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Festas e Rodeios

Joyce Moreno e Jards Macalé mandam um segundo ‘abraço’ de João Gilberto

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Artistas regravam com maior vivacidade a parceria lançada no álbum de Macalé com João Donato. Joyce Moreno e Jards Macalé saúdam no estúdio da gravadora Biscoito Fino a parceria em tributo a João Gilberto (1931 – 2019)
Isabela Espíndola / Divulgação
♫ Parceria de Joyce Moreno com Jards Macalé, Um abraço do João ficou sem destaque ao ser apresentada há três anos no álbum Síntese do lance (2021), gravado por Macalé com João Donato (1934 – 2023). Até porque, neste disco que resultou bom sem de fato fazer jus às altas expectativas, a musicalidade de Donato se impôs sobre o universo de Macalé.
Felizmente, Joyce Moreno tira a parceria da sombra em gravação inédita que chega ao mundo na sexta-feira, 30 de agosto, em single assinado pela artista carioca com o conterrâneo Macalé.
No single Um abraço do João, a parceria dos dois ganha vivacidade, frescor e um suingue mais próximo do samba-jazz, gênero recorrente na discografia de Joyce. Na gravação, o ritmo surfa no toque do exímio violão de Joyce, na leveza da marcação da bateria de Tutty Moreno, na levada do baixo de Jorge Helder e nas notas salpicadas com a devida delicadeza pelo piano de Marcos Nimrichter.
Gravado, mixado e masterizado pelo engenheiro de som Lucas Ariel, com produção musical orquestrada pela própria Joyce Moreno, o single Um abraço do João foi formatado com aura transcendental. O João do título é, claro, João Gilberto (1931 – 2019), papa da bossa nova que saiu de cena há cinco anos.
Autor da melodia que posteriormente seria letrada por Joyce, Macalé fez a música com influência da obra de João, sobretudo do tema instrumental Um abraço no Bonfá, apresentado por João no segundo álbum do cantor, O amor, o sorriso e a flor (1960).
“Encontrei o telefone secreto do João Gilberto durante a pandemia, só que ele já havia partido para outra dimensão. Aí eu telefonei, num ato de loucura, talvez de lucidez, e claro que ninguém atendeu, a não ser a secretária eletrônica. Então eu conversei, conversei, deixei recados enormes e me despedi dizendo ‘um abraço, João, qualquer coisa me liga, me chama e tal’. Três semanas depois pintou essa música”, relata Macalé.
Com a música pronta, Joyce escreveu a letra tendo em mente o violão revolucionário de João. “Não é um abraço NO João, mas um abraço DO João, ele nos abraçando. Escrevi pensando nisso, que o abraço veio do universo, do astral para nós”, ressalta a artista.
Por coincidência cósmica, a gravação do single de Joyce e Macalé foi agendada no estúdio da gravadora Biscoito Fino para 10 de junho, dia do 93º aniversário de João. Só que ninguém sabia disso.
O acaso (?) foi revelado pelo engenheiro de som Lucas Ariel. Uma vez cientes da sincronia, Joyce e Macalé caíram no choro. E mergulharam na canção que ganha nova vida na sexta-feira. Agora com a refinada musicalidade de Joyce Moreno.
Capa do single ‘Um abraço do João’, de Joyce Moreno com Jards Macalé
Divulgação

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DJ fã de Katy Perry vai se montar de drag no Rock in Rio e quer interagir com a cantora: ‘Ela foi a minha liberdade’

