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Festas e Rodeios

BBC escolhe as ‘100 melhores séries de TV do século 21’; confira a lista

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A BBC Culture ouviu 206 especialistas em televisão de 43 países para descobrir o melhor da TV no século 21 – e aqui estão os 100 programas escolhidos por eles. BBC escolhe as ‘100 melhores séries de TV do século 21’
Efe Suárez
Nos últimos anos, a BBC Culture, departamento da BBC dedicado às artes, tem conduzido um levantamento anual entre críticos de cinema, especialistas e personalidades da indústria cinematográfica do mundo todo para escolher os melhores filmes em alguma categoria específica.
Você pode já ter visto a nossa lista de 100 melhores filmes dirigidos por mulheres, em 2019, e a nossa lista de 100 melhores filmes em línguas que não sejam o inglês, de 2018, entre outras.
Entretanto, este ano pareceu ser o momento de nós dedicarmos nossa atenção a outra forma de arte: a televisão.
Em parte porque a TV tem desempenhado um papel crucial nas nossas vidas nos últimos 18 meses, quando contamos tanto com a TV para informação, entretenimento, consolo e inspiração.
Mas também pareceu o momento certo de fazer um levantamento sobre o cenário da televisão porque, provavelmente, essa foi a forma de arte mais marcante dos últimos 21 anos.
Considerando que no passado, certo ou errado, ela era vista como a prima mais jovem e pobre do cinema, hoje em dia sua credibilidade artística é inquestionável.
A chegada das plataformas de streaming também deu aos programas a capacidade de atingir públicos ao redor do mundo, ao mesmo tempo, de forma nunca vista antes.
Então, para marcar a ascensão da TV, decidimos perguntar o seguinte: quais são as melhores séries de TV do século 21?
Embora a lista certamente não seja definitiva, as respostas que recebemos são fascinantes — e esperamos que inspirem os fãs de TV de toda parte para que tanto busquem novos títulos que ainda não tenham visto como discutam aqueles que já viram.
No total, 460 séries diferentes foram votadas pelos 206 especialistas — críticos, jornalistas, acadêmicos e pessoas da indústria da televisão — de 43 países da Albânia ao Uruguai.
Desses eleitores, 100 foram mulheres, 104 homens e 2 não-binários. Cada votante listou suas 10 séries favoritas do século 21, a quais demos pontos e listamos para produzir as 100 melhores, listadas abaixo.
O resultado é uma lista que serve como uma clara demonstração do poder, da versatilidade e da inovação do meio televisivo nas últimas duas décadas — da saga provinciana de Gilmore Girls e da meta-comédia mordaz Curb Your Enthusiasm, ambas lançadas sob a sombra imediata do novo milênio, em outubro de 2000, à mais recente da lista, The Underground Railroad, adaptação transcendental de Barry Jenkins de um épico histórico alternativo, que saiu em maio de 2021.
‘Gilmore Girls’
Divulgação
Ao mesmo tempo, enquanto a lista é bastante ampla considerando algumas métricas, há maneiras em que ela reflete algumas parcialidades significativas.
Noventa e duas das 100 séries têm o inglês como sua língua principal, enquanto o dinamarquês, o sueco, o francês, o espanhol e o alemão estão entre as outras línguas incluídas.
Além disso, 79 dos 100 programas foram criados por homens, e apenas 11 por mulheres, sendo que 10 são um esforço criativo combinado de homens e mulheres.
Essas estatísticas tratam de desigualdades sistêmicas na indústria da TV: embora séries que não sejam inglês estejam atraindo cada vez mais espectadores mundo afora, e haja uma amplitude de vozes mais diversificada, em termos de raça, gênero e orientação sexual, no controle criativo, o cenário da TV ainda pode ter mudanças de formas crucial e inspiradora no futuro.
