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Festas e Rodeios

‘Estou feliz por minha mãe ter morrido’: a dura infância de estrela da Nickelodeon exposta em livro de memórias

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Em livro, ex-atriz fala sobre mãe “abusiva” que a obrigou a iniciar carreira aos 6 anos e com quem tomou banho até os 16 e sua luta contra anorexia e álcool. Jennette McCurdy, conhecida por interpretar Sam Puckett na série infantil da Nickelodeon iCarly
Getty Images via BBC
Jennette McCurdy, conhecida por interpretar Sam Puckett na série infantil da Nickelodeon iCarly, se lembra do ataque de riso que teve no dia do funeral de sua mãe.
Era setembro de 2013, e Debra McCurdy, mãe da atriz, acabara de morrer de câncer diagnosticado pela primeira vez quando a artista tinha 2 anos.
McCurdy, hoje com 30 anos, sentou-se com seus irmãos, Marcus, Dustin e Scottie, observando enquanto os carregadores tentavam levar o caixão para a sala onde o corpo seria velado.
“Quanto você quer apostar que eles vão acabar caindo, que o corpo da nossa mãe vai rolar, se levantar e começar a gritar com a gente?”, um de seus irmãos disse, fazendo todos cair na gargalhada.
Ela lembrou do episódio em entrevista à revista Vanity Fair, uma das muitas que fez para divulgar seu livro de memórias, que foi lançado em 9 de agosto nos Estados Unidos pela editora Simon & Schuster e já é um best-seller.
Seus comentários à revista são tão provocativos quanto o título do livro — I’m Glad My Mom Died (“Estou feliz por minha mãe ter morrido”), e sua capa, em que a ex-criança-prodígio posa com uma urna funerária.
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Mas as frases tão dolorosas quanto hilárias não se restringem à capa. No interior, McCurdy salpica com humor episódios dramáticos de sua infância e adolescência, desde o difícil relacionamento com uma mãe que “a abusou física e emocionalmente dela”, passando por sua luta contra o álcool e os transtornos mentais, até o “tratamento impróprio” que supostamente recebeu de um roteirista da Nickelodeon.
Ele já abordou estes assuntos, de alguma forma, em um show que levava o mesmo título e que apresentou nos cinemas de Nova York e Los Angeles em 2021, e em seu podcast Empty Inside (“Vazia por Dentro”).
Depois dos flashes, dos prêmios, das manchetes e das capas de revista, as primeiras décadas da atriz, quem também era cantora — hoje aposentada da atuação e focada em sua faceta de roteirista e escritora— não foram fáceis.
“Houve essa parte da minha vida tão brega, tão brilhante e perfeita, tão falsa”, disse ao jornal americano The Washington Post. “E então houve a parte dolorosa, real e crua, aquela parte que passou completamente despercebida.”
Banho com a mãe até os 16 anos
Jennette McCurdy diz que sua mãe, Debra, abusou ‘fisicamente e emocionalmente’ dela
Getty Images via BBC
McCurdy cresceu em uma família mórmon relativamente simples em Orange County, no sul da Califórnia.
Seu pai, Mark, trabalhava em dois empregos e não era exatamente, como ela mesma descreve, “alguém muito ligado às suas emoções”. Após a morte de Debra, ele descobriu que não era seu pai biológico.
Sua mãe, que a educou em casa junto com seus três irmãos mais velhos, projetou em McCurdy suas frustradas aspirações de se tornar atriz e a colocou no show business aos 6 anos.
“Você quer ser a pequena atriz da mamãe?”, Debra perguntou certo dia, segundo ela conta no livro.
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Debra ditou o que a filha deveria e o que não deveria gostar e tomou todas as decisões por ela até a adolescência, segundo seu livro de memórias e declarações feitas em entrevistas à imprensa.
