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Festas e Rodeios

Victoria De Angelis, do Måneskin, fala sobre Anitta, funk e estreia como DJ: ‘Adoro letras explícitas’

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Ao g1, baixista explica projeto solo e exalta DJs e festas brasileiras: ‘Gosto de todo mundo balançando a bunda junto e suando’. Aos 24 anos, a italiana Victoria De Angelis já conquistou o mundo como baixista do Måneskin. Com a banda de rock suada, sexy e pop, ela já venceu o festival Eurovision, abriu shows dos Rolling Stones, tocou no Rock in Rio e se apresentou em turnês para jovens ensandecidos em todo o mundo.
Mas ficar só em um tipo de música não é só uma tarefa difícil. Para ela, também é desinteressante. Neste ano, a baixista aproveitou a pausa no calendário da banda (até onde se sabe) para explorar outra faceta: a de DJ festeira, que vai da rave ao baile funk.
Victoria buscou no Brasil a parceria perfeita para começar. Com a ajuda de versos explícitos de Anitta, a italiana fez sua estreia solo com a faixa “Get Up Bitch (Shake Ya Ass)”. Empolgada com o novo momento de carreira, Victoria agora é DJ e quer se inspirar na “energia suada” dos brasileiros. Ela desembarca no país no dia 15 de novembro, assumindo o som de uma festa em São Paulo.
Ao g1, a italiana revelou como aconteceu a parceria com Anitta, elogiou artistas brasileiros e acima de tudo, as nossas festas. Veja:
g1 – Você foi de baixista de uma banda de rock a DJ, estreando com uma música que flerta com funk e techno. Como isso aconteceu?
Victoria – Foi processo bastante natural. Eu sempre amei a cultura “clubber” e amo música eletrônica desde que era adolescente. Mas nunca tive tanto tempo para me aprofundar nisso, porque eu estava sempre ocupada trabalhando com a banda. Alguns amigos DJs me ensinaram a tocar alguns anos atrás. Inicialmente, eu estava tocando por diversão em festas privadas, a gente dava festas só para ter uma desculpa para tocar.
Então, quando terminamos a turnê com a banda, eu disse: “Ok, agora é o momento perfeito. Em vez de descansar um pouco e sair de férias. Vou começar o novo projeto”. Comecei a fazer isso seriamente, tocando em pequenos clubes. E estou adorando.
g1 – Pode me contar um pouco sobre a música com a Anitta?
Victoria – Desde que comecei a tocar, tenho amor por funk e latincore, esse tipo de vibração musical. Então, quando comecei a produzir essa minha primeira faixa, há um ano, eu só coloquei um sample vocal brasileiro que achei na internet.
E então eu pensei, “Porra, soa tão bem. Eu realmente quero um artista brasileiro cantando nessa música”. E então pensei em Anitta, é claro, porque nós nos conhecemos antes e ela é superlegal. Ela é tipo a rainha do Brasil e seu último álbum é tão incrível. Adoro todas as letras muito explícitas.
“Pensei: ‘Perfeito. Mas não sei se ela vai querer fazer isso porque é bem louco’. Mas mandei a música para ela. Uma semana depois, ela me mandou os vocais, e ficou ainda melhor do que eu esperava. Eu estava tipo no avião, tentando baixar a música com o Wi-Fi e então comecei a gritar feito uma louca. Era exatamente o que eu tinha em mente!”
