Connect with us

Festas e Rodeios

Estilista japonês Issey Miyake morre aos 84 anos

Published

on

Miyake foi o responsável pelo design do suéter de gola alta usado por Steve Jobs. Foto de 15 de março de 2016 do estilista japonês Issey Miyake durante coletiva de imprensa no Centro Nacional de Arte, em Tóquio
Toru Yamanaka/AFP
O estilista japonês Issey Miyake, famoso por seu estilo plissado de roupas que nunca amassa e que produziu o icônico suéter preto de gola alta preta de Steve Jobs, morreu aos 84 anos.
FOTOS Issey Miyake: relembre trabalhos do estilista
Apesar de o anúncio ter sido feito nesta terça-feira (9) pela imprensa do Japão, Miyake morreu na sexta-feira (5), vítima de um câncer no fígado, segundo a agência de notícias Kyodo.
Conhecido por sua praticidade, Miyake queria ser dançarino ou atleta antes de ler as revistas de moda de sua irmã que o inspiraram a mudar de rumo.
O designer japonês Issey Miyake na exposição ‘U-Tsu-Wa’ em Tóquio, Japão em 2009
REUTERS/Kim Kyung-Hoon
Miyake nasceu em Hiroshima. Tinha sete anos e estava numa sala de aula quando a bomba atômica foi lançada sobre a cidade. O estilista sempre foi relutante em falar sobe o ocorrido. Em 2009, escrevendo para o “New York Times” como parte de uma campanha para conseguir que o então presidente dos EUA, Barack Obama, visitasse a cidade, disse que não queria ser rotulado como “o designer que sobreviveu” à bomba.
“Quando fecho os olhos, ainda vejo coisas que ninguém deveria experimentar”, escreveu ele, acrescentando que mãe morreu de exposição à radiação.
“Tentei, embora sem sucesso, deixá-los para trás, preferindo pensar em coisas que podem ser criadas, não destruídas, e que trazem beleza e alegria. Isso é moderno e otimista.”
Depois de estudar design gráfico em uma universidade de arte de Tóquio, ele aprendeu design de moda em Paris, onde trabalhou com os famosos designers da área Guy Laroche e Hubert de Givenchy, antes de ir para Nova York. Em 1970 ele retornou a Tóquio e fundou o Miyake Design Studio.
No final da década de 1980, desenvolveu uma nova maneira de plissar envolvendo tecidos entre camadas de papel e colocando-os em uma prensa térmica, com as roupas mantendo sua forma plissada. Testado por sua liberdade de movimento em dançarinos, isso levou ao desenvolvimento de sua linha de assinatura “Pleats, Please”.
Eventualmente, Miyake desenvolveu mais de uma dúzia de linhas de moda que incluem também bolsas, relógios e perfumes, antes de se aposentar em 1997 para se dedicar à pesquisa.
Em 2016, quando perguntado sobre quais eram os desafios enfrentados pelos futuros designers, ele indicou ao jornal britânico “Guardian” que as pessoas provavelmente consumiriam menos.
“Podemos ter que passar por um processo de desbaste. Isso é importante”, disse ele.
“Em Paris, chamamos as pessoas que fazem costureiros de roupas — eles desenvolvem novos itens de roupas — mas, na verdade, o trabalho do design é fazer algo que funcione na vida real.”
Suéter de Steve Jobs
Segundo a revista “Times”, os icônicos suéters de Stve Jobs não foram feitos pela St. Croix, e sim por Issey Miyake.
Um trecho da biografia escrita por Walter Isaacson, ex-editor da publicação, afirma que Steve Jobs fez amizade com Miyake no início dos anos 1980 e pediu que lhe fizesse alguns suéter de gola alta preta. Miyake enviou “cem deles”, teria dito Jobs. “Eu tenho o suficiente para durar pelo resto da minha vida.”
Steve Jobs na sede da Apple em Cupertino
Lou Dematteis/Reuters

Continue Reading
Click to comment

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Festas e Rodeios

Gavin Creel, ator de ‘Hair’ e ‘Alô, Dolly!’, morre dois meses após receber diagnóstico de câncer

Published

on

By

Além da Broadway, artista trabalhou em filmes e séries de TV como ‘Eloise no Plaza’, ‘As Enroladas Aventuras da Rapunzel’ e ‘American Horror Story’.
Gavin Creel apresenta ‘Hair’, na Broadway, em 2009
Peter Kramer/AP
O ator americano Gavin Creel morreu nesta segunda-feira (30), aos 48 anos. Sua morte acontece dois meses depois de ele receber o diagnóstico de um câncer raro no nervo periférico.
Creel estrelou musicais da Boradway como “Caminhos da Floresta”, “Hair”, “Alô, Dolly!”, além de peças da West End – a clássica rua dos teatros de Londres –, como “Mary Poppins” e “Waitress”.
Ele também trabalhou em filmes e séries de TV, atuando em produções como “Eloise no Plaza”, “O Natal de Eloise”, “As Enroladas Aventuras da Rapunzel” e “American Horror Story.”
Em 2002, ele recebeu sua primeira indicação ao prêmio Tony (o principal troféu do teatro), por “Positivamente Millie”. Oito anos depois, voltou a ser indicado, por “Hair”, e em 2017, levou o Tony de melhor ator coadjuvante, por “Alô, Dolly!”.
Gavin Creel ganha Tony por ‘Alô, Dolly!’, em 2017
Michael Zorn/Invision/AP
“O Tony foi como receber um abraço da comunidade que participo há 20 anos”, disse ele ao jornal americano “The San Francisco Chronicle”, em 2018. “Isso é bom. Eu literalmente não consigo fazer mais nada na minha vida e ainda sou vencedor do Tony. Nunca deixarei de fazer isso.”
Além de trabalhar nos palcos e em frente às câmeras, Creel também chegou a gravar música e apresentar concertos. Inclusive, em “She Loves Me”, ele estrelou o primeiro musical da Broadway transmitido ao vivo.