Será certamente interessante ver quais resultados um levantamento semelhante terá daqui a cinco, dez ou 20 anos.
Como sempre, a lista não foi pensada como um fim em si mesmo, mas meramente como um ponto de partida para descoberta, diálogo e debates.
Você pode dizer o que achou usando a hashtag #TVOfTheCentury nas redes sociais da BBC News Brasil e da BBC Culture. Esperamos que fique tão inspirado e animado ao ler os resultados quanto nós ficamos.
Em conjunto, eles oferecem como poucos não apenas uma celebração da TV, mas também uma visão da era moderna.
“A Escuta” (2002-2008)
“Mad Men” (2007-2015)
“Breaking Bad” (2008-2013)
“Fleabag” (2016-2019)
“Game of Thrones” (2011-2019)
“I May Destroy You” (2020)
“The Leftovers” (2014-2017)
“Os Americanos” (2013-2018)
“The Office” (versão original, britânica) (2001-2003)
“Succession” (2018-)
“BoJack Horseman” (2014-2020)
“A Sete Palmos” (2001-2005)
“Twin Peaks: The Return” (2017)
“Atlanta” (2016-)
“Chernobyl” (2019)
“The Crown” (2016-)
“30 Rock” (2006-2013)
“Deadwood” (2004-2006)
“Lost” (2004-2010)
“The Thick of It” (2005-2012)
“Segura a Onda (Curb Your Enthusiasm)” (2000-)
“Black Mirror (2011-)”
“Better Call Saul” (2015-2022)
“Veep” (2012-2019)
“Sherlock” (2010-2017)
“Watchmen” (2019)
“Line of Duty” (2012-2021)
“Friday Night Lights” (2006-2011)
“Parks and Recreation” (2009-2015)
“Girls” (2012-2017)
“True Detective” (2014-2019)
“Arrested Development” (2003-2019)
“The Good Wife” (2009-2016)
“The Bridge” (2011-2018)
“Fargo” (2014-)
“Downton Abbey” (2010-2015)
“Band of Brothers” (2001)
“O Conto da Aia” (2017-)
“The Office” (2005-2013)
“Borgen” (2010-2022)
“Schitt’s Creek” (2015-2020)
“Peep Show” (2003-2015)
“Money Heist” (2017-2021)
“Community” (2009-2015)
“The Good Fight” (2017-)
“Homeland” (2011-2020)
“Grey’s Anatomy (2005-)
“Inside No 9” (2014-)
“The Bureau” (2015-)
“Halt and Catch Fire” (2014-2017)
“Small Axe” (2020)
“This is England 86, 88 and 90” (2010-2015)
“Call My Agent!” (2015-2020)
“Happy Valley” (2014-)
“The Shield” (2002-2008)
“The Big Bang Theory” (2007-2019)
” O Jovem Papa (The Young Pope) (2016)
“Dark” (2017-2020)
“The Underground Railroad (2021)
“House of Cards” (2013-2018)
“Avatar: The Last Airbender” (2005-2008)
“The Good Place” (2016-2020)
“Pose” (2018-2021)
“Detectorists” (2014-2017)
“Orange is the New Black” (2013-2019)
“Mare of Easttown” (2021)
“RuPaul’s Drag Race” (2009-)
“Stranger Things” (2016-)
“24” (2001-2010)
“Battlestar Galactica” (2004-2009)
“Enlightened” (2011-2013)
“Gilmore Girls” (2000-2007)
“Planeta Terra (Planet Earth)” (2006)
“Utopia” (2013-2014)
“Babylon Berlin” (2017-)
“Rick e Morty (Rick and Morty)” (2013-)
“American Crime Story” (2016-)
“The Killing (versão original, dinamarquesa)” (2007-2012)
“Mindhunter” (2017-2019)
“House” (2004-2012)
“OJ: Made in America” (2016)
“Big Little Lies” (2017-2019)
“Insecure” (2016-2021)
“Normal People” (2020)
“Narcos” (2015-2017)
“Como Eu Conheci Sua Mãe (How I Met Your Mother)” (2005-2014)
“The Comeback” (2005-2014)
“The OA” (2016-2019)
“Dexter” (2006-2013)
“It’s Always Sunny in Philadelphia” (2005-)
“Westworld” (2016-)
“Show Me a Hero” (2015)
“Treme” (2010-2013)
“Louie” (2010-2015)
“Luther” (2010-2019)
“Catastrophe” (2015-2019)
“Hannibal” (2013-2015)
“Crazy Ex-Girlfriend” (2015-2019)
“Steven Universe” (2013-2020)
“O Gambito da Rainha (The Queen’s Gambit)” (2020)
Semana Pop fala sobre o retorno de séries antigas em novas versões

