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Festas e Rodeios

‘Twisters’ se apoia em elenco carismático para quase compensar falta trágica de ambição; g1 já viu

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Continuação indireta do sucesso de 1996 sobre tornados é tão bom quanto o original, e isso não quer dizer muita coisa. Filme estreia nesta quinta-feira (11) no Brasil. O novo “Twisters”, continuação indireta do sucesso esquecível de 1996 sobre tornados, é tão bom quanto o original – por mais que não queira dizer muita coisa. Durante duas horas, ele diverte com efeitos visuais excelentes e um elenco talentoso e carismático, mas é esquecido quase imediatamente ao fim da sessão.
De fato, o filme que estreia nesta quinta-feira (11) nos cinemas brasileiros quase compensa sua total falta de ambição e complexidade com alguns dos atores mais promissores da nova geração de Hollywood, como Daisy Edgar-Jones (“Normal people”), Glen Powell (“Assassino por acaso”) e Anthony Ramos (“Hamilton”).
Infelizmente, um roteiro cheio de explicações artificiais e mecânicas insulta a inteligência do público com reviravoltas das mais previsíveis – o suficiente para manter um cabo de guerra constante com a simpatia conquistada por seus atores.
Mais do que caçar e conquistar tornados, o maior desafio do elenco é batalhar com clichês vazios e diálogos robóticos sem pé nem cabeça.
Vento, ventania
Continuação indireta de “Twister”, “Twisters” está mais para uma tentativa de recomeço de uma marca que nunca existiu de verdade. Até por isso, a ligação entre as duas histórias nunca vai além da presença passageira de um dos mecanismos centrais do original.
Na trama, uma jovem cientista (Edgar-Jones) tenta superar um trauma vivido na faculdade para ajudar um antigo amigo (Ramos) a testar uma nova tecnologia para a previsão de tornados no meio dos Estados Unidos.
Enquanto lida com os próprios fantasmas do passado, ela tem de lidar com a irritante presença de um youtuber (Powell) famoso por gravar suas aventuras com os fenômenos da natureza.
Sasha Lane e Glen Powell em cena de ‘Twisters’
Melinda Sue Gordon/Universal Pictures
Déjà vu
A presença de duas equipes “rivais”, uma engomadinha e outra desleixada e aventureira, até poderia ser uma homenagem ao original, mas o gosto de falta de originalidade nunca é totalmente superado.
Joseph Kosinski, que assina o roteiro ao lado de Mark L. Smith (“O regresso”), já tinha mostrado sua habilidade em domar e subverter clichês e expectativas de um gênero que viveu dias melhores ao dirigir “Top Gun: Maverick” (2022) – conquista que ele definitivamente não consegue repetir em “Twisters”.
Assim como a protagonista consegue prever o surgimento e a rota dos tornados, o público vê de longe a chega de supostas reviravoltas, sem a necessidade de um doutorado para tal.
Para piorar, o filme não consegue emular a destreza de seu antecessor, que inseria os diálogos de exposição científica de forma sorrateira entre um passeio de carro ou um cafezinho.
A continuação até tenta recriar a introdução de um personagem “civil” entre os cientistas e especialistas, representante do público, mas suas explicações para ele sempre soam mecânicas e artificiais.
Pastel de ar
Tantas falhas são equilibradas pelo carisma de um elenco em franca ascensão e por efeitos de primeira, que certamente mostram uma evolução significativa nos quase 30 anos desde o primeiro filme.
Gravado em grande parte em locações externas no estado do Oklahoma durante a época de tornados, o filme desafia o espectador a identificar o que é real e o que é computação gráfica – e até alguns tornados na cara dos atores entram nessa brincadeira.
Grande – e talvez único – mérito do diretor, o Lee Isaac Chung. Revelado em “Minari” (2020), o cineasta mostra seu talento para retratar a “América profunda”, por mais que perca a mão em cenas como a do rodeio regado a música country.
Os intérpretes ajudam, é claro. Edgar-Jones é tão beneficiada por alguns dos nomes mais promissores de Hollywood que chega a quase sofrer com a comparação.
A seu lado, Powell mostra mais uma vez por que é um dos grandes protagonistas da nova geração em seu primeiro blockbuster como um dos personages principais.
Em papéis menores, os espectadores podem se divertir com a presença de Katy O’Brien, a nova queridinha do cinema independente depois de “Love lies bleeding” (2024), e David Corenswet (“Pearl”).
Com um camisetinha polo, boné e óculos caretão, o novo Superman dá uma prévia do que esperar de seu alterego mais quadrado no futuro filme do herói.
No fim, “Twisters” equilibra bem seus defeitos com suas qualidades. Tão bem, na verdade, que decepciona pelo que poderia ter sido.
Não há nada de errado em um filme mediano para as férias de julho – mas com tamanha riqueza humana, a sequência precisava apenas tentar ser melhor.

