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Festas e Rodeios

Maya Massafera mostra resultado de cirurgias de feminização vocal e faz desabafo: ‘Minha transição não está sendo fácil’

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Em vídeo de pouco mais de seis minutos, apresentadora falou sobre processo de transição e falou sobre comentários que têm recebido sobre ‘nem parecer uma mulher trans’. Maya Massafera mostra resultado de cirurgias de feminização vocal e faz desabafo
Reprodução/Instagram
Maya Massafera gravou um vídeo de pouco mais de seis minutos, mostrando o resultado de duas cirurgias de feminização vocal. O procedimento faz parte do processo de transição de gênero da apresentadora. A segunda cirurgia foi realizada há 15 dias.
Maya explicou que o resultado atual da voz ainda não é o final. “Então a minha voz não está pronta ainda. Ela só vai estar pronta daqui dois meses e meio, porque são três meses após a cirurgia, mas eu vim aqui mostrar a evolução para vocês, porque eu entendo que muitos de vocês estão curiosos”, explicou Maya.
“Mas eu preciso também deixar claro, já que eu tô falando isso, que é a minha vida e eu tenho que ir muitas vezes no meu tempo. Quando eu resolvi me transicionar, eu queria voltar para o útero da minha mãe, e quis o mais quietinha, longe de tudo o possível.”
“Só que eu voltei pra realidade, pra vida real antes, porque começou a sair tanta matéria distorcida minha, que eu preferi dar na cara tapa e vim falar para vocês a verdadeira história”, desabafou a apresentadora.
“E é o mesmo que tá acontecendo com a minha voz. Não todo mundo, claro, mas é tanta cobrança de muita gente para ver se a minha voz está ‘feminina’ o suficiente, que eu resolvi vir aqui dar, mais uma vez, minha cara a tapa, porque a partir de agora eu posso conversar mais com vocês sobre assuntos que eu quero falar”, disse Maya.
LEIA TAMBÉM: Entenda como é a cirurgia de feminização vocal feita por Maya Massafera
‘Eu sou uma mulher trans. Eu sou uma mulher travesti’
A apresentadora então decidiu explicar a diferença entre mulher transgênero e mulher cisgênero, após receber alguns supostos comentários elogiosos, mas que são errados.
A apresentadora iniciou afirmando: “Eu sou uma mulher trans. Eu sou uma mulher travesti”.
E questionou: “Você sabia que a palavra travesti e mulher trans é a mesma coisa? Quem é a mulher trans é travesti e quem é travesti é mulher trans. Eles marginalizaram a palavra travesti e muita gente acha que é um nome pejorativo ou que é quem não fez algum tipo de cirurgia estética… e não tem nada a ver. Para você ser uma mulher trans ou uma travesti, você não precisa de cirurgia, você não precisa de nada.”
“Às vezes, alguém vem fazer um elogio para mim e fala assim: ‘Nossa, você é tão bonita, você nem parece uma mulher trans. Você parece uma mulher de verdade’. E eu falo: ‘Epa, para aí, vários erros’. Começando pelo erro que eu quero parecer uma travesti. Eu quero parecer uma mulher trans, porque eu sou. E segunda coisa: eu sou uma mulher de verdade. Eu nasci uma mulher.”
“Eu entendo que você veio me fazer um elogio, mas deixa eu te explicar. O que você tá querendo dizer é o seguinte: uma mulher que nasce no corpo que vocês estão pensando feminino, por exemplo, com útero, pepeca e tudo, é uma mulher Cis, é uma mulher cisgênero”, explica Maya.
“A mulher cisgênero nunca vai ser uma mulher trans, e a mulher trans nunca vai ser uma mulher cisgênero. Só que as duas são mulheres iguais.”
“Então que fique muito claro isso para todo mundo. A nossa luta de mulher trans é uma luta diária e a extensão de lutas históricas”, seguiu a apresentadora. Ela ainda desejou quem no futuro, as brigas sejam outras.
“Daqui alguns anos, se Deus quiser, a gente vai olhar para trás, igual hoje a gente olha hoje para trás lutas históricas… a gente vai falar: ‘Meu Deus, como que há tão pouco tempo a gente brigava pra saber se a Maya pode ir num banheiro feminino? Que daqui a pouco a gente brigue para que tenha segurança em todos os banheiros, e não se eu posso ir ao banheiro feminino, que é uma coisa óbvia que eu posso.”
LEIA MAIS: Entenda o que é disforia de gênero, condição que Maya Massafera revelou ter
‘Estou ficando feliz’
A influenciadora Maya Massafera em foto publicada no Instagram
Reprodução/Instagram
Maya, que revelou ter dismorfia de gênero após a transição, afirmou que “está ficando muito feliz”.
“Como eu disse para vocês, eu apareci antes do momento que eu estava pronta, que eu estava preparada. Então, eu também tenho que ir com calma, porque são muitas emoções dentro de mim, muitas coisas.”
“Porque eu não vivi a minha infância. Eu tive infância, eu não tive juventude, eu não tive adolescência porque eu tava presa num corpo que não era o meu.”
“Então agora, eu tô querendo viver tudo que eu não vivi em 5 minutos. Esses hormônios juntos, às vezes me dão… eu tenho que me acostumar com eles. Então por isso eu também tô indo no meu tempo”, disse.
Ela finaliza o vídeo agradecendo a todas as mulheres trans.
“Sem vocês, não seria possível estar aqui hoje. A minha transição não tá sendo fácil, mas ela só tá sendo possível por causa de vocês.”
Ela ainda agradeceu a “Ariadna, Lea T e Mulher Pepita, que são três mulheres trans, irmãs, minhas amigas de coração, que estão me ajudando muito”.

