Connect with us

Festas e Rodeios

‘Duplamente em festa’, diz escritora Adélia Prado ao vencer Prêmio Camões e Machado de Assis em menos de uma semana

Published

on

Aos 88 anos a escritora que vive em Divinópolis, no interior de MG, tem mais de 20 livros publicados. A escritora Adélia Prado
Raquel Gondim/g1
“Duplamente em festa”, disse a escritora Adélia Prado em nota enviada à imprensa, após receber o Prêmio Camões – o mais importante da língua portuguesa, anunciado na quarta-feira (26). Na quinta-feira (20) ela também venceu o Prêmio Machado de Assis 2024.
“Foi com muita alegria e emoção que recebi, hoje, dia 26 de junho, um telefonema da senhora Dalila Rodrigues, ministra da Cultura de Portugal, me informando que fui agraciada com o Prêmio Camões. Estava ainda comemorando o recebimento do Prêmio Machado de Assis, da ABL, e agora estou duplamente em festa. Quero dividir minha alegria com todos os amantes da língua portuguesa, esta fonte poderosa de criação”, disse a poeta.
🔔 Receba no WhatsApp as notícias do Centro-Oeste de MG
Adélia Prado vence o Prêmio Camões
Prêmio Camões
A reunião do júri para o Prêmio Camões ocorreu na manhã de quarta-feira, de forma virtual. Os jurados foram o escritor e professor Deonisio da Silva (Brasil), o professor e pesquisador Ranieri Ribas (Brasil), o filósofo e crítico de arte poética Dionisio Bahule (Moçambique), o professor Francisco Noa (Moçambique), a professora Clara Crabbé Rocha (Portugal) e a professora Isabel Cristina Mateus (Portugal).
Segundo o júri, “Adélia Prado é autora de uma obra muito original, que se estende ao longo de décadas, com destaque para a produção poética. Herdeira de Carlos Drummond de Andrade, o autor que a deu a conhecer e que sobre ela escreveu as conhecidas palavras “Adélia é lírica, bíblica, existencial, faz poesia como faz bom tempo…”, Adélia Prado é há longos anos uma voz inconfundível na literatura de língua portuguesa”.
O valor da premiação é de 100 mil euros, um dos maiores valores do mundo entre os prêmios literários. A premiação é concedida por meio de subsídio da Fundação Biblioteca Nacional (FBN) – entidade vinculada ao Ministério da Cultura (MinC) e do Governo de Portugal.
Machado de Assis
É o segundo prêmio que Adélia Prado conquista em menos de uma semana. No último dia 20, a Academia Brasileira de Letras (ABL) anunciou que a escritora mineira foi a vencedora do Prêmio Machado de Assis 2024.
Adélia Prado na FLIP em 13 de agosto de 2006.
WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO
Quem é Adélia Prado
Adélia tem 88 anos e vive em Divinópolis. Ela foi professora durante 24 anos até se dedicar por completo à carreira de escritora.
Ela foi a primeira mulher premiada na categoria Conjunto da Obra, pela contribuição à literatura brasileira, no concurso Literatura do Governo de Minas, em 2017.
Adélia já foi indicada para a Academia Brasileira de Letras. Em 2001, um grupo de atores e jornalistas do Rio de Janeiro formaram um movimento para lançar o nome dela para ser uma das imortais na vaga deixada por Jorge Amado. Mas na ocasião, a viúva do escritor baiano, Zélia Gattai, acabou sendo eleita.
Adélia Prado lê a poesia ‘Exausto’
Clássicos de Adélia Prado
Em 1976, publicou “Bagagem”. Já em 1978 foi a vez de “O coração disparado”, agraciado com o Prêmio Jabuti. A estreia em prosa se deu no ano seguinte, com o livro “Solte os cachorros”. Em seguida, publicou “Cacos para um Vitral”.
Em 1981, lançou “Terra de Santa Cruz” e, em 1984, “Os componentes da banda”. Em 1991, foi publicada sua “Poesia reunida”.
Em 1994, após anos de silêncio poético, ressurgiu com o livro “O homem da mão seca”. Em 1999, foram lançados “Manuscritos de Felipa”, “Oráculos de maio” e sua “Prosa reunida”.
Novo livro
No fim de 2023, foi revelado que Adélia Prado vai lançar no segundo semestre de 2024 um novo livro, com o título provisório “Jardim das Oliveiras”. A mineira de Divinópolis afirmou que a obra dialoga com a dor e a angústia que viveu nos 10 anos em que passou sem escrever. A última publicação foi “Miserere”, lançada em 2013.
A inspiração para “Jardim das Oliveiras” veio de poemas encontrados em gavetas, escritos ainda na juventude.
“Fui resgatada pela própria poesia; encontrei, em gavetas, poemas escritos na tenra juventude e, para minha surpresa, eles estavam em sintonia com minha experiência atual e desencadearam a ideia desse livro”, disse a escritora no ano passado.
g1 elenca obras mais lidas de Adélia Prado; confira
Outros prêmios de Adélia Prado
Jabuti de Literatura (1978)
ABL de Literatura Infantojuvenil (2007)
Literário da Fundação Biblioteca Nacional (2010)
Associação Paulista dos Críticos de Arte (2010)
Clarice Lispector (2016)
Literatura do Governo de Minas Gerais (2017)
Associação de Artistas e Designers de Artes Aplicadas da Sérvia (2018)
Prêmio Machado de Assis 2024
LEIA TAMBÉM:
O que é o prêmio Camões
Adélia Prado vence o prêmio Machado de Assis 2024
Adélia Prado lança livro 10 anos após última publicação: ‘Fui resgatada pela própria poesia’
Papa Francisco é presenteado com livro da escritora mineira Adélia Prado
VÍDEO: Após ganhar livro de Adélia Prado, Romeu Zema pergunta se premiada escritora trabalhava na rádio onde ele concedia entrevista
📲 Siga as redes sociais do g1 Centro-Oeste MG: Instagram, Facebook e Twitter
📲 Receba no WhatsApp as notícias do g1 Centro-Oeste MG
VÍDEOS: veja tudo sobre o Centro-Oeste de Minas

