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Festas e Rodeios

Alceu Valença vai do lirismo sensual à folia sinfônica em segundo álbum com a Orquestra Ouro Preto

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Disco ‘Valencianas II’ traz o registro de concerto captado em Portugal em janeiro de 2020 com músicas menos ouvidas do compositor no programa executado sob a regência de Rodrigo Toffolo. Capa do álbum ‘Valencianas II – Ao vivo em Portugal’, de Alceu Valença e Orquestra Ouro Preto
Divulgação
Resenha de álbum
Título: Valencianas II – Ao vivo em Portugal
Artista: Alceu Valença e Orquestra Ouro Preto sob regência do maestro Rodrigo Toffolo
Edição: Deck
Cotação: ★ ★ ★ ★
♪ Dez anos após a estreia, o projeto sinfônico Valencianas (2012) gera um segundo álbum, programado para sexta-feira, 26 de agosto, com o registro do concerto captado em 20 de janeiro de 2020 em apresentação de Alceu Valença com a Orquestra Ouro Preto na Casa da Música, no Porto, cidade de Portugal.
Por mais que o formato do disco Valencianas II – Ao vivo em Portugal soe déjà vu para quem conhece o álbum ao vivo editado em 2014, a obra de Alceu Valença resiste esplendidamente a um segundo enquadramento na moldura sinfônica da orquestra mineira sob a regência do maestro Rodrigo Toffolo.
Os arranjos de Mateus Freire respeitam a essência da obra do compositor pernambucano. Aliás, a excelência de Freire como orquestrador salta aos ouvidos logo na inédita suíte Valencianas II.
Alocada na abertura do disco, a suíte instrumental agrega três títulos menos óbvios do cancioneiro autoral de Alceu – Rima com rima (1982), A moça e povo (1980) e Seixo miúdo (1981) – em orquestração majestosa que combina grandiloquência, dramaticidade, lirismo, tensão e a pulsação frenética de parte da obra do compositor.
O álbum Valencianas II chega ao mundo digital dois anos após a edição do single que apresentou a abordagem de Tomara (Alceu Valença e Rubem Valença Filho, 1990). Composição apresentada por Maria Bethânia dois anos antes de ser gravada pelo compositor no álbum 7 desejos (1992), Tomara é uma das 18 músicas distribuídas nos 15 números que compõem o programa do concerto.
Com a voz de Alceu em 11 desses 15 números, Valencianas II joga luz sobre músicas ofuscadas como Dia branco (1974) – de título homônimo da canção de Geraldo Azevedo e Renato Rocha – ao mesmo tempo em que rebobina sucessos como Solidão (1994) e Como dois animais (1982), tema de contorno sensual.
A propósito, é fato que o invólucro orquestral corta parte do lirismo sensual afiado na gravação original de Tesoura do desejo (1992), feita pelo cantor com Zizi Possi há 30 anos. Em contrapartida, a Orquestra Ouro Preto consegue cair macia no suingue do Samba do tempo (2005) em arranjo de evidenciado toque percussivo.
Há suave evocação da bossa carioca nesse número que somente surpreenderá quem desconhece que o percurso musical de Alceu – embora iniciado e centrado entre Olinda (PE) e Recife (PE), como sinaliza o itinerário de Pelas ruas que andei (Alceu Valença e Vicente Barreto, 1982) – também abarca a cidade do Rio de Janeiro (RJ).
Entre a sensualidade de Íris (1987) e a folia que pauta De janeiro a janeiro (2002), evocadas pela Orquestra Ouro Preto em registros instrumentais, a big band mineira honra os sotaques e ritmos do cancioneiro de Alceu sob a regência de Rodrigo Toffolo. Acertando o passo ágil de Papagaio do futuro (1972) sem se embolar, em outro número sem Alceu, a Orquestra do Ouro Preto reitera a maestria com que aborda a obra do compositor pernambucano.
O cantor reaparece na 11º faixa do álbum Valencianas II para dar voz a Eu vou fazer você voar (Alceu Valença e Herbert Azul, 2019), música mais recente do programa, lançada em single dois meses antes do concerto gravado em Portugal.
O voo de Valencianas II termina com o embarque em Táxi lunar (Alceu Valença, Geraldo Azevedo e Zé Ramalho, 1979). Feita em segurança, a viagem sinfônica de Valencianas II termina feliz porque a obra de Alceu Valença é sólida e farta o suficiente para sustentar mais um disco pautado por releituras.

