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Festas e Rodeios

Joe Perry volta ao Brasil e fala de ‘solavancos’ do Aerosmith: ‘Tivemos subidas e descidas’

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Guitarrista é atração principal de festival gratuito nesta sexta (15) em Porto Alegre e no domingo em SP. Ao g1, ele descreve como ‘meio intimidador’ o show solo em que ‘carrega todo o peso nos ombros’. Joe Perry toca no show do Aerosmith no São Paulo Trip em 2017
Celso Tavares/G1
Joe Perry já esteve no Brasil tocando com o Hollywood Vampires e com o Aerosmith para plateias enormes como no Rock in Rio, mas a volta ao país depois de cinco anos vai ser mais intimista.
O aclamado guitarrista é atração principal do Samsung Best of Blues & Rock com o Joe Perry Project, banda que criou nos anos 80 após uma ruptura com Steven Tayler. No fim, ele só queria seguir tocando e gravando músicas “sem se preocupar com mais nada”.
Os shows são gratuitos e vão acontecer em Porto Alegre nesta sexta (15), no Parque Farroupilha (Redenção), e em São Paulo no domingo (17), no Parque Ibirapuera.
Perry encontrou tempo entre um ensaio e outro para conversar com o g1 diretamente do estúdio em Boston, nos Estados Unidos.
“A vibe e a energia que temos aqui são muito soltas, é rock and roll de uma banda de garagem. Vamos levar isso para o palco, até porque essa é a única maneira que sei fazer”, diz.
Músicas que não são muito tocadas em shows do Aerosmith devem estar no repertório dos shows instrumentais, além de inéditas do novo álbum solo “Sweetzerland Manifesto MKII”, que deve sair ainda neste ano. Veja programação completa do evento aqui.
Na entrevista abaixo, Perry comenta a longa trajetória com o Aerosmith, o retorno aos palcos após muita jardinagem e meses em casa e a possibilidade de vir com Johnny Depp e o Hollywood Vampires ao Brasil.
Ele ainda diz que, por mais que seja músico há mais de 50 anos, é “meio intimidador” o show solo quando carrega a função de líder da banda sozinho.
g1 – Qual é a expectativa de voltar ao Brasil, ainda mais depois de tanto tempo sem shows e turnês por conta da pandemia?
Joe Perry – Foi realmente diferente ter ficado fora da estrada e não ter que fazer as malas todos os dias ou todas as semanas. Minha esposa e eu ficamos impressionados com o que é realmente gostar de dormir na mesma cama todas as noites, mas certamente senti falta de tocar. Poderia passar muito tempo no estúdio tocando, mas não há nada como tocar na frente de uma plateia.
Além disso, trazer o projeto Joe Perry de volta é como ir de um extremo ao outro, porque quando eu subo no palco com o Hollywood Vampires ou o Aerosmith há outros caras lá, então meio que pode se apoiar, mas dessa vez não, carrego todo o peso nos meus ombros. É meio intimidador, mas tem sido muito divertido trabalhar nas músicas, pensar o que o público quer ouvir. Mas enfim, tem sido ótimo, esperei muito por isso.
Steven Tyler e Joe Perry mostram entrosamento no show do Aerosmith no Rock in Rio 2017
Fábio Tito/G1
g1 – Você criou o Joe Perry Project nos anos 80 no momento em que rompeu com o Aerosmith. Qual era o seu desejo? O que você tinha em mente naquela época?
Joe Perry – Naquele ponto, havia muitas coisas acontecendo internamente com a banda. Trabalhamos tanto e por tantos anos, na estrada ou em álbuns. Eu tinha um monte de música que queria lançar, mas estava ficando cada vez mais difícil. Realmente só queria encontrar com outros caras apenas para tocar rock and roll e não se preocupar com mais nada.
E foi mais ou menos isso que fiz, com várias formações diferentes. Alguns dos caras ficaram comigo, alguns dos caras seguiram em frente. Até que chegou a hora de entrar em contato com Steven e nós dois decidimos que talvez o Aerosmith devesse voltar.
g1 – Das outras vezes que veio ao Brasil, você tocou milhares de pessoas como no Rock in Rio 2015 com o Hollywood Vampires ou em 2017 com o Aerosmith. Agora me parece que vai ser mais intimista, é isso mesmo?
Joe Perry – Definitivamente, estamos agora no nosso estúdio de ensaio durante um intervalo. A vibe e a energia que temos aqui são muito soltas, leves, é rock and roll de uma banda de garagem. Vamos trazer isso para o palco, até porque essa é a única maneira que sei fazer.
g1 – É interessante que você tem muito tempo na estrada e segue com projetos diferentes. Você gosta disso?
Joe Perry – Muito. Tocar com o Aerosmith é obviamente a melhor coisa, foi onde tudo realmente começou para mim, mas ser capaz de tocar com outros músicos e fazer discos solos diferentes com músicos diferentes é muito excitante.
Quando você a gente começa a tocar, acontecem algumas coisas que você não espera e eu muito raramente digo a alguém “é assim que você deve tocar”. Gosto de mostrar a música e pedir para eles mostrarem o que podem fazer.
Cada música fica diferente conforme a formação da banda, mas todos nós temos a mesma visão: queremos que o público vá e se divirta. Cada um na banda tem uma maneira diferente de fazer isso.
