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Festas e Rodeios

Por que ‘A Forja’ tem feito tanto sucesso no Brasil? Longa é o sexto filme mais visto no país em 2024

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Lançado em setembro, filme de Alex Kendrick representa 78% da bilheteria internacional do longa. Obras religiosas tem histórico de sucesso no Brasil. Por que o filme A Forja tem feito tanto sucesso?
A lista dos filmes mais vistos no país em 2024 tem títulos muito esperados e amplamente anunciados, como “Divertida Mente 2”, “Meu Malvado Favorito 4” e “Deadpool & Wolverine”. Mas também tem uma grande surpresa: “A Forja – o poder da transformação”.
O drama cristão aparece na sexta posição do filme mais visto no país até o momento, ficando à frente de “Aquaman 2”, “Godzilla e Kong”, “Garfield Fora de Casa” e tantos outros blockbusters.
Ele conta a história Isaiah, um jovem de 19 anos, que é criado pela mãe solteira, não tem nenhum plano para o futuro e passa seus dias entre os jogos de videogame e de basquete.
Até que ele é pressionado pela mãe a procurar emprego, consegue uma oportunidade em uma grande empresa e encontra, ali, mais do que um chefe. Ele passa a ter um mentor que muda todo seu direcionamento de vida.
O filme de pouco mais de duas horas é praticamente um culto religioso e fala sobre fé, perdão, renúncia e o poder da oração.
Aspen Kennedy e Cameron Arnett em “A Forja”
Reprodução
Lançado em setembro no Brasil, tornou um fenômeno cinematográfico no país. Tanto é que nesta semana, o diretor do filme, Alex Kendrick, comemorou o público de cerca de 2,5 milhões de espectadores brasileiros.
Ele e o irmão, Stephen Kendrick, estiveram no país em setembro para divulgar o longa e visitaram, inclusive, uma feira cristã.
Brasil tem 78% da bilheteria internacional do longa
Um mês após o lançamento por aqui (nos Estados Unidos, ele foi lançado em agosto), o filme já arrecadou mais de R$ 44 milhões em bilheteria.
Esse valor representa 78% da bilheteria internacional do longa, que inclui todo o resto do mundo tirando Estados Unidos e Canadá. Esses dois juntos são chamados de bilheteria doméstica (R$ 165 milhões).
No total, em todo o mundo, desde o lançamento, já foram R$ 224 milhões em bilheteria para o filme que teve um orçamento de cerca de R$ 28 milhões – o que é considerado um orçamento baixo para filmes em Hollywood.
Divulgação nas redes sociais
“A Forja” tem contado com a ajuda da divulgação nas redes sociais. Vários canais com conteúdo voltado para o público cristão têm compartilhado cenas do filme e mostrado vídeos com o público fazendo orações nas salas após a exibição ou caravanas se reunindo para acompanhar o longa em grupo.
Só no TikTok, são mais de 7 mil vídeos falando sobre “A Forja” ou mostrando essas experiências ao vivo.
A influencer Bella Falconi foi uma das internautas que publicou um vídeo sobre o longa. Ela aparece emocionada e, entre outras coisas, diz que consegue se enxergar no personagem principal do filme.
“Esse ponto de paternidade é algo que pega muito pra mim por conta de experiências pessoais. E o personagem principal do filme vive algo similar ao que eu vivi. Então eu consigo enxergar nele um adolescente rebelde, que não conhecia Jesus, mas como a oração de uma mão transforma o caminho e como Deus usa pessoas pra transformar vidas”, cita Bella.
E não é apenas ela que se identifica com a história do personagem.
Aspen Kennedy em “A Forja”
Reprodução
O próprio ator que interpreta Isaiah, Aspen Kennedy, passou pela mesma situação que seu personagem mostra no longa nessa questão de paternidade, e encarou uma jornada de perdão a seu pai biológico em 2018.
Em uma entrevista, ele contou que assim como Isaiah, ele também foi criado somente pela mãe e não teve a presença do pai ao longo de seu crescimento.
O ator acredita que sua experiência pessoal o ajudou a mergulhar no personagem e a se aprofundar na história. E disse, ainda, que essa conexão pode ajudar os espectadores e se verem um pouco no filme.
O sucesso de filmes religiosos no Brasil
O sucesso de “A Forja” no Brasil reforça que filmes religiosos sempre vão bem por aqui. Sejam eles nacionais ou internacionais.
Em 2017, por exemplo, o filma “A Cabana” rendeu mais de US$ 23 milhões (cerca de R$ 133 milhões) na bilheteria nacional, representando 24% de toda a arrecadação do filme americano.
Já entre as obras nacionais, vale lembrar do sucesso dos filmes “Nosso Lar”.
O primeiro, lançado em 2010, arrecadou R$ 36 milhões no país. E o segundo filme da obra espírita, lançado agora em 2024, já é o 17º filme mais visto no país esse ano, somando, por enquanto, R$ 31 milhões na bilheteria.
E o mercado de obras do gênero é crescente. Tanto é que não faltou trabalho ao ator Cameron Arnett, que interpreta o grande mentor de “A Forja”.
Arnett chegou a trabalhar em filmes como “Miami Vice” e “Jornada nas Estrelas: A Nova Geração”. Mas hoje se dedica apenas a obras cristãs.
Ele tomou essa decisão depois de perder todos seus contatos e agentes. Isso porque se recusou a assinar um contrato para uma série de TV depois de descobrir que teria que fazer algumas cenas seminu. “Eu não posso fazer isso. vai contra minhas convicções e minhas crenças”, disse Arnett.
Ao longo de seus 11 anos após a mudança de ramo, já fez mais de 50 filmes e sete séries de TV, todos com temas baseados na fé.
Cameron Arnett em “A Forja”
Divulgação