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Pastel da Zara Larson, picanha do Ed Sheeran e banho de mar do Shawn Mendes: os rolês aleatórios do Rock in Rio

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Festival de música acontece de 13 a 22 de setembro, no Rio de Janeiro. Dennis DJ recebe Zara Larsson em casa após parceria no Rock in Rio
Os artistas internacionais que desembarcaram no Rio de Janeiro para apresentações no Rock in Rio não hesitaram em se esbaldar em “rolês aleatórios” na capital fluminense.
A cantora Zara Larsson, por exemplo, aproveitou a praia com o namorado, conheceu a estátua do Cristo Redentor e provou comidas brasileiras, como o pastel.
🌶️ Sentada em uma mesa de boteco, como definiu a influenciadora Nah Cardoso, Zara se esbaldou com uma porção de pastel frito regado a pimenta após se apresentar no primeiro sábado de festival, dia 14.
👍Questionada se havia gostado, Zara fez sinal de “sim” enquanto mastigava o salgado. Depois, a sueca ainda participou de “churrasquinho e resenha” na casa do Dennis DJ.
🏖️ Shawn Mendes não se contentou em ficar olhando a areia clara de Ipanema apenas da janela do hotel e desceu até a praia para uma voltinha (cercado de seguranças e fãs, claro).
🤳 O alvoroço foi certeiro, mas ele reagiu com bom humor aos inúmeros pedidos de fotos e ainda soltou um “be careful” (tome cuidado, em tradução livre do inglês) para um fã mais alvoroçado.
Shawn Mendes é cercado por multidão de fãs na praia de Ipanema
🎂 O rapper e ator Will Smith ganhou parabéns de Luciano Huck em uma padaria (com participação de clientes e funcionários); se encontrou com Naldo; jantou com Iza, Maju Coutinho e mais famosos; e fez um show para garis.
Will Smith ganha ‘parabéns para você’ em padaria com Luciano Huck
🍕 Já Katy Perry visitou as instalações do “Estrela da Casa!”, reality da Globo, provou chocolate brasileiro, interagiu com fãs da janela do hotel e ainda distribuiu pizza (com ketchup) para quem fez vigília na frente do local.
Katy Perry interage com fãs da varanda de hotel no Rio de Janeiro
🥩O cantor Ed Sheeran também escolheu provar comidas típicas brasileiras. No carro, sem faca e em um pote aparentemente de plástico, ele comeu uma picanha e disse ter gostado muito.
Ed Sheeran come picanha no Rio de Janeiro
Reprodução Instagram

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Rock in Rio tem mais de 20 mil itens barrados na revista: veja o que pode ou não pode levar para o festival