Continue Reading
Click to comment

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Festas e Rodeios

Show de trap sofre com falhas técnicas e atraso na abertura do Dia Brasil do Rock in Rio

Published

on

By

Público, insistente, tentou curtir e fazer rodas punk, mas apresentação começou com mais de uma hora de atraso. Apresentação foi interrompida três vezes. Show ‘Para Sempre Trap’ tem problemas técnicos e pausas
A abertura do Dia Brasil do Rock in Rio 2024, que prometia ser um pancadão de trap no Palco Mundo, foi totalmente atrapalhada por uma sucessão de erros técnicos na aparelhagem de som neste sábado (21).
O festival será transmitido todos os dias, a partir das 15h15, no Globoplay e no Multishow.
O problema começou antes mesmo do início da apresentação, que foi atrasada em 1h15. Veja nova programação.
Sete rappers iam fundir suas músicas, que são veneradas por jovens, mas chegaram até a deixar o palco por causa das falhas técnicas.
Matuê e Wiu no ‘Para Sempre Trap’ do Rock in Rio.
Miguel Folco/g1
“Vamos deixar o palco e esperar eles se organizarem, valeu, pessoal?”, reclamou Matuê após a segunda música da tarde ser interrompida por mais um erro.
Como diz o ditado: “daí pra frente, só pra trás”. Foram dezenas de erros no som que impactaram a apresentação, e o MC Cabelinho chegou a bradar “falei que isso ia acontecer, na minha vez a Xuxa é preta”.
O show foi interrompido por completo três vezes. Mesmo assim, artistas tentaram manter o bom humor e brincar com a situação, ao contrário da plateia que vaiou a plenos pulmões.
Filipe Ret no ‘Para Sempre Trap’ do Rock in Rio.
Miguel Folco/g1
Filipe Ret, na sua vez, bebeu no palco para esperar o equipamento ser ajustado para que ele cantasse. Em um momento, ele chamou a plateia para cantar à capela, mas a situação se resolveu.
O público até tentou ter paciência enquanto aguardava a situação ser normalizada antes do início do show, mas lá pelos 40 minutos a espera foi insustentável para os fãs, que começaram a gritar “vergonha” e chegaram até mesmo a vaiar Zé Ricardo, um dos organizadores do Rock in Rio.
Por fim, Cabelinho, Filipe Ret, Kayblack, Matuê, Orochi, Wiu e Veight conseguiram botar a plateia para cantar, apesar dos pesares, e até mesmo para se bater em rodinhas punk, mas fãs e artistas queriam um show bem melhor para a estrutura.

Continue Reading

Festas e Rodeios

Programação do Dia Brasil do Rock in Rio tem atraso e último show do Palco Mundo deve começar 1h10

