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‘Os Anéis de Poder’ estreia 2ª temporada resignada após críticas: ‘não dá para agradar todo mundo’

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‘Muitas coisas que foram frustrantes na 1ª temporada serão muito gratificantes para o público’, diz Benjamin Walker, sobre recuperar de série baseada em ‘O Senhor dos Anéis’. Elenco fala sobre segunda temporada de ‘Os Anéis de Poder’
Longe de ser uma unanimidade com a crítica, a série “O Senhor dos Anéis: Os Anéis de Poder” nunca chegou a conquistar totalmente um público. A segunda temporada estreia nesta quinta-feira (29) com o desafio de atrair novamente os espectadores – mas resignada, de certa forma, com as críticas.
“Não dá para agradar tudo mundo”, diz Benjamin Walker (“Jessica Jones”), intérprete de um grande rei do elfos da Terra-média, em entrevista ao g1.
“Mas a família de Tolkien está muito feliz, então eu estou muito feliz.”
Ele se refere, é claro, aos descendentes do escritor britânico criador do universo literário que deu origem à trilogia de filmes e à série – e que foram muito bem recompensados por isso.
Somados os quase US$ 250 milhões pagos pelos direitos da adaptação, a obra tem previsão de diversas temporadas na Prime Video, com um orçamento que pode ultrapassar do US$ 1 bilhão.
Dá para entender, então, tanto a alegria dos familiares quanto a insistência da plataforma na série. Muita gente viu a estreia em 2022, mas pouca gente chegou ao final da primeira temporada semanas depois.
Os três primeiros episódios da segunda são lançados de uma vez nesta quinta. Os outros cinco capítulos depois são lançados semanalmente. A promessa da nova temporada é construir em cima da fundação estabelecida na antecessora para endireitar o barco.
“Muitas coisas que foram naturalmente frustrantes na primeira temporada serão muito gratificantes para o público na segunda. Ao mesmo tempo, uma das críticas era que a primeira foi muito lenta, agora dizem que a segunda é muito rápida”, conta Walker.
Trystan Gravelle em cena da segunda temporada de ‘Os Anéis de Poder’
Divulgação
Ao seu lado na visita ao país para divulgar os novos episódios, Trystan Gravelle concorda. Apesar de interpretar um conselheiro ambicioso e futuro vilão de um poderoso reino dos homens, ele defende as escolhas feitas pelos roteiristas.
“Os Anéis de Poder” se baseia nos apêndices dos livros de “O Senhor dos Anéis” – cerca de 150 páginas que contam, meio por cima, momentos importantes dos mais de 50 mil anos da Terra-média.
Segundo ele, é necessário criar diversos detalhes para que narrativas meio de passagem se transformassem em cenas com conflitos e diálogos, o que, por sua vez, exige que eventos separados por séculos sejam condensados.
“Se você vai adaptar isso em uma série de TV, com os mesmos valores de produção (que a de ‘Os Anéis de Poder’), seria necessário a economia de um pequeno ou médio país. É quase impossível”, diz o ator galês.
“É preciso ter um pouco de licença artística. Reunir esses personagens e, às vezes, condensar a janela de tempo.”
Charlie Vickers em cena da segunda temporada de ‘Os Anéis de Poder’
Divulgação
Para todos governar
Mais solta sem a necessidade de apresentar todos os personagens e o mundo mágico da Terra-média, a segunda temporada desenrola a história da criação dos tais Anéis de Poder criados por Sauron milhares de anos antes da narrativa da trilogia de filmes.
Os novos episódios ainda têm a vantagem de contar com o próprio vilão (Charlie Vickers), revelado finalmente ao final da primeira. O próprio ator (que em 2022 mentiu descaradamente para o g1 ao falar sobre seu personagem “desconhecido”) não sabia que tinha sido escalado como o grande antagonista até o final das gravações.
“Nós estávamos apostando nisso há um tempo, porque haviam todas essas teorias online e tudo mais. Mas também havia uma matemática envolvida”, afirma Ismail Cruz Cordova, que dá vida a um dos principais guerreiros élficos da trama, um dos poucos criados para a série.
“Havia apenas algumas pessoas que podiam ser. Talvez o Adar, talvez eu mesmo. O Estranho. E também o Halbrand. Ponto. Ele escondeu isso da gente, também. Há outros segredos por aí, que estão sendo escondidos da gente. E de você.”
Seguindo nariz?
Sim, nem todos os mistérios foram revelados. O principal deles é a identidade de um homem com poderes mágicos que parece ter caído dos céus sem memória, chamado apenas de Estranho (Daniel Weyman).
Markella Kavenagh e Daniel Weyman em cena da primeira temporada de ‘Os Anéis de Poder’
Divulgação
Há pistas em abundância que apontam para um personagem favorito dos fãs dos filmes (e dos livros, claro, que reconheceram a fala de “siga sempre o seu nariz” ao final da primeira temporada). Como a linha do tempo oficial é um grande obstáculo para a concretização das suspeitas, o público ainda não tem certeza de quem ele é.
O trio de atores acima também não.
Já as intérpretes das antepassadas de hobbits que acompanham o desconhecido na série sabem, sim.
“Mas você vai precisar assistir e ficar tão… Você vai ver. Você vai ver”, faz mistério Markella Kavenagh, que dá vida à pequena Nori.
Para ajudar a guiar o personagem, a temporada apresenta outro grande favorito dos fãs dos livros. Tom Bombadil (Rory Kinnear) ficou de fora da trilogia, mas dá as caras em toda a sua estranheza e barba e magia.
“O Estranho está passando por uma jornada. E acho que o Tom Bombadil é essencial para guiá-lo a descobrir quem é. Ele não sabe”, conta a diretora Sanaa Hamri, que comandou a as filmagens de dois episódios.
“E essa é a história de Tom meio que o guiando para descobrir quem ele realmente é. Como público, vamos nessa jornada também.”
Rory Kinnear em cena da segunda temporada de ‘Os Anéis de Poder’
Divulgação
Veja abaixo a linha do tempo de toda a mitologia criada por Tolkien:

Wagner Magalhães/g1
Obs.: A obra de Tolkien conta com anos de diferentes durações, até porque o Sol só foi criado muito tempo depois do mundo. A linha do tempo traduziu então toda a passagem do tempo para anos solares aproximados.