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Ivete Sangalo sacode a poeira e dá volta por cima com show no Rock in Rio

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♫ COMENTÁRIO
♩ Se alguém achou em maio que Ivete Sangalo estava derrotada com o cancelamento abrupto da turnê comemorativa de 30 anos de carreira da cantora, em movimento atribuído nos bastidores a vendas abaixo da expectativa, os dados rolaram ontem no Palco Mundo a favor da artista.
O aclamado show feito por Ivete Sangalo no Rock in Rio 2024 representou uma volta por cima. É fato que a cantora tem histórico de ótimos shows no Rock in Rio, e o de ontem já foi a 19º apresentação de Ivete ao longo de 40 anos de festival, mas nenhum teve efeito tão benéfico e nenhum foi feito em momento tão certo como o de ontem.
Sem se escorar totalmente no passado, Ivete tirou da cartola hits recentes – como Macetando (Ivete Sangalo, Samir Trindade e Luciano Chaves, 2023) e Cria da Ivete (Ivete Sangalo, Samir Trindade e Luciano Chaves, 2023) – para fazer o povo tirar o pé do chão.
Além de tudo, com aguçado senso de marketing, a cantora apresentou música inédita, Seus recados, gravada com Liniker, artista que vive pico de popularidade com a superlativa repercussão do recém-lançado álbum Caju (2024). Liniker, claro, participou do show.
Estrategicamente, a música Seus recados (Ivete Sangalo, Radamés Venâncio, Gigi Cerqueira, Samir Trindade e Liniker) já está disponível nos aplicativos de áudio em single sincronizado com o show.
Enfim, Ivete Sangalo levantou, sacudiu a poeira e deu a volta por cima com o show no Rock in Rio 2024. É uma proeza para quem já completa 31 anos de carreira em mercado volátil em que estrelas têm o brilho apagado com a mesma rapidez com que ascenderam ao olimpo do universo pop.

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Quem é a DJ Eli Iwasa, única mulher da música eletrônica no Dia Brasil do Rock in Rio

