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Festas e Rodeios

Dez motivos para ‘A Substância’ ser um dos filmes do ano

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Longa da diretora francesa Coralie Fargeat estrela Demi Moore e Margaret Qualley e é um dos filmes mais comentados de 2024; entenda sucesso. Entenda por que ‘A Substância’ é um dos filmes mais comentados do ano
O longa “A Substância”, da francesa Coralie Fargeat, estreou no Brasil em setembro e é um dos filmes mais comentados do ano.
No filme, Elisabeth Sparkle é uma atriz que já foi muito famosa e bem-sucedida. Aos 50 anos, ela é apresentadora de um programa de ginástica, e recebe a notícia de que será trocada por uma atriz mais jovem.
Com isso, Elisabeth entra em crise consigo mesma. Mas tudo muda quando ela descobre a Substância, uma espécie de droga que promete torná-la “a melhor versão de si mesma”, mais jovem e mais bonita.
Com elenco elogiado e um estilo excêntrico, o sucesso de “A Substância” tem a ver com vários fatores. Entenda por que o filme atraiu tanta discussão:
1. Tema atual e relevante
Cena de ‘A Substância’
Divulgação
O tema não é novidade, mas com a alta do Ozempic, Botox e infinitos procedimentos estéticos, segue muito relevante. Sob o olhar de uma diretora mulher, “A Substância” procura explorar o assunto com uma perspectiva crítica e nada sutil.
“Desde que você é uma jovem garota, vendem coisas para você ficar mais magra ou mudar o tamanho dos seus seios ou da sua bunda ou se livrar da sua pele laranja; todos os produtos que eu experimentei quando era mais jovem para ficar mais bonita, mais perfeita”, disse a diretora Coralie Fargeat à revista “Another”.
2. Demi Moore em um de seus melhores papeis
Demi Moore em ‘A Substância’
Divulgação
Demi, hoje com 61 anos, é um dos pontos fortes do filme. A atriz foi um dos maiores nomes de Hollywood nos anos 90 e retorna em um dos melhores papeis de sua carreira.
Muito disso se deve à relação da própria atriz com sua personagem. No livro de memórias de Demi, intitulado “Inside Out”, a atriz reflete sobre como foi objetificada e teve muitos problemas com auto imagem ao longo da carreira.
Para provar que conhecia intimamente as questões de Elisabeth, Demi entregou uma cópia de seu livro pra diretora de “A Substância” – e, assim, conseguiu o papel.
3. Margaret Qualley, uma estrela em ascensão
Margaret Qualley em ‘A Substância’
Reprodução
Margaret Qualley interpreta Sue, a versão “melhorada” de Elisabeth. A atriz, conhecida por seus papeis em “Era Uma Vez… Em Hollywood” e “Tipos de Gentileza”, vem se tornando a nova queridinha de Hollywood.
Em “A Substância”, ela divide a tela com Demi Moore, mas não fica para trás. Qualley é um dos destaques do filme e prova por que é uma estrela do cinema em ascensão.
4. Perspectiva feminista
Cena de ‘A Substância’
Divulgação
“A Substância” é escrito e dirigido por Coralie Fargeat, francesa que estreou com o filme “Revenge” (2017). A cineasta busca trazer um olhar feminista para o tema do filme, o que é essencial para que o argumento seja bem-sucedido.
A intenção de Fargeat não é julgar Elisabeth, que recorre a recursos extremos para não ser tirada de cena. O filme escancara como mulheres são pressionadas a se manter “jovens” e “belas” – e como no caso dos homens, os padrões não são tão violentos.
5. Gênero renovado
A Substância
Reprodução
“A Substância” explora o “body horror”, modalidade de filmes que usa cenas explícitas, grotescas e corporais para afligir os espectadores. O gênero tem ganhado destaque no cinema francês, gerando uma vertente chamada “new french extremity” (novo extremismo francês).
Fargeat pode ser considerada como parte desse novo movimento, trazendo ares modernos ao estilo.
6. Efeitos práticos e convincentes
Cena de ‘A Substância’
Divulgação
Segundo a revista “Variety”, Fargeat optou por utilizar efeitos práticos na maior parte das cenas. Com o uso de próteses e maquiagens, as transformações pelas quais as personagens passam são “realistas” e palpáveis.
7. Trilha sonora
O filme é muito bem cuidado, com excelente fotografia, bons cenários e roupas. Outro destaque inegável é a trilha sonora, eletrônica e frenética, assinada por Benjamin Stefanski.
8. Filme combina ficção científica, terror e comédia
Cena de ‘A Substância’
Divulgação
“A Substância” tem ares de ficção científica e terror, mas mantém o tom satírico. Muitas cenas são realmente engraçadas, e o filme não tem medo de ser ridículo em vários momentos.
A comédia ajuda a mostrar como os padrões de beleza – e os limites que estamos dispostos a cruzar por eles – podem ser absurdos.
9. Referências a clássicos
Demi Moore no filme ‘The Substance’
Divulgação
Além de tudo, o filme é um prato cheio para fãs de terror. “A Substância” mescla referências a clássicos do gênero com ideias originais, resultando em um filme com estilo peculiar.
10. Ideal para ver no cinema – ou de galera
Cena de ‘A Substância’
Divulgação
Nos últimos anos, Hollywood andava estagnada, mais focada em franquias e filmes de super-heróis que histórias originais. Por isso, o sucesso de filmes excêntricos, de “Pobres Criaturas” a “A Substância”, aponta para um novo bom momento no cinema.
No caso do longa estrelado por Demi Moore, a experiência de assistir (e se chocar!) com outras pessoas é um grande atrativo. Ver “A Substância” em uma sala de cinema, ou de galera em casa, é imperdível.

