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Festas e Rodeios

Agroinfluencers criam vídeos de humor na roça e celebram contato com famosos

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Jacques Vanier, Gustavo Tubarão e Lucas Batt apontam naturalidade na criação dos vídeos compartilhados nas redes sociais em que mostram o dia a dia de um ‘agroboy’. Novos influencers falam sobre humor nas redes com temas do interior
“Não, não é personagem, não. É 100% eu mesmo”. Assim, Gustavo Tubarão explica que não faz nenhuma atuação ao mostrar, com humor, a realidade da roça nas redes sociais.
Tubarão é um dos agroinfluencers, comediantes goianos e mineiros que mostram vida na roça no Instagram e somam milhões de seguidores.
“Nasci numa cidade de 5 mil habitantes, que chama Cana Verde, e mudei pra BH em 2014. E sofri muito bullying inclusive por causa do meu sotaque em BH. Quando comecei a gravar vídeo em 2017, eu meio que tinha vergonha do meu sotaque. Então eu forçava um sotaque paulista porque na minha cabeça, eu não ia conseguir ir para a frente com esse sotaque que eu tenho do interior de Minas. Aí eu forçava um trem paulista mesmo, para ver se dava certo”, relembra Tubarão ao g1.
“Depois que comecei a ser 100% eu nas redes sociais, é que começou a dar certo. Muita gente me segue hoje por causa do meu sotaque, por causa da verdade que eu mostro de ser do interior da roça, então o povo identifica muito comigo.”
Agroboys: Gustavo Turbarão, Jacques Vanier e Lucas Batt,
Reprodução/Instagram
Ele ainda deixa um conselho: “Então gente, não tenha vergonha do seu sotaque. Porque depois que eu botei meu sotaque, fui 100% eu na internet, é que os trem deu certo pro meu lado”.
Jacques Vanier, outro representante dos agroinfluencers, também afirma que não interpreta nenhum personagem quando faz seus vídeos.
“Uai, pois é, o povo pensa que é personagem. É claro que as vezes a gente dá uma forçada em alguma coisa, mas é mais ou menos o que eu sou. Os vídeos, eu sempre falo de coisas que eu já vi da minha família, histórias dos meus amigos, me inspiro muito na minha mãe, uma típica mãe brasileira do interior aqui de Goiás.”
“Eu sei falar certinho, fiz faculdade, mas eu cresci falando desse jeito que eu falo, eu gosto de falar desse jeito.”
Gustavo Tubarão com César Menotti e Fabiano
Reprodução/Instagram
“E eu falo naturalmente no meu dia. Eu diria que 95% é eu. Os outros 5% é que as vezes falo um trem, que eu não falo no dia a dia.”
Fica de fora dessa porcentagem os vídeos em que ele interpreta uma mãe. As cenas são inspiradas, em boa parte, em dona Estela, mãe de Jacques.
“Ela sozinha por si só, já é uma alegria. Então gosto de representar ela. E eu me inspiro muito no Paulo Gustavo, com a Dona Hermínia. Se eu conseguisse fazer 1% do que ele fez, da alegria que ele levava com aquele personagem dele, para mim já está bom.”
Lucas Batt até criou um personagem, o Goiano, para seus vídeos. Mas garante que não há diferença entre eles.
“O goiano tem muito do Lucas Batt e tem muito do Lucas Batt no goiano. Eu acho que não diferem, sendo bem sincero. Acho que é 99,9% eu, porque eu amo esse mundo agro, sertanejo raiz aqui no coração.”
“A pessoa que conversa comigo nos shows, pessoalmente nas ruas, ela vai falar com o Lucas Batt, ela vai falar com o Goiano, não vai ter diferença. Às vezes, posso não estar com a vestimenta, posso estar num momento mais sossegado, de boné, de chinelo, mas o coração é agro até falar chega.”
Contato com famosos
Com o destaque nas redes sociais e aumento de seguidores, os agroinfluencers também chamaram a atenção de muitos artistas. Alguns, deixaram de ser apenas seguidores e tiveram um contato mais próximo com os influenciadores.
“Trabalhar com internet tem os dois lados: tem o lado bom, que é por exemplo, conhecer as pessoas que sou muito fã. Tive chance de conhecer Zezé di Camargo, Gusttavo Lima, Marília Mendonça. Mas tem o lado ruim também, que é esse lado de as pessoas opinarem tudo na sua vida”, descreve Jacques Vanier.
“Eu não tive contato com nenhum artista, nenhum famoso na verdade, antes da internet. Fiquei de cara quando Cesar Menotti e Fabiano apareceu na minha roça. Meu pai é fã demais dos dois. Pra mim, não tem preço não, deixar meu pai, minha mãe orgulhoso”, celebra Tubarão.

