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Festas e Rodeios

Peão de Cuiabá Paulista, SP, vence Rodeio Internacional de Barretos e vai ao Canadá e aos EUA

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Fabrício Gomes, de 25 anos, superou o touro Assombrado na finalíssima da noite deste domingo (28). Competição ainda consagrou vencedores de outras sete modalidades. O peão Fabrício Gomes, de Cuiabá Paulista (SP), durante montaria no Rodeio Internacional de Barretos
Ricardo Nasi / g1
O peão Fabrício Gomes, de Cuiabá Paulista (SP), venceu na noite deste domingo (28) o Rodeio Internacional de Barretos 2022, competição disputada durante a Festa do Peão. Em 2023, ele e o vice-campeão, Cleber Henrique Marques, de Cassilândia (MS), vão competir no Calgary Stampede, no Canadá, considerado um dos mais importantes rodeios do mundo.
Fabrício conquistou ainda uma vaga no The American, rodeio americano que consagrou o brasileiro Kaíque Pacheco em março deste ano com o prêmio de US$ 2 milhões, o maior já pago na história da competição.
Ele embarca em março de 2023 para o Texas, em busca do sonho de faturar US$ 1 milhão e deixar o nome na história do rodeio.
A final do rodeio também foi marcada por uma homenagem às vítimas da pandemia de Covid-19 e ao locutor de rodeio Barra Mansa, que morreu aos 68 anos em novembro de 2021.
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FOTOS: Veja a final do Rodeio Internacional de Barretos
O peão Fabrício Gomes, de Cuiabá Paulista (SP), comemora parada em touro no Rodeio Internacional de Barretos
Ricardo Nasi / g1
Disputa eletrizante
Fabrício Gomes está entre os dez melhores competidores do Brasil. Eles chegaram à decisão após serem selecionados na temporada 2022 em campeonatos como CRP, Rozeta, PBR Brazil e Liga Nacional de Rodeio.
A oito segundos da fivela dourada, Guilherme Valleiras, de Pirassununga (SP), bem que tentou, mas ficou só dois segundos em cima do touro Reza a Lenda, considerado o terror das arenas, e foi para o chão.
A disputa estava entre Cássio Dias Barbosa e Fabrício Gomes, disparados com as maiores pontuações acumuladas desde quinta-feira (25), quando começou a prova.
Mas Cléber Henrique Marques, o terceiro colocado, desbancou Barbosa ao parar no touro Taça, da companhia Big Boi, e pontuar 92,75 – a somatória final dele foi de 358,25 pontos.
Fabrício Gomes monta touro Assombrado em final do Rodeio Internacional de Barretos
Ricardo Nasi / g1
Na primeira semana da Festa de Barretos, Barbosa tinha mostrado a que veio, conquistando não só a etapa da temporada brasileira da Professional Bull Riders, mas o posto revelação da competição, o Hook Of The Year. No entanto, foi derrotado neste domingo pelo touro Fascinante na finalíssima do Rodeio Internacional e terminou em terceiro lugar, com 347,25 pontos.
Sobrou para Fabrício Marques superar o touro Assombrado, da boiada Scatolim, e ele segurou forte apesar das investidas anti-horárias do animal e se consagrou campeão. O peão alcançou 91,50 pontos na noite, encerrando a competição com 448,25 pontos.
A noite de decisão foi melhor para os touros, com sete quedas e três paradas.
Cutiano
De Palestina (SP), o cowboy Marco Antônio da Silva venceu a disputa do cutiano, o rodeio em cavalos. Ele desafiou o animal Lembrança, parou os oito segundos na decisão e como tinha a melhor nota da competição, que teve início na quinta-feira (25), desbancou nove oponentes.
Muito emocionado, Marco Antônio dedicou o prêmio à família, especialmente à mãe que morreu recentemente.
Marco Antônio da Silva, de Palestina (SP), venceu o cutiano no rodeio internacional de Barretos 2022
Érico Andrade/g1
A amazona mais rápida da arena