g1 – Você sabia o que ela estava cantando quando ela te enviou o áudio?
Victoria – Sim. Foi traduzido para mim. Eu amei muito! [risos] Eu acho que essa música realmente representa perfeitamente meu som e minha identidade.
Eu amo techno e sempre amei techno, mas sinto que agora há muito dessa tendência de techno pesado e dark. Mas eu só quero me divertir, e gosto dessa energia brasileira, de todo mundo balançando a bunda junto e suando. É isso que eu quero trazer. A festa brasileira é a festa dos meus sonhos.
Os meus produtores, meus DJs favoritos, eles são todos brasileiros ou latinos em geral. Então eu acho que esse com certeza é o som que estou tocando agora. Não sei como vou desenvolver no futuro, mas essa é realmente minha identidade central.
Victoria De Angelis e Anitta.
Francis Delacroix/Divulgação
g1 – Me conta mais sobre seus produtores e artistas brasileiros preferidos. Quem são?
Victoria – Eu amo a Clementaum. Ela é tão boa. Amo Cyberkills, amo MC Carol, a voz dela. Amo artistas de gêneros diferentes também, como Pabllo Vittar. Ela é incrível.
g1 – Legal você citar esses artistas. Sinto que artistas fora dos EUA, que têm que lutar um pouco mais para entrar no radar e no mercado, têm mais facilidade para pensar “fora da caixa” em termos de gênero musical e sonoridade. Você concorda?
Victoria – Eu acho que essa é a parte mais difícil quando você se torna um artista bem-sucedido. Você recebe muita pressão da indústria, das pessoas, do que elas esperam.
Essa é a parte mais difícil para mim. Amo música como algo genuíno. E as pessoas veem quando você está fazendo algo que te excita e você se diverte.
Eu acho que a conexão com a multidão e o momento em que você toca e se diverte e lança uma música que você ama é o que faz todo o estresse, toda essa loucura, realmente valer a pena. Eu concordo, como os EUA são o maior mercado, talvez lá você seja ainda mais influenciado por todas essas regras, mas eu realmente tentei não ter regra nenhuma.
g1 – Podemos esperar mais músicas desse seu projeto em breve?
Victoria – Sim, estou trabalhando em muitas músicas. Por enquanto, quero manter bem espontâneo e fazer um monte de coisas e depois vou descobrir o que é melhor se eu puder fazer com alguns artistas. Tipo com a Anitta, gosto de ter esse tipo de parceria entre artistas mais pop e música eletrônica. Então, acho que seria legal fazer isso também com outros artistas.
g1 – Você enxerga seu projeto solo como algo totalmente separado do Måneskin? Ou acha que podem ter elementos em comum?
Victoria – Por enquanto, estou pensando nisso de forma bem separada, porque são coisas tão diferentes.
g1 – Bom, os dois são projetos com muito tesão.
Victoria – [Risos] Isso é verdade. Mas quando eu estava em Tóquio, toquei no meu set de DJ com Thomas [Raggi, guitarrista do Måneskin] e ele estava tipo tocando guitarra em uma faixa. Foi muito legal. Então podemos fazer isso de novo no futuro, quem sabe.
g1 – Nos vemos no Brasil em breve, então?
Victoria – Eu realmente estou animada para tocar no Brasil. Vamos festejar!
Victoria De Angelis.
Francis Delacroix/Divulgação