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g1 – Aliás, por falar em banda, essa nova formação está poderosa com Gary Cherone (Extreme, Van Halen), Buck Johnson (Hollywood Vampires), Chris Wyse (Ozzy Osbourne) e Jason Sutter (Cher).
Joe Perry – É muita sorte poder ter esses caras comigo. Felizmente, eles tinham algumas semanas disponíveis. Ainda estou pirando sobre tocar ao lado deles, algumas das músicas que escrevi soam como novas quando tocamos juntos.
g1 – É difícil dissociar a sua imagem de um Guitar Hero. Como você vê esse título?
Joe Perry – Eu não sei… Nos últimos dois anos e meio ou três, eu fui tudo menos um guitarrista. Cuidei muito do meu jardim, andei descalço a maior parte do tempo. Então o pensamento de colocar uma guitarra e ficar de pé… apenas tocar no estúdio é uma coisa, mas ficar na frente de um monte de fãs, às vezes eu tenho um pouco de dificuldade em relação a isso.
Nunca entrei muito nesse mundo [da música] por isso, entrei porque amo tocar rock and roll e vi as bandas fazendo isso e queria ter essa sensação também. O fato de que, ao longo de 50 anos, conseguimos fazer o que fizemos foi como a cereja do bolo, então é isso chegar lá e tocar para os fãs que estão por aí.
Alguns realmente vão conhecer alguns dos riffs que eu toco, outros talvez não tenham ouvido falar deles, mas espero que saíam do show pensando neles.
Joe Perry toca sua guitarra no show do Aerosmith no Rock in Rio 2017
Fábio Tito/G1
g1 – Dá um frio na barriga voltar à estrada?
Joe Perry – Não tanto, mas parece a primeira vez. Se você é que você pode imaginar isso, acredito que não, mas quero fazer o melhor que posso e estou realmente focado nisso. Estou muito animado e a banda está soando muito bem.
g1 – O Aerosmith vai voltar à estrada este ano em comemoração ao 50º aniversário da banda. Em um marco tão importante como esse, o que vem à sua mente?
Joe Perry – Ah, cara… É sempre mais do que eu posso entender. Pensando em todas as coisas que fizemos ao longo dos anos e em todas as diferentes gerações de fãs para quem tocamos e que ainda vão aos shows, é muito além de qualquer coisa que eu teria pensado, imaginado.
A cada álbum, a cada ano a gente ia mais longe e isso não era comum. A maioria das bandas se separou depois de dois ou três álbuns e estar nesse final e ainda tocando nossa música é muito empolgante.
g1 – Hoje, você parece ser um cara que chama mais atenção pela sua música, pelo seu talento do que pela sua vida pessoal, mas você é cercada por colegas de banda que estampam tablóides por conta da vida pessoal. Como é lidar com esse tipo de coisa? Isso te incomoda?
Joe Perry – Provavelmente, o maior ponto é que quando começamos, éramos tão jovens e idealistas. Ttínhamos uma visão de trabalhar juntos e tocar rock and roll, mas à medida que você vai crescendo, você tem família e filhos e… envelhece juntos. Então você meio que aprende a fazer isso ao longo dos anos.
Acho que é por isso que muitas bandas não ficam juntas, porque se descobre [essa dinâmica] ou não. Obviamente, tivemos nossos solavancos, subidas e descidas, mas ainda tínhamos aquela coisa que realmente sabíamos quando nós cinco estávamos juntos. Então você apenas se apega a isso e o resto você meio que vai exercitando.
Na vida pessoal, sou muito feliz por ter encontrado a parceira certa na vida. Ela é ótima, conseguiu criar quatro ótimos meninos na estrada. Foi assim fizemos, mas com certeza não parecia quando eu tinha 22 anos. Nunca pensei “Onde meus filhos vão para a escola quando estamos em turnê?”. Agora temos netos indo para a escola [Perry dá um risada ].
Johnny Depp e Joe Perry tocam com o Hollywood Vampires no Palco Mundo nesta quinta (24), quarto dia de Rock in Rio 2015
Alexandre Durão/G1
g1 – O que você pode dizer sobre os shows do Hollywood Vampires em 2023? Pretende voltar ao Brasil?
Joe Perry – Espero que sim. No momento, temos cerca de um mês e meio com shows [nos Estados Unidos]. Esperamos poder adicionar alguns shows, mas é tão difícil conseguir agendar todo mundo. É um exercício. Todo mundo tem outras coisas acontecendo.
g1 – Você tem 71 anos e uma longa carreira na música. Você sente a mesma energia do começo? Como é para você reativar o corpo a passar dias viajando e varando a madrugada tocando?
Joe Perry – Bem, eu tive um ou dois momentos aos 30 anos em que me peguei pensando: “como um homem adulto consegue viver essa vida?”. Sabe o que quero dizer? Estava com crianças pequenas e tal… mas meio que superei isso bem rápido porque amo ouvir rock and roll, então por que não?
Tudo meio que mudou e é como pisar em um novo terreno, mas eu ainda fico animado fazendo isso. Adoro quando a música fica alta e também adoro quando o público está se divertindo. É sobre isso, não tem o ano, idade ou nada disso.
Relembre show do Aerosmith no Rock in Rio 2017 no VÍDEO:
Aerosmith encerra o quarto dia de Rock in Rio no Palco Mundo

