Connect with us

Festas e Rodeios

Notebook gamer: g1 testa 3 modelos de entrada

Published

on

Máquinas da Asus, Dell e Lenovo conseguem ter um bom desempenho em vários jogos, mas não espere usar os portáteis por muito tempo longe da tomada. Guia de compras: notebooks para jogar
Juan Silva/g1
Jogar no notebook não precisa ser uma experiência que custa dezenas de milhares de reais. Máquinas consideradas “de entrada” pelos fabricantes fornecem uma experiência razoável nos games.
Esses notebooks são destinados a gamers que querem se divertir com os títulos mais recentes, mas sem ter que pagar pelo alto desempenho dos modelos topo de linha.
O Guia de Compras testou três desses notebooks:
Asus TUF Gaming F15
Dell G15
Lenovo LOQ
As três máquinas contam com configurações técnicas similares e esperadas para um notebook dessa categoria (veja o mínimo esperado para cada tipo de portátil).
As especificações incluem telas de 15,6 polegadas com resolução Full HD, processador Intel Core i5 de 12ª ou 13ª gerações, 8 GB ou 16 GB de memória RAM e placa de vídeo Nvidia GeForce RTX3050.
✅Clique aqui para seguir o canal do Guia de Compras do g1 no WhatsApp
Todas rodam Windows 11 e contam com aplicativos gratuitos que ajudam a escolher o modo de desempenho do computador.
Veja os resultados a seguir e, ao final da reportagem, a conclusão e como foram feitos os testes.
Asus TUF Gaming F15
O Asus TUF Gaming F15 é, entre os notebooks da avaliação, o modelo mais leve e compacto. Pesa “apenas” 2,20 kg, contra 2,8 kg do Dell G15.
Notebooks para jogar tendem a ser mais pesados que os comuns. Para comparação, um portátil “normal” para trabalhar e estudar fica na faixa do 1,5 kg ou menos.
O modelo mede 35,4 x 25,1 x 2,24 cm (largura x profundidade x altura). Por conta das dimensões e menor peso, é o mais confortável para colocar em uma mochila e levar para outros locais para jogar.
O equipamento era vendido por volta de R$ 5.800 nas lojas on-line consultadas em julho.
Configurações e design
Nas configurações, o TUF F15 conta ainda com tela com taxa de atualização de 144 Hz (quantas vezes a tela “pisca” para atualizar as informações), a mais alta entre os modelos da avaliação.
A máquina conta ainda com 16 GB de RAM, placa RTX 3050 com 4 GB dedicados e armazenamento por SSD de 512 GB.
Asus TUF Gaming F15
Divulgação
O processador é um Intel Core i5 de 12ª geração, uma das mais recentes.
As conexões incluem uma porta Ethernet (para internet cabeada), 1 porta Thunderbolt 4 com DisplayPort (para monitor externo), 1 porta USB 3.2 tipo C com suporte a DisplayPort e Nvidia G-Sync, dois conectores USB A 3.2 e um HDMI 2.1.
A máquina também está pronta para conexões Wi-Fi 6, mais velozes que o Wi-Fi 5, e tem 2 alto-falantes embutidos compatíveis com tecnologia Dolby Atmos.
No design, o Asus F15 tem acabamento que lembra metal.
A fabricante cita certificação militar MIL-STD 810, que promete maior resistência contra quedas e acidentes cotidianos.
O teclado do ASUS F15 é o único dos três modelos com iluminação RGB, que pode ser customizada. O da Lenovo tem apenas retroiluminação branca, e o Dell, laranja.
Software para games
O Aura é o app do Asus TUF F15 que serve para personalizar a iluminação do teclado.
É possível criar perfis de luz e cores para cada game, mas foi algo que não funcionou direito durante os testes. Tem um botão no teclado dedicado para alternar entre os tipos de iluminação.
Já o Armoury Crate serve para monitorar a performance e alternar entre modos silencioso, desempenho e turbo.
Asus Armoury Crate em uso
Reprodução
Esse app também cria uma espécie de biblioteca de todos os jogos instalados no notebook e permite gerenciar periféricos e controlar áudio e microfone.
Também conta com um botão dedicado para abrir o app pelo teclado.
Desempenho, bateria e nível de ruído
Das três máquinas, o Asus TUF Gaming F15 ficou em último lugar nos testes de desempenho.
Quando estava ligado na tomada, rodou bem quase todos os jogos. A exceção ficou com Cyberpunk 2077, que não saiu da faixa entre 30 e 40 quadros por segundo.
