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Festas e Rodeios

Lauana Prado, Allana Macedo e Maria Cecília falam sobre baixa presença feminina na Festa do Peão de Barretos

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Cantoras são algumas das poucas vozes femininas no evento, que trará dezenas de cantores e duplas masculinas. Evento acontece de 18 a 28 de agosto. Lauana Prado, Maria Cecília e Allana Macedo falam sobre vozes femininas em evento
Apesar do estouro do feminejo nos últimos anos, apenas seis atrações anunciadas no palco principal da Festa do Peão de Barretos 2022 são femininas. O evento acontece de 18 a 28 de agosto, e marca o retorno da festa presencial após uma pausa de dois anos por causa da pandemia.
Entre os mais de 50 nomes de atrações já anunciadas oficialmente na programação da grande arena do evento, apenas seis são de mulheres:
A dupla Maiara & Maraisa
Lauana Prado
Allana Macedo
Ana Castelo
Gabi Martins
e Maria Cecília (que faz dupla com Rodolfo)
Maiara, dupla e irmã de Maraisa, já tinha falado sobre o assunto ao g1, e afirmou que não via a seleção como preconceito a vozes feminina no mercado sertanejo, como já aconteceu no passado.
“Não entendemos como preconceito. De uns tempos para cá, as mulheres conseguiram mostrar a que vieram e isso não tem volta”, afirmou a cantora.
O próprio diretor cultural da festa também garantiu não se tratar de preconceito. “Só que ainda, na minha opinião, deixa uma falta. Não é um preconceito, mas existe uma falta, que não estão no mesmo nível que os outros artistas se encontram”, afirmou Pedro Muzeti.
Uma das convocadas para cantar na festa, Lauana Prado também conversou com o g1 e disse acreditar que, para os próximos anos do evento, “a gente vai ter uma quantidade mais legal de meninas”.
Circuito Sertanejo reúne eventos até novembro; veja programação
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Lauana Prado durante gravação de DVD no Hopi Hari, em São Paulo, em outubro de 2019
Divulgação
A cantora afirmou ficar sempre atenta aos novos nomes da música sertaneja e garantiu:
“Tem muitas meninas talentosas, tem muita gente boa. Duplas femininas que estão aí já trabalhando há muitos anos e em busca de uma notoriedade nacional.”
“Acho que a gente está caminhando pra um lugar muito bacana. As oportunidades são escassas, mas elas existem. Acho que é muito mais de consistência de trabalho, de busca. De repertório, lançar produto”, destacou Lauana.
“Quero muito poder fazer parte desse movimento de responsabilidade, de trazer novos nomes. Até porque a gente sabe o quanto isso é cíclico, o quanto o nosso mercado é dinâmico, e acredito que pros próximos anos, a gente vai ver muita gente nova aí aparecendo.”
“Não sinto esse peso”
Parceira do cantor Rodolfo, Maria Cecília garantiu não levar como “peso” o fato de ser uma das poucas a representar as mulheres do sertanejo no evento.
“Não consigo sentir esse peso, porque eu nunca trouxe esse peso pra mim. A nossa carreira, quando aconteceu, eu fui a primeira mulher nesse novo sertanejo. Abrir a porta pras outras, nunca me passou pela cabeça”, afirmou a cantora.
“As coisas aconteceram. Mas eu falo muito que esse peso não veio comigo porque as pessoas ouviam a gente por curiosidade.”
“Não tinha aquilo de ‘ai, é mulher, não vai cantar’. ‘Ai, será que ela canta bem?’. Não. As pessoas queriam escutar. Era muito bacana. Ainda mais do lado de um homem, era mais diferente ainda”, relembra ela, que ao lado do parceiro musical, está completando 15 anos de carreira.
Maria Cecília e Rodolfo se apresenta na programação de Natal de Agudos no dia 23 de dezembro
Divulgação
Preconceito no início da carreira
Com 8 anos de carreira musical, Allana Macedo diz que já sentiu preconceito por ser uma voz feminina no sertanejo.
“Senti que, no começo, tinha um certo preconceito não só dos homens, mas também das mulheres. Quando subia no palco, sentia aquela coisa: ‘mas é uma mulher cantando?’.”
Para ela, a entrada de Marília Mendonça no mercado mudou o cenário.
“Acredito que a Marília abriu as portas pra gente.”
“Lógico que ainda não está igual. Barretos tem uma grande diferença de cantoras para cantores, mas acho que um dia a gente chega lá. E isso está acelerando, está chegando.”
“Eu torço demais pra que novas mulheres venham pro sertanejo. Porque está abrindo esse espaço e quanto mais cantoras tiver, mais espaço a gente tem.”
A cantora Allana Macedo durante lançamento da Festa do Peão de Barretos 2022
Fábio Tito/g1
VÍDEOS: Circuito Sertanejo tem Guilherme e Benuto, Marcos e Belutti , Lauana Prado e mais:

