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Festas e Rodeios

MV Bill reúne Késia e Jota Quest em álbum agendado para 21 de novembro

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Rapper carioca lança o disco ‘Na visão do morador’ no rastro do sucesso como ator na novela ‘Volta por cima’, na qual interpretou o motorista Lindomar. MV Bill e Késia na gravação da música ‘HR’ para o disco do rapper carioca
Reprodução / Instagram Késia
Capa do álbum ‘Na visão do morador’, de MV Bill
Ilustração de Alexandre de Maio
♫ NOTÍCIA
♪ Pega a visão: o rapper carioca MV Bill lança o álbum Na visão do morador em 21 de novembro no rastro do sucesso feito como ator na atual novela das 19h da Globo, Volta por cima, na qual o artista deu vida ao motorista de ônibus Lindomar, morto no acidente que encerrou o primeiro capítulo da trama.
Com capa que expõe o rapper em ilustração de Alexandre de Maio, o álbum Na visão do morador alinha sete músicas em oito faixas gravadas por MV Bill com Késia, Jota Quest, Kmila CDD, Erik Skratch, MC Bobô e MC Smith. A produção musical ficou dividida entre DJ Caique e Mortão. Já a produção executiva foi feita pelo próprio MV Bill.
No álbum Na visão do morador, Késia participa de HR, faixa na qual também figura Kmila CDD, irmã de Bill, também presente em Traumas ao lado de Erik Skratch. Detalhe: a faixa Traumas reaparece ao fim do disco em remix intitulado 100 Beat Mix.
Já o grupo Jota Quest aparece na gravação de Volta por cima. MC Smith é o convidado de Originário enquanto MC Bobô se junta a MV Bill na faixa que abre o disco, Na visão.
Movimento estranho e Imorrível completam o repertório do álbum Na visão do morador.

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Banda Raimundos insiste na juventude com ‘Maria Bonita’, single do primeiro álbum de estúdio do grupo em dez anos

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Banda Raimundos se prepara para lançar o primeiro álbum de estúdio em dez anos, ‘X X X’
Divulgação
Capa do single ‘Maria Bonita’, da banda Raimundos
Divulgação
♫ OPINIÃO SOBRE DISCO
Título: Maria Bonita
Artista: Raimundos
Cotação: ★ ★ ★
♪ Há bandas cujo som se torna datado porque ficou associado à juventude dos músicos e do público que ouvia essa banda. Quando irrompeu em 1994 com forrocore desbocado, cheio de testosterona e irreverência, o grupo brasilense Raimundos foi jorro de novidade na cena brasileira de rock.
Decorridos 30 anos, a banda insiste na juventude e lança hoje, 6 de novembro, o single Maria Bonita, amostra inicial do primeiro álbum de músicas inéditas e de estúdio feito pela banda em dez anos, X X X. Maria Bonita é composição do guitarrista Digão em parceria com Vitor Mendes.
Justiça seja feita: Maria Bonita é hardcore de toque nordestino que nem faz feio diante do repertório pregresso dos Raimundos, mas que ninguém espere a graça insolente de 1994, já inadmissível em mundo politicamente correto.
Ciente de que o mundo mudou ao longo dos últimos 30 anos, inclusive no que diz respeito ao já intolerado machismo, a banda adota o discurso de que o single Maria Bonita faz “ode às mulheres fortes e inteligentes”. Ou seja, Digão (voz, guitarra e produção musical), Caio (bateria), Jean Moura (baixo e vocal) e Marquim (guitarra e vocal) tentam se adequar ao tom de 2024.
Longe de ser ruim, o single Maria Bonita somente deixa no ar a sensação de que a espontaneidade e o atrevimento juvenil dos Raimundos já se dissolveram ao longo do caminho.

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Sabrina Sato perde bebê na 11ª semana de gestação

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Segundo o Hospital Israelita Albert Einstein, apresentadora deu entrada no local em virtude da não evolução da gestação; ela já teve alta. Artista estava grávida de Nicolas Prattes. Nicolas Prattes e Sabrina Sato
Reprodução/Instagram
A apresentadora Sabrina Sato, de 43 anos, perdeu o bebê na 11ª semana de gestação, informou ao g1 a assessoria de imprensa da artista nesta quarta-feira (6). Ela estava à espera de seu segundo filho.
Em outubro, alguns sites noticiaram que Sabrina e o noivo, o ator Nicolas Prattes, de 27 anos, estavam à espera do primeiro filho do casal, que está junto desde fevereiro de 2024.
“A paciente Sabrina Sato deu entrada no Hospital Israelita Albert Einstein, no dia 05 de novembro, em virtude da não evolução da gestação, que ainda estava na 11ª semana. Ela teve alta hospitalar nesta quarta-feira (06/11)”, informou o boletim médico.
Sabrina é mãe de Zoe, de 5 anos, de seu casamento com o ator Duda Nagle, de quem se separou em 2023, após 7 anos de relação.

