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Festas e Rodeios

História da banda carioca Paralamas do Sucesso soa, a priori, sem conflito para ser encenada em musical de teatro

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‘Vital – O musical dos Paralamas’ estreia em outubro no Rio de Janeiro e segue em turnê em 2025. Os atores Franco Kuster (João Barone), Rodrigo Salva (Herbert Vianna) e Gabriel Manita (Bi Ribeiro)
Allan Fernando / Divulgação
♫ COMENTÁRIO
♩ A máquina da indústria dos musicais de teatro continua operando a todo vapor no Brasil, dando vitalidade à cena brasileira. A questão é que, em tese, nem tudo e todos oferecem matéria-prima dramatúrgica para a construção de um musical. Com a ressalva de que qualquer produto cultural tem que ser avaliado após ser visto e ouvido, soa a priori inusitada a realização de musical sobre a trajetória da banda carioca Paralamas do Sucesso.
Com texto de Patrícia Andrade e direção artística de Pedro Bricio, Vital – O musical dos Paralamas chega à cena carioca em 11 de outubro em temporada no Teatro Claro Mais RJ. A idealização é da produtora Turbilhão de Ideias.
A questão suscitada pela estreia é: a história dos Paralamas do Sucesso tem drama para gerar um musical de teatro? Ok, o acidente de ultraleve que deixou paraplégico e viúvo o vocalista e guitarrista Herbert Vianna – personagem confiado ao ator Rodrigo Salva – em fevereiro de 2001 é grande tragédia na história do trio.
Contudo, por si só, esse elemento dramático não justifica a produção de um musical sobre o grupo, até porque o acidente somente solidificou a comunhão entre todos os envolvidos na história da banda, além de ser um fato isolado da vida de um integrante.
Afinal, o musical é sobre a banda. E o trio formado por Herbert em 1981 com o baixista Bi Ribeiro (papel de Gabriel Manita) e o baterista João Barone (vivido por Franco Kuster) alcançou o sucesso de forma relativamente rápida, beneficiado pela onda de pop rock que se ergueu no mar do Brasil a partir da explosão da banda Blitz no verão de 1982.
Além disso, as relações entre os três músicos – em time que inclui o empresário José Fortes, o quarto Paralama, vivido no musical pelo ator Hamilton Dias – sempre foram amarradas por fortes laços de amizade e companheirismo. Enfim, fica difícil imaginar um roteiro consistente sobre uma história sem conflitos, mote de todo enredo.
A priori, parece que toda a cena será um pretexto para que o público faça coro com os atores em sucessos como Óculos (1984), Meu erro (1984) e Alagados (1986). E mal nenhum há em promover a diversão.
Seja como for, que venha Vital – O musical dos Paralamas, cuja rota, após a temporada no Rio de Janeiro (RJ), prevê passagens pelas cidades de São Paulo (SP) e Brasília (DF) em 2025.
Imagem promocional do espetáculo ‘Vital – O musical dos Paralamas’
Reprodução
Rock in Rio: Paralamas do Sucesso canta ‘Alagados’ no Palco Mundo
Paralamas do Sucesso canta ‘Alagados’ no Palco Mundo

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Morre José Mauro, artista carioca cujo som ecoou nas pistas de DJs ingleses

