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Festas e Rodeios

15 anos sem Michael Jackson: as polêmicas músicas lançadas após a morte do cantor

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Desde a morte do artista, mais de 20 músicas foram lançadas em nome de Michael, incluindo um álbum com voz ‘de imitador’. Michael Jackson durante apresentação em Moscou em 1996
Reuters/Arquivo
A morte de Michael Jackson completa 15 anos nesta terça-feira (25), mas é como se ele nunca tivesse parado de produzir. Materiais nunca lançados pelo astro em vida renderam mais de 20 músicas póstumas.
O lançamento mais recente com o nome do Rei do Pop foi em 2022, com o álbum comemorativo “Thriller 40”. Nele, foram inclusas três novas músicas, descartadas por Michael nos anos 80.
Boa parte dos lançamentos póstumos teve recepção morna da crítica. Mas isso – e nem mesmo as denúncias de abuso sexual infantil, ressuscitadas no documentário “Leaving Neverland” – não as impediu de render muito dinheiro à família do cantor.
Em 2023, a revista “Forbes” considerou Michael Jackson a celebridade morta mais bem-paga no mundo. E em fevereiro deste ano, segundo a “Billboard”, metade do catálogo do artista foi vendido ao Sony Music Group por US$ 600 milhões.
Além da produção em vida, que continua rendendo, uma parte dos lucros está relacionada a dois álbuns póstumos de músicas novas – um deles, com uma inclusão de vocais falsos admitida no ano passado – e participações em músicas de outros artistas.
Voz de imitador
“Michael”, primeiro disco póstumo do artista, foi lançado em dezembro de 2010. Havia nove anos que Michael não aparecia em um álbum de inéditas, desde “Invincible”, de 2001.
Parecia que a Epic Records tinha apenas espremido daqui e recauchutado dali para chegar ao repertório de dez canções. Mas, oito anos mais tarde, a Sony, que administra o selo, admitiu ter usado vocais de um imitador em algumas faixas do disco.
Capa de “Michael”, primeiro álbum póstumo de Michael Jackson, lançado em 2010
Divulgação
“Michael” tem música registrada durante a gravação de “Thriller”, lançado em 1982 (“Much too soon”), e faixas que tomaram os últimos momentos de vida criativa do cantor (como “Best of joy”).
Figuras do R&B americano como Teddy Riley e Christopher “Tricky” Stewart produziram as músicas com participações de Akon, 50 Cent, Lenny Kravitz, Ne-Yo, Jamie Foxx, Dave Grohl, além da banda japonesa de electropop Yellow Magic Orchestra.
Mas nem o time estrelado de convidados, nem a comoção ainda recente pela morte do astro sensibilizaram a crítica. No Metacritic, site que compila avaliações, “Michael” conseguiu um índice de aprovação mediano de 54%.
Duetos
“Xscape”, disco que saiu quatro anos depois, pontuou um pouco melhor: tem 66% no site.
As oito faixas inéditas mostram um trabalho mais cuidadoso da produção. O repertório tem músicas que já eram conhecidas dos fãs, como “A place with no name”, a primeira a vazar após sua morte, e “Slave to the rhythm”, que teve uma versão em dueto com Justin Bieber tocada nas rádios em 2013.
Mas a mais conhecida envolve outro Justin, o Timberlake. A parceria com o ex-N’ Sync foi incluída na edição deluxe do álbum, mas virou hit e entrou em paradas musicais de países como Estados Unidos, Canadá e Brasil.
Também em 2014, a banda Queen desenterrou um dueto inédito entre Michael e Freddie Mercury (1946-1991). Antes do lançamento de “There must be more to life than this”, o guitarrista Brian May contou que a música demorou 30 anos para sair porque os dois cantores brigaram pouco depois da gravação.
Outra parceria póstuma é “Don’t matter to me”. A faixa do álbum “Scorpion” (2018), do rapper Drake, usa trechos vocais inéditos de Michael. O material foi tirado de uma gravação feita em 1983.
Demos
Para celebrar os 40 anos de “Thriller”, uma edição especial chamada “Thriller 40” foi lançada pela Michael Jackson Estate e a Sony Music.
O disco comemorativo incluiu as demos (versões não finalizadas) de “She’s Trouble”, “What a Lovely Way to Go” e “Who Do You Know”. Também há “The Toy”, que foi reutilizada para a música “Best of Joy” no póstumo “Michael”. Todas foram gravadas para “Thriller”, mas não entraram para o disco.
A edição comemorativa do álbum não tem avaliação no Metacritic, mas as demos são bem avaliadas por fãs. A principal queixa sobre o disco é relacionada à qualidade do som.
Na época de “Thriller”, mais de 20 canções foram gravadas e descartadas. Muitas foram lançadas em edições especiais, como “Bad 25” e o próprio álbum póstumo “Michael”. Mas ainda há faixas que foram vazadas na internet e ainda podem surgir como lançamentos oficiais.
Tem mais?
E, mesmo tanto tempo após sua morte, o lançamento de novos trabalhos de Michael ainda é uma possibilidade admitida pelo mercado.
Em 2018, o CEO da Sony Music, Rob Stringer, disse que a gravadora estava “constantemente vasculhando” o catálogo de Michael “em busca de idéias”.
Com o documentário “Leaving Neverland”, lançado em 2019, as produções em nome de Michael desaceleraram. O filme, com o relato de dois homens que afirmam ter sido abusados por Michael na infância, pareceu ter baqueado a imagem do artista. Mas anos depois, “Thriller 40” confirmou que ainda há espaço entre os fãs para o trabalho de Michael.
Fãs protestaram em frente ao prédio da emissora Channel 4 pelo lançamento de ‘Leaving Neverland’
PA via BBC
A administração do espólio de MJ não parou. Em 2023, a entidade investiu em vários projetos, como um musical na Broadway e um espetáculo do Cirque du Soleil. Também há muita expectativa em torno de “Michael”, cinebiografia prevista para 2025. Com isso, é bem possível que novas músicas apareçam nos próximos anos.
No site oficial do espólio do cantor, a entidade afirma que está focada em “fortalecer o legado de Michael a longo prazo”.
“Há uma teoria – da qual Michael compartilhava – de que não se deve fazer muito, dar um descanso ao mundo e depois surpreendê-los com projetos especiais. Essa continua sendo a intenção”.

