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Festas e Rodeios

Zezé Motta chega aos 80 anos mais conhecida e festejada como atriz e personalidade do que como cantora

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Nascida em 27 de junho de 1944, a atriz e cantora fluminense Zezé Motta completa hoje 80 anos de vida
Divulgação / Roberto Vianna
♪ ANÁLISE – Nascida em 27 de junho de 1944 em Campos de Goytacazes (RJ), cidade do interior do estado do Rio de Janeiro, Maria José Mota de Oliveira faz hoje 80 anos em alta no universo cultural brasileiro.
Requisitada para publicidade nos últimos anos e com regular agenda de shows, Zezé Motta – como é conhecida em todo o Brasil essa artista fluminense – chega aos 80 mais festejada como atriz de novelas e filmes, e como personalidade, do que propriamente como a boa cantora que sempre foi desde que entrou em cena em 1967, alcançando projeção nacional na década de 1970.
Quem associa Zezé Motta a novelas como Corpo a corpo (1984), exibida há 40 anos pela TV Globo e reprisada pela primeira vez no Canal Viva a partir desta semana, com Zezé na pele da personagem Sônia Rangel, talvez ignore que a intérprete fez sucesso como cantora na segunda metade dos anos 1970.
Da discografia da artista, composta por onze álbuns (sendo oito individuais) e vários singles, o suprassumo é a trilogia de álbuns feitos pela cantora na gravadora WEA – Zezé Motta (1978), Negritude (1979) e Dengo (1980) – e o disco editado em 2011 pela gravadora Joia Moderna, Negra melodia, com músicas de Jards Macalé e Luiz Melodia (1951 – 2017).
Da fase inicial na Warner, iniciada no rastro da explosão de Zezé como a personagem-título do filme Xica da Silva (1976), o primeiro álbum indicou carreira promissora para a cantora na música brasileira.
Lançado originalmente em 1978, três anos após o disco dividido pela cantora com Gerson Conrad, o primeiro álbum solo da artista, Zezé Motta, trouxe músicas como Magrelinha (Luiz Melodia, 1973), Rita Baiana (John Neschling e Geraldo Carneiro, tema egresso da trilha sonora do filme O cortiço, estreado naquele mesmo ano de 1978), Trocando em miúdos (Francis Hime e Chico Buarque, 1977), Pecado original (Caetano Veloso, 1978), Baba Alapalá (Gilberto Gil, 1977) e Dores de amores (Luiz Melodia, 1978). Todas muito bem interpretadas por Zezé.
O disco foi bem nas rádios e abriu caminho para o sucessor Negritude, álbum de 1979, marcado pelo estouro do samba Senhora liberdade, pérola então inédita da parceria de Nei Lopes com Wilson Moreira (1936 –.2018), compositores em evidência nas paradas da época.
Naquela época, a propósito, Zezé Motta teve que driblar pressões de executivos da WEA para que se tornasse uma cantora de samba, gênero então com alta cotação no mercado por conta do sucesso das cantoras Alcione, Beth Carvalho (1946 – 2019) e Clara Nunes (1942 – 1983). Zezé rejeitou o rótulo por se perceber uma cantora de música brasileira, não somente de samba.
Coincidência ou não, o terceiro e último disco da artista na gravadora, Dengo, foi recebido com menor entusiasmo no mercado, embora fosse um bom álbum, cujo repertório incluía músicas hoje obscuras de Gilberto Gil (Feiticeira e Poço fundo), Gonzaguinha (1945–1991) (Sete faces) e Johnny Alf (1929 – 2010) (Oxum).
O fato é que, se a atriz permaneceu em cena com visibilidade a partir dos anos 1980, a carreira da cantora perdeu impulso após o disco Dengo.
Álbuns mais espaçados e menos coesos, como Frágil força (1984) e Chave dos segredos (1995), não fizeram jus ao canto de Zezé Motta, que voltou a florescer em 2011 com o já mencionado Negra melodia, álbum no qual a intérprete trouxe à tona uma música então esquecida de Jards Macalé, Soluços (1970), reabilitada pelo próprio Macalé a partir da impactante interpretação de Zezé Motta.
Enfim, para quem conhece somente a atriz, os 80 anos da artista são um bom pretexto para descobrir a cantora. Muito prazer, essa cantora é Zezé Motta.

