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Festas e Rodeios

Julie Wein canta Chico Buarque sob direção da atriz Ana Beatriz Nogueira

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Julie Wein canta e toca piano no show idealizado por Ana Beatriz Nogueira para celebrar a obra de Chico Buarque
David Bosboom / Produção Julie Wein
♫ Além de cantora, compositora e instrumentista, Julie Wein é atriz. Como o show Uma canção para Chico Buarque foi feito por Wein sob direção de outra atriz, Ana Beatriz Nogueira, foi natural que uma certa dramaticidade desse o tom de algumas músicas do espetáculo apresentado na noite de ontem, 15 de agosto, no Clube Manouche, lotado por um público amigo.
Houve toque de drama tanto no toque do piano de Wein quanto no canto da artista em músicas como a já densa Olha, Maria (Antonio Carlos Jobim, Chico Buarque e Vinicius de Moraes, 1970) e a canção de separação Trocando em miúdos (Francis Hime e Chico Buarque, 1977). Sintomaticamente, uma das músicas do roteiro foi As atrizes (2006).
Uma canção para Chico Buarque é o segundo show da série idealizada por Ana Beatriz Nogueira para celebrar grandes compositores brasileiros com cantores e músicos da nova geração.
O primeiro, Uma canção para Tom Zé, foi apresentado em 2 de março, no mesmo Manouche, com elenco protagonizado pelo violonista Gabriel Rojas e o violonista Luan Carbonari. O tributo a Chico se junta às homenagens ao artista pelos 80 anos festejados em junho pelo compositor carioca.
A partir da terceira música, Todo o sentimento (Cristovão Bastos e Chico Buarque, 1987), Julie Wein dividiu o palco com a violoncelista Maria Clara Valle. Em duo, Wein e Valle sublinharam a solidão que bombeia Suburbano coração (1984) e a redenção afetiva que impulsiona Desalento (Chico Buarque e Vinicius de Moraes, 1970).
Nem tudo foi (oportuno) drama. Julie Wein ficou de pé para cantar a capella os prazeres da madrugada de Samba e amor (1970), com Maria Clara Valle tirando sons percussivos do violoncelo, e caiu bem no suingue do samba A Rita (1966) com divisões e inflexões inusitadas que valorizaram o número, reprisado no bis.
Outro destaque do roteiro foi o canto intenso de O que será? (À flor da pele) (1976) que chegou a arrepiar mesmo sem atingir o céu alcançado somente pelo divino Milton Nascimento ao abordar a música no álbum Geraes (1976).
Ator e músico, Jaffar Bambirra entrou em cena para dueto com Wein em Sem fantasia (1968), fazendo contracanto ora sutil, ora intencionalmente dissonante.
Fora do cardápio de hits, Julie Wein ofereceu Tipo um baião (2011), seguindo no piano a pisada da música do álbum Chico (2011).
Em que pese algum (apropriado) drama, a cantora e a musicista se impuseram perante a atriz ao longo do show Uma canção para Chico Buarque.
Julie Wein com a violoncelista Maria Clara Valle no palco do Manouche no show ‘Uma canção para Chico Buarque’
Fábio Dobbs / Divulgação

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Fã de Katy Perry trabalha em 6 lugares para pagar ingressos, viaja 27 h de ônibus e chega 15 h antes na fila para garantir bom lugar

