Connect with us

Festas e Rodeios

O poder que as músicas de videogames têm sobre nossas emoções

Published

on

As trilhas sonoras de jogos como ‘Sonic’ ou ‘Street Fighter’ podem manipular nossas emoções de maneiras surpreendentes. Orquestra toca música do videogame ‘Sonic’ no teatro Apollo, em Londres
Getty Images via BBC
Quando estamos jogando um videogame, também dançamos no seu ritmo: melodias cativantes ou assustadoras; deixas sonoras que nos estimulam a acelerar o passo; notas triunfantes para confirmar nossas conquistas.
Quando ouvimos a mesma música fora do ambiente do jogo, ela pode se mostrar incomumente comovente.
A primeira vez que assisti a um concerto da London Video Game Orchestra (LVGO), me peguei gritando por meus personagens favoritos durante o medley de Street Fighter II (a emocionante trilha sonora dos anos 1990 de Yoko Shimomura, com arranjos de Mark Choi).
Também me juntei a um coro surreal, enquanto o maestro da LVGO, James Keirle, conduzia o público pela trilha sonora clássica de lançamento do console: “Se-ga!” Parecia um hino de cinco segundos: nostálgico e estranhamente arrebatador.
“SFII foi honestamente um dos arranjos mais agradáveis ​​que fiz”, entusiasma-se o músico, compositor e jogador de videogame Choi.
“Os temas individuais são bem curtos, mas intensamente memoráveis, e definitivamente interligados com seus personagens e os cenários em que lutam. Quando os temas ficam tão profundamente enraizados em nossa psique assim, é impossível não se emocionar ao ouvi-los novamente.”
Choi acrescenta que, embora haja muitos paralelos entre trilhas sonoras de videogame e filmes (como sequências de créditos, temas recorrentes de personagens e cenas narrativas), a natureza não linear e participativa dos jogos significa que a música toca um acorde potente dentro de nós:
“O poder dos videogames está no fato de que você, na verdade, se torna o protagonista da história; embora a história em si possa ter sido pré-definida, você controla como e quando ela se desenrola”, diz ele.
“É precisamente este poder — que você recebeu para interagir diretamente com a experiência — que diferencia os videogames e continua a me entusiasmar como artista.”
A música de videogame realmente toca nossas emoções.
Seu impacto e sofisticação crescente inspiraram um número cada vez maior de estudos acadêmicos (em um campo às vezes chamado de “ludomusicologia”).
Em um artigo de 2006, intitulado “The Role of Music in Videogames” (“O papel da música nos videogames”, em tradução literal), Sean M Zehnder e Scott D Lipscomb destacaram a multifuncionalidade das trilhas sonoras de jogos — elas “aumentam a sensação de imersão, oferecem deixas para mudanças de narrativa ou enredo, agem como um significante emocional, aumentam o senso de continuidade estética e cultivam a unidade temática de um videogame”.
Karen Collins, acadêmica e cineasta de Ontário, é professora associada da Universidade de Waterloo, no Canadá, e seu excelente livro Game Sound (2008) explora a história, teoria e prática da música de videogame e design de som.
Como Collins observa, o jogador não é um ouvinte passivo, mas pode acionar ativamente a música no jogo, assim como reagir subconscientemente a ela.
Segundo ela, “a indução de humor e as respostas fisiológicas são tipicamente experimentadas mais obviamente quando o personagem do jogador está correndo um risco significativo, como uma música caótica e acelerada… o som funciona para controlar ou manipular as emoções do jogador, orientando as respostas ao jogo. ”
