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Festas e Rodeios

Joss Stone, a popstar zen, vem ao Rock in Rio e diz que fãs ‘só querem um empurrão emocional’

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Após apresentação elogiada no The Town, ela canta nesta quinta-feira (19) no Palco Mundo. ‘Vamos dar o máximo de alma (soul) e paixão que pudermos’, diz ela ao g1. Joss Stone se apresenta no The Town em 2023
Reprodução/TV Globo
Joss Stone apareceu tranquila para a entrevista com o g1 por vídeo conferência “Eu sou o tipo de pessoa que vive o momento.” “Agora mesmo eu estou falando com você, então eu estou tipo totalmente com você, isso é tudo que estou pensando. Mais tarde, vou fazer pão para as crianças e eu certamente vou pensar só nisso”.
Essa tranquilidade se justifica. Como Ne-Yo, Joss será uma atração internacional “repetida” entre o The Town 2023 e o Rock in Rio 2024. Os dois cantores fizeram ótimos shows no festival do ano passado, em São Paulo, e fazem a linha democrática: agradam fãs e curiosos, com carisma e hits dos anos 2000.
Experiente, Joss diz que costuma adaptar cada show ao público e entende que festivais como o Rock in Rio demandam menos “piadinhas” e mais “soul”.
“Você sabe que você não pode realmente fazer gracejos, piadas, ninguém vai conseguir ouvir. Há 100.000 pessoas lá fora. Eles só querem festejar e se divertir, querem um empurrão emocional”.
Na entrevista, sentada na cozinha de casa, a inglesa é tão simpática quanto nas vezes em que sobe ao palco. Ao me ver, elogiou meu cabelo; ao encerrar a conversa, brincou com meu nome e me apelidou de “Dora Aventureira”. É uma das cantoras mais alto-astral do mundo.
E esse espírito zen é raro para alguém com essa trajetória. Joss tem 37 anos e 20 de carreira. Aos 25, ela já tinha cantado com Stevie Wonder, quebrado o recorde de artista mais jovem a alcançar o topo das paradas britânicas, e feito parte de um supergrupo com Mick Jagger e Damian Marley.
A banda Super Heavy, com Mick Jagger, Joss Stone e Damian Marley
Divulgação
Para qualquer jovem com esse nível de reconhecimento, seria normal ceder ao peso da indústria e à pressão. Joss poderia ter se amargurado – ou se rebelado – com o tempo.
Mas ao contrário de muitos artistas como ela, seu brilho no olhar segue intacto, e Joss consegue se manter longe de grandes polêmicas. Ela é “paz e amor” demais para isso.
“Sinto que somos muito encorajados a acreditar que as pessoas são más, criamos tantos problemas e não nos importamos uns com os outros e eu simplesmente discordo. Eu não acredito que isso seja verdade. Acredito que as pessoas são genuinamente boas.”
Joss Stone se apresenta no The Town 2023
Divulgação
Turnê mundial de verdade
Entre 2014 e 2019, a britânica apostou no projeto mais ambicioso de sua carreira – uma ideia que condiz com seu espírito hippie. Na chamada “Total World Tour”, a cantora estabeleceu a missão de passar por todos os países do mundo, entre grandes, médias e pequenas apresentações.
