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Festas e Rodeios

Caetano Veloso reencontra Maria Bethânia no palco em show com tributos a Gilberto Gil, Milton Nascimento e Paulinho da Viola

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Os filhos Moreno, Tom e Zeca também são destaques no especial afetuoso que celebrou os 80 anos do artista baiano com transmissão ao vivo pelo Globoplay e pelo canal de TV Multishow. Maria Bethânia e Caetano Veloso no show comemorativo dos 80 anos do artista
Reprodução / Vídeo
♪ CAETANO VELOSO 80 ANOS – “Eis aqui tudo de novo”. Quando Maria Bethânia deu voz a esse verso da canção Tudo de novo (1978), composta por Caetano Veloso para show feito com a irmã em 1978, havia muitos significados no verso ouvido pelo público que assistiu ao vivo na noite deste domingo – pelo Globoplay ou pelo canal Multishow – ao show de Caetano Veloso em celebração dos 80 anos do artista baiano, festejados hoje, 7 de agosto de 2022.
Os versos poderiam ser lembranças do show conjunto de 1978, eternizado em disco ao vivo naquele ano, mas também reminiscências mais profundas da infância que os irmãos compartilharam em Santo Amaro da Purificação (BA), cidade do interior da Bahia, ligada à capital Salvador (BA) no percurso celebrado pelo compositor em Motriz (1983), outra música cantada por Bethânia, convidada do especial.
Encerrado com a chula A donzela se casou (Moreno Veloso), número coletivo feito antes do bis com o samba-reggae A luz de Tieta (1996), o show marcou o reencontro em cena de Caetano com a irmã, evocada – antes de aparecer no palco da Grande Sala na Cidade das Artes – pelo canto da valsa Maria Bethânia (Capiba, 1945) e da canção também intitulada Maria Bethânia (1971) e composta por Caetano como “pedido de socorro” no exílio em Londres, como ele contou ao público.
Bethânia foi a esperada convidada do show feito por Caetano com os filhos Moreno Veloso, Tom Veloso e Zeca Veloso, também creditados como participações, embora tenham ficado o tempo todo no palco com o pai, em cena que remeteu ao show Ofertório (2017). Com o sobrinho Zeca Veloso, Bethânia cantou O sopro do fole (2021), música de acento nordestino que Zeca compôs e deu para a tia gravar no álbum Noturno (2021).
Aberto com a canção Como 2 e 2 (1971), cedida por Caetano para Gal Costa e Roberto Carlos no mesmo ano de 1971, o roteiro afetivo incluiu homenagens de Caetano a Gilberto Gil, Milton Nascimento e Paulinho da Viola – compositores que também fazem 80 anos em 2022.
De Gil, Caetano cantou O seu amor (1976), música do repertório do show e disco Doces Bárbaros (1976). De Milton, o anfitrião da festa deu voz a uma parceria dos dois, A terceira margem do rio (1990). Paulinho da Viola foi saudado com o samba Argumento (1975).
Cada filho de Caetano teve um momento solo no show. O primogênito Moreno cantou Deusa do amor (Adaílton Poesia e Valter Farias, 1992), sucesso do grupo baiano Olodum. Tom cantou Falta, samba ainda inédito em disco com o qual Caetano costuma se emocionar. E Zeca, com o falsete, se irmanou com a tia Maria Bethânia no canto da já mencionada música O sopro do fole.
Com o próprio violão, mas sempre acompanhado pelos filhos, Caetano reviveu canções como Você é linda (1983), Luz do sol (1982) – com os vocais dos filhos em certo trecho da música – e Terra (1978), além de dividir com Bethânia os cantos da música Um índio (1976) e do samba de roda Reconvexo (1989).
Apresentado por Iza, o especial dos 80 anos de Caetano Veloso no Globoplay teve até Parabéns para você do público, ressaltando o clima afetuoso de celebração reinante no palco e na plateia ao longo de cerca de uma hora e meia.
Caetano Veloso com os filhos Zeca Veloso (à esquerda), Moreno Veloso e Tom Veloso (à direita) no palco da Grande Sala da Cidade das Artes
Reprodução / Globoplay
♪ Eis as 23 músicas do roteiro seguido em 7 de agosto de 2022 por Caetano Veloso com Maria Bethânia e os filhos Moreno Veloso, Tom Veloso e Zeca Veloso no show Caetano Veloso 80 anos, transmitido ao vivo pelo Globoplay e pelo canal Multishow:
1. Como 2 e 2 (Caetano Veloso, 1971)
2. Onde o Rio é mais baiano (Caetano Veloso, 1994)
3. Meu coco (Caetano Veloso, 2022)
4. Você é linda (Caetano Veloso, 1983)
5. Deusa do amor (Adaílton Poesia e Valter Farias, 1992) – Moreno Veloso
6. Sozinho (Peninha, 1996)
7. Maria Bethânia (Capiba, 1945)
8. Maria Bethânia (Caetano Veloso, 1971)
9. Tudo de novo (Caetano Veloso, 1978) – Maria Bethânia e Caetano Veloso
10. O sopro do fole (Zeca Veloso, 2021) – Maria Bethânia e Zeca Veloso
11. Motriz (Caetano Veloso, 1983) – Maria Bethânia
12. Luz do sol (Caetano Veloso, 1982)
13. Um índio (Caetano Veloso, 1976) – Maria Bethânia e Caetano Veloso
14. O seu amor (Gilberto Gil, 1976)
15. A terceira margem do rio (Milton Nascimento e Caetano Veloso, 1990)
16. Argumento (Paulinho da Viola, 1975)
17. Sete mil vezes (Caetano Veloso, 1981)
18. Falta (Tom Veloso, 2022) – Tom Veloso
19. Irene (Caetano Veloso, 1969)
20. Terra (Caetano Veloso, 1978)
21. Milagres do povo (Caetano Veloso, 1985) – Maria Bethânia e Caetano Veloso
22. A donzela se casou (Moreno Veloso, 2022) – Todos os artistas
Bis:
23. A luz de Tieta (Caetano Veloso, 1996) – Todos os artistas