Continue Reading

Festas e Rodeios

Ex-Skank Henrique Portugal tenta se firmar como cantor, com parceria com Zélia Duncan, após EP com big band

Published

on

By

Capa do single ‘No meu paraíso’, de Henrique Portugal
Divulgação
♫ ANÁLISE
♪ Em março de 2023, o Skank saiu de cena na cidade natal de Belo Horizonte (MG) com show apoteótico no estádio conhecido como Mineirão. Dois anos antes dessa derradeira apresentação do Skank, Henrique Portugal – tecladista do quarteto mineiro projetado no início dos anos 1990 – já lançou o primeiro single sem a banda, Razão pra te amar, em parceria com Leoni.
Desde então, o músico vem tentando se firmar como cantor em carreira solo com série de singles que, diferentemente do que foi anunciado em 2021, ainda não viraram um álbum ou mesmo EP solo.
Após sucessivas gravações individuais e duetos com nomes como Frejat e Marcos Valle, Henrique Portugal faz mais uma tentativa com a edição do inédito single No meu paraíso, programado para 18 de outubro. Trata-se da primeira parceria do artista com Zélia Duncan, conexão alinhavada por Leoni há mais de quatro anos.
“Já conhecia Zélia, mas a parceria foi incentivada pelo Leoni. Eu conversei com ela sobre alguns temas, mandei a música e Zélia me devolveu a letra em 15 minutos”, conta Henrique.
O single com registro da canção No meu paraíso sai quatro meses após o EP Henrique Portugal & Solar Big Band (2024), lançado em 7 de junho com o tecladista no posto de vocalista da big band nas abordagens de músicas de Beatles e Roberto Carlos, entre outros nomes.
A rigor, o single No meu paraíso e sobressai mais pelo som pop vintage dos teclados do músico do que pelo canto de Henrique Portugal.
“No meu paraíso / Te quero a princípio / Se nada é perfeito / Me arrisco e me ajeito / Quem dirá que é amor? / Qual olhar começou? / Nesse ‘não’ mora um ‘sim’? / O que eu sei mora em mim”, canta Henrique Portugal, dando voz aos versos da letra escrita por Zélia Duncan em 15 minutos.

Continue Reading

Festas e Rodeios

Juiz nega pedido de novo julgamento para armeira de ‘Rust’ condenada por morte de diretora de fotografia

Published

on

By

Hannah Gutierrez-Reed foi considerada culpada pela morte de Halyna Hutchins, atingida por um tiro disparado por uma arma segurada pelo ator Alec Baldwin, em outubro de 2021. Alec Baldwin chora após Justiça anular acusações de homicídio culposo
Um juiz do Novo México negou nesta segunda-feira (30) o pedido da armeira Hannah Gutierrez Reed do filme “Rust” para um novo julgamento e manteve sua condenação por homicídio culposo pela morte da diretora de fotografia Halyna Hutchins em 2021. Gutierrez Reed vai permanecer sob custódia para cumprir o restante de sua sentença de 18 meses.
Hannah Gutierrez-Reed havia carregado o revólver com o qual Baldwin estava ensaiando, em outubro de 2021, durante a filmagem em um rancho do Novo México. Além da morte da diretora de fotografia, o incidente deixou o diretor Joel Souza ferido. A arma estava carregada com munição real e não cenográfica. Além de estrelar “Rust”, o Baldwin também era produtor do filme.
Em seu julgamento, os promotores argumentaram que Hannah violou repetidamente o protocolo de segurança e foi negligente. O advogado de defesa argumentou que ela era o bode expiatório pelas falhas de segurança da administração do set de filmagem e de outros membros da equipe.
Hannah Gutierrez-Reed, ex-armeira de ‘Rust’, comparece a julgamento em 27 de fevereiro pela morte de Halyna Hutchins
Luis Sánchez Saturno/Pool/AFP
Juíza anula acusação de Baldwin
No dia 12 de julho, o ator Alec Baldwin chorou após a Justiça dos Estados Unidos anular as acusações de homicídio culposo. A juíza entendeu que houve má conduta da polícia e dos promotores ao ocultar as provas da defesa.
À Justiça, os advogados do ator afirmaram que as autoridades “enterraram” evidências sobre a origem da bala que matou a diretora. Segundo a defesa, munições reais foram apreendidas como parte das evidências, mas não foram listadas no arquivo das investigações.
Vídeo com Alec Baldwin na gravação de ‘Rust’ é divulgado

Continue Reading

Trending

Copyright © 2017 Zox News Theme. Theme by MVP Themes, powered by WordPress.