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Chega ao fim a ‘viagem das horas’ do cantor, compositor e violonista carioca José Mauro (1948 – 2024)
Reprodução / Capa do álbum ‘Viagem das horas’ (1976)
♫ OBITUÁRIO
♪ Pouco ou nada se ouviu falar a respeito de José Mauro Soares da Cunha após o lançamento, em 1976, de Viagem das horas, segundo e último álbum do cantor, compositor e exímio violonista carioca, aluno do mestre Baden Powell (1937 – 2000) e de Roberto Menescal. Acreditava-se até que o artista havia morrido na década de 1970, vítima de acidente ou da violência dos algozes da ditadura que vigorava no Brasil na época.
Pura lenda! Nascido em 1948, José Mauro estava vivo e faria 76 anos neste segundo semestre. De causa não revelada, a morte do artista aconteceu há alguns dias, no Rio de Janeiro (RJ), cidade natal de José Mauro, tendo sido confirmada em comunicado enviado na segunda-feira, 16 de setembro, pela Far Out Recordings, gravadora inglesa que, em 2016, reeditou o primeiro álbum de José Mauro, Obnoxious, lançado em 1970 sem repercussão.
Esse disco precisou esperar mais de 20 anos para obter ressonância, alcançada graças à redescoberta de Obnoxious e Viagem das horas pelos DJs britânicos de acid jazz que jogaram na pista o som psicodélico de José Mauro, ecoando música que costumava ser classificada pelo artista como “expressionista”.
Gravado com produção musical de Roberto Quartin (1941 – 2004) e arranjos do maestro Lindolpho Gaya (1921 – 1987), o álbum Viagem das horas ganhou reedição via Far Out em 2021 com faixas inéditas, tal como fora concebido por José Mauro.
Tanto Obnoxius quanto Viagem das horas foram discos gravados em 1970, no estúdio da gravadora Odeon. Só que o primeiro álbum saiu logo, naquele mesmo ano de 1970, enquanto o segundo esperou seis anos para vir ao mundo em 1976 em edição da gravadora Tapecar.
Esse descaso impulsionou José Mauro a sair de cena. Mas ele não havia morrido, como muitos cogitavam. A viagem de José Mauro Soares da Cunha chegou ao fim somente neste mês de setembro de 2024.

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Ed Sheeran vai ao Maracanã para ver Fluminense x Atlético-MG pela Libertadores: ‘Amazing’

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O cantor inglês, conhecido por sua simpatia, chegou nesta quarta ao país e é a principal atração do festival na quinta-feira (18). Cantor Ed Sheeran vai ao Maracanã assistir a jogo da Libertadores
Mal chegou à cidade para o Rock in Rio e o astro Ed Sheeran já foi visto no Maracanã, na noite desta quarta-feira (18).
O artista inglês, principal atração do festival na quinta-feira (19) (veja no vídeo abaixo os destaques do dia), assistiu ao jogo entre Fluminense e Atlético-MG pela Taça Libertadores.
Ed Sheeran no Maracanã
Reprodução
Ed Sheeran no Maracanã
Reprodução/Instagram/@Eliza.Ranieri
Uma das imagens foi postada pela influenciadora Eliza Ranieri, que brincou sobre ele ser tricolor – como são conhecidos os torcedores do Fluminense.
Segundo ela, Sheeran comentou, ao ver a torcida cantar: “Amazing” – incrível, na tradução.
Mais cedo, ele pediu dicas em seu Instagram:
“Cheguei no Brasil, não venho aqui há anos, me mandem recomendações de coisas para fazer, ver ou comer”.
Rock in Rio 2024: o melhor do dia 19
Ed Sheeran chega ao Brasil
Webert Belicio/Agnews

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Grupo Racionais MC’s e rapper capixaba Budah representam o Brasil entre os indicados ao BET Hip Hop Awards 2024

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O grupo paulista Racionais MC’s concorre ao Bet Hip Hop Awards 2024 na categoria ‘Melhor flow internacional’ ao lado da rapper capixaba Budah
Divulgação
♫ NOTÍCIA
♪ Com a crescente expansão do universo hip hop do Brasil a partir dos anos 2010, tornaram-se recorrentes as presenças de artistas e grupos nacionais do gênero entre os indicados ao BET Hip Hop Awards, premiação norte-americana de caráter global, voltada especificamente para o rap. Djonga, MD Chefe e Major RD receberam nomeações nas últimas edições da premiação, por exemplo.
Neste ano de 2024, a tradição se repete. Dois nomes do Brasil figuram na lista de indicados ao BET Hip Hop Awards 2024, divulgada nesta quarta-feira, 18 de setembro. Ambos concorrem na categoria Melhor flow internacional. Essa categoria possui peso menor na premiação, mas, ainda assim, tem valor estar entre os indicados nessa divisão.
Desta vez, quem representa o Brasil na premiação são o pioneiro grupo paulista Racionais MC’s – pedra fundamental na construção da nação brasileira de hip hop, pavimentada a partir dos anos 1980 – e a rapper capixaba Budah, nome artístico da cantora e compositora Brendha Rangel.
Aliás, a presença feminina vem sendo ampliada na premiação, em todas as categorias, em movimento reforçado pela indicação da brasileira Budah, rapper conhecida pelas rimas fortes.

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