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Itens como tesouras, facas, sinalizadores e drogas estão entre os que foram barrados pela segurança na entrada da Cidade do Rock. Objetos apreendidos na revista da Cidade do Rock
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Fãs descartam álcool gel, sucos e outros itens proibidos no Rock in Rio
Mais de 20 mil itens como tesouras, facas, sinalizadores e drogas foram apreendidas e descartadas pela segurança do Rock in Rio até sexta-feira (20), na Cidade do Rock.
“Estamos falando em, aproximadamente, cinco mil itens por dia no mínimo. Vai desde uma lata até capacete brilhante com várias pontas. Além de maquiagem com pincel que pode ser transformado num material de ponte agudo e pode ferir. Impedidos a entrada de sinalizadores e drogas. Mesmo o festival alertando que não pode entrar com várias coisas, as pessoas tentam entrar”, diz Frank Ribeiro, diretor-executivo de vendas e marketing da Segu
O que pode ou não levar?
Proibidos:
Guarda-chuva
Garrafas de vidro ou de metal independentemente da capacidade;
Garrafas com embalagem superior a 500ml;
Vapes;
Embalagens rígidas e com tampa (exemplo: potes de plásticos do tipo “tupperware”);
Copos térmicos, de vidro ou metal;
Latas;
Capacetes;
Armas de fogo ou armas brancas de qualquer tipo (facas, soco inglês, canivetes, etc);
Brinquedos/réplicas que possam ser identificados erroneamente como armas;
Barracas, bancos, cadeiras, correntes, cordas e lanternas;
Guarda-chuvas;
Objetos pontiagudos;
Objetos perfurantes ou cortantes (tesoura, estiletes, pinças, cortadores de unha, saca-rolhas);
Fogos de artificio, dispositivos explosivos, sinalizadores e aparatos incendiários de qualquer espécie;
Objetos de vidro, plástico ou metal (perfumes, cosméticos, inclusive desodorantes de qualquer tipo, pasta ou escova de dente);
Substâncias inflamáveis e/ou corrosivas;
Sprays;
Máquinas de incapacitação neuromuscular (tasers);
Ponteiros de laser, luzes estroboscópicas ou outros dispositivos emissores de luz;
Bebidas (em qualquer tipo de recipiente), exceto água;
Skate, bicicleta ou qualquer tipo de veículo motorizado ou não;
Isopor, cooler ou qualquer tipo de utensílio para armazenagem;
Bastão de selfie (extensor para tirar autorretrato);
Câmeras fotográficas ou filmadoras profissionais ou com lente destacável;
Objetos profissionais para captura de imagem e som, como, por exemplo: máquinas fotográficas profissionais (lente intercambiável), equipamentos de filmagem profissionais, drones ou outros objetos voadores;
Itens que possam ser utilizados para marketing de emboscada;
Substâncias venenosas e/ou tóxicas, incluindo drogas ilegais;
Bandeiras ou cartazes contendo mensagens ou símbolos com divulgações comerciais ou ainda com referências a causas discriminatórias, ofensivas, homofóbicas, racistas ou xenófobas;
Drones;
Buzinas de ar comprimido;
Megafones, computadores portáteis, tablets, powerbank de dimensões superiores a um aparelho celular;
Tintas, corantes e outros produtos relacionados;
Bolsas/malas/mochilas (com ou sem alça) de grandes dimensões.
Permitidos:
Garrafas plásticas e transparentes de até 500ml contendo água, com tampa;
Batom;
Alimentos, com um limite de até 05 (cinco) itens por pessoa;
Protetor solar;
Protetor labial;
Repelente;
Boné;
Viseira;
Capa de chuva.
Tem guarda-volumes?
Sim, há armários pagos que já podem ser contratados no site. Mas neles não pode ser guardado nenhum dos itens acima.
Há 3 tipos de locker, variando por capacidade, custando de R$ 48 a R$ 78 por noite. Cada armário tem saída USB para carregar celular, mas é necessário levar o cabo.

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Cerveja fabricada no interior de SP abastece o Rock in Rio; saiba como funciona a produção da bebida