Tomou banho com a filha até os 16 anos, lavou seu cabelo, raspou suas pernas e fez exames vaginais e mamários de rotina para “certificar-se de que ela não tinha caroços” que pudessem ser câncer.
“Ela fez um esforço para manter nosso relacionamento privado. Agora, vejo isso como algo que me condicionou (a vida), mas eu pensava ‘Ah, mamãe e eu temos um relacionamento tão especial'”, disse McCurdy ao The Washington Post.
“Era como quando você tem um melhor amigo e compartilha todos esses segredos. Você sente que é uma forma de intimidade. Foi o que minha mãe fez comigo. Não foi amizade. Foi abuso.”
‘O criador’
Jennette McCurdy também se interessou pela música, com vários singles, dois EPs e um álbum de estúdio
Getty Images via BBC
Depois de anos atuando em comerciais e vários programas de TV, como Malcolm in the Middle (2003-2005), Zoey 101 e Law & Order: SVU (ambos de 2005), sua grande chance veio quando ela foi escalada como Sam Puckett em iCarly.
Ele interpretou seu papel por seis temporadas (2007-2012), o que lhe rendeu, entre outros prêmios, quatro Kids Choice Awards, (em que o próprio canal premia os mais votados pelo público.)
Nos anos em que a série foi filmada, o abuso que sofria de sua mãe seria somado, segundo seu relato, por outro: o de um homem que ela prefere não identificar e simplesmente se refere como “o criador”.
“Decidi chamá-lo assim porque acho divertido e porque combina com o personagem”, explicou à Vanity Fair.
Em suas memórias, ela conta como ele lhe ofereceu álcool quando ela era menor de idade e lhe fez uma massagem nas costas que ela considerou inapropriada.
Em suas memórias, ela garante que um agente disse a ela que a Nickelodeon lhe ofereceu US$ 300 mil (R$ 1,53 milhão) para não tornar pública sua experiência durante o programa e com “o criador” em particular — “dinheiro em troca de silêncio”, como ela descreve. Mas ela afirma que se recusou a aceitá-lo.
A Nickelodeon foi procurada para comentar o assunto, mas não houve resposta.
Nem tudo era glamour na vida da estrela infantil Jennette McCurdy, de ‘I Carly’
Getty Images via BBC
Naqueles anos, nos bastidores, a agora ex-atriz sofria de transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), ansiedade sobre seu status de celebridade e anorexia desenfreada, reforçada pela dieta de “restrição calórica” ​​imposta pela mãe.
Em seu livro, McCurdy também fala sobre a relação tensa que teve naqueles anos com a cantora Ariana Grande, com quem trabalhou em Sam & Cat. Na nova série, McCurdy continuaria com seu papel como Sam, de iCarly, e Ariana Grande seria Cat, personagem que ele interpretou em outra série, Victorious.
Durou uma temporada, em 2013, e foi “humilhante”, descreve McCurdy, porque enquanto Grande foi autorizada a seguir sua carreira de estrela pop, ela foi forçada a recusar papéis no cinema.
Ela também se interessou pela música, lançando seu primeiro single, intitulado So Close (“Tão Perto”), em 2009, seguido pelos EPs Not That Far Away (“Não Muito Longe”) e Jennette McCurdy, em 2010 e 2012, respectivamente, e um álbum auto-intitulado em 2012.
Em 2017, ela desistiu de atuar e decidiu se concentrar em sua carreira como roteirista e diretora. Hoje, com a publicação de suas memórias, ela diz que se sente em paz.
Em entrevista ao site The Hollywood Reporter, quando questionada sobre o que diria a si mesma mais jovem ou o que gostaria de ouvir naqueles tempos, disse:
“Eu teria me dito: ‘Você vai ficar bem, garota. Você será capaz de realizar seu sonho de escrever e dirigir. Continue trabalhando duro e você chegará lá.’ Minha vida é melhor agora do que nunca”.