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Duo Prettos faz brinde aos 50 anos do primeiro álbum solo de Cartola em tributo reverente ao mestre do samba

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Capa do álbum ‘Um brinde ao mestre Cartola 74’, do duo Prettos
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♫ OPINIÃO SOBRE DISCO
Título: Um brinde ao mestre Cartola 74
Artista: Prettos
Cotação: ★ ★ ★ ★
♪ Poucos discos brasileiros alcançaram a perfeição atingida por Cartola (1974), primeiro álbum solo de Angenor de Oliveira (11 de outubro de 1908 – 30 de novembro de 1980), nome de batismo do cantor, compositor e músico carioca imortalizado como Cartola no olimpo do samba.
Gravado com produção musical de João Carlos Botezelli (1942 – 2021), o Pelão, e com arranjos e regências do maestro Horondino José da Silva, o violonista Dino Sete Cordas (1918 – 2006), esse álbum antológico ganha homenagem da dupla Prettos pelos 50 anos completados em 2024.
Bambas do samba de São Paulo (SP), criadores do Quinteto em Branco e Preto e posteriormente do Quintal dos Prettos, roda imponente no circuito de Sampa, os irmãos Magnu Sousá e Maurílio de Oliveira recriam com evidente reverência o repertório do álbum Cartola em disco, Um brinde ao mestre Cartola 74, que aporta no mercado em 20 de novembro, Dia da Consciência Negra.
Disco que deu reconhecimento tardio ao compositor, quando o bamba da escola de samba Mangueira já caminhava para os 66 anos, o álbum Cartola apresentou obras-primas como Disfarça e chora (Cartola e Dalmo Castello, 1974) e Corra e olhe o céu (Cartola e Dalmo Castello, 1974), além de ter reapresentado sambas e sambas-canção do alto quilate de Acontece (1972), Alegria (1968), O sol nascerá (Cartola e Elton Medeiros, 1964), Quem me vê sorrindo (Cartola e Carlos Cachaça, 1974), Sim (Cartola e Osvaldo Martins, 1952 ) e Tive sim (1968).
Com sonoridade calcada nas tradições do samba, como se o brinde fosse feito em 1974, o duo Prettos aborda o repertório na ordem em que as 12 músicas aparecem no álbum Cartola.
Samba lançado por Elza Soares (1930 – 2022) um ano antes do registro autoral do compositor, Festa da vinda (Cartola e Nuno Veloso, 1973) exemplifica a opção dos Prettos por cantar o disco cinquentenário como se estivesse no quinta da dupla paulistana.
Grande e melancólico samba lançado na voz de Paulinho da Viola em disco de 1968, Amor proibido ganha as vozes de Magnu Sousá e Maurílio de Oliveira em gravação que ecoa a descontração de uma roda de samba, mas com requinte instrumental evocativo do som dos conjuntos regionais dos anos 1940 e 1950.
É nesse clima que os Prettos ambientam o samba menos conhecido do repertório lapidar, Ordenes e farei (Cartola, 1974), e também o já mencionado samba solar que arremata o álbum, Alegria, lançado no disco coletivo Fala Mangueira (1968), gravado por Cartola com Carlos Cachaça (1902 – 1999), Clementina de Jesus (1901 – 1987), Nelson Cavaquinho (1911 – 1986) e Odete Amaral (1917 – 1984).
Tributo coerente com a discografia dos Prettos, o álbum Um brinde ao mestre Cartola 74 gera show programado para ser apresentado no Sesc Santana, em São Paulo (SP), em 15, 16 e 17 de novembro. No show, Magnu Sousá e Maurílio de Oliveira irão além do repertório do álbum Cartola, dando voz a outros standards do mestre que saúdam com carinho neste tributo calcado na reverência.
Magnu Sousá (à esquerda) e Maurílio Oliveira, integrantes da dupla Prettos, lançam em 20 de novembro o álbum ‘Um brinde ao mestre Cartola 74’
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Oasis no Brasil: banda anuncia shows em SP em 2025

