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Banda Inocentes enfrenta paradoxo de rever as pegadas no universo punk em álbum de clima acústico, ‘Antes do fim’

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A banda Inocentes lança amanhã, 29 de agosto, o álbum ‘Antes do fim’ com 12 músicas gravadas em clima acústico
Alexandre Wittboldt / Divulgação
♬ Em tese, um disco acústico de banda punk soa paradoxal. Símbolo de resistência do movimento punk de São Paulo (SP), cidade onde foi formada em 1981 com ex-integrantes dos pioneiros grupos Condutores de Cadáver e Restos de Nada, a banda Inocentes enfrenta essa incongruência ao longo das 12 faixas do álbum Antes do fim.
Programado para chegar ao mundo amanhã, 29 de agosto, em edição do selo Red Star Recordings, com capa que expõe foto de Alexandre Wittboldt, Antes do fim é disco acústico em que o grupo – desde 1995 um quarteto formado por Anselmo Monstro (baixo), o sobrevivente vocalista Clemente Nascimento (também na guitarra), Luis Singnoretti, o Nonô (bateria) e Ronaldo Passos (guitarra) – revê as pegadas deixadas pelos Inocentes ao longo de 43 anos de vida punk.
É claro que, fora do clima e do contexto originais, petardos da banda como Pânico em SP (Clemente Nascimento, 1982) perdem muito da eletricidade e virulência originais nos toques dos violões. Mesmo assim, o pulso do punk ainda pulsa na abordagem acústica de temas como o standard Garotos do subúrbio (Clemente Nascimento), música apresentada na coletânea Grito suburbano (1982) nos primórdios da caminhada da banda.
De toda forma, é preciso entender que o projeto acústico dos Inocentes nasceu na claustrofóbica atmosfera da pandemia de covid-19. Os registros acústicos surgiram nas lives feitas por Clemente a partir de 2020. E, naquele momento, havia somente aquela janela para o mundo.
Gravado, mixado e masterizado no Red Star Studio, em São Paulo (SP), neste ano de 2024, com produção de Henrique Khoury, o álbum Antes do fim é fruto dessa experiência emergencial.
Com músicas como Nem tudo volta, power balada apresentada pela banda no álbum Embalado a vácuo (1998), o disco foi precedido em 25 de junho pela edição do EP Não acordem a cidade, que adiantou cinco das 12 faixas do álbum Antes do fim.
Lançada pelos Inocentes em 1986 no emblemático EP Pânico em SP, a música Não acordem a cidade foi composta por Clemente em 1979, quando ele ainda era baixista da banda Restos de Nada.
Música apresentada pelos Inocentes no álbum Ruas (1996), Escombros promove o álbum acústico Antes do fim com clipe que exibe graciosa animação produzida por Leandro Franco.
Fiel à própria história, o grupo Inocentes sobrevive ao mercado e ao próprio punk entre paradoxos.
Capa do álbum ‘Antes do fim’, da banda Inocentes
Alexandre Wittboldt

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DJ fã de Katy Perry vai se montar de drag no Rock in Rio e quer interagir com a cantora: ‘Ela foi a minha liberdade’

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Americana é a headliner do Palco Mundo nesta sexta (20). Renan Caetano vai se montar de Patty Patrícia na grade do show de Katy Perry
Cristina Boeckel/g1
Renan Caetano chegou aos portões do Rock in Rio às 23h de quinta-feira (19) para garantir a grade no show de Katy Perry, que é a estrela do Palco Mundo nesta sexta (20). Ele vem com um plano ousado: “Eu sou drag e vou me montar. Quero que ela me veja e interaja comigo.”
O esforço — e as 25 horas de espera ao relento — tem justificativa. A artista teve papel fundamental na sua formação. “Ela foi a minha liberdade. Ela me fez quem sou hoje, e atualmente posso me expressar por meio da minha arte”, destaca Renan.
A drag Patty Patrícia existe há 5 anos. Segundo Renan, que veio de São Paulo, a noite foi fria, mas a ansiedade o ajudou a se manter aquecido.
Sobre o look de Patty Patrícia, é importante manter o mistério. Só alguns pedaços foram mostrados para o g1: a peruca loira e o salto altíssimo.
Na espera, a manhã está sendo embalada pelo som de “143”, álbum que ela lança no festival.
“Eu ouvi e já gostei muito, está pop-dance, como ela prometeu, e quero cantar as músicas”, opinou.
Katy Perry: ‘Nunca mais farei esse tipo de show’
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Katy Perry distribui pizza para fãs na porta do Copacabana Palace
g1 ouviu: novo álbum de Katy Perry fica preso ao passado