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Adriana Partimpim balança na volta ao disco entre o suingue do samba ‘Malala’ e o espírito lúdico de ‘O meu quarto’

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Faixas adiantam álbum que sai em 10 de outubro com produção de Pretinho da Serrinha e música que celebra Malala Yousafzai, ativista da luta pela paz. Adriana Partimpim canta samba composto em 2018 para peça sobre a ativista paquistanesa Malala Yousafzai, laureada com o Prêmio Nobel da Paz
Reprodução / Clipe da música ‘O meu quarto’
Capa do single ‘O meu quarto / Malala’, de Adriana Partimpim
Divulgação / Sony Music
♫ OPINIÃO SOBRE DISCO
Título: O meu quarto / Malala
Artista: Adriana Partimpim
Cotação: ★ ★ ★ 1/2
♪ Vamos combinar que Adriana Partimpim sempre foi muito mais ouvida e venerada pelos admiradores adultos de Adriana Calcanhotto do que pelas crianças, em tese o público alvo desse heterônimo, espécie de alter ego criado pela artista para discos e shows direcionados a ouvintes e plateias infantis.
Por isso mesmo surpreende que uma das duas músicas que dão prévia do quarto álbum de estúdio de Partimpim – O quarto, gravado com produção musical do percussionista Pretinho da Serrinha e programado para 10 de outubro pela gravadora Sony Music – seja de fato uma canção de espírito lúdico vocacionada para as crianças.
De autoria de Calcanhotto, a canção se chama O meu quarto e surge em single – ao lado do samba Malala (O teu nome é música) – em gravação calcada no suingue do baixo acústico tocado por Guto Wirtti e embasada com o arsenal percussivo de Pretinho da Serrinha (cavaquinho, caixa, pandeirola, recobra e prato).
Em O meu quarto, Partimpim convoca a gurizada para adentrar o espaço da própria Partimpim – personagem personificada por boneca sapeca – para “inventar o mundo” e para “ser cor, música e poesia”.
O sopro do clarinete de Jorge Continentino contribui para a atmosfera de suingue jazzy do fonograma também formatado com os teclados e o piano de brinquedo de Rodrigo Tavares. O coro infantil realça o espírito lúdico da música O meu quarto.
Já Malala (O teu nome é música), embora também apareça no single com vozes de crianças no coro regido por Delia Fischer, é samba para gente grande que poderia figurar em qualquer álbum de Calcanhotto. O samba foi composto pela artista em 2018 para peça baseada em livro de Adriana Carranca sobre a ativista paquistanesa Malala Yousafzai, laureada com o Prêmio Nobel da Paz.
Hábil, Pretinho da Serrinha (cavaquinho, tamborins, cuíca, surdo e ganzá) arma cama refinada para Partimpim rolar com maciez no canto de versos como “O teu nome é música / O teu nome é liberdade e paz”. Versos carregados de sentido e urgência em um dia em que o mundo assiste ao agravamento da guerra no Oriente Médio com o disparo de mísseis pelo Irã para atingir Israel.
Enfim, Adriana Partimpim é de paz e está de volta. E esse single inicial – lançado simultaneamente com os clipes das duas músicas – sinaliza que O quarto será um bom álbum, embora em princípio sem munição para se igualar ao primeiro e ainda melhor disco de Adriana Partimpim.
Adriana Partimpim lança em 10 de outubro pela Sony Music o álbum ‘O quarto’, gravado com produção musical de Pretinho da Serrinha
Reprodução / Clipe da música ‘O meu quarto’

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John Amos, ator de ‘Um Príncipe em Nova York’, morre aos 84 anos