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Gloria Groove faz show acelerado com trajetória musical, do pop ao pagode, no Rock in Rio

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Cantora se apresentou nesta noite no Palco Sunset. Glória Groove canta ‘Leilão’ no Rock in Rio
Gloria Groove costuma caprichar nas suas apresentações tanto na seleção de sets, quanto no seu visual. Na noite desta quinta-feira (19), no Rock in Rio, não foi diferente.
O festival será transmitido todos os dias, a partir das 15h15, no Globoplay e no Multishow.
Versátil, Gloria já passeou, durante sua carreira, por estilos musicais diferentes, do pop empoderado das drags ao funk e pagode. Emplacou em todos eles.
Nesta noite, ela mostrou um pouco desses momentos, em um show dividido em três partes.
A plateia estava lotada quando Gloria surgiu com um corpo de balé com “Leilão”, que levantou o resto do público que insistia em ficar sentado, e mostrou a potência do gogó em “Greta”.
Ela depois lembrou o primeiro trabalho com um meddley de “O Proceder”, “Império” e “Dona”.
O show é acelerado, sem pausas ou firulinhas. Gloria emenda uma faixa na outra, quase sem respirar. A correria pode ter sido pela entrada de última hora de Will Smith no line-up, que a fez atrasar seu show, ou então pela dificuldade de colocar toda uma carreira em pouco mais de uma hora de show.
Glória Groove canta ‘Nosso Primeiro Beijo’ no Rock in Rio
A paradinha para falar com o público veio depois de “Pisando fofo”, uma parceria com Tasha e Tracie.
“A música é a coisa mais importante da minha vida, desde quando eu estava na barriga. Chegando aos 30 anos, isso continua sendo verdade”, falou.
“Se o Rock in Rio está fazendo 40 anos, vou fazer o que toda drag faz, festa”, disse para cantar “Muleke brasileiro”.
Ela foi pulando de hit em hit: “Jogo perigoso”, “Catuaba” e “Bonekinha” foram alguns deles.
O problema é que fica tão corrido que a plateia nem consegue se organizar para as coreografias.
Na mudança de bloco, Gloria vai para sua fase pagodeira, do álbum “Serenata da GG”.
Gloria Groove se apresenta no Rock in Rio 2024
Stephanie Rodrigues/g1
É a vez do romantismo tomar conta do ambiente, com “Nosso primeiro beijo”, como trilha sonora. Quem estava acompanhado, conseguiu até mesmo dançar de rosto colado.
Teve “5 minutinhos” e “A tua voz”, que ganhou um lindo coro da plateia. Ela aproveitou para anunciar o volume 2 do “Serenata da GG”, que vai ser lançado no dia 26.
Gloria adiantou duas palhinhas do trabalho, “Encostar na tua”, em versão pagode, e “Apaga a luz”.
Gloria Groove se apresenta no Rock in Rio 2024
Stephanie Rodrigues/g1
Para a parte final, o tema é carnaval. Ela surge com asas e uma coroa com penas de passistas de escola de samba.
Só que, com o relógio batendo quase meia-noite, a plateia começou a dispersar e se encaminhar para o Palco Mundo, para a apresentação de Es Sheeran.
Apareceram ainda “Da Braba”, música indicada ao Grammy Latino, e “Coisa boa”. Ela ainda toca percussão em “Ela balança” e “Bumbum de ouro”.
Sensual, Gloria leva o show para reta final com “Vermelho”. Um dançarino vestido de Michael Jackson é a deixa para “A queda”, a mais teatral de todas, que encerra a performance.

g1

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Rock in Rio tem sexta-feira de divas pop, com Katy Perry, Cyndi Lauper e Ivete; veja como será o 5º dia