Ela ressalta que o silêncio também é usado para um efeito poderoso, seja aumentando a tensão ou quando o jogador está inativo (um fade musical que ela descreve como o “interruptor do tédio”), nos levando a completar a tarefa para que o jogo possa avançar.
A música de videogame é uma expressão global, tanto no que se refere a suas colaborações internacionais em estúdio quanto no alcance do público.
No início deste ano, o Game Music Festival, com sede na Polônia, apresentou um show em Londres, incluindo uma grande banda polonesa tocando os grooves ruidosamente jazzísticos e de inspiração latina da amada aventura Cuphead (2017), composta pelo artista canadense Kristoffer Maddigan.
O final do concerto foi marcado pelas encantadoras (e devastadoramente belas) partituras premiadas do compositor britânico Gareth Coker para os jogos Ori and the Blind Forest (2015) e Ori and the Will of the Wisps (2020).
Coker originalmente estudou composição na Royal Academy of Music, e mais tarde viveu no Japão; seu repertório musical é amplo, incluindo trilhas para cinema e TV — mas seu amor por videogames é especialmente profundo.
“Na infância, tenho as melhores lembranças de jogar videogame com meus pais”, ele explica.
“Essas memórias que criei com minha própria família, gostaria de poder propiciar a outras pessoas.”
No caso dos jogos Ori, Coker passou vários anos com a equipe de desenvolvimento, criando uma música que parece claramente sintonizada com o personagem-título / papel do jogador (um espírito da floresta infantil) e ambientes sobrenaturais.
“Eu respondo fortemente às imagens quando estou trabalhando em um jogo; então eu consigo realmente entrar dentro dele, criando um mundo sonoro para ele”, afirma.
“As imagens em Ori me permitem criar essa tapeçaria com a música, porque estamos pedindo às pessoas que expandam sua imaginação.”
“Quando você está jogando, você é um participante ativo, então seu cérebro tem que lidar com muito mais. Assim, como você escreve a música do jogo é fundamentalmente diferente, e os melhores jogos entendem que você não pode empilhar tudo, a menos que tenha construído até aquele momento. Quando você está se movendo pelo ambiente de Ori, a música não muda o tempo todo, porque isso é demais para o cérebro lidar. Cada deixa musical é colocada por uma razão. Tem uma melodia em Ori, mas é bastante reservada e suave, até que precisa assumir totalmente o controle.”
Este toque sensível pode produzir um forte impacto emocional, como pode atestar qualquer pessoa que tenha se deparado com os jogos Ori e sua música; eles também inspiraram vários “vídeos de reação” online (com os jogadores invariavelmente aos prantos no final).
O repertório da LVGO inclui músicas do jogo ‘The Legend of Zelda’
Getty Images via BBC
“Tenho uma sorte incrível, porque agora temos sites como o Twitch e o YouTube, vejo outras pessoas reagindo ao meu trabalho, da maneira que me lembro de ter reagido”, sorri Coker.
“É meio viciante; você tem uma reação visceral em tempo real.”
Espectro de emoções
As trilhas sonoras variadas de Coker parecem evocar um espectro de emoções, seja sua música para a série Minecraft Mythology (“É como uma jukebox, projetada para transportar o jogador para aquele tempo e lugar; dá espaço ao cérebro para construir”, diz ele), ou suas contribuições para a edição mais recente de um blockbuster de RPG, Halo Infinite (2021).