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Banda se apresentará no estádio Morumbis, em São Paulo, no fim de novembro de 2025. Oasis
Reprodução/Instagram
Após muita especulação, o Oasis confirmou que virá ao Brasil em sua turnê de retorno. A banda anunciou dois shows, nos dias 22 e 23 de novembro de 2025, no Morumbis.
“O Carnaval chegou cedo”, brincou a banda. A venda geral começa no próximo dia 13, às 10h, na Ticketmaster.
LEIA TAMBÉM: Oasis anuncia retorno 15 anos após separação
O negócio milionário por trás das voltas de grandes bandas
Os valores dos ingressos variam entre R$ 245 (fan ticket, meia-entrada) e R$ 1.250 (cadeira superior, inteira).
O anúncio da turnê marca as primeiras apresentações do Oasis na América do Sul em 16 anos. A banda já esgotou datas no Reino Unido, Irlanda, América do Norte e Austrália.
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A volta do Oasis
Uma das maiores bandas dos anos 90, o Oasis foi fundado em 1991 na cidade de Manchester, na Inglaterra. Desde o disco de estreia, a banda já se destacou como um dos grandes expoentes do rock britânico da década. Hoje, o Oasis ultrapassa a marca de 75 milhões de discos vendidos.
No fim de agosto de 2009, Noel anunciou sua saída definitiva da banda. “É com tristeza e grande alívio que digo que desisto do Oasis esta noite”, escreveu o guitarrista em seu site. “As pessoas podem dizer o que quiserem, mas eu simplesmente não consigo trabalhar com Liam por mais nenhum dia”.
Diante da dificuldade de reconciliação entre os irmãos, a volta do Oasis nunca foi garantida. “Eu não acho que passaríamos do primeiro refrão de ‘Rock and Roll Star'”, disse Liam à “Rolling Stone” em 2020.
O próprio Liam está em turnê para comemorar os 30 anos de “Definitely Maybe”. Segundo o vocalista declarou ainda em fevereiro, ele chegou a convidar o irmão para essa leva de shows, mas Noel recusou.
No dia 27 de agosto deste ano, o Oasis anunciou oficialmente o seu retorno, com Liam e Noel de volta à banda – 15 anos após o conflito que os separou.
Uma das bandas mais icônicas dos anos 90, o Oasis, está de volta depois de 15 anos

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Chris Martin cai no palco durante show do Coldplay na Austrália

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Vocalista foi auxiliado por funcionário no palco. ‘Meu Deus, isso quase foi um momento de YouTube’, brincou o cantor. Chris Martin cai em show do Coldplay na Austrália
Chris Martin, vocalista do Coldplay, caiu em um buraco no palco durante um show da banda em Melbourne, na Austrália.
O cantor estava conversando com a plateia e não viu o buraco, mas foi imediatamente auxiliado por um funcionário após cair. Chris não pareceu se machucar e se levantou em seguida, continuando o show.
“Isso foi… não foi planejado. Obrigado por me pegar. Meu Deus, isso quase foi um momento de YouTube”, brincou o cantor.
Chris Martin cai em show do Coldplay
Reprodução/TiKTok
Um incidente similar aconteceu com a cantora Olivia Rodrigo em outubro. Ela também caiu no palco, na Austrália, mas não se machucou.

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