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Festas e Rodeios

Com bandeira do Brasil, Zé Neto & Cristiano fazem show ‘em casa’ na Festa do Peão de Barretos

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Dupla de São José do Rio Preto (SP) foi recebida de braços abertos por público e pediu respeito ao agronegócio, ao rodeio e à bandeira. Zé Neto e Cristiano no palco da Festa do Peão de Barretos 2022
Em Barretos (SP), Zé Neto & Cristiano estão em casa. A dupla, que é natural de São José do Rio Preto (SP), subiu no palco Arena da Festa do Peão já no meio da madrugada deste domingo (28) e mostrou intimidade tão grande com o público, que só é possível quando se está extremamente confortável. E eles estavam.
O show durou pouco mais de duas horas e teve espaço para o hino nacional, a bandeira e discurso em defesa do agronegócio e do rodeio. Com a bandeira do Brasil no corpo, Zé Neto pediu respeito e disse que ela tinha de ser beijada e não pisoteada.
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FOTOS: Zé Neto & Cristiano na Festa do Peão
Zé Neto e Cristiano cantam sucessos da carreira na madrugada deste domingo (28) na Festa do Peão de Barretos 2022
Érico Andrade/g1
Energia no palco
Zé Neto também fez graça e arriscou passinhos entre uma música e outra o tempo inteiro. Dançava feliz. Cristiano distribuía sorrisos de um lado de palco para o outro.
A apresentação, terceira da noite, começou animada, com “Ferida Curada”, e o público recebeu a dupla de braços mais que abertos. De fato, eram os mais aguardados da noite.
Zé Neto percebeu a empolgação e respirou fundo. “Ah, Barretos!”. Foi a única coisa que conseguiu dizer.
As músicas vinham quentes, uma atrás da outra, “A Gente Continua”, “Largado às Traças”, “Seu Polícia” e “Você Beberia ou Não Beberia”, e a plateia respondia à altura.
Zé Neto & Cristiano pegaram bandeira do Brasil durante show na Festa do Peão de Barretos 2022
Ricardo Nasi / g1
Na sequência vieram “Amigo taxista”, “Status Que Eu Não Queria”, “Cadeira e Aço”, “Notificação Preferida” e “Estado Decadente” e o público seguia animado, cantando uma por uma de cor.
Antes de começar “Ela e Ela”, Zé Neto falou. Agradeceu a presença de todo mundo que ocupava um espaço na arena quando o relógio passava das 4h30 e explicou que ainda não estava com a voz 100% — o cantor foi diagnosticado recentemente com um problema no pulmão e tem passado por tratamento.
“Acho que todo mundo que está aqui sabe um pouco que a gente vem todo dia trabalhando pra melhorar. Ainda não está 100% a voz, mas Deus é tão bom com a gente, que deu vocês. Vocês colocaram a gente aqui, vocês que fazem essa festa acontecer. Obrigado por tudo que fizeram e fazem na carreira de Zé Neto e Cristiano. Quando a gente começou, a gente era só uma promessa. Esta é a quinta vez que a gente pisa nesse palco”.
O cantor lembrou que chegou a pensar em desistir até saber que a música [“Ela e Ela”] estava estourada na internet.
“Um tempo atrás eu não tinha voz nem pra falar e falei pro Cristiano ‘acho que nunca mais vou conseguir cantar’. A gente estava triste, tinha sido cancelado na internet e aí nosso empresário disse ‘queria avisar pra vocês que estão com a música mais executada no Brasil’. Vocês fizeram isso”, disse ao pedir que as lanternas dos celulares fossem ligadas.
“Vocês vão iluminar isso aqui agora, queria deixar brilhando igual o céu e pedir pra vocês que fossem nossa terceira voz pra cantar essa música do dia em que Zé Neto e Cristiano conseguiu dar mais um passo”.
Antes do modão com os maiores clássicos do sertanejo começar, ainda teve tempo para “Barzinho Aleatório”, “Melhor Ser uma Saudade”, “Chaaama” e “Vamo Tomar Uma”. O público, claro, curtiu todas, e parecia não querer ver a noite acabar.
Zé Neto e Cristiano seguram arena lotada na madrugada deste domingo (28) na Festa do Peão de Barretos 2022
Érico Andrade/g1
Hino do Brasil no berrante e recado
Do palco Arena para o camarote, Zé Neto convidou Gabi Martins, que se apresentou no sábado (27) no Amanhecer, para cantar ali mesmo, entre as pessoas, e ela escolheu “Página de Amigos”, de Chitãozinho & Xororó.
Em seguida, com uma bandeira do Brasil e um berrante, o cantor entoou o hino nacional e ganhou coro da plateia.
Zé Neto & Cristiano se juntam a Gabi Martins em camarote durante show na Festa do Peão de Barretos 2022
Ricardo Nasi / g1
Ele ainda aproveitou o momento para passar um recado sobre a importância do agronegócio e do incentivo aos rodeios no país. “Tem que respeitar o agronegócio. Ele mata a fome do povo e do mundo”.
De volta ao palco e com a bandeira do Brasil já enrolada no corpo, a dupla aproveitou para mandar mais um recado.
“Essa é a bandeira do nosso país. Ela tem que ser beijada e não pisoteada”, disse Zé Neto.
A indireta foi para a cantora Bebel Gilberto, que pisou em cima da bandeira durante um show na Califórnia, nos Estados Unidos, em julho.
Zé Neto, da dupla com Cristiano, toca hino nacional com berrante em Barretos, SP
Rock nacional no palco
Com o show se aproximando do fim, o sertanejo deu lugar ao rock nacional e Cristiano cantou de Capital Inicial, “À sua Maneira” e “Primeiros erros”, a Jota Quest, “Do seu lado”, Charlie Brown Jr, “Te levar Daqui” e “Céu Azul”, e Raimundos, “Mulher de Fases”.
Se aproximava das 6h quando a dupla se despediu do público, fechando a apresentação na Arena com “Eu Ligo Pra Você” e “Largado às Traças”.
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Fritz Escovão, exímio ritmista fundador do Trio Mocotó, ‘Jimi Hendrix da cuíca’, morre em São Paulo aos 81 anos