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Suga, membro do BTS, é multado em US$ 11.500 por dirigir embriagado scooter elétrica

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Em agosto, o membro do BTS pediu desculpas pelo incidente, chamando-o de “comportamento descuidado e errado”, e a polícia também revogou sua licença por dirigir a scooter elétrica bêbado. Suga, da banda sul-coreana BTS, em evento em Seul, na Coreia do Sul
Kim Hong-Ji/Arquivo/Reuters
O astro do K-pop Suga , membro do supergrupo BTS, foi multado em 15 milhões de wons (US$ 11.500) por um tribunal por dirigir embriagado um patinete elétrico.
Um juiz do Tribunal Distrital Ocidental de Seul emitiu a multa em um julgamento sumário feito na semana passada, depois que seu caso foi encaminhado à promotoria, disse um funcionário do tribunal nesta segunda-feira (30).
Em agosto, o compositor e rapper pediu desculpas pelo incidente, chamando-o de “comportamento descuidado e errado”, e a polícia também revogou sua licença por dirigir a scooter elétrica bêbado.
Suga andou de scooter e tropeçou ao estacionar à noite, de acordo com sua gravadora Big Hit Music, que faz parte da empresa de K-pop HYBE 352820.KS. A gravadora também disse que ele falhou em um teste de bafômetro para medir seu nível de álcool no sangue conduzido pela polícia.
Desde que anunciaram uma pausa nos projetos do grupo em junho de 2022, os membros do BTS buscaram atividades solo antes de iniciar o serviço militar.
Suga, de 31 anos, está envolvido em trabalhos de serviço social para cumprir seu compromisso com o serviço militar.
O incidente de dirigir embriagado é o exemplo mais recente de artistas de K-pop que às vezes não conseguem manter sua imagem impecável.
O caso deixou alguns fãs do BTS chateados com sua ação de enviar coroas de flores perto da sede da HYBE, com mensagens em painéis pedindo que ele deixasse a banda.
Aqueles notificados de julgamentos sumários podem solicitar um julgamento regular dentro de sete dias para contestar a decisão.
A gravadora de Suga não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.
VEJA MAIS EM:
Semana Pop explica como funcionam as carreiras solo no k-pop