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2ª sexta feira do festival terá show histórico para a carreira de Katy Perry, que lança disco após hiato de 4 anos. Karol G e Gloria Gaynor também vão se apresentar; veja VÍDEO. Rock in Rio 2024: o melhor do dia 20
A sexta-feira (20) de Rock in Rio 2024 será um dia dedicado às divas pop. A principal atração da noite é a cantora americana Katy Perry, em um show histórico para a carreira.
O festival será transmitido todos os dias, a partir das 15h15, no Globoplay e no Multishow.
Katy decidiu lançar, no mesmo dia da apresentação no festival, o disco “143”, que marca seu retorno à música após um hiato de quatro anos. O setlist vai incluir algumas das canções novas, como os singles “Woman’s World” e “Lifetimes”, mas sem deixar de fora os hits que fizeram da cantora um fenômeno a partir de 2008. “I Kissed a Girl” é um deles.
Katy Perry no VMA 2024.
Evan Agostini/Invision/AP
A colombiana Karol G vai participar do Rock in Rio depois de bater recordes com a turnê “Mañana Será Bonito”. Quem for ver o show pode esperar uma superprodução e um toque brasileiro, já que ela geralmente inclui no setlist um remix do funk “Tá Ok”.
Para quem está em busca de clássicos, não vão faltar opções. O Palco Mundo terá Cindy Lauper cantando “Girls Just Want To Have Fun”. No Palco Sunset, Gloria Gaynor vai comandar um coro em “I Will Survive”.
Rock in Rio 2024: tire suas dúvidas sobre ingresso no celular, itens proibidos, serviços e transporte
A programação ainda terá a diva pop brasileira Ivete Sangalo, com sucessos de várias fases da carreira, a cantora Iza gravidíssima e a revelação da música sul-africana Tyla, dona do hit viral “Water”.
40 anos de festival
A edição que comemora os 40 anos do Rock in Rio segue até este domingo (22), na Cidade do Rock, zona oeste do Rio de Janeiro. No primeiro fim de semana, subiram ao palco Travis Scott, Imagine Dragons, Evanescence e Avenged Sevenfold.
Mariah Carey, Akon, Ne-Yo e Shawn Mendes estão entre as atrações que ainda vão se apresentar.
Ainda há ingressos disponíveis para o dia 21 de setembro. As entradas estão à venda no site do evento.
Qual o line-up do Rock in Rio?
20 de setembro (sexta-feira)
Palco Mundo
16h40 – Ivete Sangalo
19h – Cyndi Lauper
21h20 – Karol G
0h – Katy Perry
Palco Sunset
15h30 – Luedji Luna convida Tássia Reis e Xênia França
17h50 – Tyla
20h10 – Gloria Gaynor
22h45 – Iza
Palco New Dance Order
22h – Samhara
23h30 – Ashibah
1h – Curol x Barja
2h30 – Alison Wonderland
Palco Espaço Favela
16h30 – Brisa Flow
19h – Mc Dricka
21h – Pocah
Palco Global Village
15h30 – Juliana Linhares
17h30 – Carminho
19h15 – Angélique Kidjo
Palco Supernova
15h – Nina Fernande
17h – Darumas
18h30 – N.I.N.A
20h30 – Cynthia Luz
21 de setembro (sábado)
Palco Mundo
15h30 – Para sempre Trap, com Cabelinho, Filipe Ret, Kayblack, Matuê, Orochi, Ryan SP, Veigh
18h30 – Para sempre MPB, com Baianasystem, Carlinhos Brown, Daniela Mercury, Majur, Margareth Menezes, Ney Matogrosso e Gaby Amarantos
21h10 – Para sempre Sertanejo, com Chitãozinho e Xororó, Orquestra Heliópolis, Ana Castela, Júnior, Luan Santana e Simone Mendes
0h10 – Para sempre Rock, com Capital Inicial, Detonautas, NX Zero, Pitty, Rogério Flausino, Toni Garrido
Palco Sunset
16h55 – Para sempre Rap, com Criolo, Djonga, Karol Conká, Marcelo D2, Rael
19h45 – Para sempre Samba, com Zeca Pagodinho, Alcione, Diogo Nogueira, Jorge Aragão, Maria Rita e Xande de Pilares
22h35 – Para sempre Pop, com Duda Beat, Gloria Groove, Jão, Ludmilla, Luísa Sonza, Lulu Santos
Palco New Dance Order
22h – Para sempre Eletrônica, com Mochakk, Beltran X Classmatic, Eli Iwasa X Ratier, Maz X Antdot
Palco Espaço Favela
15h – Para sempre favela é Terra Indígena, com Kaê Guajajara convida Totonete e o grupo Dance Maré
17h – Para sempre Música Clássica, com Nathan Amaral, Orquestra Sinfônica Brasileira Jovem
18h40 – Para sempre Baile de Favela, com Buchecha, Cidinho e Doca, Funk Orquestra, MC Carol, MC Kevin o Chris, Tati Quebra Barraco
20h40 – Para sempre Funk, com Livinho, Mc Don Juan, MC Dricka, MC Hariel, MC IG, MC PH
Palco Global Village
15h – Para sempre Jazz, com Antônio Adolfo, Joabe Reis, Joantahn Ferr e Leo Gandelman
17h – Para sempre Soul, com banda Black Rio, Cláudio Zoli, Hyldon
18h40 – Para sempre Bossa Nova, com Bossacucanova e Cris Delanno, Leila Pinheiro, Roberto Menescal, Wanda Sá
20h40 – Para Sempre Futuro Ancestral, com Gang do Eletro e Suraras do Tapajós
Palco Supernova
14h30 – Autoramas
16h – Vanguart
18h – Chico Chico
20h – Jean Tassy
22 de setembro (domingo)
Palco Mundo
16h40 – Luísa Sonza
19h – Ne-Yo
21h20 – Akon
0h – Shawn Mendes
Palco Sunset
15h30 – Homenagem a Alcione com Orquestra Sinfônica Brasileira, Diogo Nogueira, Mart’nália, Majur, Péricles, Maria Rita e Alcione
17h50 – Olodumbaiana
20h10 – Ney Matogrosso
22h45 – Mariah Carey
Palco New Dance Order
22h – Dubdogz
23h30 – Jetlag
1h – Bhaskar
2h30 – Kaskade
Palco Espaço Favela
16h – Luiz Otávio
19h – Livinho
21h – Belo
Palco Global Village
15h30 – Lia de Itamaracá
17h30 – Almério e Martins
19h15 – Angélique Kidjo
Palco Supernova
15h – LZ da França
17h – Gabriel Froede
18h30 – Zaynara
20h30 – DJ Topo