Ao ser usado fora da tomada, o desempenho caiu bastante. No Cyberpunk 2077, caiu de 50 para 4 quadros por segundo, travando por um instante.
Cyberpunk 2077 no Asus TUF F15 com baixa taxa de quadros por segundo
Reprodução
O nível de ruído foi acima do normal, um tanto barulhento. O ruído aumentou conforme os ajustes de performance – especialmente quando o modo Turbo foi ligado.
A duração da bateria do Asus foi equivalente à dos demais notebooks da avaliação, com uso estimado em 1 hora de jogo fora da tomada.
Dell G15
O Dell G15 é o notebook com o processador mais recente entre os três modelos do teste – um Intel Core i5 de 13ª geração, contra 12ª no da Asus e no da Lenovo.
Também é o modelo mais caro, sendo vendido por R$ 6.000 nas lojas on-line pesquisadas em julho, e o mais pesado, com 2,8 kg.
O portátil mede 35,7 x 27,4 x 2,6 cm (largura x profundidade x altura).
Configurações e design
As especificações técnicas do Dell G15 incluem ainda uma tela com taxa de atualização de 120 Hz, 8 GB de RAM (a menor entre os três portáteis da avaliação) e 512 GB de armazenamento SSD.
O modelo tem 6 GB de RAM na placa de vídeo RTX 3050– contra apenas 4 GB no Asus e no Lenovo.
Nas conexões, são 1 porta HDMI, uma USB-C com suporte a DisplayPort (para ligar a um monitor externo), 3 portas USB-A 3.2 e conector Ethernet para internet cabeada. Também tem conexão Wi-Fi 6.
O design lembra bastante o de modelos mais caros da Dell, da linha Alienware. A construção em plástico tem uma base um pouco mais fina na frente.
Dell G15
Reprodução
Quanto mais próximo à tela, o notebook fica mais grosso e tem uma espécie de “paralama” na área das conexões, atrás do display, por conta das saídas de ar.
O teclado é retroiluminado em tons laranja, sem possibilidade de trocar as cores.
Software para games
O Dell G15 vem com o Alienware Command Center instalado. O aplicativo serve para criar uma biblioteca integrada de todos os jogos e monitora a performance da máquina durante os jogos.
Alienware Command Center
Reprodução
É possível deixar uma janela sobreposta do app quando está jogando com as principais informações de monitoramento.
Desempenho, bateria e nível de ruído
Na hora de jogar, o Dell G15 ficou entre o desempenho mais estável do Lenovo LOQ e a performance um pouco menor do Asus TUF F15.
Durante os testes, rodou bem os games fora da tomada – com exceções ao Cyberpunk 2077 e ao Tomb Raider. Os títulos mais antigos, como GTA V, rodaram sem travar.
Cyberpunk 2077 em ação no Dell G15
Reprodução
Vale ressaltar que o G15 alterna entre o modo desempenho (mais potente) e equilibrado (menos potente) toda vez que é conectado/desconectado da tomada.
O modelo conta com uma tecla dedicada para iniciar ou desligar o modo de maior desempenho.
O notebook da Dell foi o menos ruidoso dos três, sendo bastante silencioso no modo equilibrado e mais barulhento no modo desempenho.
A duração da bateria do G15 também ficou em 1 hora de jogo.
A única diferença em relação aos demais é que o sistema não alerta o jogador que a bateria vai acabar durante o game. No Asus e no Lenovo, aparece uma mensagem para ligar o produto à tomada.
Lenovo LOQ
O Lenovo LOQ é o notebook mais barato do teste, sendo vendido por R$ 5.500 nas lojas da internet consultadas em julho.
Vale ressaltar que a avaliação foi feita em uma versão do portátil com a placa RTX 3050, mas ela estava indisponível nas lojas on-line na hora da publicação.
A fabricante oferece uma versão menos potente com placa NVidia RTX 2050, que pode ter um desempenho menor, mas custa menos, na faixa dos R$ 4.000.
O LOQ foi a máquina que teve o melhor desempenho na hora de jogar.
Porém, conta com algumas limitações de hardware que não estão presentes nos concorrentes, como a tela com 60Hz de taxa de atualização, a mais “lenta” do teste.
O computador pesa 2,4 kg e mede 35,9 x 26,4 x 2,2 cm (largura x profundidade x altura).
Configurações e design
De acordo com a ficha técnica, o Lenovo LOQ conta com 16 GB de RAM e 512 GB de armazenamento SSD.