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Show de trap sofre com falhas técnicas e atraso na abertura do Dia Brasil do Rock in Rio

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Público, insistente, tentou curtir e fazer rodas punk, mas apresentação começou com mais de uma hora de atraso. Apresentação foi interrompida três vezes. Show ‘Para Sempre Trap’ tem problemas técnicos e pausas
A abertura do Dia Brasil do Rock in Rio 2024, que prometia ser um pancadão de trap no Palco Mundo, foi totalmente atrapalhada por uma sucessão de erros técnicos na aparelhagem de som neste sábado (21).
O festival será transmitido todos os dias, a partir das 15h15, no Globoplay e no Multishow.
O problema começou antes mesmo do início da apresentação, que foi atrasada em 1h15. Veja nova programação.
Sete rappers iam fundir suas músicas, que são veneradas por jovens, mas chegaram até a deixar o palco por causa das falhas técnicas.
Matuê e Wiu no ‘Para Sempre Trap’ do Rock in Rio.
Miguel Folco/g1
“Vamos deixar o palco e esperar eles se organizarem, valeu, pessoal?”, reclamou Matuê após a segunda música da tarde ser interrompida por mais um erro.
Como diz o ditado: “daí pra frente, só pra trás”. Foram dezenas de erros no som que impactaram a apresentação, e o MC Cabelinho chegou a bradar “falei que isso ia acontecer, na minha vez a Xuxa é preta”.
O show foi interrompido por completo três vezes. Mesmo assim, artistas tentaram manter o bom humor e brincar com a situação, ao contrário da plateia que vaiou a plenos pulmões.
Filipe Ret no ‘Para Sempre Trap’ do Rock in Rio.
Miguel Folco/g1
Filipe Ret, na sua vez, bebeu no palco para esperar o equipamento ser ajustado para que ele cantasse. Em um momento, ele chamou a plateia para cantar à capela, mas a situação se resolveu.
O público até tentou ter paciência enquanto aguardava a situação ser normalizada antes do início do show, mas lá pelos 40 minutos a espera foi insustentável para os fãs, que começaram a gritar “vergonha” e chegaram até mesmo a vaiar Zé Ricardo, um dos organizadores do Rock in Rio.
Por fim, Cabelinho, Filipe Ret, Kayblack, Matuê, Orochi, Wiu e Veight conseguiram botar a plateia para cantar, apesar dos pesares, e até mesmo para se bater em rodinhas punk, mas fãs e artistas queriam um show bem melhor para a estrutura.