“Embora Halo seja uma partitura de ação, não é acelerada por horas a fio; é bastante precisa e comedida, muito parecida com o protagonista principal, Master Chief; nada o perturba no campo de batalha”, diz Coker.
“A música de combate é concebida para fazer você se sentir como um soldado muito poderoso; Halo é muito rítmico e baseado em groove, projetado para fazer você se sentir confiante ao caminhar pelo ambiente. Na última fase do jogo, eu tive basicamente carta branca para fazer o que eu queria. Acabamos usando um coro búlgaro e uma tonelada de sintetizadores, superprocessando música folk tradicional para torná-la realmente sobrenatural; isso criou um som bastante distinto para uma nova facção, a Endless.”
Coker afirma que gostaria de ver mais concertos clássicos apresentando sinfonias de videogame de longa duração — e envolvendo jogadores e não-jogadores.
“Se você acertar, deixará o público com algo muito mais profundo”, diz ele.
“Estamos tentando transportar as pessoas para um tempo e lugar, e você não pode fazer isso se estiver batendo palmas a cada cinco minutos, porque assim se quebra o feitiço de imersão.”
Cada videogame tão aguardado tem seu próprio mundo sonoro; a recente aventura samurai Trek To Yomi combina visuais monocromáticos com uma trilha sonora fortemente ambiental, de autoria de Cody Matthew Johnson e Yoko Honda.
O novo lançamento do jogo Cuphead, The Delicious Last Course, promete novidades do compositor Kristoffer Madigan.
“Embora mantenha muito do estilo emocionante do Cuphead original, exploramos muitos estilos e sons novos nas Ilhas Inkwell… minhas maiores inspirações foram as primeiras trilhas sonoras de filmes de Max Steiner e Erich Korngold, assim como de Leigh Harline e Frank Churchill da Disney, diz Madigan à BBC Culture.
Neste verão, a música de videogame também chega pela primeira vez ao BBC Proms. From 8-Bit to Infinity apresenta, em 1º de agosto, temas orquestrados e eletrônicos, incluindo o clássico Kingdom Hearts, de Shimomura, e a premiere europeia de Battlefield 2042 – suite 14, de Hildur Guonadottir e Sam Slater.
“A música de videogame está na vanguarda desde o início. Aqueles primeiros consoles eram muito básicos em comparação com a tecnologia que temos agora, e os compositores estavam realmente dando o máximo. Acho que este espírito ainda faz parte da composição de videogame agora”, avalia o maestro e arranjador Robert Ames.
Enquanto isso, o show mais recente da LVGO em Londres (11 de junho) trouxe de volta o medley de Choi em Street Fighter II, adicionando um nível vocal ao show, com o coral comunitário Ready Singer One (RS1).
“Somos todos nerds e jogadores até certo ponto, então o RS1 é um espaço seguro e empoderador para ser criativo e explorar nossos universos favoritos juntos”, diz a fundadora Elisabeth Swedlund.
“Cantar sobre tantos personagens e desafios diversos é, cada vez, uma experiência imersiva. Porque os temas são muito mais variados do que no repertório pop — somos piratas, marinheiros, inteligência artificial! — a experiência de estar em um coral é muito mais rica .”
O set list deles inclui o exuberantemente jazzístico Jump Up Super Star do jogo Super Mario Odyssey (composto por Naoto Kubo, 2017).
“A obra tem uma variedade de surpresas, tanto nas palavras quanto na música”, diz Swedlund.
“Tem um momento em que cantamos um exclamativo “woo-oh!”, e nos sentimos muito como Super Mario pulando por aí!”
A música de videogame oferece uma playlist infinita: transcendente e transformadora, ressoando muito além do fim do jogo.