Published

on

By

‘Dia Brasil’ foi inspirado em ‘We are the world’, de 1985, ano de surgimento do festival e data que é celebração desta edição. Rock in Rio 2024: o melhor do dia 21
O Rock in Rio 2024 deste sábado (21) tem uma programação voltada exclusivamente à música nacional. É o Dia Brasil. Vão se apresentar artistas de sertanejo, samba, MPB, bossa nova, música clássica, rap, trap e pop.
É também neste sábado que acontece a estreia do sertanejo no festival. Pela primeira vez em 40 anos, o gênero tomará os palcos do Rock in Rio, com os artistas Chitãozinho e Xororó, Ana Castela, Luan Santana, Simone Mendes e Junior.
Os shows do Dia Brasil serão divididos por gênero musical, e cada um reunirá vários músicos.
21 de setembro (sábado)
Palco Mundo
16h30 – Para sempre Trap, com Cabelinho, Filipe Ret, Kayblack, Matuê, Orochi, Ryan SP, Veigh
19h20 – Para sempre MPB, com Baianasystem, Carlinhos Brown, Daniela Mercury, Majur, Margareth Menezes, Ney Matogrosso e Gaby Amarantos
22h10 – Para sempre Sertanejo, com Chitãozinho e Xororó, Orquestra Heliópolis, Ana Castela, Júnior, Luan Santana e Simone Mendes
1h10 – Para sempre Rock, com Capital Inicial, Detonautas, NX Zero, Pitty, Rogério Flausino, Toni Garrido
Palco Sunset
17h55 – Para sempre Samba, com Zeca Pagodinho, Alcione, Diogo Nogueira, Jorge Aragão, Maria Rita e Xande de Pilares
20h45 – Para sempre Pop, com Duda Beat, Gloria Groove, Jão, Ludmilla, Luísa Sonza, Lulu Santos
23h35 – Para sempre Rap, com Criolo, Djonga, Karol Conká, Marcelo D2, Rael
Palco New Dance Order
22h – Para sempre Eletrônica, com Mochakk, Beltran X Classmatic, Eli Iwasa X Ratier, Maz X Antdot
Palco Espaço Favela
15h – Para sempre favela é Terra Indígena, com Kaê Guajajara convida Totonete e o grupo Dance Maré
17h – Para sempre Música Clássica, com Nathan Amaral, Orquestra Sinfônica Brasileira Jovem
18h40 – Para sempre Baile de Favela, com Buchecha, Cidinho e Doca, Funk Orquestra, MC Carol, MC Kevin o Chris, Tati Quebra Barraco
20h40 – Para sempre Funk, com Livinho, Mc Don Juan, MC Dricka, MC Hariel, MC IG, MC PH
Palco Global Village
15h – Para sempre Jazz, com Antônio Adolfo, Joabe Reis, Joantahn Ferr e Leo Gandelman
17h – Para sempre Soul, com banda Black Rio, Cláudio Zoli, Hyldon
18h40 – Para sempre Bossa Nova, com Bossacucanova e Cris Delanno, Leila Pinheiro, Roberto Menescal, Wanda Sá
20h40 – Para Sempre Futuro Ancestral, com Gang do Eletro e Suraras do Tapajós
Palco Supernova
14h30 – Autoramas
16h – Vanguart
18h – Chico Chico
20h – Jean Tassy

Continue Reading

Festas e Rodeios

‘Eu levantei uma bandeira sem saber que a bandeira existia’, diz Xuxa a Milton Cunha sobre fãs LGBTQIAP+

Published

on

By

Rainha dos Baixinhos participou do quadro ‘Rock in Milton — É babado!’. ‘Rock in Milton – É babado!’ entrevista Xuxa
O apresentador Milton Cunha entrevistou Xuxa instantes antes de ela subir no Palco Itaú para um pocket-show no Rock in Rio. Eles falaram sobre a relação dela com o povo LGBTQIAP+ e sobre diversidade. E Milton não perdeu tempo e arrumou uma peruca de Paquita.
“Aliás, essa palavra [diversidade], a gente não usava há 40 anos. A gente nem sabia o que era isso”, disse Xuxa.
“Sem querer eu incentivei de uma maneira muito suave. Eu levantei uma bandeira sem saber que a bandeira existia. E hoje eu me enrolo na bandeira, eu levanto a bandeira, eu me visto com essa bandeira, e eu fico muito feliz com isso”, prosseguiu.
A apresentadora falou que com frequência é abordada por fãs LGBTQIAP+ que agradecem o carinho e aceitação.
“Eu vejo muita gente falando: ‘Nossa, você deixava eu ser eu do teu lado. Dava espaço para a minha alegria, e eu não podia fazer isso em casa. Mas ali você dizia que eu podia ser eu, que eu devia ser feliz e tal’”, citou.
Milton também brincou com a fã Patrícia Veloso Martins, que fez sucesso nas redes sociais com a sua aparição no documentário “Pra Sempre Paquitas, do Globoplay”, falando “Que Xou da Xuxa é esse?”.
Patrícia repetiu o bordão ao abrir a apresentação da Rainha dos Baixinhos.
Milton Cunha de Paquita
Reprodução

Continue Reading

Trending

Copyright © 2017 Zox News Theme. Theme by MVP Themes, powered by WordPress.