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Juçara Marçal, Arnaldo Antunes, Tulipa Ruiz e Romulo Fróes compõem sobre a Avenida Paulista para trilha de teatro

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♫ NOTÍCIA
♪ Uma das principais vias da cidade de São Paulo (SP), a Avenida Paulista já inspirou compositores como Eduardo Gudin e J.C. Costa Neto, parceiros na criação de Paulista (1990), música lançada na voz da cantora Vânia Bastos. O cancioneiro sobre a avenida será ampliado a partir de 2025.
A convite do encenador Felipe Hirsch, nada menos do que 15 compositores nascidos e/ou residentes em São Paulo – Alzira E, Arnaldo Antunes, DJ K, Jéssica Caitano, Juçara Marçal (foto), Kiko Dinucci, Maria Beraldo, Maria Esmeralda, Maurício Pereira, Negro Leo, Nuno Ramos, Rodrigo Campos, Rodrigo Ogi, Romulo Fróes e Tulipa Ruiz – compuseram músicas sobre a via para a trilha sonora do próximo espetáculo de teatro dirigido por Hirsch, Avenida Paulista – Da Consolação ao Paraíso.
A estreia da peça está prevista para fevereiro no Teatro do Sesi de São Paulo. Arthur de Faria assina a trilha sonora do espetáculo. A direção musical é de Maria Beraldo, também compositora de tema inédito incluído na trilha.

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CCXP 2024 anuncia presença de Anya Taylor-Joy e elencos de ‘Sonic 3’, ‘Ruptura’, ‘Invencível’ e ‘Reacher’

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Versão mais enxuta do evento de cultura pop vai contar com convidados de Apple TV+, Prime Video e Paramount Picctures. Anya Taylor-Joy em cena de ‘O menu’
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A CCXP 2024 anunciou de uma só vez nesta quarta-feira (6) uma lista com diversas participações internacionais (e alguns nacionais) que estarão na edição deste ano.
Entre os principais destaques estão a atriz Anya Taylor-Joy (“Furiosa”), o ator Miles Teller (“Top Gun: Maverick”) e os elencos de “Sonic 3” e das séries “Ruptura”, “Invencível” e “Roda do Tempo” e “Reacher”.
O evento de cultura pop acontece entre os dias 5 de dezembro e 8 de dezembro no São Paulo Expo, em São Paulo.
Todos os convidados se apresentam em painéis no dia 7 de dezembro, um sábado.
A apresentação da Apple TV+ conta com Taylor-Joy e Teller para falar sobre o filme “Entre montanhas” e com os atores Adam Scott, Britt Lower e Tramell Tillman e o roteirista Dan Erickson, de “Ruptura”.
Já a Paramount Pictures leva ao evento um painel de “Sonic 3”, com a presença de James Marsden e Ben Schwartz (que faz a voz do herói dos games) e do diretor Jeff Fowler.
A Prime Video tem participações dos atores Alan Ritchson e Maria Sten e do escritos Lee Child, da série “Reacher”, Sandra Oh, Gillian Jacobs e Robert Kirkman, da animação “Invencível”, e Josha Stradowski, Madeleine Madden e Rafe Judkin, de “Roda do Tempo”.
CCXP 2024
De 5 de dezembro a 8 de dezembro de 2024  
São Paulo Expo – Rodovia dos Imigrantes, 1,5KM – São Paulo (SP)
Ingressos: de R$ 200 (meia, dia 5) a R$ 3.300 (acesso ao evento Unlock CCXP, Spoiler Night e quatro dias de evento)

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Banda Raimundos insiste na juventude com ‘Maria Bonita’, single do primeiro álbum de estúdio do grupo em dez anos

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Banda Raimundos se prepara para lançar o primeiro álbum de estúdio em dez anos, ‘X X X’
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Capa do single ‘Maria Bonita’, da banda Raimundos
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♫ OPINIÃO SOBRE DISCO
Título: Maria Bonita
Artista: Raimundos
Cotação: ★ ★ ★
♪ Há bandas cujo som se torna datado porque ficou associado à juventude dos músicos e do público que ouvia essa banda. Quando irrompeu em 1994 com forrocore desbocado, cheio de testosterona e irreverência, o grupo brasilense Raimundos foi jorro de novidade na cena brasileira de rock.
Decorridos 30 anos, a banda insiste na juventude e lança hoje, 6 de novembro, o single Maria Bonita, amostra inicial do primeiro álbum de músicas inéditas e de estúdio feito pela banda em dez anos, X X X. Maria Bonita é composição do guitarrista Digão em parceria com Vitor Mendes.
Justiça seja feita: Maria Bonita é hardcore de toque nordestino que nem faz feio diante do repertório pregresso dos Raimundos, mas que ninguém espere a graça insolente de 1994, já inadmissível em mundo politicamente correto.
Ciente de que o mundo mudou ao longo dos últimos 30 anos, inclusive no que diz respeito ao já intolerado machismo, a banda adota o discurso de que o single Maria Bonita faz “ode às mulheres fortes e inteligentes”. Ou seja, Digão (voz, guitarra e produção musical), Caio (bateria), Jean Moura (baixo e vocal) e Marquim (guitarra e vocal) tentam se adequar ao tom de 2024.
Longe de ser ruim, o single Maria Bonita somente deixa no ar a sensação de que a espontaneidade e o atrevimento juvenil dos Raimundos já se dissolveram ao longo do caminho.

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