Continue Reading
Click to comment

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Festas e Rodeios

Cantor e compositor Kris Kristofferson morre aos 88 anos

Published

on

By

O ator e cantor recebeu prêmios como Grammy e o Globo de Ouro ao longo da carreira. Kris Kristofferson morreu em sua casa neste sábado (28).
Chris Delmas / AFP
Kris Tofferson, um dos cantores e compositores americanos mais influentes do country com obras como “Me and Bobby McGee”, morreu no sábado aos 88 anos, de acordo com um comunicado da família.
O artista sofria de perda de memória desde os 70 anos. Um porta-voz da família disse em uma declaração que Kris Tofferson morreu pacificamente em sua casa em Maui, no Havaí, cercado pela família.
A causa da morte não foi divulgada. Kris foi um homem renascentista – um atleta com sensibilidade de poeta, um ex-oficial do Exército e piloto de helicóptero, um bolsista Rhodes que aceitou um emprego como zelador no que acabou sendo uma brilhante mudança de carreira.
Tofferson se estabeleceu no mundo da música como compositor na capital da música country, escrevendo sucessos como o vencedor do Grammy “Help Me Make It Through the Night”, “For the Good Times” e o melancólico hit número 1 da ex-namorada Janis Joplin, “Me and Bobby McGee”.
No início da década de 1970, ele se tornou conhecido como um artista estrondoso e pouco refinado, além de um ator requisitado, principalmente ao lado de Barbra Streisand em “Nasce uma Estrela”, um dos filmes mais populares de 1976.
O artista nasceu em Brownsville, Texas, em 22 de junho de 1936, e se mudou com frequência porque o pai era general da Força Aérea. Depois de se formar no Pomona College, na Califórnia, onde jogou futebol americano e rúgbi, Kris tofferson frequentou a Universidade de Oxford com uma bolsa Rhodes e então cumpriu a tradição da família ao se juntar ao Exército.
Ele passou pela elite Ranger School do Exército, aprendeu a pilotar helicópteros e chegou ao posto de capitão. Em 1965, Kris Tofferson recebeu uma oferta para lecionar inglês — ele ficou encantado com as obras do poeta William Blake — na Academia Militar dos EUA em West Point, Nova York, mas ele recusou para ir para Nashville.
Kris tofferson se tornou zelador no estúdio da Columbia Records, porque isso lhe daria uma chance de oferecer suas músicas para as grandes estrelas que gravavam lá. Ele também trabalhou como piloto de helicóptero transportando trabalhadores entre campos de petróleo e plataformas de perfuração.
Durante esse tempo, Kris Tofferson escreveu algumas de suas canções mais memoráveis, incluindo “Help Me Make It Through the Night”, que ele disse ter escrito no topo de uma plataforma de petróleo.
“NÃO HÁ NADA A PERDER”
As melhores músicas de Kris tofferson eram cheias de buscadores, perdulários e almas quebradas tentando encontrar amor, redenção ou alívio da ressaca que a vida lhes dera. O narrador de coração partido de “Bobby McGee”, uma música que Kris tofferson disse ter sido inspirada no filme “La Strada”, de Federico Fellini, resumiu com o verso “A liberdade é apenas outra palavra para nada a perder”.
” Kris trouxe (a música country) da idade das trevas até os dias atuais, tornou-a aceitável e trouxe ótimas letras – quero dizer, as melhores letras possíveis”, disse Willie Nelson, um dos primeiros modelos de Kris Tofferson, ao “60 Minutes” da CBS em uma entrevista de 1999. “Simples, mas profundo.”
Kris Tofferson gravou quatro álbuns com Rita Coolidge, a segunda de suas três esposas, na década de 1970 e se juntou a Nelson, Cash e Waylon Jennings no supergrupo de música country Highwaymen nas décadas de 1980 e 1990.
A aparência robusta e atraente de Kris Tofferson o levou a papéis em filmes como “Cisco Pike”, “Pat Garrett & Billy the Kid”, “O Marinheiro que Perdeu a Graça do Mar”, “Comboio”, “A Porta do Paraíso”, “Estrela Solitária” e “Blade”.
Kris tofferson começou a sofrer perda de memória debilitante em meados dos seus 70 anos e suas performances sofreram por isso. Os médicos disseram a ele que parecia ser o início da doença de Alzheimer ou demência, possivelmente causada por golpes na cabeça enquanto lutava boxe e jogava futebol e rúgbi em sua juventude.
Mas em 2016, sua esposa, Lisa, disse à revista Rolling Stone que Kris Tofferson havia sido diagnosticado com doença de Lyme, que pode causar problemas de memória, e que após o tratamento e a interrupção da medicação para Alzheimer, sua memória começou a retornar parcialmente.
Kris tofferson continuou ativo com uma turnê em 2016, que incluiu apresentações na Europa. Naquele ano, ele também comemorou seu 80º aniversário lançando “The Cedar Creek Sessions”, um álbum com versões ao vivo de suas músicas mais conhecidas.
Kris tofferson e sua terceira esposa, Lisa, com quem se casou em 1983, viviam em uma ilha havaiana de Maui por mais de 30 anos. Ele teve oito filhos.

