Modelo, que comandava a Fashion for Relief, instituição voltada para o combate à pobreza, foi banida por cinco anos após acusações de má gestão. Naomi Campbell.
Hollie Adams/Reuters
Naomi Campbell foi proibida de ser administradora de uma instituição de caridade após uma investigação apontar evidências de má conduta financeira.
Segundo o jornal The Guardian, uma investigação comandada pela Comissão de Caridade descobriu que a Fashion for Relief, instituição voltada para o combate à pobreza liderada pela modelo há uma década, repassou apenas uma pequena parte dos milhões que eram arrecadados nos eventos beneficentes de moda.
Ainda de acordo com a publicação, a instituição gastou dezenas de milhares de libras em quartos de hotel de luxo, tratamentos de SPA, cigarros e segurança para Campbell. Além disso, a comissão da investigação informou que pagamentos não autorizados foram feitos a uma das colegas da modelo que fazia parte da instituição.
O relatório da investigação, que teve início em 2021, cita “histórico de gestão financeira caótico”. Cerca de 350 mil libras (R$ 2,1 milhão) foram recuperadas pelos investigadores e repassados para as instituições Save the Children e Mayor’s Fund for London.
Após as investigações, Naomi Campbell foi banida por 5 anos de administrar instituições de caridade. Bianka Hellmich, que também fazia parte da administração e teria recebido cerca de 290 mil libras para uma consultoria não autorizada, ficará banida por 9 anos. E uma terceira administradora, Veronica Chou, ficou banida por 4 anos.
Além disso, a Fashion for Relief, que foi fundada por Naomi em 2005, foi removida dos registros de instituições de caridade.