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Eminem falou de acusações contra Sean ‘Diddy’ Combs em disco lançado meses antes da prisão do rapper

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Sean ‘Diddy’ Combs foi preso no dia 16 por acusações de tráfico sexual e agressão. Ele é alvo de várias ações civis que o caracterizam como um ‘predador sexual violento’. (Da esq. p/ dir.): Eminem e Sean ‘Diddy’ Combs
Mike Segar/Reuters/Jordan Strauss/Invision/AP
Lançado por Eminem em 12 de julho, o álbum “The Death of Slim Shady” faz referências aos processos movidos contra o rapper Sean “Diddy” Combs, preso neste mês por tráfico sexual e agressão. O disco foi o único que conseguiu desbancar Taylor Swift do topo da Billboard 200, a principal parada americana de álbuns.
Em “The Death of Slim Shady”, Eminem propõe a morte do personagem criado no início da carreira. Nas faixas, o músico transita entre o trap (vertente mais lenta do rap) e o clássico boom-bap. Ele também ridiculariza debates sobre padrões de beleza, diversidade, inclusão, linguagem neutra e direitos de pessoas transgênero, além de mencionar famosos como Combs, rapper mais conhecido como Puff Diddy, ou P. Diddy.
Caso Diddy: entenda o que é fato sobre o caso
Fuel
Em “Fuel”, Eminem canta: “I’m like a R-A-P-E-R / Got so many S-As / Wait, he didn’t just spell the word, “Rapper” and leave out a P, did he? (Yep) / R.I.P., rest in peace, Biggie / And Pac, both of y’all should be living”.
Em português, os versos dizem: “Sou como um estuprador / Tenho um monte de BOs / Espera, ele soletrou mesmo rapper só que sem um p? (Aham) / Descanse em paz, Biggie / E Pac, vocês dois deveriam estar vivos”.
Sonoramente, o trecho “P, did he?” soa como “P. Diddy”, que é alvo de várias ações civis que o caracterizam como um “predador sexual violento”. Ele é acusado de usar álcool e drogas para submeter as vítimas aos abusos. Suas residências foram alvo de buscas por agentes federais neste ano.
Sean ‘Diddy’ Combs durante um evento em 2018
Richard Shotwell/Invision/AP/Arquivo
Antichrist
Já em “Antichrist”, o cantor diz: “Ghastly, and insidious as me, or spitting as nasty?/ Next idiot ask me is getting his ass beat worse than Diddy did”.
“Horrível e traiçoeiro como eu, ou cuspindo tão maldoso?/ O próximo idiota que me perguntar vai apanhar mais do que o Diddy fez com…”
Os versos são uma possível referência à denúncia da cantora Cassie contra Diddy. No fim de 2023, ela o acusou de submetê-la por mais de uma década a coerção física e drogá-la, além de estuprá-la em 2018.
Um vídeo de uma câmera de segurança em um hotel mostra o rapper agredindo fisicamente Cassie, que era sua namorada da época. Nas cenas, ela é arrastada pelo cabelo e tenta fugir.

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Cantor e compositor Kris Kristofferson morre aos 88 anos