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Cida Moreira, diva que muitas queriam copiar, faz 73 anos – e, não, isso não é notícia, mas merece uma crônica…

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♫ CRÔNICA
♩ Hoje Cida Moreira faz 73 anos. Não, isso não é uma notícia. Há três anos, quando a cantora paulistana festejou 70 anos, a data era redonda e gerou texto nesta coluna. Mas hoje não tem efeméride, não tem o que chamamos de “gancho” no jargão do jornalismo cultural.
Só que Cida Moreira é cantora tão importante na minha vida que não resisto e faço mais um texto sobre a artista, motivado pelos 73 anos que não são noticia. Um texto pessoal, sem razão, como quase nunca os leitores da coluna encontram por aqui, pois gosto de me pautar pela formalidade jornalística das notícias e das críticas de discos e shows.
Mas tem cantoras que (me) mobilizam. Gal Costa (1945 – 2022), Maria Bethânia, Marisa Monte, Clara Nunes (1942 – 1983)… Cida Moreira faz parte desse panteão desde os anos 1980. De lá para cá, nunca mais a perdi de vista. Ao contrário: como jornalista, documento cada passo da artista com paixão.
Cida também é atriz, faz cinema, passou pelo teatro… É o que chamamos de intérprete. Uma senhora intérprete. Uma dona do dom de cantar cada verso com a precisão alcançada somente por quem, mais do que cantar, sabe interpretar uma música. E sabe escolher repertório com rigor, longe dos trilhos da trivialidade.
Se Bethânia me abriu as portas para a poesia de Fernando Pessoa (1888 – 1935), Cida me abriu os ouvidos para a música de Bertolt Brecht (1898 – 1956) e Kurt Weill (1900 – 1950), compositores alemães aos quais possivelmente eu nunca teria chegado sem ela. Sem falar em Tom Waits, compositor norte-americano que aprendi a admirar vendo os shows de Cida.
E, sim, eu sempre dou um jeito de ver um show de Cida Moreira. Quando ela vem ao Rio se apresentar no Manouche, a charmosa casa-cabaré tão ao jeito da digna dama, para mim é feriado municipal. Gosto de todos os shows de Cida. Mas gosto mais daqueles em que ela se acompanha sozinha ao piano.
Cida se basta com a voz, o piano, a alma sensível e a imensa habilidade para imprimir no canto os sentimentos do mundo. Em tempos idos, a voz aguda tinha alcance operístico. Em anos mais recentes, a voz ficou mais grave, mais encorpada, mais maturada, mais plena de sentidos.
Resumindo, Cida Moreira é a diva que muitas queriam copiar. Mas inexiste cópia de Cida Moreira. Cida Moreira é única. É gigante no palco. E hoje essa senhora da cena faz 73 anos sob aplausos do séquito fiel que a reverencia com devoção.
Não, isso não é notícia (e quem lê tanta notícia?). Mas também é importante e, no coração do colunista, merece manchete ou, ao menos, uma crônica como essa que você acabou de ler.