O processador é um Intel Core i5 de 12ª geração, similar ao do notebook da Asus.
Nas portas, são uma USB-C 3.2 com DisplayPort, três portas USB 3.2, uma HDMI e Ethernet (RJ45).
Como ocorre com o modelo da Asus, o Lenovo LOQ tem compatibilidade com redes Wi-Fi 6, mais velozes.
Lenovo LOQ
Divulgação
O design do produto conta com acabamento em plástico e ventoinhas com luz azul na parte traseira – o detalhe mais “gamer” do produto.
O teclado tem retroiluminação branca, sem opção de RGB como no modelo da Asus.
Software para games
O LOQ veio com o aplicativo Legion Arena, que também cria uma biblioteca de jogos instalados.
Legion Arena, para organizar games no PC
Reprodução
O diferencial do Arena para os apps dos concorrentes avaliados é que ele organiza melhor os jogos de plataformas on-line, como Epic Games, GamePass (Xbox), Battle.net e Ubisoft.
Desempenho, bateria e nível de ruído
O Lenovo LOQ, na comparação com os outros modelos, foi o único que não mostrou diferença de desempenho quando desligado da tomada.
Rodou muito bem os jogos pesados, desde o GTA V (lançado há mais tempo) até o Cyberpunk 2077 (com lançamento mais recente), que ficou estável na faixa dos 50-60 quadros por segundo.
No modo economia de bateria foi um pouco pior: Tomb Raider travou bem de leve, chegando nos 40 fps. No modo desempenho, flutuou de 50 a 80 fps.
GTA V no Lenovo LOQ
Reprodução
O notebook permite alternar entre modo de uso normal e de performance – porém alternar não é algo tão intuitivo como nos concorrentes. É necessário usar um atalho de teclado (function+Q).
Fora da tomada, a bateria do Lenovo LOQ também durou 1 hora de jogo.
Conclusão
RELAÇÃO CUSTO/BENEFÍCIO: Dos três modelos, a melhor relação custo/benefício fica com o Lenovo LOQ, o mais barato e o único dos notebooks a manter o desempenho apenas usando a bateria interna.
Do ponto de vista da configuração técnica, o Dell G15 é o modelo com as especificações mais avançadas, como o processador Intel de 13ª geração e mais memória RAM na placa de vídeo dedicada RTX 3050.
O G15 também foi o mais silencioso durante o uso nos testes com games.
No quesito facilidade de transporte, o Asus TUF F15 é o mais leve dos três, com 2,2 kg, sendo mais confortável para carregar na mochila, caso necessário.
ATENÇÃO PARA A BATERIA: Os três notebooks do teste funcionaram bem com os jogos selecionados. Porém, vale ressaltar que o desempenho desses computadores tende a cair ao serem removidos da tomada.
E, se quiser jogar contando apenas com a bateria do notebook, lembrar que ela deve durar uma hora, no máximo.
Os modelos da Dell e da Asus tiveram uma queda de performance quando isso ocorreu.
Como foram feitos os testes
Os notebooks foram escolhidos pela categoria de produto (notebooks gamers mais básicos). Os produtos foram enviados por empréstimo pelas fabricantes e serão devolvidos.
A Acer não respondeu aos pedidos do Guia de Compras para empréstimo de um modelo (Acer Nitro) para o comparativo.
Os notebooks foram avaliados pelo seu desempenho em games na configuração máxima nos títulos Forza Horizon 5, Shadow of the Tomb Raider, GTA V, Little Kitty Big City e Cyberpunk 2077. Foi usado um controle sem fios de PlayStation 4 para comandar os jogos.
Os testes incluíram checar se o jogo “trava” ou perde performance com a queda da taxa de quadros por segundo (FPS).
Foram levados em consideração também o design, o peso e dimensões da máquina e o nível de calor e ruído durante as partidas.
Esta reportagem foi produzida com total independência editorial por nosso time de jornalistas e colaboradores especializados. Caso o leitor opte por adquirir algum produto a partir de links disponibilizados, a Globo poderá auferir receita por meio de parcerias comerciais. Esclarecemos que a Globo não possui qualquer controle ou responsabilidade acerca da eventual experiência de compra, mesmo que a partir dos links disponibilizados. Questionamentos ou reclamações em relação ao produto adquirido e/ou processo de compra, pagamento e entrega deverão ser direcionados diretamente ao lojista responsável.

