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Deolane Bezerra está entre famosos que faturam com publis ‘turbinados’ por polêmicas e brigas; entenda

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Advogada foi presa nesta quarta (4), em uma operação da Polícia Civil de Pernambuco. Sites de apostas inflaram números de publicidade, mas querem mais resultado, segundo especialistas. Como brigas e polêmicas ajudam famosos a faturar com publis nas redes
A advogada Deolane Bezerra, presa na manhã desta quarta-feira (4), foi alvo de uma operação da Polícia Civil de Pernambuco. Após a prisão, ela publicou uma carta em que diz que está sofrendo “uma grande injustiça”. O caso é mais um na lista de influenciadores que entraram na mira da Justiça.
Deolane também é uma das famosas que faturam com publis “turbinados” por meio de posts com polêmicas e brigas, publicados nas redes sociais.
O g1 conversou com especialistas para entender a relação entre essa desenfreada busca por engajamento e a crescente publicidade de empresas de apostas e jogos on-line.
Polêmicas, publis e forturna
No dia 2 de julho, Deolane Bezerra abriu uma transmissão ao vivo no Instagram para desmentir boatos de um romance com Fiuk. Na live, a advogada e influenciadora chamou o cantor de “sonso”, o acusou de tentar agarrá-la durante uma viagem e de usar a história falsa para tentar se promover.
Antes da desavença, os dois mantinham uma proximidade, que, segundo a influenciadora, “era [para gerar] conteúdo, uma brincadeira”. “Quando eu vi que estava passando dos limites, quis parar. Eu achei que ficaria tudo bem. Não pensei que depois ele ia ficar remoendo”, disse ela, em declarações que no dia seguinte foram rebatidas pelo próprio Fiuk.
No mesmo dia, no mesmo cenário e com a mesma roupa da transmissão, Deolane apareceu nos stories do Instagram fazendo propaganda de uma plataforma de jogos de slots, um tipo de caça-níquel. Nesse jogo, os resultados são definidos de forma aleatória e o prêmio depende só da sorte. Os
Plataformas de apostas inflaram valores do mercado de publicidade na internet, segundo especialistas
Reprodução/Instagram
Cacau Oliver, assessor de imprensa conhecido como “criador de subcelebridades”, analisa a sequência de posts:
“É um pouco como a lógica da televisão. Tem a cena forte da novela e, em seguida, o intervalo comercial.”
Há quase 20 anos no ramo, Cacau ajudou a projetar nomes como Andressa Urach e Peladona de Congonhas. O assessor ainda apresentou ao Brasil uma ampla gama de vencedoras do concurso Miss Bumbum.
Ao g1, ele explica que, na dinâmica de quem ganha dinheiro com as redes sociais, a palavra-chave é engajamento — as visualizações e interações geradas por determinado post. “Alguns influenciadores têm usado brigas e casos polêmicos para alavancar essas métricas.”
Não é que as situações sejam necessariamente forjadas, afirma ele. “Tem de tudo: tem gente que briga mesmo, tem gente que combina de brigar… é tipo uma dark web da intriga.”
O fato é que, hoje, “não há nada melhor para criar engajamento na internet do que esse tipo de polêmica, principalmente quando elas vão parar nas páginas de fofoca, que divulgam o post”.
Valores inflados
Na semana da live sobre a treta com Fiuk, Deolane ganhou cerca de 14,5 mil seguidores no Instagram, de acordo com o site Social Blade, que monitora dados públicos de redes sociais. Procurada pelo g1 para comentar o caso por meio de sua assessoria de imprensa, a influenciadora não retornou o contato.
Deolane Bezerra e Fiuk fizeram lives para falar sobre desentendimento
Reprodução/Instagram/dra.deolanebezerra e Reprodução/Instagram/fiuk
A busca por visibilidade e engajamento não é novidade na indústria de celebridades da internet. O fator novo, segundo quem trabalha nessa área, é a chegada das empresas de apostas e jogos on-line nesse mercado. Elas inflaram os valores pagos a influenciadores por publicidades nas redes sociais.
“É o que está dando mais dinheiro hoje. Os valores são mais altos e mais dinâmicos”, diz Fabiano de Abreu, dono de uma empresa que gerencia a carreira e cuida da assessoria de imprensa de celebridades, influenciadores e outras personalidades.
“As pessoas nos contratam para ficar conhecidas e para ganhar dinheiro, e querem para ontem um resultado que geralmente acontece de forma gradativa.”
De acordo com Cacau Oliver, alguns dos maiores influenciadores que promovem sites de apostas e cassinos on-line chegam a faturar entre R$ 300 mil e R$ 500 mil por mês, só com esse tipo de negócio.
“Essas empresas pagam mais dinheiro, então querem mais resultado. É importante que essas personalidades contratadas estejam sempre mostrando grandes números. Isso mexe com o mercado.”
Vida exposta
A musa fitness Gracyanne Barbosa é garota-propaganda de um site que reúne apostas esportivas, cassino on-line e jogos de slots.
Nos stories do Instagram, ela intercala publicidades da empresa com dicas de exercícios, alimentação e relatos da vida pessoal. Nos últimos meses, Gracyanne tem virado notícia ao postar, por exemplo, indiretas e desabafos sobre sua separação do cantor Belo. Em abril deste ano, os dois anunciaram o fim do relacionamento de 15 anos.
Ao g1, a influenciadora afirma que “jamais” usaria episódios de sua vida pessoal de forma estratégica, para alavancar as publis.
“Meu relacionamento com meus seguidores é algo que mantenho há muitos anos e, quando resolvo falar sobre a minha vida privada nas minhas redes sociais, é em respeito a todas essas pessoas que me acompanham há tanto tempo, torcem pela minha felicidade e merecem ser respondidas”, diz Gracyanne.
Ela acrescenta que, se tivesse essa opção, se manteria discreta sobre a vida privada nas redes sociais.
“Como pessoa pública, tenho minha vida exposta, querendo ou não.”
A influenciadora Gracyanne Barbosa em publicidade para site apostas no Instagram
Reprodução/Instagram
“Polêmica sempre teve. Mas, se você tiver um olhar crítico para as redes sociais, vai ver que elas aumentaram”, avalia o assessor Cacau Oliver. “Do micro influenciador ao grande, está todo mundo ganhando dinheiro com isso nesse mercado.”
Em junho, em meio a um desentendimento nas redes sociais, a ex-participante do reality show “A Fazenda” Bia Miranda chegou a acusar a mãe, Jenny Miranda, de usar seu nome e de seu filho recém-nascido para ganhar visualizações nas redes e divulgar jogos on-line. Jenny havia postado nos stories um vídeo em que, chorando, alegava ter sido proibida de acompanhar o parto da filha.
“Fica usando o meu nome e o nome do meu filho para, depois, no mesmo vídeo, falar sobre jogo de plataforma”, retrucou Bia, nos comentários de uma página de fofoca no Instagram. “Deixa minha gravidez e não toca no nome do Kaleb nunca mais, meto um processo em você”, escreveu.
Em sua página do Instagram, a própria Bia também promove plataformas de cassino on-line nos stories.