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A jovem Eduarda Cicheki, de 20 anos, é de Goiás e conheceu a cantora aos 8 anos enquanto navegava pelo YouTube procurando músicas da Kelly Key. À direita, a jovem Eduarda Cicheki
Thaís Espírito Santo/g1 Rio
Há limite para realizar o seu sonho de infância? Para a jovem estudante Eduarda Cicheki, de 20 anos, não. Ela enfrentou 27 horas de viagem de ônibus, de Goiás ao Rio de Janeiro, para ir ao Rock in Rio com um único objetivo: assistir ao show de Katy Perry, que se apresenta nesta sexta (20) no Palco Mundo.
Depois de chegar na Cidade Maravilhosa nessa quinta (19), ela acampou na porta do Copacabana Palace, onde a cantora está hospedada, na tentativa de vê-la. A jovem conta que só depois que ela saiu da calçada e foi descansar que a diva desceu e cumprimentou os fãs.
Isso não foi suficiente para desanimá-la. A fã conta que acordou às 3h30, se arrumou e saiu de onde estava hospedada, em Copacabana, para acampar na fila da Cidade do Rock — foi uma das primeiras a chegar, às 5h.
A peregrinação não começou por aí, no entanto. Para que esse sonho fosse possível, Eduarda trabalhou em seis lugares para pagar ingresso, transporte e estadia.
“Eu só tenho o dinheiro para voltar e mais nada. Vim com uma mão na frente e outra atrás. O pessoal na fila que está me dando comida, sanduíche, água, porque eu mesma não tenho dinheiro para comprar. Tô na base da fotossíntese, mas vou realizar meu sonho”, disse a jovem.
“Tudo que meus amigos falavam ‘tenho um trabalho’, eu topava. Fotógrafa, babá, cuidar de idoso, passear com cachorro, até prefeitura. Até capinar lote eu capinei”, relata.
Ela veio com jaquetas customizadas feitas por ela mesma, já que não tinha dinheiro para investir em um look.
“Eu usei tinta de tecido, guache, cola glitter, essas coisas foram doadas. Passei 2 semanas fazendo”, relata.
Eduarda é fã da artista desde os 8 anos, quando, por acaso, estava pesquisando músicas da Kelly Key no YouTube e acabou clicando em Katy Perry.
“Pensei: ‘vou ouvir, mas não devo gostar’. E corta para 12 anos depois, eu aqui fazendo loucuras porque sou muito fã. A minha energia tá em 1000%, nem o sol tá me abalando”, completa.
Festival será transmitido ao vivo todos os dias, a partir das 15h15, no Globoplay e no Multishow.
Rock in Rio 2024: o melhor do dia 20

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Papel molhado pelo corpo, canga na cabeça e ‘chuvinha’: as tentativas dos fãs para fugir do calor na fila do Rock in Rio

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A sensação térmica deve chegar a 35°C no Rio nesta sexta (20). Fã colocou papel molhado no corpo para ‘espantar’ o calor
Thaís Espírito Santo/g1 Rio
O calorão tinha dado uma trégua ao público do Rock in Rio, mas as temperaturas voltaram a subir nesta sexta-feira (20), e os termômetros devem chegar a 33°C na cidade. A sensação térmica deve ficar em 35°C, segundo a Climatempo.
Desde cedo na fila, a estudante de psicologia Maria Géssica Castro, de 26 anos, colocou papéis molhados pelo corpo para diminuir a temperatura corporal.
Jovem usa leque para enfrentar o calor
Thaís Espírito Santo/g1 Rio
O paulista João Victor, de 23, disse que não está acostumado com o calor do Rio e que só está aguentando pela “diva” Katy Perry. A artista fecha a noite no Palco Mundo.
“Está muito difícil pra mim, mas a gente encara. Sou muito fã dela, só sendo para aguentar esse calor”, declara.
A concessionária Iguá está distribuindo água nas filas e usando uma espécie de “chuva” para refrescar o público. Funcionários passam molhando o público com um equipamento que lembra um regador – e é assim que eles se sentem, garantem.
“Parece que eu saí da piscina, de tão molhada que fico”, brinca uma pessoa na fila.
Festival será transmitido ao vivo todos os dias, a partir das 15h15, no Globoplay e no Multishow.
Fã usa canga para ‘fugir’ do sol
Thaís Espírito Santo/g1 Rio
Rock in Rio 2024: o melhor do dia 20

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VÍDEOS Rock in Rio: o melhor do dia 20/9

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