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Americana é a headliner do Palco Mundo nesta sexta (20). Renan Caetano vai se montar de Patty Patrícia na grade do show de Katy Perry
Cristina Boeckel/g1
Renan Caetano chegou aos portões do Rock in Rio às 23h de quinta-feira (19) para garantir a grade no show de Katy Perry, que é a estrela do Palco Mundo nesta sexta (20). Ele vem com um plano ousado: “Eu sou drag e vou me montar. Quero que ela me veja e interaja comigo.”
O esforço — e as 25 horas de espera ao relento — tem justificativa. A artista teve papel fundamental na sua formação. “Ela foi a minha liberdade. Ela me fez quem sou hoje, e atualmente posso me expressar por meio da minha arte”, destaca Renan.
A drag Patty Patrícia existe há 5 anos. Segundo Renan, que veio de São Paulo, a noite foi fria, mas a ansiedade o ajudou a se manter aquecido.
Sobre o look de Patty Patrícia, é importante manter o mistério. Só alguns pedaços foram mostrados para o g1: a peruca loira e o salto altíssimo.
Na espera, a manhã está sendo embalada pelo som de “143”, álbum que ela lança no festival.
“Eu ouvi e já gostei muito, está pop-dance, como ela prometeu, e quero cantar as músicas”, opinou.
Katy Perry: ‘Nunca mais farei esse tipo de show’
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Katy Perry distribui pizza para fãs na porta do Copacabana Palace
g1 ouviu: novo álbum de Katy Perry fica preso ao passado

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Acordo sobre a herança de Gal Costa favorece a preservação e a possível expansão da discografia da cantora

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Há muito ouro de alto quilate a ser garimpado no baú da artista, que faria 80 anos em 2025. ♫ COMENTÁRIO
♩ É provável que quase todos os admiradores e seguidores de Gal Costa (26 de setembro de 1945 – 9 de novembro de 2022) tenham tomado algum partido na disputa travada na Justiça de São Paulo entre o filho da cantora, Gabriel Costa, e a viúva de Gal, Wilma Petrillo, pela herança da artista.
De todo modo, o fato de a briga judicial ter chegado ao fim nesta semana, com acordo firmado entre Gabriel e Wilma, deve ser comemorado por todos os que amam a arte maior de Gal Costa. O fim da disputa favorece a preservação e a possível expansão da obra da cantora através das edições de gravações inéditas.
Há relíquias nos acervos das gravadoras Universal Music (detentora dos discos feitos por Gal na Philips entre 1967 e 1983) e Sony Music, dona do patrimônio adquirido com a fusão com a companhia então denominada BMG, na qual Gal ingressou em 1984, quando a gravadora ainda se chamava RCA, e permaneceu até 2001.
Enquanto herdeiros brigam na Justiça pelo espólio de um artista, as gravadoras tendem a deixar a obra desse artista de lado para evitar dor-de-cabeça, sobretudo quando se trata da edição de produto inédito, para a qual são necessárias as devidas autorizações de todos os herdeiros (e de todos os envolvidos na gravação).
Com boa vontade, há muito ouro a ser garimpado no baú de Gal. São do mais alto quilate, por exemplo, as seis faixas do EP gravado por Gal com o violonista Raphael Rabello (1962 – 1995) em 1990, sendo que duas das seis músicas, o samba-canção Duas contas (Garoto, 1951) e Estrada branca (Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes, 1958), permaneceram inéditas na voz da cantora.
Sem falar nos registros de shows dos anos 1970, como Cantar (1974), cujo roteiro incluía cinco músicas – o acalanto cubano Drume negrita (Ernesto Grenet, 1942), Me deixe mudo (Walter Franco, 1972), Não existe pecado ao sul do Equador (Chico Buarque e Ruy Guerra, 1973), Menina mulher da pele preta (Jorge Ben Jor, 1974) e Chorou, chorou (João Donato e Paulo César Pinheiro, 1973) – nunca gravadas por Gal.
Enfim, todos ganham literal e/ou metaforicamente com o acordo sobre a herança de Gal. O caminho está aberto para os lançamentos de gravações inéditas da cantora ao longo de 2025, ano em que a imortal Gal Costa faria 80 anos.

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Katy Perry distribui pizza para fãs na porta do Copacabana Palace; vídeo

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Cantora ainda caprichou no ketchup ao servir as fatias, como todo carioca faz. Antes, postou segurando embalagens de Bis. Katy Perry distribui pizza para fãs na porta do Copacabana Palace
Atração principal desta sexta-feira (20) no Rock in Rio, Katy Perry surpreendeu os fãs durante a madrugada e distribuiu pizza na porta do Copacabana Palace, onde está hospedada.
A americana foi até a calçada acompanhada de integrantes do staff que seguravam pilhas de caixas de pizzas

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