Continue Reading

Festas e Rodeios

Gaby Amarantos volta ao passado e canta em comunidade onde pais se conheceram em Belém: ‘muito orgulho de começar aqui’, diz

Published

on

By

Paróquia de Santa Teresinha do Menino Jesus foi onde a paraense começou na música. Artista é destaque internacional, possui um Grammy Latino e já teve a música reconhecida como patrimônio cultural. Gaby Amarantos volta ao passado e canta em comunidade onde pais se conheceram em Belém
Reprodução/Redes Sociais
A cantora Gaby Amarantos compartilhou nas redes sociais neste domingo (29) um momento especial de “volta ao passado” durante visita a comunidade onde iniciou a carreira, no bairro do Jurunas, em Belém, no Pará.
A artista deu os primeiros passos rumo a fama quando participava do coral da Paróquia de Santa Teresinha do Menino Jesus.
O local também carrega a história de amor dos pais de Gaby que se conheceram e começaram a namorar na escola que integra a igreja.
📲 Acesse o canal do g1 Pará no WhatsApp
O retorno contou com um show mega animado e com a participação de moradores e fãs da conterrânea paraense. A artista apresentou hits autorais que são sucesso e o público cantou junto.
“De volta as raízes, queria muito vir aqui e agradecer. Eu tenho muito orgulho de ter começado aqui nessa igreja, vivi grandes momentos da minha trajetória e poder voltar pra receber todo esse carinho faz tudo sempre valer a pena. Sou Jurunense com muito orgulho!”, disse em apresentação na Paróquia.
Veja um trecho da apresentação:
Gaby Amarantos volta ao passado e canta em comunidade onde pais se conheceram em Belém
Nas redes sociais, a cantora disse que o local é muito especial, pois foi onde realizou a primeira eucaristia e também foi batizada.
Gaby vem conquistando cada vez mais público e tendo seu trabalho reconhecido mundialmente. Em 2023, venceu o Grammy Latino de 2023 na categoria de ‘Melhor Álbum de Música de Raízes em Língua Portuguesa.
E neste ano, teve sua obra reconhecida como Patrimônio Cultural e Imaterial do Pará, aprovada pela Assembleia Legislativa do Pará
Viu isso?
Embaixadora de evento do Rock in Rio na Amazônia, Gaby Amarantos diz que ‘vão entender porquê devemos cuidar do maior bioma do mundo’
Diziam que o tecnomelody era música de bandido’, desabafa Gaby Amarantos ao ganhar título de Patrimônio Cultural do Pará
Sempre volta as raízes
No aniversário de 45 anos, celebrado em agosto de 2024, Gaby também comemorou na cidade onde nasceu com uma grande festa, na beira de um rio, em Belém.
“Xarque da Gaby” festa expõe looks icônicos e referência à flor tropical da Amazônia
Reprodução/Redes Sociais
Batizada de “Xarque da Gaby”, a festa contou com agito da aparelhagem Crocodilo, festa onde por muitos anos foi palco dos próprios shows da artista.
Além da participação de diversos artistas da cena musical do Norte do país, como comediantes, músicos, cantoras e influencers de Santarém, Manaus, Amapá e Belém.
Destaque do Pará
Uma das maiores representantes do tecnobrega, a cantora é considerada a percursora do ritmo e levou ao Brasil e ao mundo a música que mistura beats eletrônicos, riffs de guitarra e muita composição regional.
Durante toda sua carreira, Gaby Amarantos se tornou um dos maiores ícones fashions do país pela ousadia e inventividade de seus looks.
Exemplos que se tornaram símbolos dessa moda cabocla-futurista são as roupas de led, figurino de disco voador, adereço de cabeça que reproduz o rosto de Gaby, e o vestido de samaumeira usado por ela na cerimônia do Grammy Latino. Além disso, sua postura empoderada também sempre foi destaque.
Gaby Amarantos em look “Nave Mãe” para Festa da Vogue
Rodolfo Magalhães
A artista ficou conhecida nacionalmente após lançar a música “Hoje Eu Tô Solteira”, uma versão de “Single Ladies”, da cantora americana Beyoncé.
O sucesso da música rendeu à Gaby a alcunha de “Beyoncé do Pará”, e em 2012, ela lançou seu primeiro disco solo, “Treme”, com hits como “Ex Mai Love” e “Xirley”.
Gaby Amarantos vence Grammy Latino 2023
Reprodução/Redes Sociais
Como apresentadora, Gaby foi destaque na TV como técnica do programa The Voice Kids, na TV Globo e integrou o time de apresentadoras do Saia Justa, no canal GNT. Como atriz, recentemente atuou no elenco da novela “Além da Ilusão”, da TV Globo.
Leia também
‘Estou colhendo frutos que há mais de 20 anos foram plantados’, diz Gaby Amarantos após indicação ao Grammy
Após vencer Grammy, Gaby Amarantos é recebida com papel picado, abraços e festa pela família em Belém; VÍDEO
Baile da Vogue: misturando ET e aparelhagem, Gaby Amarantos usa vestido inspirado no caso de óvnis mais famoso da Amazônia
VÍDEOS com as principais notícias do Pará
o
Veja outras notícias do estado no g1 Pará