Ela também escolhia um músico local para se apresentar com ela, além de uma organização de caridade para doar.
“Eu não senti que estava perdendo meu tempo. No que diz respeito aos negócios, é uma péssima ideia, mas no que diz respeito à vida, é a melhor ideia.”
Não foi possível se apresentar em todos os países da lista, mas a façanha não foi menos impressionante: Joss incluiu lugares como Israel, Palestina, Zimbábue, Turcomenistão e até a Coreia do Norte em seu passaporte.
Joss Stone canta com Ani, freira budista, no Nepal.
Reprodução/YouTube
Para isso, claro, ela teve que se adequar a regras e costumes de cada lugar. Mas Joss diz que tudo isso era mais uma motivação.
“Não é desafiador vestir roupas [diferentes]. Ah, tudo bem se eu tiver meu cabelo solto aqui? Sim? Legal, ok. É legal meu cabelo solto aqui? Não? Tudo bem. Você só amarra um lenço nele. Não é grande coisa, mas é bem divertido. É meio mágico, para ser honesta. Eu sinto vontade de me vestir como uma princesa quando vou para esses tipos de países”.
Apesar da visão romantizada, Joss deixa claro que o projeto foi intimidador e exigiu flexibilidade de show, de banda e de recursos. “Eu realmente queria fazer uma turnê pelo mundo inteiro com minha banda. Mas meu Deus, não podia pagar”, conta. Então, ela embarcou em shows menores, só ela e o guitarrista, em vários países.
“Nós andávamos em qualquer palco, não importa o quão grande ou pequeno, eles pegavam suas guitarras e vamos lá. E foi ótimo você ter o público cantando, se juntando em alguns lugares, porque eles não sabiam o que estava acontecendo. Foi assustador no começo”, lembra.
Passagens pelo Brasil
Joss Stone no The Town 2023.
Divulgação
Esse tipo de experiência é mais uma bagagem da britânica, que desembarca no Brasil nesta semana para se apresentar no Rock in Rio. A cantora mais alto-astral do mundo veio várias vezes ao país (sete ou oito? Ela não sabe dizer), e é só sorrisos sobre o Brasil.
Ela veio na Total World Tour (“cantei em um parque, em São Paulo, com o músico Scilas Oliveira. Foi tão legal”) e em turnês tradicionais. Em 2022, chegou a se apresentar em um casamento no Inhotim, em Minas Gerais. “Foi um casamento particular, então não é como se eu pudesse te dar todos os detalhes. Mas foi adorável, adorável, adorável”.
Apesar de ter vindo tantas vezes, Joss revelou que não conhece muitos artistas brasileiros. “Eu realmente deveria saber, isso é tão ruim. Não é? Eu fico tipo, eu não consigo entender uma maldita palavra que estão dizendo”.
Mas, conhecendo o Brasil, ela tem um plano para o show. “Vamos dar o máximo de alma (soul) e paixão que pudermos. Acho que isso meio que funciona para o Rio, porque é assim que as pessoas são. Muito passionais, apaixonados”.
VÍDEO: Joss Stone e outras atrações do dia 19
Rock in Rio 2024: o melhor do dia 19