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Kiss in Rio: solteiros aproveitam shows do Rock in Rio para paquera olho no olho; ‘Beijei 6 em 2 dias’

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Clima de azaração não se restringe à idade: idoso de 80 anos diz que também está no jogo. Solteiros aproveitam shows do Rock in Rio para paquerar olho a olho
Em tempos de aplicativos de relacionamento, o Rock in Rio é um bom palco para quem é old school. Na Cidade do Rock, o flerte e a paquera são à moda antiga: olho no olho, papo no pé do ouvido, um beijo e troca de contatos.
Em um giro na Cidade do Rock, o g1 conversou com solteiros, que juram que o terreno é fértil para quem estiver livre e interessado e tiver “talento” (veja no vídeo acima).
“Eu acho que está mais preso aos casais. A pegação tá mais isolada. Mas, para pegar alguém, necessita de talento”, brinca um jovem.
Aliás, até a definição de “livre” é relativa. Um casal de militares contou que, ainda que comprometido há 4 anos, ambos são bem resolvidos e não rola ciúme se um ou outro se interessar por alguém na festa.
“No Rock in Rio sempre dá pra beijar na boca. Só não beija quem não quer”, explica um dos pares.
Enquanto isso, para provar que o amor (ou a solteirice) não tem idade, um senhor de 80 anos brinca que as décadas de experiência não paralisam ninguém, só trazem mais sabedoria.
“O Rock in Rio é para pegação, né? Com 80 anos, ainda estou com disposição”, brinca o homem.
Um jovem faz uma leve crítica aos aplicativos de relacionamento.
“Eu sou um pouco mais arcaico. Essa galera do aplicativo aí é complicada. Eu sou mais da piscada, da chegada. Não uso muito o aplicativo, não. Mas a gente vai se virando aqui”, explica.
“A gente tem até três horas da manhã para conseguir salvar o negócio”, completa.
Um jovem que já está curtindo o festival desde a semana passada relata que em dois dias de evento beijou seis pessoas diferentes – mas que nesta quinta (19), ainda não fez seu gol.
“Eu beijei seis em dois dias de Rock in Rio. E hoje é um novo dia, eu quero beijar mais”, declara.

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‘Quase uma árvore de Natal!’ Milton Cunha abre o armário, vai na Saara e mostra como ter uma ‘noite iluminada’ no Rock in Rio

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Apresentador vasculhou o guarda-roupa e juntou com compras no comércio popular no Centro. ‘O que é tão ou mais divertido que a festa? Escolher a roupa, o modelito, lookinho.’ Milton Cunha abre o armário e mostra como ter uma ‘noite iluminada’ no Rock in Rio
Acostumado a brilhar no carnaval, o apresentador Milton Cunha mostrou que também é possível ter uma noite iluminada no Rock in Rio. No quadro “Rock in Milton é babado!”, ele abriu seu armário para o g1 e deu dicas de como causar na Cidade do Rock (veja no vídeo acima).
“O que é tão ou mais divertido que a festa? Escolher a roupa, o modelito, lookinho! Abre armário, puxa tudo e tenta montar o look”, diz Milton.
ROCK IN MILTON É BABADO!:
Milton Cunha desbrava a Cidade do Rock e encontra até grupo de ‘gladiadores’
Milton Cunha testa a montanha-russa do Rock in Rio: ‘Já nasci doido sem rodar nisso, imagina o alucinado que eu vou ficar?’
Milton Cunha acompanha passagem de som de artistas
Em seu apartamento, Milton teve dificuldade de escolher, em meio a um guarda-roupa com tantas cores, um terninho preto — modelito mais rock n’ roll! Mas encontrou o ideal: claro, cheio de pedras brilhantes.
“Eu quero brilho, quero luz!”
Milton trocou a calça do terno por um shortinho “todo de renda esburacado, bem fresquinho”. Vestiu uma camisa oficial Rock in Rio 40 anos, com um boot preto e um colar “para segurar as luzes”.
Na Saara, tradicional comércio popular no Centro do Rio, com R$ 350 comprou pequenas lâmpadas, pilha e procurou por uma meião de futebol listrado “se possível de cores cítricas”. Acabou optando por uma meia arrastão: “Achei [o meião] masculino demais”, brincou.
Por fim, vestiu o modelito, todo iluminado e foi para a Cidade do Rock onde gravou o quadro para o RJ1.
“Praticamente uma árvore de Natal! Baratíssimo, meu condomínio todo atrasado e eu vou ganhar o meu salário!”
Milton Cunha iluminado na sala de imprensa da Cidade do Rock
g1 Rio

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Rock In Rio: Unindo tecno ao carimbó, Gang do Eletro e Suraras do Tapajós prometem agitar festival