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Um dos principais nomes femininos do gênero no Brasil, Eli retorna ao festival neste sábado. Antes de fazer as malas para o Rio de Janeiro, a DJ concedeu uma entrevista ao g1 em Campinas. Quem é Eli Iwasa, única mulher da música eletrônica no Dia Brasil do Rock in Rio
Presença frequente em festivais de músicas pelo país, como Tomorrowland e Lollapalooza, a DJ Eli Iwasa se apresenta neste sábado (21), pela segunda vez, no Rock in Rio. Ela será a única mulher que vai subir ao palco New Dance Order neste “Dia Brasil” do festival.
A escolha não foi por acaso. Com 23 anos de carreira comandando pistas de dança e conhecida pela curadoria apurada e pela versatilidade, Eli é um dos principais nomes da música eletrônica brasileira. Em suas apresentações, costuma mesclar o House, o Techno e o Disco, três vertentes do gênero.
No “para sempre eletrônica” do Dia Brasil, Eli vai se apresentar em dupla com o DJ Renato Ratier, de São Paulo (SP), a partir de 22h. Completa o line-up do palco New Dance Order os DJs Mochakk, Beltran, Classmatic, Maz e Antdot.
Para falar sobre a trajetória na cena eletrônica, da carreira como DJ e do retorno ao Rock in Rio, Eli Iwasa, que também é modelo e empresária, recebeu o g1 para uma entrevista na galeria de arte e bar da qual ela é sócia em Campinas (SP). Assista no vídeo acima.
“Eu sou uma mulher, eu sou uma mulher do interior de São Paulo, eu sou uma mulher aqui na cena de Campinas (SP), eu sou uma mulher asiática. São muitas coisas que, são muitos significados quando você está num palco de um festival como o Rock in Rio”, afirmou ao g1.
Eli Iwasa se apresenta no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro
Jorge Alexandre
Do Groove Nation às pistas
Filha do seo Minoro e da dona Luiza, Eliana Iwasa, de 48 anos, trabalhou nos bastidores da música eletrônica antes de comandar as pistas de dança. Foi organizadora, a partir de 1999, da festa Groove Nation, um marco da cena underground, e atuou como promoter de baladas históricas da capital paulista, como a Love Club.
“Foi um capítulo super importante. Eu organizava as noites de sexta-feira e fazia a contratação dos artistas internacionais”, relembrou.
A DJ já tinha equipamentos de mixagens e muitos discos em casa, mas tocava para os amigos. Tudo mudou em 2001, quando os integrantes do Petduo, uma dupla brasileira de música eletrônica, convocou Eli para uma apresentação no clube Absinto, em São Paulo.
“Eles me viram tocar em um after na casa deles e aí eu brinco que não fui convidada. Eu fui convocada, intimada, informada: ‘você vai tocar na nossa noite’. Foi assim que começou”.
Eli Iwasa já tinha equipamentos e discos em casa antes de iniciar a carreira como DJ
Arquivo pessoal
DJ e empresária
Com isso, além de organizar a noite paulistana, Eli passou a tocar em baladas da capital. Iwasa se mudou para Campinas e, em 2013, fundou o Club 88 no prédio do antigo Jockey Clube, no Centro da cidade. Foi quando passou a conciliar a carreira de DJ e empresária.
A virada de chave na carreira veio em 2017, quando Eli passou a fazer parte de line-ups de festivais internacionais, como o holandês DGTL, e iniciou a residência no Warung, clube de música eletrônica renomado de Itajaí (SC).
“Lógico que eu tenho muitos anos de carreira e todos os momentos são importantes, mas esse 2017 foi marcante nesse sentido que foi o ano que me conectou com audiências maiores”, contou.
Pandemia e volta aos palcos
Eli Iwasa em apresentação na BOMA, festival de música eletrônica, no Rio de Janeiro
Jorge Alexandre
O avanço da carreira enfrentou um revés, a pandemia de Covid-19, que cancelou festivais de música e fechou por mais de um ano as casas de shows. Com isso, além de enfrentar a agenda vazia como DJ, Eli viu suas baladas em Campinas, o Club 88 e o Caos Club, com as portas fechadas.
“A pandemia foi um momento super desafiador que eu questionei se eu conseguiria continuar fazendo o que eu fiz a minha vida inteira. Tanto como DJ, assim como com os clubes. Eu e os meus sócios tivemos que repensar todos os nossos negócios”.
Mas o tempo em casa fez Eli explorar novos estilos, se conectar com os fãs e preparar para o retorno aos palcos. “Então, eu explorei todos os meus discos, mostrei outras facetas do meu trabalho, que sempre teve muito estancada em música para pista. Aí eu fiz set de rock, fiz set de coisas experimentais, mais esquisitas, e isso acabou me permitindo voltar com uma baita força”, contou.
Pós-pandemia
O pós-pandemia foi intenso para a DJ. Eli se tornou figura marcante nos line-ups dos principais festivais nacionais e internacionais, como Rock in Rio 2022, Lollapalooza 2023, Time Warp, Só Track Boa, Brunch Electronik e DGTL.
“Eu acho que estar presente nesses grandes eventos é como se fosse uma validação do que você faz dentro do seu público e dentro do mercado e da cena. Por isso estar nesses festivais é tão importante, mas tem muitas coisas que acontecem fora dele também”.
Paralelo ao trabalho como DJ e empresária, Eli deve lançar ainda neste ano o seu próprio selo musical e também uma coleção de roupas. “Eu quero fazer muitas coisas ainda”, contou.
Eli Iwasa se apresenta no Rock in Rio 2022
Jorge Alexandre
Rock in Rio
Eli não é estreante no Rock in Rio. Em 2022 fez uma apresentação solo no palco de música eletrônica no dia destinado às artistas mulheres. Neste sábado, retorna festival no momento em que considera o mais especial da carreira até agora. “Tem um peso estar naquele palco. É muito gratificante estar ali”.
“Eu acho que Eli Iwasa é aquela mesma menina, filha do seo Minoro e da dona Luiza, que sempre amou música, sempre amou dançar. E que teve a sorte e o privilégio de poder fazer isso na vida. Viver o grande sonho da vida, que sempre foi viver de música”, disse Eli.
Veja mais notícias da região no g1 Campinas