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Programação do Dia Brasil do Rock in Rio tem atraso e último show do Palco Mundo deve começar 1h10

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‘Dia Brasil’ foi inspirado em ‘We are the world’, de 1985, ano de surgimento do festival e data que é celebração desta edição. Rock in Rio 2024: o melhor do dia 21
O Rock in Rio 2024 deste sábado (21) tem uma programação voltada exclusivamente à música nacional. É o Dia Brasil. Vão se apresentar artistas de sertanejo, samba, MPB, bossa nova, música clássica, rap, trap e pop.
É também neste sábado que acontece a estreia do sertanejo no festival. Pela primeira vez em 40 anos, o gênero tomará os palcos do Rock in Rio, com os artistas Chitãozinho e Xororó, Ana Castela, Luan Santana, Simone Mendes e Junior.
Os shows do Dia Brasil serão divididos por gênero musical, e cada um reunirá vários músicos.
21 de setembro (sábado)
Palco Mundo
16h30 – Para sempre Trap, com Cabelinho, Filipe Ret, Kayblack, Matuê, Orochi, Ryan SP, Veigh
19h20 – Para sempre MPB, com Baianasystem, Carlinhos Brown, Daniela Mercury, Majur, Margareth Menezes, Ney Matogrosso e Gaby Amarantos
22h10 – Para sempre Sertanejo, com Chitãozinho e Xororó, Orquestra Heliópolis, Ana Castela, Júnior, Luan Santana e Simone Mendes
1h10 – Para sempre Rock, com Capital Inicial, Detonautas, NX Zero, Pitty, Rogério Flausino, Toni Garrido
Palco Sunset
17h55 – Para sempre Samba, com Zeca Pagodinho, Alcione, Diogo Nogueira, Jorge Aragão, Maria Rita e Xande de Pilares
20h45 – Para sempre Pop, com Duda Beat, Gloria Groove, Jão, Ludmilla, Luísa Sonza, Lulu Santos
23h35 – Para sempre Rap, com Criolo, Djonga, Karol Conká, Marcelo D2, Rael
Palco New Dance Order
22h – Para sempre Eletrônica, com Mochakk, Beltran X Classmatic, Eli Iwasa X Ratier, Maz X Antdot
Palco Espaço Favela
15h – Para sempre favela é Terra Indígena, com Kaê Guajajara convida Totonete e o grupo Dance Maré
17h – Para sempre Música Clássica, com Nathan Amaral, Orquestra Sinfônica Brasileira Jovem
18h40 – Para sempre Baile de Favela, com Buchecha, Cidinho e Doca, Funk Orquestra, MC Carol, MC Kevin o Chris, Tati Quebra Barraco
20h40 – Para sempre Funk, com Livinho, Mc Don Juan, MC Dricka, MC Hariel, MC IG, MC PH
Palco Global Village
15h – Para sempre Jazz, com Antônio Adolfo, Joabe Reis, Joantahn Ferr e Leo Gandelman
17h – Para sempre Soul, com banda Black Rio, Cláudio Zoli, Hyldon
18h40 – Para sempre Bossa Nova, com Bossacucanova e Cris Delanno, Leila Pinheiro, Roberto Menescal, Wanda Sá
20h40 – Para Sempre Futuro Ancestral, com Gang do Eletro e Suraras do Tapajós
Palco Supernova
14h30 – Autoramas
16h – Vanguart
18h – Chico Chico
20h – Jean Tassy

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‘Eu levantei uma bandeira sem saber que a bandeira existia’, diz Xuxa a Milton Cunha sobre fãs LGBTQIAP+

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Rainha dos Baixinhos participou do quadro ‘Rock in Milton — É babado!’. ‘Rock in Milton – É babado!’ entrevista Xuxa
O apresentador Milton Cunha entrevistou Xuxa instantes antes de ela subir no Palco Itaú para um pocket-show no Rock in Rio. Eles falaram sobre a relação dela com o povo LGBTQIAP+ e sobre diversidade. E Milton não perdeu tempo e arrumou uma peruca de Paquita.
“Aliás, essa palavra [diversidade], a gente não usava há 40 anos. A gente nem sabia o que era isso”, disse Xuxa.
“Sem querer eu incentivei de uma maneira muito suave. Eu levantei uma bandeira sem saber que a bandeira existia. E hoje eu me enrolo na bandeira, eu levanto a bandeira, eu me visto com essa bandeira, e eu fico muito feliz com isso”, prosseguiu.
A apresentadora falou que com frequência é abordada por fãs LGBTQIAP+ que agradecem o carinho e aceitação.
“Eu vejo muita gente falando: ‘Nossa, você deixava eu ser eu do teu lado. Dava espaço para a minha alegria, e eu não podia fazer isso em casa. Mas ali você dizia que eu podia ser eu, que eu devia ser feliz e tal’”, citou.
Milton também brincou com a fã Patrícia Veloso Martins, que fez sucesso nas redes sociais com a sua aparição no documentário “Pra Sempre Paquitas, do Globoplay”, falando “Que Xou da Xuxa é esse?”.
Patrícia repetiu o bordão ao abrir a apresentação da Rainha dos Baixinhos.
Milton Cunha de Paquita
Reprodução

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