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Kiss in Rio: solteiros aproveitam shows do Rock in Rio para paquera olho no olho; ‘Beijei 6 em 2 dias’

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Clima de azaração não se restringe à idade: idoso de 80 anos diz que também está no jogo. Solteiros aproveitam shows do Rock in Rio para paquerar olho a olho
Em tempos de aplicativos de relacionamento, o Rock in Rio é um bom palco para quem é old school. Na Cidade do Rock, o flerte e a paquera são à moda antiga: olho no olho, papo no pé do ouvido, um beijo e troca de contatos.
Em um giro na Cidade do Rock, o g1 conversou com solteiros, que juram que o terreno é fértil para quem estiver livre e interessado e tiver “talento” (veja no vídeo acima).
“Eu acho que está mais preso aos casais. A pegação tá mais isolada. Mas, para pegar alguém, necessita de talento”, brinca um jovem.
Aliás, até a definição de “livre” é relativa. Um casal de militares contou que, ainda que comprometido há 4 anos, ambos são bem resolvidos e não rola ciúme se um ou outro se interessar por alguém na festa.
“No Rock in Rio sempre dá pra beijar na boca. Só não beija quem não quer”, explica um dos pares.
Enquanto isso, para provar que o amor (ou a solteirice) não tem idade, um senhor de 80 anos brinca que as décadas de experiência não paralisam ninguém, só trazem mais sabedoria.
“O Rock in Rio é para pegação, né? Com 80 anos, ainda estou com disposição”, brinca o homem.
Um jovem faz uma leve crítica aos aplicativos de relacionamento.
“Eu sou um pouco mais arcaico. Essa galera do aplicativo aí é complicada. Eu sou mais da piscada, da chegada. Não uso muito o aplicativo, não. Mas a gente vai se virando aqui”, explica.
“A gente tem até três horas da manhã para conseguir salvar o negócio”, completa.
Um jovem que já está curtindo o festival desde a semana passada relata que em dois dias de evento beijou seis pessoas diferentes – mas que nesta quinta (19), ainda não fez seu gol.
“Eu beijei seis em dois dias de Rock in Rio. E hoje é um novo dia, eu quero beijar mais”, declara.

