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Festas e Rodeios

Rodeio de Jaguariúna 2022: conheça a história de mãe e filha compositoras que ‘assinam’ repertórios de artistas da festa

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Gusttavo Lima, Jorge e Mateus e Henrique e Juliano são algumas das atrações que já gravaram canções escritas por Fátima e Waleria Leão. Juntas, elas colecionam cerca de 5 mil composições. Waléria e Fátima Leão, compositoras que assinam músicas de artistas que se apresentarão no Rodeio de Jaguariúna
Arquivo pessoal
Há duas certezas para quem for prestigiar o Jaguariúna Rodeo Festival em 2022. Uma é que estará participando de um dos maiores eventos do gênero no Brasil. A outra é que ouvirá ou cantará alguma música composta por Fátima e Waléria Leão, mãe e filha que já tiveram composições gravadas pela maioria dos cantores ou duplas de destaques da música sertaneja dos últimos 40 anos.
Em Jaguariúna, por exemplo, todos os dias de evento têm pelo menos um artista que já gravou canções compostas por mãe ou filha, que conheceram de perto todas as mudanças, modernizações e modismos do estilo desde a época em que ele era preterido nas rádios brasileiras.
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“Quando comecei, sertanejo era música que as rádios tocava de madrugada quando ninguém estava ouvindo”, relembra Fátima, de 66 anos.
Ela chegou ao estado de São Paulo, vinda de Goiânia, em 1985, para tentar se lançar como cantora. De lá para cá, registrou vários discos como intérpretes, inclusive um que ainda está em fase de produção.
Mas é nas composições que se tornou mais conhecida. Ao todo, são cerca de 2 mil canções com a assinatura dela. Entre elas, sucessos como “Muda de Vida” (Zezé Di Camargo e Luciano), “Peão de Rodeio” (Chitãozinho e Xororó) e “Dormi na Praça” (Bruno e Marrone).
Dos artistas que passam pelo Jaguariúna Rodeo Festival, a compositora tem músicas nas bocas de Gusttavo Lima (“Tá Faltando Eu”), Jorge e Mateus (“Passa Esse Modão”) e Zé Neto e Cristiano (“Você Só Me Faz Feliz”).
“Hoje tem muita gente boa. É claro que também tem gente que sobe no palco só para mostrar a roupa, para rebolar. Só que isso o tempo resolve ao peneirar os verdadeiros talentos”, diz Fátima, que detém um catálogo de 2 mil canções com sua assinatura.
Jorge e Mateus já gravaram músicas compostas por Fátima Leão
Júlio César Costa/g1
Compositora por necessidade
Com história oposta à da mãe, Waléria, de 38 anos, chegou por acaso ao mundo da composição sertaneja. “Eu não sei cantar, nem tocar. Então nunca pensei em trabalhar com música”, inicia.
Foi em 2006 que a história começou a mudar. Com a experiência de compor “A Ferro e Fogo”, gravada por Zezé Di Camargo e Luciano, ela resolveu investir na carreira, já que enfrentava dificuldades financeiras por conta da perda do emprego e estava grávida do segundo filho.
“Peguei esse sucesso e saí correndo atrás de oportunidades. Não tenho vergonha de dizer que comecei por necessidade. Aí essa aventura começou a dar certo, fui fazendo meu nome”, relata.
Hoje ela trabalha diariamente debruçada em novas canções para o mercado sertanejo, geralmente com outros parceiros. No total, ela afirma ter assinado cerca de 3 mil músicas, muitas ainda engavetadas.
Na festa de Jaguariúna, ela tem obras cantadas por Zé Neto e Cristiano (“Cadeira de Aço” e “Bebida na Ferida”), Jorge e Mateus (“Passa esse Modão”, que assina com a mãe), Henrique e Juliano (“Nada Nada”), Gusttavo Lima (“Quem Traiu Levou” e “Até Ontem”), Lauana Prado (“Você Mitou”) e Ícaro e Gilmar, que já gravaram dez composições de Waléria.
Gusttavo Lima já gravou música de Waléria Leão
Ricardo Nasi / g1
Essência do sertanejo
Em todo esse tempo de carreira, mãe e filha viram muitas coisas mudarem no mundo da música sertaneja. De patinho feio a sucesso popular, de trilha de rodeios a “verdadeira música pop brasileira do século 21”, como já foi definida pela edição brasileira da revista Rolling Stone.
Apesar de todas as mudanças, a essência da carreira de ambas segue intacta.
“O que está no centro de tudo é romantismo, isso nunca sai de moda”, destaca Fátima.
“Tenho músicas em vários estilos, mas mantenho a alma sentimental, que é o que conquista o brasileiro”, reforça Waléria.
Rodeio de Jaguariúna em 2021
Júlio César Costa/g1
Programação do Rodeio de Jaguariúna
16/09 – Sexta-feira
Hugo e Guilherme
Ana Castela
Pedro Sampaio
Wesley Safadão
Sevenn
17/09 – Sábado
Jorge e Mateus
Lauana Prado
Zé Neto e Cristiano
Dennis
23/09 – Sexta-feira
Henrique e Juliano
Menos é Mais
Ícaro e Gilmar
Alok
24/09 – Sábado
Gusttavo Lima
Gustavo Mioto
Vintage Culture
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Sean Diddy Combs é alvo de 120 novas acusações de abuso sexual; ações serão movidas nas próximas semanas, diz advogado