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Quase 1 milhão de litros de cerveja e ‘chopp’ estão sendo servidos na 40ª edição do festival do RJ. A bebida do festival foi produzida por três cervejarias do país. O g1 visitou uma delas em Jacareí, no interior de São Paulo, para mostrar como funciona o processo de produção. Imagem de arquivo – Cerveja e chopp são bebidas muito consumidas durante o Rock in Rio.
Érico Andrade/g1
Além de shows com artistas renomados do mundo inteiro, o Rock in Rio conta também com outras ações para o público, como brinquedos de aventura, atividades para ganhar brindes e uma estrutura que funciona como uma praça de alimentação. No ramo das bebidas, um número chama a atenção: são quase um milhão de litros de cerveja e chopp para atender o público.
Segundo a organização, foi montada uma grande estrutura para servir as bebidas durante a edição que comemora os 40 anos do festival na Cidade do Rock, zona oeste do Rio de Janeiro.
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Segundo a indústria que produz a cerveja, pelo menos 850 mil litros dos produtos saíram de três cervejarias diferentes – Jacareí (SP), Araraquara (SP) e Blumenau (SC) – em 15 carretas, com capacidade de 35 mil litros cada, e 6 mil barris que totalizam 300 mil litros das bebidas.
O g1 visitou a fábrica da Heineken em Jacareí (SP), onde boa parte da cerveja e do ‘chopp’ do Rock in Rio foram produzidos, para entender como funciona o processo de fabricação desses produtos que são grandes paixões do brasileiro.
Tanques de cerveja da fábrica da Heineken em Jacareí (SP)
Léo Nicolini/g1
🍺Processos de fabricação da cerveja
Antes de entender os processos de fabricação da cerveja, é preciso entender quais são os ingredientes usados no produto. São quatro ingredientes básicos, mas, dependendo da marca, são adicionadas frutas, especiarias e essências. Confira:
Água: compõe mais de 90% da cerveja e é usada em toda a cadeia – do plantio de cereais à produção.
Malte de cevada: a cevada é o principal cereal usado na cerveja. Ela passa por um processo de malteação, em que os grãos são germinados, sendo então capaz de determinar a cor, o aroma e outras características do produto final.
Levedura: são micro-organismos usados na produção para fermentar a bebida. Eles consomem o açúcar extraído do malte de cevada e o transformam em álcool e gás carbônico. Esse ingrediente também ajuda a definir o aroma e o sabor das cervejas.
Lúpulo: é uma planta cujas flores fêmeas são usadas na produção da cerveja. A flor contém glândulas que determinam o nível do amargor do produto. Outro benefício desse ingrediente é que ele age como um conservante natural e evita a contaminação.
Lúpulo, uma das matérias-primas da cerveja
Darlan Helder/g1
O processo de fabricação da cerveja começa justamente na escolha e tratamento dos ingredientes, mas há uma série de outras etapas. Veja abaixo:
Mosturação: os grãos de cevada são moídos e cozidos em alta temperatura, convertendo o amido do cereal em açúcares fermentáveis e produzindo o mosto.
Fervura: o lúpulo é adicionado ao mosto e perde parte do amargor. Nesta etapa, o sabor e o aroma da cerveja já começam a ganhar forma.
Decantação: é um processo de filtragem que retira o resíduo sólido do lúpulo e componentes insolúveis da mistura.
Resfriamento: como está em alta temperatura, o mosto passa por resfriamento para uma média de 10°C (a temperatura varia dependendo da marca e tipo da cerveja).
Fermentação: é a etapa em que a levedura é adicionada ao mosto para consumir o açúcar do malte e transformá-lo em álcool e gás carbônico, que gera a espuma da cerveja.
Maturação: é o momento em que o excesso de levedura é retirado do líquido e o aroma e o sabor da cerveja são lapidados – inclusive quando são adicionadas essências na cerveja, como por exemplo algum extrato de fruta.
Filtração: nesta etapa, o líquido passa por uma nova filtração, mas dessa vez com o objetivo de deixá-lo mais límpido e claro – algumas cervejas mais escuras não passam por esse processo.
Envase: a cerveja é armazenada em tanques e, em seguida, colocada e rotulada nos diferentes recipientes, como latas, long necks, garrafas de vidro e barris.
Pasteurização: última etapa da fabricação da cerveja, em que o líquido passa por um ‘choque térmico’ para aumentar a validade do produto. O líquido é envasado gelado, a até 2°C, e passa para 60°C na pasteurizadora. Depois, é novamente resfriado e mantido em temperatura ambiente até a venda para as distribuidoras.
Simulação do setor de envase das cervejas da Heineken em Jacareí (SP)
Divulgação/Heineken
Segundo a empresa, o tempo de produção depende de cada marca, mas o processo é quase sempre o mesmo, começando pela malteação: o grão de cevada sai do campo e é malteado por fornecedores. Depois, o malte é levado para as cervejarias e é transformado através do processo de fabricação. Na sequência, é adicionada o lúpulo e o líquido é fervido, chegando no ‘mosto’.
“Depois a gente passa por um processo de fermentação, maturação desse líquido e filtração, para depois partir para a área de envasamento nas latas, garrafas, barris, nas embalagens que a gente tem para poder atender as necessidades do consumidor”, explicou o vice-presidente de produção do Grupo Heineken no Brasil, Rodrigo Bressan.
No caso das cervejas que estarão no Rock in Rio, a produção leva no mínimo 21 dias e no máximo 28 dias. Outras marcas podem demorar bem menos para serem produzidas – cerca de 11 dias.
Cerveja no Rock in Rio
Divulgação/Grupo Heineken
❓ Qual a diferença entre chopp e cerveja?
A principal diferença é que o chopp não passa pelo processo de pasteurização. Isso quer dizer que, até passar pela pasteurização, toda cerveja ainda é chopp.
Essa etapa tem como objetivo aumentar a validade do produto – enquanto o chopp tem duração de cerca de 60 dias, a cerveja (a depender da marca) tem duração de cerca de nove meses.
A fábrica da Heineken em Jacareí pertencia à Kaiser desde 1987, mas foi comprada pela empresa holandesa em 2010.
G1 em 1 Minuto: Quanto custa comer no Rock in Rio? Balde de pipoca sai por R$ 60
Tanques horizontais de cerveja da fábrica da Heineken em Jacareí (SP)
Léo Nicolini/g1
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