no Globoplay e no Multishow.
Xamã canta sucesso ‘Malvadão 3’ no Palco Sunset do Rock in Rio
Rincon Sapiência abriu o show com uma gravação de áudio com outros nomes importantes para a história da cena, como Racionais e Sabotage. “Afro rep” foi a primeira música do artista.
Ele tentou muito ganhar a plateia que nesse início de apresentação parecia apática. Ricon conseguiu engatar as mãos para cima e aplausos em “Linhas de soco” e em “Ponta de lança”.
Rincon foi o responsável por chamar Karol Conka. A rapper entra com tudo com a música “É o poder”. Arrebatou a plateia com seu hit “Tombei”.
Karol Conká canta “Tombei” no palco Sunset
“Quero deixar minha homenagem às mulheres que pavimentaram o caminho para eu estar aqui”, disse no palco citando Dina Di, Negra Li, Tássia Reis e Flora Matos.
Xamã veio em seguida e sem surpresas arrancou gritinhos da plateia. Foi bonita a homenagem a Marília Mendonça, com a música “Leão”
“Malvadão 3”, de 2021, continua sendo o grande sucesso do cara. Ele ainda puxou o trecho de “Rap da felicidade” antes de sair do palco e convocar Rael. No roteiro dele, “Ela me faz”, “Hip hop é foda” e “Envolvidão” foram apresentadas, sendo que a última foi a mais cantada pelos fãs.
Djonga se apresenta no Rock in Rio 2024
Stephanie Rodrigues/g1
De Minas Gerais, Djonga veio com sangue nos olhos para “Junho de 94”. A faixa mereceu os celulares para cima registrando o momento. “Solto” ainda fez abrir rodinhas de punk, incentivadas pelo rapper.
O primeiro encontro entre os rappers aconteceu em “Olho de tigre”, do verso “fogo nos racistas”. Na plateia, foi a hora da enorme roda de punk se abrir. O próprio Djonga pulou a grade e se jogou entre os fãs.
Criolo canta o hit ‘Não existe amor em SP’
Marcelo D2 entrou em seguida com “1967”, “Desabafo” e ainda “Mantenha o respeito”, que ganhou Djonga, Rael, Xamã, Daniel Ganjaman e Rincon ao fundo.
Aí sim, a turma ficou no palco para Criolo, que começou sua parte com “Subirusdoistiozin” e“Não existe amor em SP”.
Eles uniram vozes em “Convoque seu buda”, que encerrou a participação do rap no Dia do Brasil.

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‘Quem não gostou, paciência’, diz Chitãozinho sobre estreia do sertanejo no Rock in Rio

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Chitãozinho & Xororó, Ana Castela e Simone Mendes cantaram na 1ª vez do estilo musical no festival neste sábado (21). Luan Santana se apresentaria, mas cancelou após atraso na programação. Chitãozinho, Xororó e Ana Castela falam sobre a estreia do sertanejo no Rock in Rio
O sertanejo fez, enfim, sua estreia no Rock in Rio. Chitãozinho & Xororó, Ana Castela e Simone Mendes subiram ao Palco Mundo na primeira vez do estilo no festival neste sábado (21).
“Vai mudar tudo. Esse festival é conhecido no mundo inteiro, e nós sempre sonhamos um dia subir neste palco”, diz Chitãozinho sobre a importância da entrada do sertanejo no festival, em coletiva de imprensa. “Foi uma grande conquista para nós”.
Durante muitas edições, parte do público pedia a inclusão do estilo no line-up do festival. Porém, outra parte torceu o nariz quando foram anunciados.
“Aos que gostaram a gente agradece. Os que não gostaram, paciência para eles”, diz Chitãozinho.
Para Ana Castela, “Evidências” é uma das músicas com poder para fazer a plateia mudar de ideia. “Eu tenho certeza de que quem não gostou conhece a música ‘Evidências'”, diz a cantora.
Luan Santana se apresentaria, mas cancelou após atraso na programação. Ele tinha um show marcado na mesma noite, São José (SC).
Chitãozinho e Xororó cantam o hino ‘Evidências’ no Palco Mundo do Rock in Rio

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Sem Luan Santana, sertanejos fazem estreia gloriosa, mostrando que têm demanda no Rock in Rio