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Alvo de processos envolvendo suspeitas de tráfico sexual e agressão, o músico foi preso após meses de investigações. Sean ‘Diddy’ Combs.
Mark Von Holden/Invision/AP
Sean “Diddy” Combs está sendo acusado de abusar sexualmente de 120 pessoas. Foi o que informou o advogado americano Tony Buzbee, em uma coletiva online feita nesta terça-feira (30). Segundo ele, nas próximas semanas serão abertos 120 processos contra o cantor, que está preso em Nova York desde 16 de setembro.
“Nós iremos expor os facilitadores que permitiram essa conduta a portas fechadas. Nós iremos investigar esse assunto não importa quem as evidências impliquem”, disse Buzbee, na coletiva. “O maior segredo da indústria do entretenimento, que, na verdade, não era segredo nenhum, enfim foi revelado ao mundo. O muro do silêncio agora foi quebrado.”
Alvo de processos envolvendo suspeitas de tráfico sexual e agressão, o músico foi preso após meses de investigações. Ele, que ainda não foi julgado, nega as acusações que motivaram sua prisão.
Caso seja julgado culpado das acusações, ele pode ser condenado a prisão perpétua.
Caso Diddy: entenda o que é fato sobre o caso
Quem é Sean Diddy Combs?
Seu nome é Sean John Combs e ele tem 54 anos. Nasceu em 4 de novembro de 1969 no bairro do Harlem, na cidade de Nova York, nos EUA. É conhecido por diversos apelidos: Puff Daddy, P. Diddy e Love, principalmente.
O rapper é um poderoso nome do mercado da música e produtor de astros como o falecido The Notorious B.I.G. Ele é considerado um dos nomes responsáveis pela transformação do hip-hop de um movimento de rua para um gênero musical hiperpopular e de importância e sucesso globais.
Diddy começou no setor musical como estagiário, em 1990, na Uptown Records, uma das gravadoras mais famosas dos EUA, e onde se destacou de forma meteórica e chegou a se tornar diretor. Em 1994, fundou sua própria gravadora, a Bad Boy Records.
Um de seus álbuns mais famosos, “No Way Out”, de 1997, rendeu a Diddy o Grammy de melhor álbum de rap. Principalmente depois do estouro com a música, Diddy fez ainda mais fortuna com empreendimentos do setor de bebidas alcoólicas e da indústria da moda, principalmente.
Ele também foi produtor de inúmeros artistas de sucesso e está por trás de grandes hits cantados por famosos. Muita gente, inclusive, o vê mais como um produtor e empresário do que como um músico.