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‘Quase uma árvore de Natal!’ Milton Cunha abre o armário, vai na Saara e mostra como ter uma ‘noite iluminada’ no Rock in Rio

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Apresentador vasculhou o guarda-roupa e juntou com compras no comércio popular no Centro. ‘O que é tão ou mais divertido que a festa? Escolher a roupa, o modelito, lookinho.’ Milton Cunha abre o armário e mostra como ter uma ‘noite iluminada’ no Rock in Rio
Acostumado a brilhar no carnaval, o apresentador Milton Cunha mostrou que também é possível ter uma noite iluminada no Rock in Rio. No quadro “Rock in Milton é babado!”, ele abriu seu armário para o g1 e deu dicas de como causar na Cidade do Rock (veja no vídeo acima).
“O que é tão ou mais divertido que a festa? Escolher a roupa, o modelito, lookinho! Abre armário, puxa tudo e tenta montar o look”, diz Milton.
ROCK IN MILTON É BABADO!:
Milton Cunha desbrava a Cidade do Rock e encontra até grupo de ‘gladiadores’
Milton Cunha testa a montanha-russa do Rock in Rio: ‘Já nasci doido sem rodar nisso, imagina o alucinado que eu vou ficar?’
Milton Cunha acompanha passagem de som de artistas
Em seu apartamento, Milton teve dificuldade de escolher, em meio a um guarda-roupa com tantas cores, um terninho preto — modelito mais rock n’ roll! Mas encontrou o ideal: claro, cheio de pedras brilhantes.
“Eu quero brilho, quero luz!”
Milton trocou a calça do terno por um shortinho “todo de renda esburacado, bem fresquinho”. Vestiu uma camisa oficial Rock in Rio 40 anos, com um boot preto e um colar “para segurar as luzes”.
Na Saara, tradicional comércio popular no Centro do Rio, com R$ 350 comprou pequenas lâmpadas, pilha e procurou por uma meião de futebol listrado “se possível de cores cítricas”. Acabou optando por uma meia arrastão: “Achei [o meião] masculino demais”, brincou.
Por fim, vestiu o modelito, todo iluminado e foi para a Cidade do Rock onde gravou o quadro para o RJ1.
“Praticamente uma árvore de Natal! Baratíssimo, meu condomínio todo atrasado e eu vou ganhar o meu salário!”
Milton Cunha iluminado na sala de imprensa da Cidade do Rock
g1 Rio

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Rock In Rio: Unindo tecno ao carimbó, Gang do Eletro e Suraras do Tapajós prometem agitar festival