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Pedro Madeira confirma a expectativa com bom álbum entre o samba e o soul

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Cantor e compositor carioca lança o coeso disco autoral ‘Semideus dos sonhos’ em 10 de outubro. Capa do álbum ‘Semideus dos sonhos’, de Pedro Madeira
Gabriel Malta / Divulgação
♫ OPINIÃO SOBRE DISCO
Título: Semideus dos sonhos
Artista: Pedro Madeira
Cotação: ★ ★ ★ ★
♪ Em 2018, Pedro Madeira era mais um na multidão de fãs de Iza, na primeira fila de show da cantora, quando ganhou o microfone da artista e, da plateia, fez breve participação no show. Ali, naquele momento, o carioca morador da comunidade de Pau Mineiro, no bairro de Santa Cruz, fã de Iza e de Beyoncé, se revelou cantor para ele mesmo.
Decorridos seis anos e três singles, Pedro Madeira já é cantor e compositor profissional e se prepara para lançar o primeiro álbum, Semideus dos sonhos, em 10 de outubro.
Exposto na capa do álbum em expressiva foto de Gabriel Malta, Madeira já lançou três singles – Chuva (2022), Pássaros (2023) e Bem que se quis (2023) – em que transitou pelo soul nacional da década de 1970 (sobretudo em Chuva) e pelo pop ítalo-brasileiro na (trivial) abordagem do sucesso de Marisa Monte.
No quarto single, Só mais um preto que já morreu, o cantor cai no samba em gravação que chega ao mundo amanhã, 27 de setembro, duas semanas antes do álbum.
Com letra que versa sobre o genocídio cotidiano do povo preto, o samba Só mais um preto que já morreu é composto por Pedro com Bruno Gouveia, parceiro nesta música (e em Pássaros) e produtor musical do álbum em função dividida com Raul Dias nas duas faixas (Raul assina sozinho a produção das outras dez faixas).
Fora do arco autoral em que gravita o disco, Pedro Madeira enaltece o ofício de cantor em Minha missão (João Nogueira e Paulo César Pinheiro, 1981) em arranjo que se desvia da cadência do samba, tangenciando clima transcendental na atraente gravação calcada na voz e nos teclados de Victor Moura.
O canto afinado de Pedro se eleva em Petições (Ozias Gomes e Pedro Madeira), canção que soa como oração de clamor por paz na Terra enquanto lamenta a situação do mundo atual. Arranjo, canto e composição se harmonizam em momento épico do disco.
Entre vinhetas autorais como O outro lado e Introdução ao amor (faixas com textos recitados), Pedro Madeira expõe a vocação para o canto e o som afro-brasileiro na música-título Semideus dos sonhos. Já o fluente ijexá Cheiro de flor exala o perfume do amor entranhado no repertório deste disco feito sem feats e modas.
Parceria de Pedro com o produtor Raul Dias, Perigo é pop black contemporâneo formatado com os músicos da banda-base do álbum Semideus dos sonhos, trio integrado por Jeff Jay (percussão), o próprio Raul Dias (guitarra e baixo) e Victor Moura (teclados). No fecho do disco, o pop soul Terra arrasada se joga na pista para tentar colar um coração partido.
Com este coeso primeiro álbum, Semideus dos sonhos, Pedro Madeira confirma a boa expectativa gerada quando o single Chuva caiu no mundo em novembro de 2022.
Iza teve faro quando deu o microfone para Pedro Madeira na plateia há seis anos.
Pedro Madeira regrava o samba ‘Minha missão’ entre as músicas autorais do primeiro álbum, ‘Semideus dos sonhos’
Gabriel Malta / Divulgação

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‘The Last of Us’: 2ª temporada ganha trailer; ASSISTA

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Prévia mostra Kaitlyn Dever como a antagonista Abby. Novos episódios da adaptação de games estreia em 2025. Assista ao trailer da 2ª temporada de ‘The Last of Us’
A segunda temporada de “The Last of Us” ganhou seu primeiro trailer completo nesta quinta-feira (26). Assista ao vídeo acima.
Os novos episódios devem adaptar o segundo game da franquia e estreiam em algum momento de 2025.
A prévia mostra o retorno de Pedro Pascal (“The Mandalorian”) como Joel e Bella Ramsey (“Game of thrones”) como Bella, dois sobreviventes que formam uma ligação imprevista em um mundo pós apocalíptico dominado por criaturas monstruosas.
Também apresenta as primeiras imagens de Kaitlyn Dever (“Fora de série”) como a grande antagonista da história, Abby.
A série da HBO estreou em 2023 e foi uma das mais indicadas ao Emmy daquele ano.

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A reação dos irmãos Menéndez, condenados à prisão perpétua por matar os pais, à nova série ‘Monstros’ da Netflix