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Lexa e MC Guimê se manifestam sobre dívida milionária de imóvel que se estende há anos; entenda o caso

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Cantor comprou mansão em 2016, antes de casamento com Lexa. Como a união foi feita por comunhão universal de bens, a justiça determinou que a cantora respondesse por dívidas, mesmo separada de artista. MC Guimê e Lexa em imagem de novembro de 2016
Celso Tavares/g1
Nos últimos dias, Lexa e MC Guimê usaram as redes sociais para se manifestar sobre uma dívida milionária de um imóvel, que se estende há anos.
A mansão, que fica em um condomínio de luxo em São Paulo, foi adquirida por Guimê em 2015, pouco mais de dois anos antes de o cantor se casar com Lexa. Os dois artistas se separaram em 2023, mas por terem sido casados em comunhão universal de bens, a justiça determinou, em setembro daquele ano, que a cantora responda pela dívida. (Entenda o caso mais abaixo).
“Esse imbróglio da casa já vem se estendendo há muito tempo. Tento acordo há anos, mas tento sozinha. Essa dívida é minha sozinha? Não. Não assinei (a compra) e não conheço os credores, mas como casei, a dívida que era do meu ex veio para mim também. Chegaram a aceitar o acordo que mandei, e eles mandaram uma contraproposta. Aceitei e depois eles pediram mais (dinheiro). Estou sozinha para resolver esse superproblema. É sempre mais, mais e mais. Não conheço essas pessoas e sou a única que estou tentando resolver”, afirmou Lexa.
Em 2021, quando o casal deixou a casa, o valor da dívida estava em R$ 2,7 milhões. Mas segundo a cantora, esse valor já dobrou.
“Se estava prestes a fechar o valor, por que agora é vexatório? Sendo que eles haviam concordado. Vocês acham certo eu pagar sozinha por isso? Perto do acordo ser fechado, pedirem mais o tempo todo. O que era x, agora é 2x”, desabafou a cantora.
MC Guimê pede desculpas a Lexa, Dania e Bruna
Lexa ainda afirmou que “tenta o acordo há anos”. “A outra pessoa não mexe nada para resolver. Desculpa o desabafo, mas não aguento mais esse assunto”, seguiu a cantora, alfinetando o ex.
Nesta segunda-feira (30), Guimê também fez uma breve postagens nas redes sociais sobre o assunto. Mas o cantor não deu detalhes sobre o andamento da negociação e afirmou que o caso será resolvido na justiça.
“Galera, mais uma vez falando sobre esse assunto aqui e serei breve pra não tomar muito nosso tempo, ok? Primeiro, entendo que um processo judicial que será resolvido somente em um âmbito judicial não deve ser debatido nas redes sociais. Aqui não traremos soluções para o problema. Sendo assim, os advogados responsáveis pela defesa continuarão lutando pelos nossos direitos”, começou o artista.
“Segundo, para as pessoas que estão cheias de ódio em seus corações, criticando severamente, com raiva comentando suas opiniões que não ajudarão em nada no caso, desejo que Deus traga paz e luz a vocês. Não entrem em conflitos alheiros e em discussões que não sabem 100% do que se passa. Cada um tem sua própria vida para cuidar e isso já deveria ser o bastante”, finalizou o artista.
Lexa e MC Guimê reatam casamento
Reprodução/Instagram
O que aconteceu?
Em 2015, antes de se casar com Lexa, Guimê comprou a mansão, mas não teria pago todas as parcelas. O cantor afirmou que decidiu comprar o imóvel e, sem se atentar aos detalhes da negociação, assinou um “contrato muito ruim”;
Inicialmente, de acordo com os cantores, foram realizados pagamentos a um suposto proprietário da casa. No entanto, um novo proprietário teria surgido, provado ser o verdadeiro dono da mansão, e o casal diz que passou a fazer o pagamento a ele;
Os antigos donos entraram na justiça e, em novembro de 2020, a Justiça foi favorável aos proprietários, determinando a reintegração de posse do imóvel;
À época, a dívida da posse do imóvel até a desocupação, que aconteceu em 2021, estava em R$ 2,7 milhões;
Em dezembro de 2021, os proprietários do imóvel pediram que a sentença fosse cumprida.
Em 2023, em nota enviada ao g1, Márcia Pessoa, proprietária da casa, disse que “em dezembro de 2021, teve a reintegração de posse concedida em seu nome, desde então fez uso da mesma e passou a pôr as contas deixadas para traz em ordem. Como por exemplo o IPTU na faixa de R$ 170 mil, contas de consumo de água e luz”;
Em março de 2023, Lexa anunciou o fim do seu relacionamento com Guimê após o cantor passar a mão em uma participante mexicana durante sua participação no “BBB23”;
No mesmo mês, a Justiça de São Paulo autorizou o bloqueio de até 30% dos rendimentos mensais da cantora Lexa para pagamento da dívida;
O casal reatou, mas se separou definitivamente em setembro de 2023. No mesmo mês, a Justiça determinou que a cantora respondesse por dívidas de Guimê. Eles se casaram com comunhão universal de bens.