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Caso Diddy e acusações de abusos: entenda se rapper pode pegar prisão perpétua

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Rapper, que se declarou inocente em tribunal está preso desde segunda-feira (17). Pagamento de fiança foi negado Sean ‘Diddy’ Combs durante um evento em 2018
Richard Shotwell/Invision/AP/Arquivo
Após meses de investigação, o rapper e empresário Sean “Diddy” Combs foi preso acusado de tráfico sexual, associação ilícita e promoção da prostituição, segundo o anunciado pela a Promotoria de Nova York, nos EUA, nesta terça-feira (17).
Ele se declarou inocente em tribunal e o pagamento de fiança foi negado — ele segue preso. A próxima audiência deve acontecer até o dia 24, mas ainda não há data para o julgamento em si.
A seguir, entenda o que se sabe e o que falta esclarecer:
Alvo de processos por agressão sexual, rapper Sean ‘Diddy’ Combs é preso nos EUA
Quem é Sean ‘Diddy’ Combs?
Nascido Sean John Combs em 4 de novembro de 1969, no Harlem, em Nova York, Sean “Diddy” Combs começou no setor musical como estagiário em 1990 na Uptown Records, onde chegou a se tornar diretor.
Também conhecido como Puff Daddy e P. Diddy, ele é um poderoso magnata do setor musical e considerado o mentor por trás da transformação do hip hop em gênero musical.
Em 1991, ele promoveu um jogo de basquete e um show de celebridades no City College, em Nova York, que resultou em nove mortes após uma confusão.
O evento foi superlotado por milhares de pessoas e levou a uma série de processos judiciais, culpando Combs pela contratação de segurança inadequada.
Ele foi demitido da Uptown e fundou sua própria gravadora, a Bad Boy Records.
Assim começou uma rápida ascensão ao topo do hip hop da Costa Leste, juntamente com seu discípulo, o falecido The Notorious B.I.G.
Combs já assinou vários contratos importantes e colaborou na produção de artistas como Mary J Blige, Usher, Lil’ Kim, TLC, Mariah Carey e Boyz II Men.
Vencedor do Grammy, estreou como cantor com o single “Can’t Nobody Hold Me Down” e seu álbum “No Way Out”.
Imagem de vídeo divulgado pela CNN, que mostra o rapper Sean ‘Diddy’ Combs agredindo a ex-namorada Cassie Ventura
Reprodução/CNN
De onde vem sua fortuna?
Ao longo de décadas, ele acumulou uma grande fortuna, principalmente por meio de seus empreendimentos no setor de bebidas alcoólicas.
Ele construiu uma reputação como organizador de eventos, o que se mostrou fundamental para sua marca à medida que sua fama crescia.
O que diz a acusação?
Durante décadas”, Sean Combs “abusou, ameaçou e coagiu mulheres e outras pessoas ao seu redor para satisfazer seus desejos sexuais, proteger sua reputação e ocultar suas ações”, segundo o documento da acusação, que afirma que ele usava seu “império” musical para atingir seus objetivos.
O promotor Damian Williams disse à imprensa que Combs construiu um sistema baseado na “violência” para obrigar as mulheres a “longas relações sexuais com garotos de programa”, sob efeitos de drogas como ecstasy GHB (conhecida como a droga dos estupradores) e cetamina, e que o rapper gravava esses abusos.
“Quando não conseguia o que queria, era violento, (…) chutava e arrastava as vítimas, às vezes pelos cabelos”, disse o promotor.
O que diz a defesa de Diddy?
“Esteja onde estiver, ele tem a mesma determinação. Acredita ser inocente”, declarou em frente ao tribunal federal de Manhattan o advogado do rapper, Marc Agnifilo, que considerou as condições de prisão de Combs “desumanas”.
O advogado de Combs disse estar decepcionado com a decisão de prosseguir com o que ele descreve como uma “acusação injusta” por parte da Procuradoria dos Estados Unidos.
Como foram as investigações?
Um vídeo de uma câmera de segurança em um hotel que foi divulgado em maio mostra Combs agredindo fisicamente sua namorada da época e arrastando-a pelo cabelo para o quarto do qual tentava fugir.
Uma denúncia dela no final de 2023 iniciou a queda do magnata, a quem acusou de submetê-la por mais de uma década a coerção física e drogá-la, além de estuprá-la em 2018.
O processo foi rapidamente resolvido em um acordo fora dos tribunais, mas uma série de denúncias de agressão sexual se seguiu, incluindo uma apresentada em dezembro por uma mulher que alegou que Combs e outros a estupraram em grupo quando ela tinha 17 anos.
Ele pode pegar prisão perpétua?
Segundo a imprensa internacional, sim. Caso seja julgado culpado das três acusações, ele pode ser condenado a prisão perpétua.