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♫ OBITUÁRIO
♪ “O Jimi Hendrix da cuíca!”. O comentário do músico André Gurgel na publicação da rede social em que o Trio Mocotó informou a morte de Fritz Escovão traduz muito do pensamento geral de quem viu em ação este percussionista, pianista, violonista e cantor carioca que marcou época no Trio Mocotó, grupo de samba-rock do qual foi fundador.
Gigante da cuíca, instrumento que percutia com exuberância e incrível destreza, Luiz Carlos de Souza Muniz (13 de dezembro de 1942 – 1º de outubro de 2024) morre aos 81 anos, em São Paulo (SP), de causa não revelada, e sai de cena para ficar na galeria dos imortais do ritmo brasileiro, perpetuado com o nome artístico de Fritz Escovão. O enterro do corpo do artista está previsto para as 8h30m de amanhã, 2 de outubro, no cemitério de Vila Formosa, bairro paulistano.
Fritz Escovão era carioca, mas se radicou em São Paulo (SP), cidade em que fez história a partir de 1968, ano em que o Trio Mocotó foi formado na lendária boate Jogral por Fritz com o carioca Nereu de São José (o Nereu Gargalo) e com o ritmista paulistano João Carlos Fagundes Gomes (o João Parahyba).
Matriz do samba-rock, o grupo foi fundamental para a ressurreição artística de Jorge Ben Jor a partir de 1969. Foi com o toque do Trio Mocotó que Jorge Ben apresentou a visionária música Charles, anjo 45 em 1969 na quarta edição do Festival Internacional da Canção (FIC).
A partir de 1970, ano em que gravou single com o samba-rock Coqueiro verde (Roberto Carlos e Erasmo Carlos), o Trio Mocotó alçou voo próprio sem se afastar de Jorge Ben, continuando a fazer shows com o cantor, com quem gravou álbuns como Força bruta (1970) e o politizado Negro é lindo (1971).
A discografia solo do Trio Mocotó com Fritz Escovão destaca os referenciais álbuns Muita zorra (“…São coisas que glorificam a sensibilidade atual”) (1971), Trio Mocotó (1973) e Trio Mocotó (1977), discos de samba-rock que ganharam status de cult a partir da década de 1990 no Brasil e no exterior, sobretudo o álbum de 1973 em que o trio adicionou à cadência toques de jazz, soul e rock à cadência do samba.
Sempre com a maestria de Fritz Escovão. Em 1974, o Trio Mocotó gravou disco com Dizzy Gillespie (1917 – 1993), em estúdio de São Paulo (SP), mas o trompetista norte-americano de jazz nunca lançou o álbum (foi somente em 2010, 17 anos após a morte do jazzista, que o veio à tona o álbum Dizzie Gillespie no Brasil com Trio Mocotó, editado no Brasil em 2011 via Biscoito Fino).
Em 1975, o grupo saiu de cena. Retornou somente em 2001, após 26 anos, com o álbum intitulado Samba-rock. Um ano depois, em 2002, Fritz Escovão deixou amigavelmente o Trio Mocotó para tratar de problemas de saúde.
Foi substituído em 2003 por Skowa (13 de dezembro de 1955 – 13 de junho de 2024), músico morto há menos de quatro meses. Hoje quem parte é o próprio Fritz Escovão, para tristeza de quem testemunhou o virtuosismo do “Jimi Hendrix da cuíca”.