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Anchietx aponta belo horizonte para EP solo com ‘Céu azul’, mix de R&B e rap

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Sem se desligar do trio Os Garotin, artista retoma discografia individual com single de clima sensual. Capa do single ‘Céu azul’, de Anchietx
Bruna Sussekind
♫ OPINIÃO SOBRE DISCO
Título: Céu azul
Artista: Anchietx
Cotação: ★ ★ ★ ★
♪ É natural que Céu azul – primeiro single do EP solo que Anchietx lançará em dezembro – apresente em determinadas passagens um rap sensual de batida suave.
Afinal, foi inserido no universo do hip hop de São Gonçalo (RJ) que o cantor e compositor fluminense Lucas Anchieta Gonzaga Ribeiro entrou em cena em 2017, de início também como fotógrafo, integrante do coletivo Gangzilla.
A primeira música, Sinta, foi lançada somente em 2019. Outras vieram na sequência. Mas foi como integrante do trio Os Garotin – formado em 2023 por Anchietx, Cupertino e Leo Guima – que o cantor obteve visibilidade nacional com som calcado na black music norte-americana, temperada pelo trio com o suingue do Brasil, mas sem os clichês tropicais.
Sem intenção de se desligar desse trio que se impôs como a sensação da música brasileira em 2024, a ponto de Os Garotin estar disputando o prêmio de Artista Revelação no 25º Grammy Latino, Anchietx retoma a carreira solo com a edição do single Céu azul, no mundo a partir de amanhã, 13 de novembro.
Música composta por Anchietx com Leo Guima, Céu azul é mix pop de R&B com rap que ganhou forma no estúdio com produção musical e arranjo de Julio Raposo, também responsável pelo baixo, pelos teclados e pelas programações.
Mixada por Bernardo Martins e masterizada por Felipe Tichauer, a gravação de Céu azul desce bem, com frescor, mesmo sem um toque de originalidade.
Nos versos apaixonados de Céu azul, Anchietx se descreve para a princesa dona (às vezes inacessível) do coração do artista. “Ela é meu céu azul, mas pra ela eu sou mais um / Ela é mais fria que o Sul, deixa o meu coração nu”, repete Anchietx na parte mais contagiante do refrão.
O single Céu azul aponta belo horizonte para o primeiro EP solo de Lucas Anchieta.

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Viih Tube dá à luz Ravi, seu segundo filho com o ex-BBB Eliezer

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Os influenciadores já são pais da menina Lua, de 1 ano. Viih Tube e Eliezer com a bebê Lua
Reprodução/Instagram
Nasceu, nesta segunda-feira (11), Ravi, segundo filho de Viih Tube com Eliezer. O ex-BBB anunciou nas redes sociais o nascimento do menino. “Ravi nasceu às 19h49, com 3,76 quilos e 49 centímetros”, escreveu. Eles já são pais da menina Lua.
Em abril, eles anunciaram a gravidez durante uma conversa com Ana Maria Braga, no “Mais Você”. Durante o programa, os dois influenciadores e ex-BBBs levaram Lua para contar a novidade. “A gente estava querendo já, desde quando a Lua nasceu. Era só respeitar meu corpo voltar”, contou Viih a Ana Maria.
Eliezer anuncia o nascimento do segundo filho
Reprodução/Instagram

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