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Acordo sobre a herança de Gal Costa favorece a preservação e a possível expansão da discografia da cantora

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Há muito ouro de alto quilate a ser garimpado no baú da artista, que faria 80 anos em 2025. ♫ COMENTÁRIO
♩ É provável que quase todos os admiradores e seguidores de Gal Costa (26 de setembro de 1945 – 9 de novembro de 2022) tenham tomado algum partido na disputa travada na Justiça de São Paulo entre o filho da cantora, Gabriel Costa, e a viúva de Gal, Wilma Petrillo, pela herança da artista.
De todo modo, o fato de a briga judicial ter chegado ao fim nesta semana, com acordo firmado entre Gabriel e Wilma, deve ser comemorado por todos os que amam a arte maior de Gal Costa. O fim da disputa favorece a preservação e a possível expansão da obra da cantora através das edições de gravações inéditas.
Há relíquias nos acervos das gravadoras Universal Music (detentora dos discos feitos por Gal na Philips entre 1967 e 1983) e Sony Music, dona do patrimônio adquirido com a fusão com a companhia então denominada BMG, na qual Gal ingressou em 1984, quando a gravadora ainda se chamava RCA, e permaneceu até 2001.
Enquanto herdeiros brigam na Justiça pelo espólio de um artista, as gravadoras tendem a deixar a obra desse artista de lado para evitar dor-de-cabeça, sobretudo quando se trata da edição de produto inédito, para a qual são necessárias as devidas autorizações de todos os herdeiros (e de todos os envolvidos na gravação).
Com boa vontade, há muito ouro a ser garimpado no baú de Gal. São do mais alto quilate, por exemplo, as seis faixas do EP gravado por Gal com o violonista Raphael Rabello (1962 – 1995) em 1990, sendo que duas das seis músicas, o samba-canção Duas contas (Garoto, 1951) e Estrada branca (Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes, 1958), permaneceram inéditas na voz da cantora.
Sem falar nos registros de shows dos anos 1970, como Cantar (1974), cujo roteiro incluía cinco músicas – o acalanto cubano Drume negrita (Ernesto Grenet, 1942), Me deixe mudo (Walter Franco, 1972), Não existe pecado ao sul do Equador (Chico Buarque e Ruy Guerra, 1973), Menina mulher da pele preta (Jorge Ben Jor, 1974) e Chorou, chorou (João Donato e Paulo César Pinheiro, 1973) – nunca gravadas por Gal.
Enfim, todos ganham literal e/ou metaforicamente com o acordo sobre a herança de Gal. O caminho está aberto para os lançamentos de gravações inéditas da cantora ao longo de 2025, ano em que a imortal Gal Costa faria 80 anos.

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Katy Perry distribui pizza para fãs na porta do Copacabana Palace; vídeo

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Cantora ainda caprichou no ketchup ao servir as fatias, como todo carioca faz. Antes, postou segurando embalagens de Bis. Katy Perry distribui pizza para fãs na porta do Copacabana Palace
Atração principal desta sexta-feira (20) no Rock in Rio, Katy Perry surpreendeu os fãs durante a madrugada e distribuiu pizza na porta do Copacabana Palace, onde está hospedada.
A americana foi até a calçada acompanhada de integrantes do staff que seguravam pilhas de caixas de pizzas

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