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Gavin Creel, ator de ‘Hair’ e ‘Alô, Dolly!’, morre dois meses após receber diagnóstico de câncer

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Além da Broadway, artista trabalhou em filmes e séries de TV como ‘Eloise no Plaza’, ‘As Enroladas Aventuras da Rapunzel’ e ‘American Horror Story’.
Gavin Creel apresenta ‘Hair’, na Broadway, em 2009
Peter Kramer/AP
O ator americano Gavin Creel morreu nesta segunda-feira (30), aos 48 anos. Sua morte acontece dois meses depois de ele receber o diagnóstico de um câncer raro no nervo periférico.
Creel estrelou musicais da Boradway como “Caminhos da Floresta”, “Hair”, “Alô, Dolly!”, além de peças da West End – a clássica rua dos teatros de Londres –, como “Mary Poppins” e “Waitress”.
Ele também trabalhou em filmes e séries de TV, atuando em produções como “Eloise no Plaza”, “O Natal de Eloise”, “As Enroladas Aventuras da Rapunzel” e “American Horror Story.”
Em 2002, ele recebeu sua primeira indicação ao prêmio Tony (o principal troféu do teatro), por “Positivamente Millie”. Oito anos depois, voltou a ser indicado, por “Hair”, e em 2017, levou o Tony de melhor ator coadjuvante, por “Alô, Dolly!”.
Gavin Creel ganha Tony por ‘Alô, Dolly!’, em 2017
Michael Zorn/Invision/AP
“O Tony foi como receber um abraço da comunidade que participo há 20 anos”, disse ele ao jornal americano “The San Francisco Chronicle”, em 2018. “Isso é bom. Eu literalmente não consigo fazer mais nada na minha vida e ainda sou vencedor do Tony. Nunca deixarei de fazer isso.”
Além de trabalhar nos palcos e em frente às câmeras, Creel também chegou a gravar música e apresentar concertos. Inclusive, em “She Loves Me”, ele estrelou o primeiro musical da Broadway transmitido ao vivo.