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Dinho Ouro Preto, do Capital Inicial, é entrevistado no g1 Ouviu ao vivo desta quarta-feira

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Cantor é o convidado do podcast de música do g1, com transmissão ao vivo no g1, no YouTube e no TikTok. Dinho Ouro Preto, do Capital Inicial, é entrevistado no g1 Ouviu ao vivo desta quarta-feira Cantor é o convidado do podcast de música do g1, com transmissão ao vivo no g1, no YouTube e no TikTok.

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Após ter fiança negada, Sean ‘Diddy’ Combs entra com recurso e promete fazer testes de drogas caso seja solto

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Combs apresentou novo recurso após juízes considerarem que ele representaria um risco à segurança da comunidade e das testemunhas no caso. O rapper está detido sem fiança enquanto aguarda julgamento. Sean ‘Diddy’ Combs.
Mark Von Holden/Invision/AP
O rapper Sean “Diddy” Combs, que está detido sem direito a fiança, apresentou um novo pedido para ser liberado enquanto aguarda julgamento.
Combs entrou com o recurso pela segunda vez, após ter seu pedido de liberação mediante fiança negado no último dia 17. Para os juízes, o rapper representaria um risco à segurança da comunidade e das testemunhas no caso.
LEIA MAIS: Relembre as outras acusações que marcaram trajetória do rapper
Quem são os famosos citados nas notícias do escândalo
A nova apelação, registrada na última segunda-feira (30), não especifica nenhum argumento para que Combs seja solto. A equipe do rapper propõe a fiança de US$ 50 milhões, garantida pelo patrimônio de sua residência em Miami e de sua mãe.
Além disso, a proposta inclui restringir os visitantes de suas casas, permitindo apenas “família, zeladores da propriedade e amigos que não fossem considerados co-conspiradores”, diz o documento. Especificamente, nenhuma mulher fora dos membros da família e as mães de seus filhos teriam permissão para visitar Combs.
O rapper também não poderia contatar testemunhas do grande júri e se comprometeria a fazer testes de drogas semanalmente.
Na carta divulgada no dia 17 de setembro, juízes e promotores alegaram que Combs havia contatado vítimas e testemunhas no caso, nos meses que antecederam sua prisão. Ele teria pedido por sua “amizade e apoio” e, às vezes, teria os convencido de que tudo não passava de “uma narrativa falsa”.
Combs está detido no Metropolitan Detention Center, em Nova York, prisão conhecida por ter “condições perigosas” e um histórico conturbado. A próxima audiência do rapper será no dia 9 de outubro.
Caso Diddy: entenda o que é fato sobre o caso
Acusações
Após meses de investigação, o rapper e empresário Sean “Diddy” Combs foi preso acusado de tráfico sexual, associação ilícita e promoção da prostituição, segundo a Promotoria de Nova York. Entenda ponto a ponto das acusações.
Ele se declarou inocente em tribunal. Segundo a imprensa internacional, caso seja julgado culpado das três acusações, Diddy pode ser condenado a prisão perpétua.

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