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Show de trap sofre com falhas técnicas e atraso na abertura do Dia Brasil do Rock in Rio

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Público, insistente, tentou curtir e fazer rodas punk, mas apresentação começou com mais de uma hora de atraso. Apresentação foi interrompida três vezes. Show ‘Para Sempre Trap’ tem problemas técnicos e pausas
A abertura do Dia Brasil do Rock in Rio 2024, que prometia ser um pancadão de trap no Palco Mundo, foi totalmente atrapalhada por uma sucessão de erros técnicos na aparelhagem de som neste sábado (21).
O festival será transmitido todos os dias, a partir das 15h15, no Globoplay e no Multishow.
O problema começou antes mesmo do início da apresentação, que foi atrasada em 1h15. Veja nova programação.
Sete rappers iam fundir suas músicas, que são veneradas por jovens, mas chegaram até a deixar o palco por causa das falhas técnicas.
Matuê e Wiu no ‘Para Sempre Trap’ do Rock in Rio.
Miguel Folco/g1
“Vamos deixar o palco e esperar eles se organizarem, valeu, pessoal?”, reclamou Matuê após a segunda música da tarde ser interrompida por mais um erro.
Como diz o ditado: “daí pra frente, só pra trás”. Foram dezenas de erros no som que impactaram a apresentação, e o MC Cabelinho chegou a bradar “falei que isso ia acontecer, na minha vez a Xuxa é preta”.
O show foi interrompido por completo três vezes. Mesmo assim, artistas tentaram manter o bom humor e brincar com a situação, ao contrário da plateia que vaiou a plenos pulmões.
Filipe Ret no ‘Para Sempre Trap’ do Rock in Rio.
Miguel Folco/g1
Filipe Ret, na sua vez, bebeu no palco para esperar o equipamento ser ajustado para que ele cantasse. Em um momento, ele chamou a plateia para cantar à capela, mas a situação se resolveu.
O público até tentou ter paciência enquanto aguardava a situação ser normalizada antes do início do show, mas lá pelos 40 minutos a espera foi insustentável para os fãs, que começaram a gritar “vergonha” e chegaram até mesmo a vaiar Zé Ricardo, um dos organizadores do Rock in Rio.
Por fim, Cabelinho, Filipe Ret, Kayblack, Matuê, Orochi, Wiu e Veight conseguiram botar a plateia para cantar, apesar dos pesares, e até mesmo para se bater em rodinhas punk, mas fãs e artistas queriam um show bem melhor para a estrutura.

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Programação do Dia Brasil do Rock in Rio tem atraso e último show do Palco Mundo deve começar 1h10