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Ele morreu no dia 21 de agosto, em Los Angeles, nos Estados Unidos, mas a morte só foi divulgada por seu filho nesta terça-feira (1º). John Amos em cena de ‘Um príncipe em Nova York’
Divulgação
John Amos, roteirista que ficou famosos como um dos coadjuvantes do filme “Um Príncipe em Nova York”, morreu aos 84 anos. Ele morreu no dia 21 de agosto, em Los Angeles, nos Estados Unidos, mas a morte só foi divulgada por seu filho nesta terça-feira (1º).
“É com profunda tristeza que compartilho com vocês que meu pai fez a transição”, disse ele, por meio de um comunicado. “Ele era um homem com o coração mais gentil… e era amado no mundo todo. Muitos fãs o consideram seu pai na TV. Ele viveu uma vida boa. Seu legado viverá em seus excelentes trabalhos na televisão e no cinema como ator.”
Antes de atuar, Amos tentou ser jogador de futebol americano e assinou um contrato com o Denver Broncos, mas acabou rompendo o contrato após sofrer uma distenção muscular na coxa. Ele teve outra chance em um time de uma das ligas principais, o Kansas City Chiefs, mas também não conseguiu se firmar. A maioria da carreira foi em times de ligas menos importantes.
O primeiro grande papel de Amos foi na série de TV “Good Times”, dos anos 70, mas ele foi demitido após se dizer contra os estereótipos do seriado. A trama seguia uma família afro-americana pobre vivendo nos projetos de habitação social de Chicago.
Em 1977, Amos foi indicado ao Emmy por sua atuação na minissérie “Raízes”, baseado no livro de mesmo nome escrito por Alex Haley. A trama é sobre a história de Kunta Kinte, personagem sequestrado da África e escravizado nos Estados Unidos. Ele interpreta a versão mais velha do protagonista.
Além de “Um Príncipe em Nova York”, o ator atuou em séries como “Mary Tyler Moore”, “Um Maluco no Pedaço” e “West Wing: Nos Bastidores do Poder”.

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Nando Reis anda pela contramão do mercado, sem derrapar, com vigoroso álbum quádruplo de músicas inéditas