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Ex-Skank Henrique Portugal tenta se firmar como cantor, com parceria com Zélia Duncan, após EP com big band

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Capa do single ‘No meu paraíso’, de Henrique Portugal
Divulgação
♫ ANÁLISE
♪ Em março de 2023, o Skank saiu de cena na cidade natal de Belo Horizonte (MG) com show apoteótico no estádio conhecido como Mineirão. Dois anos antes dessa derradeira apresentação do Skank, Henrique Portugal – tecladista do quarteto mineiro projetado no início dos anos 1990 – já lançou o primeiro single sem a banda, Razão pra te amar, em parceria com Leoni.
Desde então, o músico vem tentando se firmar como cantor em carreira solo com série de singles que, diferentemente do que foi anunciado em 2021, ainda não viraram um álbum ou mesmo EP solo.
Após sucessivas gravações individuais e duetos com nomes como Frejat e Marcos Valle, Henrique Portugal faz mais uma tentativa com a edição do inédito single No meu paraíso, programado para 18 de outubro. Trata-se da primeira parceria do artista com Zélia Duncan, conexão alinhavada por Leoni há mais de quatro anos.
“Já conhecia Zélia, mas a parceria foi incentivada pelo Leoni. Eu conversei com ela sobre alguns temas, mandei a música e Zélia me devolveu a letra em 15 minutos”, conta Henrique.
O single com registro da canção No meu paraíso sai quatro meses após o EP Henrique Portugal & Solar Big Band (2024), lançado em 7 de junho com o tecladista no posto de vocalista da big band nas abordagens de músicas de Beatles e Roberto Carlos, entre outros nomes.
A rigor, o single No meu paraíso e sobressai mais pelo som pop vintage dos teclados do músico do que pelo canto de Henrique Portugal.
“No meu paraíso / Te quero a princípio / Se nada é perfeito / Me arrisco e me ajeito / Quem dirá que é amor? / Qual olhar começou? / Nesse ‘não’ mora um ‘sim’? / O que eu sei mora em mim”, canta Henrique Portugal, dando voz aos versos da letra escrita por Zélia Duncan em 15 minutos.

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Juiz nega pedido de novo julgamento para armeira de ‘Rust’ condenada por morte de diretora de fotografia

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Hannah Gutierrez-Reed foi considerada culpada pela morte de Halyna Hutchins, atingida por um tiro disparado por uma arma segurada pelo ator Alec Baldwin, em outubro de 2021. Alec Baldwin chora após Justiça anular acusações de homicídio culposo
Um juiz do Novo México negou nesta segunda-feira (30) o pedido da armeira Hannah Gutierrez Reed do filme “Rust” para um novo julgamento e manteve sua condenação por homicídio culposo pela morte da diretora de fotografia Halyna Hutchins em 2021. Gutierrez Reed vai permanecer sob custódia para cumprir o restante de sua sentença de 18 meses.
Hannah Gutierrez-Reed havia carregado o revólver com o qual Baldwin estava ensaiando, em outubro de 2021, durante a filmagem em um rancho do Novo México. Além da morte da diretora de fotografia, o incidente deixou o diretor Joel Souza ferido. A arma estava carregada com munição real e não cenográfica. Além de estrelar “Rust”, o Baldwin também era produtor do filme.
Em seu julgamento, os promotores argumentaram que Hannah violou repetidamente o protocolo de segurança e foi negligente. O advogado de defesa argumentou que ela era o bode expiatório pelas falhas de segurança da administração do set de filmagem e de outros membros da equipe.
Hannah Gutierrez-Reed, ex-armeira de ‘Rust’, comparece a julgamento em 27 de fevereiro pela morte de Halyna Hutchins
Luis Sánchez Saturno/Pool/AFP
Juíza anula acusação de Baldwin
No dia 12 de julho, o ator Alec Baldwin chorou após a Justiça dos Estados Unidos anular as acusações de homicídio culposo. A juíza entendeu que houve má conduta da polícia e dos promotores ao ocultar as provas da defesa.
À Justiça, os advogados do ator afirmaram que as autoridades “enterraram” evidências sobre a origem da bala que matou a diretora. Segundo a defesa, munições reais foram apreendidas como parte das evidências, mas não foram listadas no arquivo das investigações.
Vídeo com Alec Baldwin na gravação de ‘Rust’ é divulgado

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