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‘Dia Brasil’ foi inspirado em ‘We are the world’, de 1985, ano de surgimento do festival e data que é celebração desta edição. Rock in Rio 2024: o melhor do dia 21
O Rock in Rio 2024 deste sábado (21) tem uma programação voltada exclusivamente à música nacional. É o Dia Brasil. Vão se apresentar artistas de sertanejo, samba, MPB, bossa nova, música clássica, rap, trap e pop.
É também neste sábado que acontece a estreia do sertanejo no festival. Pela primeira vez em 40 anos, o gênero tomará os palcos do Rock in Rio, com os artistas Chitãozinho e Xororó, Ana Castela, Luan Santana, Simone Mendes e Junior.
Os shows do Dia Brasil serão divididos por gênero musical, e cada um reunirá vários músicos.
21 de setembro (sábado)
Palco Mundo
16h30 – Para sempre Trap, com Cabelinho, Filipe Ret, Kayblack, Matuê, Orochi, Ryan SP, Veigh
19h20 – Para sempre MPB, com Baianasystem, Carlinhos Brown, Daniela Mercury, Majur, Margareth Menezes, Ney Matogrosso e Gaby Amarantos
22h10 – Para sempre Sertanejo, com Chitãozinho e Xororó, Orquestra Heliópolis, Ana Castela, Júnior, Luan Santana e Simone Mendes
1h10 – Para sempre Rock, com Capital Inicial, Detonautas, NX Zero, Pitty, Rogério Flausino, Toni Garrido
Palco Sunset
17h55 – Para sempre Samba, com Zeca Pagodinho, Alcione, Diogo Nogueira, Jorge Aragão, Maria Rita e Xande de Pilares
20h45 – Para sempre Pop, com Duda Beat, Gloria Groove, Jão, Ludmilla, Luísa Sonza, Lulu Santos
23h35 – Para sempre Rap, com Criolo, Djonga, Karol Conká, Marcelo D2, Rael
Palco New Dance Order
22h – Para sempre Eletrônica, com Mochakk, Beltran X Classmatic, Eli Iwasa X Ratier, Maz X Antdot
Palco Espaço Favela
15h – Para sempre favela é Terra Indígena, com Kaê Guajajara convida Totonete e o grupo Dance Maré
17h – Para sempre Música Clássica, com Nathan Amaral, Orquestra Sinfônica Brasileira Jovem
18h40 – Para sempre Baile de Favela, com Buchecha, Cidinho e Doca, Funk Orquestra, MC Carol, MC Kevin o Chris, Tati Quebra Barraco
20h40 – Para sempre Funk, com Livinho, Mc Don Juan, MC Dricka, MC Hariel, MC IG, MC PH
Palco Global Village
15h – Para sempre Jazz, com Antônio Adolfo, Joabe Reis, Joantahn Ferr e Leo Gandelman
17h – Para sempre Soul, com banda Black Rio, Cláudio Zoli, Hyldon
18h40 – Para sempre Bossa Nova, com Bossacucanova e Cris Delanno, Leila Pinheiro, Roberto Menescal, Wanda Sá
20h40 – Para Sempre Futuro Ancestral, com Gang do Eletro e Suraras do Tapajós
Palco Supernova
14h30 – Autoramas
16h – Vanguart
18h – Chico Chico
20h – Jean Tassy

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‘Eu levantei uma bandeira sem saber que a bandeira existia’, diz Xuxa a Milton Cunha sobre fãs LGBTQIAP+

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Rainha dos Baixinhos participou do quadro ‘Rock in Milton — É babado!’. ‘Rock in Milton – É babado!’ entrevista Xuxa
O apresentador Milton Cunha entrevistou Xuxa instantes antes de ela subir no Palco Itaú para um pocket-show no Rock in Rio. Eles falaram sobre a relação dela com o povo LGBTQIAP+ e sobre diversidade. E Milton não perdeu tempo e arrumou uma peruca de Paquita.
“Aliás, essa palavra [diversidade], a gente não usava há 40 anos. A gente nem sabia o que era isso”, disse Xuxa.
“Sem querer eu incentivei de uma maneira muito suave. Eu levantei uma bandeira sem saber que a bandeira existia. E hoje eu me enrolo na bandeira, eu levanto a bandeira, eu me visto com essa bandeira, e eu fico muito feliz com isso”, prosseguiu.
A apresentadora falou que com frequência é abordada por fãs LGBTQIAP+ que agradecem o carinho e aceitação.
“Eu vejo muita gente falando: ‘Nossa, você deixava eu ser eu do teu lado. Dava espaço para a minha alegria, e eu não podia fazer isso em casa. Mas ali você dizia que eu podia ser eu, que eu devia ser feliz e tal’”, citou.
Milton também brincou com a fã Patrícia Veloso Martins, que fez sucesso nas redes sociais com a sua aparição no documentário “Pra Sempre Paquitas, do Globoplay”, falando “Que Xou da Xuxa é esse?”.
Patrícia repetiu o bordão ao abrir a apresentação da Rainha dos Baixinhos.
Milton Cunha de Paquita
Reprodução

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