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Fãs de Ed Sheeran dividem tatuagens sobre canções e álbuns e planejam entregar camiseta para o cantor

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Headliner desta quinta-feira (19) no Rock in Rio, inglês é coberto de tattoos coloridas. Fãs de Ed Sheeran mostram tatuagens na fila do Rock in Rio
Cristina Boeckel/g1
Fãs de Ed Sheeran que estavam na fila do Rock in Rio nesta quinta-feira (19), à espera do show do inglês, aproveitaram o (muito) tempo que tinham para mostrar tatuagens sobre a obra do cantor.
O grupo pretendia colar na grade rente ao palco para entregar uma camisa — que todos vestiam. “Comer carboidrato antes de dormir, beber água e pular para não ter vontade de ir ao banheiro”, explicou a social media Gabriela Brito, de Salvador.
Duda, Jéssica, Gabriela e Evelyn, fãs de Ed Sheeran
Cristina Boeckel/g1
Uma música, um desenho
Canções e álbuns se tornam desenhos para realçar o trabalho do músico, que fecha o Palco Mundo nesta quinta.
A publicitária Jessica Esteves tem uma tatuagem em homenagem à canção “Supermarket Flowers”. “Nas épocas mais difíceis da minha vida, ouvir a música dele me fazia melhorar. Era a luz no túnel escuro”, disse Jéssica.
A tatuadora Duda Pinho, de São Paulo, conta com outras 2, sobre as canções “Penguins” e “Lego House”. Ela lembra que o próprio Ed é coberto de tattoos coloridas. “Eu não acho nada dele feio. As tatuagens têm significado e valor para ele. A gente se apega. Inclusive na camiseta eu desenhei as tatuagens dele que eu conseguia enxergar”, contou.
Gabriela tem uma tatuagem em referência aos álbuns de Sheeran, e às músicas “I’m a Mess” e “Happier”.
As três são amigas e chegaram por volta das 6h30. Juntas, elas fazem parte de um portal com informações do cantor, chamado Info Ed Sheeran. Pelo portal, chegaram a sortear ingressos para o Rock in Rio.
Ed tricolor?
Cantor Ed Sheeran vai ao Maracanã assistir a jogo da Libertadores
Ed Sheeran foi visto no Maracanã na noite desta quarta-feira (18), onde assistiu ao jogo entre Fluminense e Atlético-MG pela Taça Libertadores.
Uma das imagens foi postada pela influenciadora Eliza Ranieri, que brincou sobre ele ser tricolor – como são conhecidos os torcedores do Fluminense.
Segundo ela, Sheeran comentou, ao ver a torcida cantar: “Amazing” – incrível, na tradução.
Mais cedo, ele pediu dicas em seu Instagram:
“Cheguei no Brasil, não venho aqui há anos, me mandem recomendações de coisas para fazer, ver ou comer”.

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Com prótese nos dentes, fã de Ed Sheeran recria look vampiresco de clipe e madruga na fila do Rock in Rio

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Gabriela Andrade apostou em cola para dentadura a fim de prender os caninos proeminentes. Fã mostra look inspirado em clipe de Ed Sheeran
A estudante de psicologia Gabriela Andrade, de 23 anos, acordou às 4h50 para estar cedo na fila do show de Ed Sheeran, headliner do Palco Mundo do Rock in Rio nesta quinta-feira (19). Ela vestia um look semelhante ao do clipe “Bad Habits”, seu favorito, no qual o cantor interpreta um vampiro.
“Essa é a minha versão tropical. É um terno rosa, e ele é um vampiro. Por isso os dentinhos”, disse.
A estudante de psicologia Gabriela Andrade
Cristina Boeckel/g1
As próteses são um destaque no visual e, segundo a estudante, não incomodam. Aplicados com cola para dentadura, são extremamente naturais em uma primeira olhada. Na bolsa, uma cola reserva para o caso de um retoque — os caninos só serão retirados na hora de comer.
A estudante diz que os acessórios não incomodam. O calor também não intimida Gabriela. “Qualquer coisa, tiro o miniblazer. Na hora do show eu coloco de novo”, contou.
Gabriela quer que a obra de Sheeran seja mais conhecida, não apenas as canções românticas. “Eu o conheci em 2012, mas fiquei muito fã em 2014. As músicas me tocam muito, e as letras, eu sou de entender o que está por trás. São muito bonitas.”
Ed Sheeran e Gabriela com o look de ‘Bad Habits’
Cristina Boeckel/g1

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