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Morre Fritz Escovão, do Trio Mocotó, grupo que fez brilhar o samba rock

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Ao lado de Jorge Ben Jor, grupo ficou famoso pelo suingue inebriante que dá vida ao samba rock. Fritz Escovão, fundador do Trio Mocotó
Reprodução
Morreu Fritz Escovão, fundador do Trio Mocotó. A morte do artista foi confirmada no Instagram do grupo, nesta terça-feira (1º). A causa não foi revelada.
“Cantor, violonista, pianista e percussionista, [ele] marcou a música brasileira pela sua voz inigualável à frente do Trio Mocotó até 2002, com seu clássico ‘Não Adianta’ e como um dos maiores, se não o maior, dos cuiqueiros que o Brasil já viu”, diz a publicação do grupo.
Conhecido como Fritz Escovão, Luiz Carlos Fritz fundou o Trio Mocotó em 1969: ele na cuíca, João Parahyba na bateria, e Nereu Gargalo no pandeiro.
Juntos, os três fizeram sucesso ao lado de Jorge Ben Jor, com um suingue inebriante que deu vida ao samba rock.
A partir de 1970, o Trio Mocotó alçou voo próprio sem se afastar de Jorge Ben, fazendo shows com o cantor em um primeiro momento da carreira e gravando discos como “Negro é lindo”.
Escovão deixou o grupo em 2003. Atualmente, quem assume a cuíca é Skowa.

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Sean Diddy Combs é alvo de 120 novas acusações de abuso sexual; ações serão movidas nas próximas semanas, diz advogado

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Alvo de processos envolvendo suspeitas de tráfico sexual e agressão, o músico foi preso após meses de investigações. Sean ‘Diddy’ Combs.
Mark Von Holden/Invision/AP
Sean “Diddy” Combs está sendo acusado de abusar sexualmente de 120 pessoas. Foi o que informou o advogado americano Tony Buzbee, em uma coletiva online feita nesta terça-feira (30). Segundo ele, nas próximas semanas serão abertos 120 processos contra o cantor, que está preso em Nova York desde 16 de setembro.
“Nós iremos expor os facilitadores que permitiram essa conduta a portas fechadas. Nós iremos investigar esse assunto não importa quem as evidências impliquem”, disse Buzbee, na coletiva. “O maior segredo da indústria do entretenimento, que, na verdade, não era segredo nenhum, enfim foi revelado ao mundo. O muro do silêncio agora foi quebrado.”
Alvo de processos envolvendo suspeitas de tráfico sexual e agressão, o músico foi preso após meses de investigações. Ele, que ainda não foi julgado, nega as acusações que motivaram sua prisão.
Caso seja julgado culpado das acusações, ele pode ser condenado a prisão perpétua.
Caso Diddy: entenda o que é fato sobre o caso
Quem é Sean Diddy Combs?
Seu nome é Sean John Combs e ele tem 54 anos. Nasceu em 4 de novembro de 1969 no bairro do Harlem, na cidade de Nova York, nos EUA. É conhecido por diversos apelidos: Puff Daddy, P. Diddy e Love, principalmente.
O rapper é um poderoso nome do mercado da música e produtor de astros como o falecido The Notorious B.I.G. Ele é considerado um dos nomes responsáveis pela transformação do hip-hop de um movimento de rua para um gênero musical hiperpopular e de importância e sucesso globais.
Diddy começou no setor musical como estagiário, em 1990, na Uptown Records, uma das gravadoras mais famosas dos EUA, e onde se destacou de forma meteórica e chegou a se tornar diretor. Em 1994, fundou sua própria gravadora, a Bad Boy Records.
Um de seus álbuns mais famosos, “No Way Out”, de 1997, rendeu a Diddy o Grammy de melhor álbum de rap. Principalmente depois do estouro com a música, Diddy fez ainda mais fortuna com empreendimentos do setor de bebidas alcoólicas e da indústria da moda, principalmente.
Ele também foi produtor de inúmeros artistas de sucesso e está por trás de grandes hits cantados por famosos. Muita gente, inclusive, o vê mais como um produtor e empresário do que como um músico.

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