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A nova temporada de Monstros conta a história real de dois irmãos que mataram seus pais no final dos anos 1980 em Beverly Hills. Cooper Koch (à esquerda) e Nicholas Chavez interpretam Erik e Lyle Menéndez, respectivamente
Divulgação/Netflix
Uma nova série da Netflix sobre dois irmãos que mataram os pais foi duramente criticada por um dos homens que inspirou a produção.
Monstros – Irmãos Menéndez: Assassinos dos Pais estreou na semana passada e rapidamente se tornou uma das mais assistidas na plataforma de streaming.
A série é protagonizada por Cooper Koch e Nicholas Alexander Chavez como os dois irmãos, e por Javier Bardem e Chloë Sevigny como seus pais.
Lyle e Erik Menéndez são dois irmãos que mataram seus pais milionários em 20 de agosto de 1989. José e Kitty Menéndez foram alvejados com vários disparos à queima-roupa em sua mansão em Beverly Hills.
Os irmãos, que tinham 21 e 18 anos na época, inicialmente disseram à polícia que encontraram os pais mortos ao chegarem em casa.
No entanto, foram julgados e condenados pelo parricídio.
Na época, os irmãos afirmaram que cometeram os assassinatos em legítima defesa, após anos de supostos abusos físicos, emocionais e sexuais.
O Ministério Público, por outro lado, argumentou que eles queriam matar os pais pela herança.
Eles foram sentenciados à prisão perpétua, sem possibilidade de liberdade condicional.
Uma “calúnia desalentadora”
Na prisão, e por meio de uma carta publicada no X (antigo Twitter) por sua esposa, Erik Menéndez questionou a produção no dia seguinte à sua estreia, afirmando que se trata de uma “calúnia desalentadora”.
“Eu achava que as mentiras e as representações tendenciosas que recriavam Lyle eram coisa do passado, que tinham criado uma caricatura de Lyle baseada em mentiras horríveis e descaradas e que agora voltam a abundar na série”, destacou.
“Só posso acreditar que fizeram isso de propósito. Com grande pesar, digo que acredito que Ryan Murphy [criador da série] não pode ser tão ingênuo e impreciso sobre os fatos de nossas vidas a ponto de fazer isso sem má intenção”, acrescentou o irmão mais novo.
“É triste para mim saber que a representação desonesta da Netflix das tragédias que cercam nosso crime fez com que as dolorosas verdades retrocedessem vários passos no tempo, para uma época em que a promotoria construiu uma narrativa baseada em um sistema de crenças segundo o qual homens não eram abusados sexualmente e que homens experienciavam o trauma da violação de maneira diferente das mulheres”, continuou.
“Essas mentiras horríveis foram desmentidas e expostas por inúmeras vítimas corajosas que superaram sua vergonha pessoal e falaram com coragem ao longo das últimas duas décadas”, disse Erik.
O drama da Netflix apresenta os assassinatos a partir de diferentes perspectivas e explora o que poderia ter levado os irmãos a matar os pais.
No entanto, a produção se esforça para mostrar as coisas do ponto de vista dos pais, algo que seus criadores afirmaram ter se baseado em uma pesquisa aprofundada.
O que diz o criador da série
Ganhador de um Oscar, Javier Bardem (à esquerda) interpreta o pai dos jovens na série da Netflix
Divulgação/Netflix
A série sobre a família Menéndez é uma continuação da controversa primeira temporada de Monstros sobre o serial killer americano Jeffrey Dahmer, que foi criticada em alguns setores por ser insensível.
Esses dramas foram idealizados por Ryan Murphy, diretor, roteirista e produtor por trás de séries como Glee, Pose, Vigilante, Feud, American Horror Story, Hollywood e Ratched, em parceria com Ian Brennan, com quem também criou Glee.
Em declarações à Entertainment Tonight, Murphy afirmou: “Acho interessante que tenham feito uma declaração sem ter assistido ao programa”.
“É realmente difícil, se se trata da sua vida, ver sua vida na tela”, reconheceu.
“O que me parece interessante, e que ele não menciona em sua declaração, é que, se você assistir ao programa, diria que 60-65% da nossa série se concentra no abuso e no que eles afirmam que aconteceu”, afirmou Murphy.
“Fazemos isso com muito cuidado e damos espaço para que eles contem sua versão, e falem abertamente sobre isso”, continuou.
No entanto, acrescentou Murphy, ele e sua equipe sentiram que era importante também mostrar as coisas do ponto de vista dos pais.
“Neste tempo em que as pessoas podem falar sobre abuso sexual, discutir e escrever sobre todos os pontos de vista pode ser controverso”, apontou.
“Houve quatro pessoas envolvidas, duas delas estão mortas. O que acontece com os pais? Como narradores, tínhamos a obrigação de tentar incluir sua perspectiva a partir da nossa pesquisa, e assim fizemos”, defendeu.
Com informações de Steven McIntosh, jornalista de entretenimento da BBC.
O caso dos irmãos que mataram os pais em Beverly Hills retratado em nova temporada da série ‘Monstros’ da Netflix
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