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Há obras-primas na coesa safra autoral composta por 30 canções distribuídas em quatro discos, mas também reunidas em uma única obra intitulada ‘Uma estrela misteriosa revelará o segredo’. Nando Reis lança quatro álbuns com repertório inteiramente autoral composto entre 1988 e 2024
Carol Siqueira / Divulgação
Capa do álbum quádruplo ‘Uma estrela misteriosa revelará o segredo’, de Nando Reis
Criação e design de Zoé Passos com a colaboração de Daniel Taglieri
♫ OPINIÃO SOBRE DISCO
Título: Uma estrela misteriosa revelará o segredo
Artista: Nando Reis
Cotação: ★ ★ ★ ★
♪ Em qualquer época, lançar álbum quádruplo com músicas inéditas e repertório inteiramente autoral seria ato considerado arriscado por executivos do mercado fonográfico. Nestes tempos digitais em que o single é o formato dominante na indústria o disco, numa era em que o ouvinte mal-acostumado nem tem paciência para ouvir até o fim uma canção de três minutos, fazer o que Nando Reis fez ao apresentar Uma estrela misteriosa revelará o segredo é andar perigosamente na contramão desse mercado volátil e volúvel.
E o mais incrível é que o compositor transita sem derrapar por uma estrada perigosa que conduz o ouvinte por 30 canções compostas entre 1988 e 2024. A maioria é recente, 26 são inteiramente inéditas e quatro já tinham aparecido de alguma forma, caso de Corpo e colo, parceria de Nando com Kleber Lucas apresentada por Céu no recente álbum Novela (2024).
Novas ou antigas, as 30 canções se afinam esteticamente por carregarem o D.N.A. de Nando Reis como compositor, o que confere unidade aos quatro álbuns – Uma, Estrela, Misteriosa e Revelará o segredo – já disponíveis juntos e separados nos aplicativos de áudio, além de terem sido encaixotados em box com edições em LP.
Impressiona o fato de, já contabilizando mais de 40 anos de carreira, Nando Reis ainda mostrar tanto vigor como compositor – fato bissexto no universo pop.
Há obras-primas entre as 30 canções – caso de Estrela misteriosa, aliciante balada que ultrapassa sete minutos de duração – e há, claro, músicas que sobressaem em relação às outras. No todo, entretanto, tais diferenças jamais empanam o brilho do conjunto da obra reunida no álbum Uma estrela misteriosa revelará o segredo.
A luminosidade do repertório já saltou aos ouvidos em 23 de agosto, quando Nando apresentou cinco das nove músicas que compõem o repertório do primeiro álbum, Uma. As músicas A chave, A tulha, Azul febril, Coragem é poder mostrar e Dois réveillons surgiram sedutoras na forma de EP irretocável.
Aos poucos, Nando foi revelando outras canções e os outros discos até a obra ficar disponível na íntegra em 20 de setembro. Gravadas com produção musical do baterista Barrett Martin e (às vezes) coprodução do baixista Felipe Cambraia, as músicas se situam entre o rock e a balada, terrenos férteis para a inspiração de Reis.
No território das baladas do álbum Uma, há Em si, tais e quais (composta para o show da turnê feita pelo cantor com a dupla Anavitória) e Inverso (canção de atmosfera etérea que parece flutuar no ar como folha de papel). Com pegada, Des-mente versa sobre a bipolaridade dos dependentes químicos que oscilam entre a atração pelas drogas (incluindo aí o álcool) e o prazer de estar vivo e livre dos vícios.
No segundo álbum, Estrela, caracterizado por Nando como “rede abstrata de tensões nebulosas, de contrastes, de contradições, de fricções e de desejo”, há o brilho soberano da já mencionada balada Estrela misteriosa. Já a música intitulada Composição se diferencia na safra por oscilar entre a batida do samba e a levada do samba-rock no arranjo de percussão de Pretinho da Serrinha.
Entre angústias e tensões existenciais, o compositor parece encontrar paz momentânea em Daqui por diante, reflexiva canção de ano novo. Já Estuário é balada em que Nando refaz, com saudade do amor vivido, o percurso da relação afetiva com a esposa Vânia.
Tentação é outra composição vocacionada para ser canção, mas um solo de guitarra sinaliza que esse compositor muito romântico cresceu no universo do rock. Rio creme junta o canto de Nando com as vozes de Sebastião Reis e Pedro Lipa. A dupla também encorpa os vocais de Diz pra mim, música do terceiro álbum, Misteriosa, criada a partir de poema escrito por Nando em 2018 para turnê com AnaVitória.
Neste disco Misteriosa, o mais roqueiro dos quatro, Nando Reis apresenta três parcerias com o produtor Barret Martin e com Peter Buck (guitarrista cofundador da banda R.E.M.) – O muro (erguido com a argamassa do rock), Enfim (faixa formatada na velocidade do rock) e Tudo está aqui dentro – ao longo de oito faixas.
Ginger e Red é outra música imersa em ambiência roqueira, o que confirma a tese de Nando de que há particularidades em cada um dos quatro (complementares) álbuns. Até uma canção confessional como Na Lagoa está embebida na atmosfera do rock. No fim do terceiro álbum, Tome o seu lugar apresenta o toque do acordeom de Krist Novoselic, baixista da mítica banda Nirvana.
No quarto álbum, Revelará o segredo, Rhipsalis é canção valorizada pelo arranjo que harmoniza o órgão Hammond tocado por Joe Doria, o sintetizador pilotado pelo produtor Barret Martin (brilhante na marcação da bateria) e o toque da guitarra de Andy Coe. Já Aparição revela melodia composta por Pedro Baby e letrada por Nando Reis.
Embora engrandecido pela exuberante regravação de Corpo e colo com arranjo de sopros de Antonio Neves, o quarto álbum tem faixas menos imponentes no conjunto da obra, como o rock Firmamento. Esse álbum funciona mais como disco-bônus nesse lançamento quádruplo – como entende Nando Reis – sem chegar a diluir o brilho da vigorosa safra autoral reunida neste lote de lançamentos feitos corajosamente pelo artista fora das leis do mercado.
Nando Reis chega firme e forte ao fim dessa longa estrada autoral que aponta um belo futuro para esse cantor e compositor paulistano de 61 anos que faz música com o ímpeto da juventude.
Nando Reis apresenta 26 canções inéditas entre as 30 músicas do álbum quádruplo‘Uma estrela misteriosa revelará o segredo’
Lorena Dini / Divulgação

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