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DJ fã de Katy Perry vai se montar de drag no Rock in Rio e quer interagir com a cantora: ‘Ela foi a minha liberdade’

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Americana é a headliner do Palco Mundo nesta sexta (20). Renan Caetano vai se montar de Patty Patrícia na grade do show de Katy Perry
Cristina Boeckel/g1
Renan Caetano chegou aos portões do Rock in Rio às 23h de quinta-feira (19) para garantir a grade no show de Katy Perry, que é a estrela do Palco Mundo nesta sexta (20). Ele vem com um plano ousado: “Eu sou drag e vou me montar. Quero que ela me veja e interaja comigo.”
O esforço — e as 25 horas de espera ao relento — tem justificativa. A artista teve papel fundamental na sua formação. “Ela foi a minha liberdade. Ela me fez quem sou hoje, e atualmente posso me expressar por meio da minha arte”, destaca Renan.
A drag Patty Patrícia existe há 5 anos. Segundo Renan, que veio de São Paulo, a noite foi fria, mas a ansiedade o ajudou a se manter aquecido.
Sobre o look de Patty Patrícia, é importante manter o mistério. Só alguns pedaços foram mostrados para o g1: a peruca loira e o salto altíssimo.
Na espera, a manhã está sendo embalada pelo som de “143”, álbum que ela lança no festival.
“Eu ouvi e já gostei muito, está pop-dance, como ela prometeu, e quero cantar as músicas”, opinou.
Katy Perry: ‘Nunca mais farei esse tipo de show’
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Acordo sobre a herança de Gal Costa favorece a preservação e a possível expansão da discografia da cantora

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Há muito ouro de alto quilate a ser garimpado no baú da artista, que faria 80 anos em 2025. ♫ COMENTÁRIO
♩ É provável que quase todos os admiradores e seguidores de Gal Costa (26 de setembro de 1945 – 9 de novembro de 2022) tenham tomado algum partido na disputa travada na Justiça de São Paulo entre o filho da cantora, Gabriel Costa, e a viúva de Gal, Wilma Petrillo, pela herança da artista.
De todo modo, o fato de a briga judicial ter chegado ao fim nesta semana, com acordo firmado entre Gabriel e Wilma, deve ser comemorado por todos os que amam a arte maior de Gal Costa. O fim da disputa favorece a preservação e a possível expansão da obra da cantora através das edições de gravações inéditas.
Há relíquias nos acervos das gravadoras Universal Music (detentora dos discos feitos por Gal na Philips entre 1967 e 1983) e Sony Music, dona do patrimônio adquirido com a fusão com a companhia então denominada BMG, na qual Gal ingressou em 1984, quando a gravadora ainda se chamava RCA, e permaneceu até 2001.
Enquanto herdeiros brigam na Justiça pelo espólio de um artista, as gravadoras tendem a deixar a obra desse artista de lado para evitar dor-de-cabeça, sobretudo quando se trata da edição de produto inédito, para a qual são necessárias as devidas autorizações de todos os herdeiros (e de todos os envolvidos na gravação).
Com boa vontade, há muito ouro a ser garimpado no baú de Gal. São do mais alto quilate, por exemplo, as seis faixas do EP gravado por Gal com o violonista Raphael Rabello (1962 – 1995) em 1990, sendo que duas das seis músicas, o samba-canção Duas contas (Garoto, 1951) e Estrada branca (Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes, 1958), permaneceram inéditas na voz da cantora.
Sem falar nos registros de shows dos anos 1970, como Cantar (1974), cujo roteiro incluía cinco músicas – o acalanto cubano Drume negrita (Ernesto Grenet, 1942), Me deixe mudo (Walter Franco, 1972), Não existe pecado ao sul do Equador (Chico Buarque e Ruy Guerra, 1973), Menina mulher da pele preta (Jorge Ben Jor, 1974) e Chorou, chorou (João Donato e Paulo César Pinheiro, 1973) – nunca gravadas por Gal.
Enfim, todos ganham literal e/ou metaforicamente com o acordo sobre a herança de Gal. O caminho está aberto para os lançamentos de gravações inéditas da cantora ao longo de 2025, ano em que a imortal Gal Costa faria 80 anos.

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Katy Perry distribui pizza para fãs na porta do Copacabana Palace; vídeo

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Cantora ainda caprichou no ketchup ao servir as fatias, como todo carioca faz. Antes, postou segurando embalagens de Bis. Katy Perry distribui pizza para fãs na porta do Copacabana Palace
Atração principal desta sexta-feira (20) no Rock in Rio, Katy Perry surpreendeu os fãs durante a madrugada e distribuiu pizza na porta do Copacabana Palace, onde está hospedada.
A americana foi até a calçada acompanhada de integrantes do staff que seguravam pilhas de caixas de pizzas

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