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Pastel da Zara Larson, picanha do Ed Sheeran e banho de mar do Shawn Mendes: os rolês aleatórios do Rock in Rio

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Festival de música acontece de 13 a 22 de setembro, no Rio de Janeiro. Dennis DJ recebe Zara Larsson em casa após parceria no Rock in Rio
Os artistas internacionais que desembarcaram no Rio de Janeiro para apresentações no Rock in Rio não hesitaram em se esbaldar em “rolês aleatórios” na capital fluminense.
A cantora Zara Larsson, por exemplo, aproveitou a praia com o namorado, conheceu a estátua do Cristo Redentor e provou comidas brasileiras, como o pastel.
🌶️ Sentada em uma mesa de boteco, como definiu a influenciadora Nah Cardoso, Zara se esbaldou com uma porção de pastel frito regado a pimenta após se apresentar no primeiro sábado de festival, dia 14.
👍Questionada se havia gostado, Zara fez sinal de “sim” enquanto mastigava o salgado. Depois, a sueca ainda participou de “churrasquinho e resenha” na casa do Dennis DJ.
🏖️ Shawn Mendes não se contentou em ficar olhando a areia clara de Ipanema apenas da janela do hotel e desceu até a praia para uma voltinha (cercado de seguranças e fãs, claro).
🤳 O alvoroço foi certeiro, mas ele reagiu com bom humor aos inúmeros pedidos de fotos e ainda soltou um “be careful” (tome cuidado, em tradução livre do inglês) para um fã mais alvoroçado.
Shawn Mendes é cercado por multidão de fãs na praia de Ipanema
🎂 O rapper e ator Will Smith ganhou parabéns de Luciano Huck em uma padaria (com participação de clientes e funcionários); se encontrou com Naldo; jantou com Iza, Maju Coutinho e mais famosos; e fez um show para garis.
Will Smith ganha ‘parabéns para você’ em padaria com Luciano Huck
🍕 Já Katy Perry visitou as instalações do “Estrela da Casa!”, reality da Globo, provou chocolate brasileiro, interagiu com fãs da janela do hotel e ainda distribuiu pizza (com ketchup) para quem fez vigília na frente do local.
Katy Perry interage com fãs da varanda de hotel no Rio de Janeiro
🥩O cantor Ed Sheeran também escolheu provar comidas típicas brasileiras. No carro, sem faca e em um pote aparentemente de plástico, ele comeu uma picanha e disse ter gostado muito.
Ed Sheeran come picanha no Rio de Janeiro
Reprodução Instagram

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