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‘Evidências’ teve maior coro da edição até agora. Luan cancelou participação por causa de atraso na programação; Simone Mendes e Ana Castela cantaram hits. Chitãozinho E Xororó cantam “Fio de cabelo” no Rock in Rio
Entre os shows que já aconteceram no Rock in Rio 2024, poucos tiveram tanto engajamento do público quanto um bloco de apresentações dedicada ao sertanejo neste sábado (21), penúltimo dia do evento. Contra a resistência de parte dos frequentadores — especialmente de uma parcela roqueira mais conservadora –, o estilo fez sua estreia no festival, após 40 anos de espera.
O festival será transmitido todos os dias, a partir das 15h15, no Globoplay e no Multishow.
Foi uma estreia gloriosa. A organização acertou ao escolher Chitãozinho e Xororó para conduzir o roteiro de performances e guiar a plateia. Para os fãs de sertanejo, a dupla desperta idolatria do nível de rockstars.
Chitãozinho e Xororó cantam o hino ‘Evidências’ no Palco Mundo do Rock in Rio
“Evidências”, música da dupla que se tornou quase um hino nacional, foi deixada para o final do show. Naturalmente, teve o maior coro da edição até agora. Milhares de pulseirinhas coloridas na plateia — ao estilo show do Coldplay — ajudaram a criar uma cena inesquecível para quem estava lá.
O restante das músicas do repertório dos dois também foi recebido com empolgação. Em “Alô”, milhares de celulares com lanternas ligadas iluminaram a plateia. “Galopeira” teve o público envolvido em um desafio para segurar pelo maior tempo possível a nota do refrão.
“Quando nós começamos a cantar música caipira, era quase impossível tocar na rádio. Não tínhamos espaço na mídia, nossa música só era tocada na madrugada ou ao entardecer”, lembrou Xororó.
Simone Mendes canta “Erro gostoso” no Rock in Rio
“Até que um dia chegou às nossas mãos essa música, que mudou nossas vidas”. Era “Fio de Cabelo”, incluída no álbum “Somos Apaixonados”, que em 1982 tornou Chitãozinho e Xororó conhecidos nacionalmente.
Desfalque
A ideia de incluir o sertanejo no Rock in Rio começou a tomar forma durante a edição de 2022. Roberto Medina, idealizador do festival, passou a sinalizar em entrevistas o desejo de incluir nomes do sertanejo no line-up de 2024, citando nominalmente o cantor Luan Santana. Ele é conhecido pela megaprodução de seus shows.
A dupla Chitãozinho e Xororó se apresenta no Rock in Rio 2024
Miguel Folco/g1
Em entrevista ao g1 em setembro de 2022, o próprio Luan disse que seria “uma honra” se apresentar no evento. Mas ele não apareceu no palco.
Com um compromisso marcado em Florianópolis na mesma noite, Luan cancelou de última hora a participação no show e citou como motivo um atraso na programação deste sábado. O bloco sertanejo começou cerca de uma hora e meia depois do horário inicialmente previsto.
Outros convidados seguraram bem o show. Simone Mendes foi convidada para um bonito dueto com Chitãozinho e Xororó em “Página de Amigos”. A cantora, ex-dupla da irmã Simaria, também apresentou seu hit “Erro Gostoso”, umas das músicas mais tocadas do Brasil em 2023 — deu para sentir pelo tamanho do coro.
Ana Castela se apresenta no Rock in Rio 2024
Miguel Folco/g1
Ana Castela entrou para apresentar “Sinônimos”, que tem versão gravada em parceria com a dupla, e a sua “Nosso Quadro”. Muitas menininhas emocionadas com seus chapéus de boiadeira apareceram no telão — a cantora é popular entre as crianças.
“Foi aqui que a Katy Perry pisou”, perguntou Ana, no mesmo palco onde a cantora americana se apresentou nesta sexta-feira (20).
Tanto Ana quanto Simone saíram correndo depois de suas participações, avisando que tinham compromissos em outros lugares do Brasil — uma na Bahia, outra em Minas Gerais. Luan não foi citado, mas ficou a impressão de que havia um recado a ser dado.
Junior se apresenta no Rock in Rio 2024
Miguel Folco/g1
O clima no show só esfriou na segunda metade, quando Chitãozinho e Xororó chamaram o rapper Cabal para cantar “Vida Marvada”, música lançada em parceria em 2006, pouco conhecida. Foi uma aposta ousada, que não deu certo.
Uma participação de Junior, filho de Xororó, também não engrenou. Com o pai e o tio, ele apresentou “Nascemos pra Cantar”. O irmão de Sandy ainda mostrou “Fome”, de seu recém-lançado álbum “Solo”. Problemas no microfone atrapalharam — além do atraso, o sábado de Rock in Rio ficou marcado por uma série de problemas técnicos no Palco Mundo.
Mas logo veio o final apoteótico com “Evidências”, a evidência definitiva de que o sertanejo tem demanda no Rock in Rio. Se para alguns foi um erro a inclusão do estilo, quem estava lá pode dizer com convicção que foi um erro muito gostoso.

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