Continue Reading
Click to comment

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Festas e Rodeios

Sertanejo vence tabu roqueiro e chega ao Rock in Rio pela 1ª vez após 40 anos

Published

on

By

Ana Castela, Simone Mendes, Luan Santana e Chitãozinho e Xororó foram incluídos em dia só com atrações nacionais. Decisão gerou fúria de metaleiros e não é consenso nem entre artistas; entenda. Rock in Rio 2024: o melhor do dia 21
Este sábado (21) de Rock in Rio ficará marcado na história do festival como o dia em que o sertanejo subiu ao palco pela primeira vez. Foram necessários 40 anos para o maior festival de música do Brasil se render ao gênero musical mais ouvido do país — enfrentando o grande tabu de uma ala roqueira mais conservadora.
Veja, no VÍDEO acima, como será o dia de estreia do sertanejo no Rock in Rio
Astros da música sertaneja foram incluídos no Dia Brasil, com programação exclusivamente brasileira. Num bloco de apresentações dedicada ao estilo, vão subir ao palco Ana Castela, Simone Mendes, Luan Santana e Chitãozinho e Xororó.
A ideia começou a tomar forma durante o último Rock in Rio, em 2022. Roberto Medina, idealizador do festival, passou a sinalizar em entrevistas o desejo de incluir nomes do sertanejo no line-up de 2024, citando nominalmente o cantor Luan Santana. Ele é conhecido pela megaprodução de seus shows.
Luan Santana durante apresentação em Campo Grande
Rafaela Palieraqui
Em entrevista ao g1 em setembro de 2022, o próprio Luan disse que seria “uma honra” se apresentar no evento:
“Desde o começo da minha carreira, eu nunca defini qual público eu queria atingir: faixa etária, classe social… Nunca direcionei: ‘minha música é pra essa tribo’. Minha música sempre foi para todo mundo.”
Mas uma tribo em específico não gostou de ver Luan e seus pares na programação do festival. O anúncio do Dia Brasil, feito em abril de 2024, gerou a fúria de metaleiros na internet, principalmente porque, este ano, não há um dia de Rock in Rio dedicado a eles.
Nas edições anteriores, ao menos um dia de line-up reuniu atrações do rock pesado: em 2019, se apresentaram Helloween, Scorpions e Iron Maiden; em 2022, Dream Theater; Gojira e (de novo) Iron Maiden.
ANÁLISE: Sertanejos merecem estar no Rock in Rio 2024 para diluir preconceito contra o gênero
Ana Castela no Festival de Inverno Bahia, no sudoeste do estado
Laécio Lacerda
A decisão também não é consenso entre artistas. Antes de se apresentar no Palco Sunset do festival no último domingo (15), BNegão, vocalista do Planet Hemp, criticou em entrevista a jornalistas:
“Eu acho que não tem nada a ver, mas quem faz o festival são os caras do festival. Se fosse o meu festival, eu não colocaria. Mas se quiserem colocar, está tudo certo.”
Em entrevista ao jornal O Globo, Roberto Medina definiu a chegada do sertanejo ao Rock in Rio como “o início de uma caminhada”. E alfinetou: “Para desespero dos meus amigos roqueiros”.
“Ficam loucos comigo, querem me matar. Quando anuncio o pop, é a mesma coisa. Eles são barulhentos, fazem confusão e gritam pelas redes, mas faz parte”, disse.
Escalada do funk
Se a previsão de Medina se concretizar, o sertanejo deve seguir no Rock in Rio um caminho semelhante ao trilhado pelo funk. O estilo também enfrentou resistência dos críticos e da própria organização do festival.
Em 2013, o g1 perguntou à diretora do Rock in Rio se Anitta e Naldo um dia poderiam subir ao palco. Roberta Medina, filha de Roberto, respondeu que sim, mas que os dois não tinham “o perfil do evento”. Curiosamente, ela descreveu o Brasil como um país “do sertanejo e do axé”, ignorando o funk. Naquele ano, Beyoncé terminou seu show no festival dançando “ah, lelek lek lek…”.
Em 2019, o evento criou o Espaço Favela, palco menor e afastado dos principais, que inclui artistas de funk e outros estilos. A ideia foi controversa e virou verso sarcástico do rapper Djonga: “O mais perto que cês chegaram do morro é no palco favela do Rock In Rio”, ele canta na música “Ladrão”.
ANÁLISE : Como o funk entrou em festivais? Estilo entrou pelas beiradas e Anitta foi figura importante, mas não única
Anitta no Palco Mundo do Rock in Rio 2019
Marcelo Brandt/G1
No mesmo ano, a estreia do funk em tamanho proporcional à sua influência e popularidade aconteceu com Anitta no Palco Mundo, após anos de cobranças dos fãs. Depois da apresentação, porém, a relação entre a cantora e o festival ficou estremecida. Em uma sequência de posts nas redes sociais, ela foi enfática:
“Eu não piso neste festival nunca mais. Só se um dia eles resolverem dar aos artistas que falam português o mesmo respeito que dão aos estrangeiros.”
Anitta acusou o Rock in Rio de incluir o funk na programação porque, do contrário, a reputação do evento ficaria ameaçada. Seja como for, o fato é que, depois dela, as portas se abriram para o ritmo. Neste ano, a sexta-feira (13), primeiro dia de festival, teve Ludmilla no Palco Mundo e MCs em quase todos os espaços da Cidade do Rock.