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As atrações paraenses se apresentam no próximo sábado, dia 21 de setembro, no espaço Global Village Gang do Eletro e Suraras do Tapajós se apresentam no Rock In Rio 2024
Reprodução/Redes Sociais
Uma apresentação inédita de ritmos da periferia paraense está prestes a fazer história no Rock in Rio 2024. No próximo sábado (21), a Gang do Eletro e as Suraras do Tapajós se unirão para agitar o espaço Global Village, oferecendo ao público uma mistura entre as sonoridades do eletromelody e as tradições rítmicas da região amazônica.
O espetáculo foi criado especialmente para o festival, com o objetivo de ressaltar a importância de preservar e valorizar as culturas indígenas e periféricas, além de refletir sobre como as raízes culturais influenciam as inovações do futuro.
Gang do Eletro faz sua estreia em um dos maiores festivais de música do mundo
Gang do Eletro
Tatiana Laiun
Em entrevista ao g1 Pará, Keila Gentil, a voz da feminina da Gang do Eletro, compartilhou as expectativas e deu um spoiler de como será a apresentação no Rock in Rio.
De acordo com artista, que possui mais de 20 anos de trabalho musical no Pará, sendo mais de 15 deles só na Gang do Eletro, revelou que essa oportunidade é a realização de um sonho não só deles, mas de vários artistas paraenses.
“Estamos muito felizes por se tratar de uma realização nossa ir lá representar o nosso estado, a nossa cultura, coisa que muitos artistas paraenses gostariam de estar realizando junto com a gente”.
Keila, que é reconhecida por dar voz a obras que contemplam as batidas contagiantes do tecnomelody, que mistura música eletrônica com gêneros regionais, como o brega, o calypso e o carimbó, conta que levar a cultura musical paraense para os palcos do Rock in Rio é uma excelente oportunidade de dar ainda mais visibilidade ao povo paraense.
“Levar essa representação para o palco, o Tecnobrega, a música raiz das aparelhagens, das equipes é incrível e esse é o tema principal do nosso show, junto com as Suraras do Tapajós, que vão levar o carimbó. Isso é não só importante, como uma grande oportunidade de levar a nossa música”.
Apesar de ser a primeira apresentação no RIR, grupo tem carreira nacional e internacional já construída
A artista conta que, apesar de ser a primeira apresentação do grupo nos palcos do Rock in Rio, a Gang do Eletro tem uma carreira sendo construída no mercado nacional e internacional, e relembra alguns dos principais eventos que marcaram o grupo.
“A Gangue do Electro tem história, tem legado. No Brasil, no início, quando a gente ainda estava caminhando por aí, o Tecnobrega não era conhecido, então a gente levou o ritmo, o Electromelody, melhor dizendo, para grandes programas de TV, para novelas das principais redes de televisão do país, além de prêmios, como o do Multishow,. Cantamos também na abertura dos Jogos Olímpicos, então muita coisa grande já foi, muita semente já foi plantada”.
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Gang do Eletro e Suraras do Tapajós
O Liberal / Cristino Martins
Keila afirma que está na expectativa dessa parceria com o grupo de carimbó Suraras do Tapajós, uma vez que trata-se de uma união que reflete o que mais tem de bonito na cultura do Pará.
“As músicas do Gang já estão no dia a dia aqui das aparelhagens do Pará e tem muitas que estão tocando por aí pelo país. A gente espera encontrar um público bom lá e, claro, encontrar o povo do Pará por lá. Então, por mais que tenha uma galera que não saiba, que não conheça e que esteja assistindo pela primeira vez, a gente espera que a nossa galera ajude a puxar o bonde do povo para dançar, para agitar, para endoidar, como a gente fala”.
Grupo de Carimbó Suraras do Tapajós garante a ancestralidade da cultura paraense
Grupo Suraras do Tapajós
divulgação
Considerado o primeiro grupo de carimbó do Oeste do Pará e o único do Brasil composto apenas por mulheres, o Suraras do Tapajós é um grupo musical que tem como objetivo dar voz à cultura dos povos do Baixo Tapajós, no Pará.
Karol Pedrosa, uma das artistas do grupo, conta é uma grande responsabilidade levar aos palcos do Rock in Rio a cultura ancestral amazônica, que retratam a rotina e as histórias dos povos tradicionais.
“Estamos com as melhores expectativas e preparadíssimas para subir no palco do Rock in Rio pela primeira vez. Levamos conosco um pouco de tudo da nossa região amazônica e dividir o palco com a Gang do Eletro, além de um grande desafio ao unir a música ancestral com o ritmo que vem das periferias, será um grande prazer fazer essa conexão do carimbó com o tecno. Um momento único! Um momento histórico!”.
A cantora destaca que o Suraras é um dos poucos grupos que fazem parte das atrações do festival que representam a região amazônica e que, com isso, cabe à elas representar outros artistas do Norte.
“Estamos muito felizes em poder levar nossas vozes, nosso tocar, nossa arte, cultura e tradição como mulheres indígenas, dos beiradões, e das periferias. Vamos aldear o Rock in Rio com a força dos nossos ancestrais e dos nossos encantados”.
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