Continue Reading

Festas e Rodeios

MC Ryan SP posta vídeo e diz estar arrependido, após vazar foto em que funkeiro parece agredir ex

Published

on

By

Após dias fora das redes, funkeiro voltou ao Instagram e publicou um vídeo pedindo perdão à sua família. O funkeiro MC Ryan SP
Divulgação
O funkeiro MC Ryan SP publicou um vídeo na madrugada deste domingo (29) e disse estar arrependido, após o vazamento de uma imagem em que o funkeiro parece estar dando chutes em sua ex-namorada, a influenciadora Giovanna Roque.
Na postagem, Ryan pede perdão à Giovanna e diz que não foi leal à sua família e ao seu relacionamento.
“Nada nunca vai justificar meus erros”, disse o funkeiro no vídeo. A publicação já tem mais de 1 milhão de visualizações.
A foto viralizou nas redes sociais na última semana. Com a repercussão negativa, Giovanna Roque chegou a publicar um vídeo em seu Instagram em defesa do ex-namorado na última sexta-feira (27).
Na postagem, a influenciadora disse que o cantor estava sendo alvo de “gente muito suja” que deseja prejudicá-lo. “O Ryan não é essa pessoa ruim que vocês estão pensando que ele é”, afirmou.
“Ocorreu, sim, uma discussão no último término que a gente teve. O Ryan tinha aprontado e, nesse dia, eu perdi muito a cabeça, fiquei muito nervosa. Quebrei o telefone dele, fui para cima dele. E aí, ele ficou muito nervoso por conta dessas coisas e acabou vindo para cima de mim também, porque ele perdeu a cabeça. A gente deu abertura para o inimigo. Isso nunca aconteceu antes.”
A imagem também fez com que o cantor tivesse alguns de seus shows cancelados.
O funkeiro se apresentaria em uma casa de shows de Sorocaba, no interior de São Paulo, na última sexta-feira (27), junto de MC Hariel e MC Paiva, na UZNA, com o show especial “Funk You”, uma homenagem ao MC Marcinho – um dos principais responsáveis pelo crescimento do funk no Brasil – e ao ritmo do funk melody.
O cantor também teve um show cancelado em Maringá (PR) no sábado (28). MC Ryan SP fazia parte do line-up do Maringá Folia.

Continue Reading

Trending

Copyright © 2017 Zox News Theme. Theme by MVP Themes, powered by WordPress.