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Travis Scott faz show seguro e conta com energia do público para criar o universo de “Utopia”.

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O Allianz Parque foi palco de uma noite inesquecível nesta quarta-feira (11), quando Travis Scott trouxe sua aguardada turnê “Circus Maximus” para São Paulo. Travis Scott apresenta sua turnê ‘Circus Maximus’
Redes sociais / Divulgação
Com direito a pirotecnia, fogos, projeções e um som ensurdecedor (sem exageros), o rapper norte-americano fez um show que beirou o surreal. Travis subiu ao palco às 21h15, ao som das vozes distorcidas de “HYAENA”, primeira faixa de seu novo álbum “Utopia”.
Desde o início, ficou claro que o show não seria apenas uma apresentação comum, mas uma verdadeira imersão em um mundo criado por ele. As 46 mil pessoas presentes se entregaram a Travis em uma sintonia única.
Com jogo luzes, fogo e cenários destruídos, ele comandou a energia da multidão como um maestro, guiando o caos entre rodas punk e gritos que ecoavam por todo o estádio.
O conceito de Utopia foi levado ao pé da letra.
A proposta de um “mundo perfeito que criamos para nós mesmos” foi construída a cada faixa.
Os sintetizadores e as batidas graves de músicas como “MODERN JAM” e “TOPIA TWINS” trouxeram uma vibração quase hipnótica ao estádio. Para os fãs mais antigos, momentos nostálgicos com “Drugs You Should Try” e “Upper Echelon” resgataram as raízes de Travis.
Como de costume em todas as apresentações de Travis na Circus Maximus Tour, a faixa ‘FE!N’ tocou 5 vezes seguidas e mais duas depois da faixa “K-POP”, enquanto os mais empolgados pulavam segurando sinalizadores.
Post nos stories de Travis Scott com a bandeira do Brasil
Reprodução / Mídias sociais
A experiência do público em um show de Travis Scott.
No estádio a energia era contagiante, com Travis brincando com a iluminação e mantendo o público engajado. Durante a música “Mo City Flexionist”, Travis chamou quatro fãs ao palco, cantando com eles cada verso enquanto se cobriu com a bandeira do Brasil.
As rodas punk se formavam constantemente (não é exagero dizer a cada 30 segundos) criando uma atmosfera que se assemelhava à de uma torcida organizada.
Em alguns momentos Travis usou um elevador como nas músicas “MY EYES” e “I KNOW?” onde ele diminuiu a intensidade e trouxe mais calmaria ao show, criando um momento mais íntimo com o público.
Um show seguro demais?
Travis Scott entregou um show seguro e fiel similar ao que faz em suas turnês internacionais. Sem arriscar muito, ele garantiu uma experiência imersiva, com elementos visuais e sonoros que transportaram os fãs brasileiros para o mundo de “Utopia”.
Mas, quebrou a expectativa do público que esperava alguns convidados que eram cogitados para essa apresentação como Playboi Carti seu parceiro na música “FE!N”.
Travis Scott também Ademonstrou dificuldade em conversar com o público, talvez pela barreira do idioma, uma das primeiras frases que ele disse no show foi “Que pasa São Paulo”.
Palco de Travis Scott durante a turnê ‘Circus Maximus’
Redes sociais / Divulgação
Apesar disso, o show foi inesquecível para os fãs, Travis parecia emocionado com a plateia e antes de sair ao som de ‘Telekanesis’ ele foi em direção público para se despedir pessoalmente com a promessa de voltar logo.

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