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Novo álbum de Katy Perry fica preso ao passado, mas fracasso nas paradas ainda pode ser evitado

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‘143’, 1º trabalho de Katy em 4 anos, será lançado no Rock in Rio. g1 ouviu álbum na íntegra e conta o que achou; veja análise em VÍDEO. g1 Ouviu: Novo álbum de Katy Perry tem músicas que soam datadas
Ao ouvir na íntegra o “143”, novo álbum de Katy Perry, muita gente vai se perguntar: por que exatamente ela escolheu “Woman’s World” para lançar como primeiro single?
Preso ao passado, o disco está longe de ser uma obra-prima. Mas tem faixas melhores, que ainda podem evitar um resultado pífio nas paradas musicais.
“143” é o primeiro trabalho de Katy desde “Smile”, de 2020. Em meio a uma campanha de marketing massiva (com direito a show megaproduzido no VMA), ela escolheu lançar o álbum no dia de seu show no Rock in Rio, nesta sexta-feira (20).
O festival será transmitido todos os dias, a partir das 15h15, no Globoplay e no Multishow.
Katy Perry no clipe da música ‘Woman’s World’
Reprodução/Instagram
Mais de dois meses antes, porém, o disco passou a ser bombardeado de críticas com a divulgação da primeira faixa, “Woman’s World”. A música com discurso feminista vazio ficou ainda pior por contar com a participação do produtor Dr. Luke, acusado de abuso sexual pela cantora Kesha em 2014. Ele sempre negou as acusações.
Numa entrevista ao podcast “Call Her Daddy”, Katy explicou o convite ao produtor:
“Eu escrevi essas músicas com base na experiência de toda a minha vida, passando por uma metamorfose, e ele foi uma das pessoas que ajudaram a facilitar tudo isso.”
O resultado foi um fracasso nos charts: “Woman’s World” estreou na posição 63 da principal parada de músicas dos Estados Unidos; no ranking do Reino Unido, alcançou a colocação 47.
Dr. Luke e Katy Perry
Reuters
O “flop” — como dizem na linguagem das divas pop — poderia ter sido bem menor se Katy tivesse apresentado o disco, por exemplo, com “Gorgeous”. Parceria com a alemã Kim Petras (do hit “Unholy”, com Sam Smith), a música tem vocal etéreo, batida sensual, meio psicodélica, e influência de trap, gênero que bomba nas paradas. Do álbum, é a faixa mais antenada ao pop de 2024.
Nesse sentido, pode-se dizer que é uma exceção. A maioria das 11 músicas soa datada, como uma tentativa de recuperar aquele pop despreocupado e de mensagens ingênuas, que levaram Katy Perry ao auge com hits como “I Kissed a Girl”, “Teenage Dream” e “Last Friday Night”, entre 2008 e 2010.
As letras do “143” discorrem sobre arrasar na pista de dança, ter liberdade para ser quem quiser e se apaixonar perdidamente. “É um ‘crush’? Está me fazendo corar. Lá vou eu de novo, estou me apaixonando”, ela canta com jovialidade em “Crush”, com um “lararari…” grudento na melodia.
Algumas das músicas novas são divertidas só porque se parecem com sucessos do passado. “Artificial” tem clima tecnológico e futurista, uma atmosfera que lembra muito “E.T.”, gravada com o rapper Kanye West para o álbum “Teenage Dream”, de 2010.
Fechando o disco, “Wonder” tem a letra motivacional e o arranjo crescente que a aproximam de “Firework”, do mesmo trabalho de 2010.
Capa do álbum ‘143’, de Katy Perry
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Parte disso, claro, é consequência da colaboração com Dr. Luke no novo álbum. Antes da briga judicial envolvendo Kesha, o produtor trabalhou com Katy em “One of the Boys” (2008), “Teenage Dream” e “Prism” (2013). Alguns dos maiores sucessos da carreira dela têm o dedo dele.
No “143”, fica clara a tentativa de imitar as batidas vibrantes de house desses outros tempos. Mas, sem conversar com sons mais atuais, músicas como “Gimme Gimme” e “I’m His, He is Mine” ficaram repetitivas e cansativas. Dão a sensação de já ter escutado algo muito parecido antes.

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