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Frank Fitz, do ‘Caçadores de Relíquias’, morre aos 58 anos

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‘O que vocês viram na TV foi o que eu sempre vi, um sonhador tanto sensível quanto engraçado’, escreveu seu colega de trabalho Mike Wolfe. Frank Fritz, de ‘Caçador de Relíquias’
Reprodução
Morreu aos 58 anos Frank Fritz, que ficou conhecido por apresentar o reality “Caçadores de Relíquias”. Ocorrida nesta segunda-feira (30), a morte foi confirmada por seu colega de trabalho Mike Wolfe, num post no Instagram. A causa não foi revelada.
“É com o coração partido que compartilho com todos vocês que Frank se foi na noite passada. Eu conheço Frank por mais da metade da minha vida e o que vocês viram na TV foi o que eu sempre vi, um sonhador tanto sensível quanto engraçado”, escreveu Wolf.
Frank Fritz morreu dois anos após sofrer um derrame. Ele é conhecido por ter apresentado “Caçadores de Relíquias” entre os anos de 2010 e 2020. No reality, o público acompanhava suas buscas por itens raríssimos.

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Adriana Partimpim balança na volta ao disco entre o suingue do samba ‘Malala’ e o espírito lúdico de ‘O meu quarto’

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Faixas adiantam álbum que sai em 10 de outubro com produção de Pretinho da Serrinha e música que celebra Malala Yousafzai, ativista da luta pela paz. Adriana Partimpim canta samba composto em 2018 para peça sobre a ativista paquistanesa Malala Yousafzai, laureada com o Prêmio Nobel da Paz
Reprodução / Clipe da música ‘O meu quarto’
Capa do single ‘O meu quarto / Malala’, de Adriana Partimpim
Divulgação / Sony Music
♫ OPINIÃO SOBRE DISCO
Título: O meu quarto / Malala
Artista: Adriana Partimpim
Cotação: ★ ★ ★ 1/2
♪ Vamos combinar que Adriana Partimpim sempre foi muito mais ouvida e venerada pelos admiradores adultos de Adriana Calcanhotto do que pelas crianças, em tese o público alvo desse heterônimo, espécie de alter ego criado pela artista para discos e shows direcionados a ouvintes e plateias infantis.
Por isso mesmo surpreende que uma das duas músicas que dão prévia do quarto álbum de estúdio de Partimpim – O quarto, gravado com produção musical do percussionista Pretinho da Serrinha e programado para 10 de outubro pela gravadora Sony Music – seja de fato uma canção de espírito lúdico vocacionada para as crianças.
De autoria de Calcanhotto, a canção se chama O meu quarto e surge em single – ao lado do samba Malala (O teu nome é música) – em gravação calcada no suingue do baixo acústico tocado por Guto Wirtti e embasada com o arsenal percussivo de Pretinho da Serrinha (cavaquinho, caixa, pandeirola, recobra e prato).
Em O meu quarto, Partimpim convoca a gurizada para adentrar o espaço da própria Partimpim – personagem personificada por boneca sapeca – para “inventar o mundo” e para “ser cor, música e poesia”.
O sopro do clarinete de Jorge Continentino contribui para a atmosfera de suingue jazzy do fonograma também formatado com os teclados e o piano de brinquedo de Rodrigo Tavares. O coro infantil realça o espírito lúdico da música O meu quarto.
Já Malala (O teu nome é música), embora também apareça no single com vozes de crianças no coro regido por Delia Fischer, é samba para gente grande que poderia figurar em qualquer álbum de Calcanhotto. O samba foi composto pela artista em 2018 para peça baseada em livro de Adriana Carranca sobre a ativista paquistanesa Malala Yousafzai, laureada com o Prêmio Nobel da Paz.
Hábil, Pretinho da Serrinha (cavaquinho, tamborins, cuíca, surdo e ganzá) arma cama refinada para Partimpim rolar com maciez no canto de versos como “O teu nome é música / O teu nome é liberdade e paz”. Versos carregados de sentido e urgência em um dia em que o mundo assiste ao agravamento da guerra no Oriente Médio com o disparo de mísseis pelo Irã para atingir Israel.
Enfim, Adriana Partimpim é de paz e está de volta. E esse single inicial – lançado simultaneamente com os clipes das duas músicas – sinaliza que O quarto será um bom álbum, embora em princípio sem munição para se igualar ao primeiro e ainda melhor disco de Adriana Partimpim.
Adriana Partimpim lança em 10 de outubro pela Sony Music o álbum ‘O quarto’, gravado com produção musical de Pretinho da Serrinha
Reprodução / Clipe da música ‘O meu quarto’

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