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As atrações paraenses se apresentam no próximo sábado, dia 21 de setembro, no espaço Global Village Gang do Eletro e Suraras do Tapajós se apresentam no Rock In Rio 2024
Reprodução/Redes Sociais
Uma apresentação inédita de ritmos da periferia paraense está prestes a fazer história no Rock in Rio 2024. No próximo sábado (21), a Gang do Eletro e as Suraras do Tapajós se unirão para agitar o espaço Global Village, oferecendo ao público uma mistura entre as sonoridades do eletromelody e as tradições rítmicas da região amazônica.
O espetáculo foi criado especialmente para o festival, com o objetivo de ressaltar a importância de preservar e valorizar as culturas indígenas e periféricas, além de refletir sobre como as raízes culturais influenciam as inovações do futuro.
Gang do Eletro faz sua estreia em um dos maiores festivais de música do mundo
Gang do Eletro
Tatiana Laiun
Em entrevista ao g1 Pará, Keila Gentil, a voz da feminina da Gang do Eletro, compartilhou as expectativas e deu um spoiler de como será a apresentação no Rock in Rio.
De acordo com artista, que possui mais de 20 anos de trabalho musical no Pará, sendo mais de 15 deles só na Gang do Eletro, revelou que essa oportunidade é a realização de um sonho não só deles, mas de vários artistas paraenses.
“Estamos muito felizes por se tratar de uma realização nossa ir lá representar o nosso estado, a nossa cultura, coisa que muitos artistas paraenses gostariam de estar realizando junto com a gente”.
Keila, que é reconhecida por dar voz a obras que contemplam as batidas contagiantes do tecnomelody, que mistura música eletrônica com gêneros regionais, como o brega, o calypso e o carimbó, conta que levar a cultura musical paraense para os palcos do Rock in Rio é uma excelente oportunidade de dar ainda mais visibilidade ao povo paraense.
“Levar essa representação para o palco, o Tecnobrega, a música raiz das aparelhagens, das equipes é incrível e esse é o tema principal do nosso show, junto com as Suraras do Tapajós, que vão levar o carimbó. Isso é não só importante, como uma grande oportunidade de levar a nossa música”.
Apesar de ser a primeira apresentação no RIR, grupo tem carreira nacional e internacional já construída
A artista conta que, apesar de ser a primeira apresentação do grupo nos palcos do Rock in Rio, a Gang do Eletro tem uma carreira sendo construída no mercado nacional e internacional, e relembra alguns dos principais eventos que marcaram o grupo.
“A Gangue do Electro tem história, tem legado. No Brasil, no início, quando a gente ainda estava caminhando por aí, o Tecnobrega não era conhecido, então a gente levou o ritmo, o Electromelody, melhor dizendo, para grandes programas de TV, para novelas das principais redes de televisão do país, além de prêmios, como o do Multishow,. Cantamos também na abertura dos Jogos Olímpicos, então muita coisa grande já foi, muita semente já foi plantada”.
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Gang do Eletro e Suraras do Tapajós
O Liberal / Cristino Martins
Keila afirma que está na expectativa dessa parceria com o grupo de carimbó Suraras do Tapajós, uma vez que trata-se de uma união que reflete o que mais tem de bonito na cultura do Pará.
“As músicas do Gang já estão no dia a dia aqui das aparelhagens do Pará e tem muitas que estão tocando por aí pelo país. A gente espera encontrar um público bom lá e, claro, encontrar o povo do Pará por lá. Então, por mais que tenha uma galera que não saiba, que não conheça e que esteja assistindo pela primeira vez, a gente espera que a nossa galera ajude a puxar o bonde do povo para dançar, para agitar, para endoidar, como a gente fala”.
Grupo de Carimbó Suraras do Tapajós garante a ancestralidade da cultura paraense
Grupo Suraras do Tapajós
divulgação
Considerado o primeiro grupo de carimbó do Oeste do Pará e o único do Brasil composto apenas por mulheres, o Suraras do Tapajós é um grupo musical que tem como objetivo dar voz à cultura dos povos do Baixo Tapajós, no Pará.
Karol Pedrosa, uma das artistas do grupo, conta é uma grande responsabilidade levar aos palcos do Rock in Rio a cultura ancestral amazônica, que retratam a rotina e as histórias dos povos tradicionais.
“Estamos com as melhores expectativas e preparadíssimas para subir no palco do Rock in Rio pela primeira vez. Levamos conosco um pouco de tudo da nossa região amazônica e dividir o palco com a Gang do Eletro, além de um grande desafio ao unir a música ancestral com o ritmo que vem das periferias, será um grande prazer fazer essa conexão do carimbó com o tecno. Um momento único! Um momento histórico!”.
A cantora destaca que o Suraras é um dos poucos grupos que fazem parte das atrações do festival que representam a região amazônica e que, com isso, cabe à elas representar outros artistas do Norte.
“Estamos muito felizes em poder levar nossas vozes, nosso tocar, nossa arte, cultura e tradição como mulheres indígenas, dos beiradões, e das periferias. Vamos aldear o Rock in Rio com a força dos nossos ancestrais e dos nossos encantados”.
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