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O ator e cantor recebeu prêmios como Grammy e o Globo de Ouro ao longo da carreira. Kris Kristofferson morreu em sua casa neste sábado (28).
Chris Delmas / AFP
Kris Tofferson, um dos cantores e compositores americanos mais influentes do country com obras como “Me and Bobby McGee”, morreu no sábado aos 88 anos, de acordo com um comunicado da família.
O artista sofria de perda de memória desde os 70 anos. Um porta-voz da família disse em uma declaração que Kris Tofferson morreu pacificamente em sua casa em Maui, no Havaí, cercado pela família.
A causa da morte não foi divulgada. Kris foi um homem renascentista – um atleta com sensibilidade de poeta, um ex-oficial do Exército e piloto de helicóptero, um bolsista Rhodes que aceitou um emprego como zelador no que acabou sendo uma brilhante mudança de carreira.
Tofferson se estabeleceu no mundo da música como compositor na capital da música country, escrevendo sucessos como o vencedor do Grammy “Help Me Make It Through the Night”, “For the Good Times” e o melancólico hit número 1 da ex-namorada Janis Joplin, “Me and Bobby McGee”.
No início da década de 1970, ele se tornou conhecido como um artista estrondoso e pouco refinado, além de um ator requisitado, principalmente ao lado de Barbra Streisand em “Nasce uma Estrela”, um dos filmes mais populares de 1976.
O artista nasceu em Brownsville, Texas, em 22 de junho de 1936, e se mudou com frequência porque o pai era general da Força Aérea. Depois de se formar no Pomona College, na Califórnia, onde jogou futebol americano e rúgbi, Kris tofferson frequentou a Universidade de Oxford com uma bolsa Rhodes e então cumpriu a tradição da família ao se juntar ao Exército.
Ele passou pela elite Ranger School do Exército, aprendeu a pilotar helicópteros e chegou ao posto de capitão. Em 1965, Kris Tofferson recebeu uma oferta para lecionar inglês — ele ficou encantado com as obras do poeta William Blake — na Academia Militar dos EUA em West Point, Nova York, mas ele recusou para ir para Nashville.
Kris tofferson se tornou zelador no estúdio da Columbia Records, porque isso lhe daria uma chance de oferecer suas músicas para as grandes estrelas que gravavam lá. Ele também trabalhou como piloto de helicóptero transportando trabalhadores entre campos de petróleo e plataformas de perfuração.
Durante esse tempo, Kris Tofferson escreveu algumas de suas canções mais memoráveis, incluindo “Help Me Make It Through the Night”, que ele disse ter escrito no topo de uma plataforma de petróleo.
“NÃO HÁ NADA A PERDER”
As melhores músicas de Kris tofferson eram cheias de buscadores, perdulários e almas quebradas tentando encontrar amor, redenção ou alívio da ressaca que a vida lhes dera. O narrador de coração partido de “Bobby McGee”, uma música que Kris tofferson disse ter sido inspirada no filme “La Strada”, de Federico Fellini, resumiu com o verso “A liberdade é apenas outra palavra para nada a perder”.
” Kris trouxe (a música country) da idade das trevas até os dias atuais, tornou-a aceitável e trouxe ótimas letras – quero dizer, as melhores letras possíveis”, disse Willie Nelson, um dos primeiros modelos de Kris Tofferson, ao “60 Minutes” da CBS em uma entrevista de 1999. “Simples, mas profundo.”
Kris Tofferson gravou quatro álbuns com Rita Coolidge, a segunda de suas três esposas, na década de 1970 e se juntou a Nelson, Cash e Waylon Jennings no supergrupo de música country Highwaymen nas décadas de 1980 e 1990.
A aparência robusta e atraente de Kris Tofferson o levou a papéis em filmes como “Cisco Pike”, “Pat Garrett & Billy the Kid”, “O Marinheiro que Perdeu a Graça do Mar”, “Comboio”, “A Porta do Paraíso”, “Estrela Solitária” e “Blade”.
Kris tofferson começou a sofrer perda de memória debilitante em meados dos seus 70 anos e suas performances sofreram por isso. Os médicos disseram a ele que parecia ser o início da doença de Alzheimer ou demência, possivelmente causada por golpes na cabeça enquanto lutava boxe e jogava futebol e rúgbi em sua juventude.
Mas em 2016, sua esposa, Lisa, disse à revista Rolling Stone que Kris Tofferson havia sido diagnosticado com doença de Lyme, que pode causar problemas de memória, e que após o tratamento e a interrupção da medicação para Alzheimer, sua memória começou a retornar parcialmente.
Kris tofferson continuou ativo com uma turnê em 2016, que incluiu apresentações na Europa. Naquele ano, ele também comemorou seu 80º aniversário lançando “The Cedar Creek Sessions”, um álbum com versões ao vivo de suas músicas mais conhecidas.
Kris tofferson e sua terceira esposa, Lisa, com quem se casou em 1983, viviam em uma ilha havaiana de Maui por mais de 30 anos. Ele teve oito filhos.

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