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Festas e Rodeios

Marcos Sacramento arca com o frescor de álbum em que realimenta a tradição da música brasileira com modernidade

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Artista canta Cazuza com Zé Ibarra, dá voz a Thiago Amud e cai no suingue afro-baiano com Josyara em belo disco com produção musical de Elisio Freitas. Capa do álbum ‘Arco’, de Marcos Sacramento
Divulgação
♫ OPINIÃO SOBRE DISCO
Título: Arco
Artista: Marcos Sacramento
Cotação: ★ ★ ★ ★ 1/2
♪ Um círculo de tradições, sobretudo do samba, envolve a discografia recente de Marcos Sacramento. Mesmo sem reinventar a roda, o 18º álbum do cantor e compositor fluminense – Arco, no mundo a partir de sexta-feira, 8 de novembro – exala frescor que revigora a obra fonográfica do artista.
Aos 64 anos, Sacramento se conecta com cantores e músicos de gerações mais jovens, sem patinar em terreno modernoso, mas realimentando a tradição com modernidade. A começar pelo dueto com Zé Ibarra em Todo amor que houver nessa vida (Roberto Frejat e Cazuza, 1982), canção que abre o disco com refinado toque de latinidade no fraseado do piano de Marcelo Galter, confeito de gravação em que Zé Ibarra soa sem o corriqueiro brilho de intérprete.
Muito da energia renovada do disco Arco vem do fato de Marcos Sacramento ter confiado a produção musical ao guitarrista Elisio Freitas e de ter dado forma ao álbum sob a direção artística de Phil Baptiste. Habitual colaborador do artista, o violonista Luiz Flavio Alcofra exerce a função de coprodutor musical.
A beleza de Arco é acentuada por sutilezas. O toque slide da guitarra de Elisio Freitas faz toda a diferença na abordagem – no original em espanhol – de Tonada de luna llena (Simón Díaz, 1973), tema venezuelano amplificado no Brasil por Caetano Veloso há 30 anos no álbum Fina estampa (1994). É a primeira vez que Sacramento grava música em língua estrangeira.
Outro acerto do artista foi exercitar o ofício de intérprete após um álbum inteiramente autoral, Caminho para o samba (2022). O samba, aliás, dita o ritmo de faixas como Graça (Thiago Amud, 2021), samba cujas melodia, cadência e letra ecoam em tom cool, em círculos, o recado de esperança dos versos positivistas.
Há na forma de Graça a mesma sofisticação que salta aos ouvidos em Voltei (1986), samba de Baden Powell (1937 – 2000) com Paulo César Pinheiro apresentado pela cantora Elizeth Cardoso (1920 – 1990) no álbum Luz e esplendor (1986) e ora revivido por Sacramento em Arco com arranjo embasado pelo pandeiro de Netinho Albuquerque, pelo sintetizador de Ivo Senra e pela bateria eletrônica de Domenico Lancellotti.
Com a baiana Josyara e com o bafejo dos sopros orquestrados por Aquiles Moraes e Everson Moraes, Sacramento cai no suingue tropical de Bahia-Rio com vivaz afro-brasilidade. Os cantos serelepes de Josyara e Marcos Sacramento valorizam música foliã da parceria do artista com Luiz Flavio Alcofra que culmina com citação de Tropicália (Caetano Veloso, 1967).
E por falar em folia, Sacramento abre caminhos a capella para a força de Xangô (Dema Chagas, Francisco Aquino, Fred Camacho, Getúlio Coelho, Guinga do Salgueiro, Leonardo Gallo, Marcelo Mota, Renato Galante, Ricardo Fernandes e Vanderlei Sena), samba-enredo apresentado pela escola Acadêmicos do Salgueiro no Carnaval carioca de 2019.
Já a canção Para Frido (Marcos Sacramento) é dedicada ao grande amor da vida do artista. No álbum Arco, Para Frido roça a forma de inventiva peça de câmara por conta do intrincado arranjo de sopros de Thiago Amud.
Já Guanabara (Luiz Flavio Alcofra, Marcos Sacramento e Phil Baptiste) oscila entre o samba e o samba-canção em clima de seresta moderna, dialogando musical e geograficamente com Niterói (Manu da Cuíca, Luiz Carlos Máximo, Marcos Sacramento e Fernando Leitzke Júnior), música batizada com o nome da cidade natal do cantor e compositor.
Entre Guanabara e Niterói, o álbum Arco põe na avenida um samba efervescente de tom político, Jesus é preto, parceria de Sacramento e Paulo Baiano que tem letra baseada em fatos (ir)reais produzidos nos anos 1980 pela imaginação delirante do artista, então sob efeito de aditivos químicos.
O arremate do álbum é feito com a repetição da letra-mantra da autoral música-título Arco, cujos versos “Ar pra respirar / Arco da Lapa / Arco-íris / Arco e flecha / do Orixá com a gente” ecoam na voz do cantor somente com o toque ancestral dos tambores de Leonardo Dias.
Intérprete sagaz, Marcos Sacramento arca com todo o frescor deste disco revigorante que se alimenta com modernidade da tradição.
Marcos Sacramento lança o álbum ‘Arco’ na sexta-feira, 8 de novembro, com 11 músicas que misturam inéditos temas autorais com regravações
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