Continue Reading

Festas e Rodeios

Katy Perry, Karol G, Ivete, Cyndi Lauper e Iza comandam ótimo dia cheio de surpresas no Rock in Rio

Published

on

By

Sexta-feira (20) foi o dia das divas pop. Veja o que rolou nos palcos Mundo e Sunset. Katy Perry se apresenta no Rock in Rio 2024
Stephanie Rodrigues/g1
O “Dia Delas” do Rock in Rio fez desta sexta-feira (20) o melhor dia até agora do festival. Em uma programação só com mulheres, os shows destacaram o poder das divas pop.
Foi também uma noite de surpresas. Iza convidou Ivete, após a popstar baiana voar em seu show. Primeira atração de reggaeton no festival, a colombiana Karol G chamou Pabllo Vittar, a iraniana Sevdaliza e a francesa Yseult para a primeira performance ao vivo do hit “Alibi”, gravado pelo trio.
Para fechar, Katy Perry cumpriu sua promessa e fez um “show único”, pensado apenas para o Rock in Rio. Foi um setlist cheio de convidadas, de novidades do recém-lançado álbum “143” e de clássicos da carreira em versões vigorosas.
A Cidade do Rock recebeu veteranas como Cyndi Lauper e Gloria Gaynor, as duas em ótima forma.
Katy Perry
Havia um mistério no ar quanto à principal atração do dia: qual versão de Katy Perry subiria ao Palco Mundo? A cantora do álbum “143” (lançado no mesmo dia do show), ou a popstar que marcou a década passada com vários hits potentes? Suspense que só surgiu porque, 15 anos atrás, ela vivia o auge de sua carreira, mas, agora, está imersa em uma crise — em termos artísticos, de sucesso e de reputação. Para a alegria da multidão que assistiu à apresentação no Rock in Rio, porém, a cantora soube dosar bem suas apostas atuais e deu foco na nostalgia, além de cravar ali um momento histórico ao cantar ao lado de Cyndi Lauper. Foi um show emocionante. Bonito do começo ao fim. Leia mais sobre o show de Katy Perry no Rock in Rio.
Iza
Iza canta ‘Meu Talismã’ com Ivete Sangalo no Rock in Rio
Existia uma expectativa dos fãs para que Iza trouxesse para seu show no Rock in Rio 2024, nesta sexta-feira (20), um pouco mais de seu último trabalho, “Afrohit”. E para esse show, diferentemente no último The Town, em São Paulo, ela incluiu mais algumas músicas do álbum no bom mix com singles e faixas seu primeiro disco, “Dona de mim”. Para o espetáculo, com troca de figurinos e projeções belíssimas no telão, ela ainda contou com Ivete Sangalo, só para arrebatar de vez os fãs. Leia mais sobre o show de Iza no Rock in Rio.
Karol G
Pabllo Vittar, Sevdaliza e Yseult cantam ‘Alibi’ no show de Karol G
Pela segunda vez no Brasil neste ano, Karol G levou ao Rock in Rio nesta sexta-feira (20) um show dedicado, com mimos ao público do país. Não foi como qualquer outra apresentação: ela está obstinada a conquistar os brasileiros. Primeira artista de reggaeton a pisar no Palco Mundo, escalada para preparar o terreno para Katy Perry, a colombiana contou com a ajuda de uma amiga brasileira. No momento mais empolgante do show, ela convidou Pabllo Vittar para uma apresentação conjunta de “Alibi”, com a cantora iraniana de pop experimental Sevdaliza e a francesa Yseult, que também apareceram. Leia mais sobre o show de Karol G no Rock in Rio.
Cyndi Lauper
Cyndi Lauper canta em coro o sucesso ”Girls Just Want to Have Fun” no Rock in Rio
Cyndi Lauper é um ícone da música pop, do feminismo e da moda, mas já teve que lidar com críticas de que não manda bem ao vivo. Nesta sexta-feira (20) de Rock in Rio, a cantora nova iorquina de 71 anos oscilou um pouco, principalmente no começo. Mesmo assim, entregou um grande show. Tudo foi dando certo ao longo da noite. E há de se levar em conta que ela canta bem e não usa recursos dos quais outras cantoras abusam. Quase tudo o que se ouve vem do gogó dela e de seus vocalistas de apoio. Leia mais sobre o show de Cyndi Lauper no Rock in Rio.
Gloria Gaynor
Gloria Gaynor encerra show com seu maior hit ‘I Will Survive’
Poucas cantoras fazem jus àquela desgastada expressão “caminhou para que as outras pudessem correr”. Gloria Gaynor é uma dessas. A americana de 81 anos se apresentou no Palco Sunset para fãs de divas pop como Dua Lipa, Doja Cat, Lady Gaga e, claro, Katy Perry. Todas essas, em maior ou menor dose, já beberam na disco music da qual Gloria é pioneira. Hits próprios (como “I will survive”) e no medley em tributo a Donna Summer (1948-2012) deixam o Palco Sunset com um delicioso clima de karaokê coletivo ou festa de casamento. Leia mais sobre o show de Gloria Gaynor no Rock in Rio.
Tyla
Tyla dança em ‘Parado no Bailão’
Foi esbanjando muita sensualidade que Tyla se apresentou pela primeira vez no Brasil e fez um show não apenas sexy, mas também com homenagens à música brasileira e à música sul-africana. Do início ao fim da apresentação, havia um enorme tigre inflável no centro do palco — os fãs da cantora são chamados de “tigers” (tigres, em inglês). Em destaque, o bicho endossou a imagem felina de Tyla, que já chegou sensualizando. Leia mais sobre o show de Tyla no Rock in Rio.
Ivete Sangalo
Ivete Sangalo voa sob plateia do Palco Mundo no Rock in Rio
Ivete Sangalo mostrou por que, há 30 anos, é a maior diva pop do Brasil. Em um show com surpresas, ela voou sobre a plateia presa a cordas e beijou a cantora Liniker ao apresentar uma música inédita. A cada show, no entanto, Ivete maceta a rejeição com a experiência e a energia de quem está acostumada a orquestrar uma multidão de cima de um trio elétrico por horas a fio. “Macetando”, hit absoluto do carnaval de 2024, teve milhares de pessoas na plateia reproduzindo a coreografia viral. Leia mais sobre o show de Ivete Sangalo no Rock in Rio.
Luedji Luna convida Tássia Reis e Xênia França
Luedji Luna convida Tássia Reis e Xênia França para show no Rock in Rio
Miguel Folco/g1
A apresentação de Luedji Luna ao lado de Tássia Reis e Xênia França, fez reverência à ancestralidade negra e religiões de matrizes africanas. O ritmo puxado para o R&B envolveu o público em uma dança melodiosa e afetiva para quem chegava à Cidade do Rock. A apresentação coroa a mistura de ritmos das artistas, que cantam do rap até letras mais puxadas para o jazz. Leia mais sobre o show de Luedji Luna, Tássia Reis e Xênia França no Rock in Rio.

Continue Reading

Festas e Rodeios

Katy Perry convida fã para o palco no show do Rock in Rio 2024

Published

on

By

Cantora se apresentou nesta sexta-feira (21). Katy Perry convidou fã para palco no Rock in Rio 2024
Reprodução/Globoplay
Encerrando a sexta-feira (20) do Rock in Rio, Katy Perry convidou um fã para sua apresentação no Rock in Rio 2024 nesta sexta-feira (21).
O festival será transmitido todos os dias, a partir das 15h15, no Globoplay e no Multishow.
O jovem se apresentou como Douglas e disse que faz aniversário em 25 de outubro, mesmo dia da cantora. “Nós somos gêmeos de escorpião”, brincou Katy.
Ele disse que havia encontrado com a cantora na turnê de “Witness”, em 2017. “Oh, meu Deus. É tão bom te ver depois de sete anos. Eu deixei meu cabelo crescer.”
Juntos, eles dançaram “Swish Swish”.
Essa foi a quarta vez da americana no Brasil. Só no Rock in Rio, ela já se tinha se apresentado duas vezes (em 2011 e 2015).

Continue Reading

Trending

Copyright © 2017 Zox News Theme. Theme by MVP Themes, powered by WordPress.