Na única prova feminina na arena, a amazona Fernanda Cavalheiro repetiu a façanha da primeira semana de provas na arena de Barretos, quando venceu a Super Copa Campeonato Brretos Três Tambores, e faturou o Rodeio Internacional na mesma modalidade.
A jovem demonstrou habilidade ao conduzir o cavalo Myfamous Made BG, o mais ágil ao contornar os obstáculos na arena. Ao receber a fivela de campeã, Fernanda vibrou muito.
“Estou muito emocionada. Desde criança era meu sonho ganhar Barretos e o título não é só meu, é de todos que trabalharam comigo. Muito obrigada a minha família que está sempre me apoiando. Obrigada, Barretos.”
Fernanda Cavalheiro foi a campeão de Três Tambores no Rodeio Internacoinal de Barretos 2022
Ricardo Nasi / g1
Rodeio Júnior
Wendel Barbosa durante final no Rodeio Internacional de Barretos (SP)
Divulgação / André Monteiro
O vencedor foi Wendel Bruno Barbosa, o Tobe, de 18 anos. O competidor de Taquaritinga (SP) montou o touro Macumbinha e anotou 255 pontos na soma final. A categoria reúne somente atletas sub-20. Wendel levou prêmio de R$ 4 mil.
“Eu nunca tinha montado na arena de Barretos. Agora vou seguir minha carreira e no ano que vem vou estar na PBR [Professional Bull Riders] Brazil”, comemorou Tobe.
Bareback
Carlos Menini durante final no Rodeio Internacional de Barretos
Divulgação / André Monteiro
Carlos Menini, de Pompeia (SP), faturou o título da modalidade que envolve montaria em cavalos. Na final, o competidor de 29 anos parou os oito segundos em Bad Day e marcou 72 pontos, alcançando somatória de 156,5 pontos.
O paulista, que vinha de seis participações na categoria, levou R$ 12 mil para casa. “É um sonho de menino que hoje se realizou, e gostaria de agradecer a minha família e meus filhos”, afirmou Menini.
Sela Americana
Leandor Baldissera durante montaria na Festa do Peão de Barretos 2022
Divulgação / Redes sociais
Outra modalidade que envolve montaria em cavalo, a Sela Americana também teve o campeão definido neste domingo. Leandro Baldissera, de Capão Bonito (SP), chegou ao 11º título da categoria. O atleta de 43 anos montou o cavalo Torpedo e obteve 79 pontos na decisão.
O campeão faturou R$ 12 mil e ainda garantiu vaga no The American 2023, no Texas, Estados Unidos.
Team Penning
Anna Laura Motta, Paola Gomes e Felipe Marques foram campeões de Team Penning no Rodeio Internacional de Barretos (SP)
Divulgação / André Monteiro
A final foi dividida em duas categorias: soma 5 e soma 11. Na primeira, o trio campeão foi formado por Carlos Augustinho, de Olímpia (SP), João Vitor Arruda, de Guaraci (SP), e Flávio Kfouri, de Severínia (SP). Eles fecharam a prova de apartação em cavalos com tempo total de 93,8 segundos.
“Conseguimos a classificação no último dia e graças a Deus sagramos campeões aqui, com a nossa família acompanhando”, disse Augustinho.
Já na soma 11, o título ficou com Anna Laura Mota, de Brodowski (SP), Paola Gomes e Felipe Marques – os dois últimos de Barretos. O tempo total ficou em 96,9 segundos.
Cada trio campão ganhou R$ 33 mil, segundo a organização.
Rodeio em carneiro
Pedro Franco Montenegro, de 7 anos, ficou com título de montaria em carneiro no Rodeio Internacional de Barretos
Divulgação / Redes sociais
O título ficou com Pedro Franco Montenegro, de 7 anos. O competidor de Sertãozinho (SP) ganhou uma bicicleta, bota e camisa. A competição reúne meninos e meninas com até 12 anos.
Veja mais notícias da Festa do Peão de Barretos 2022
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Festas e Rodeios

Fritz Escovão, exímio ritmista fundador do Trio Mocotó, ‘Jimi Hendrix da cuíca’, morre em São Paulo aos 81 anos

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♫ OBITUÁRIO
♪ “O Jimi Hendrix da cuíca!”. O comentário do músico André Gurgel na publicação da rede social em que o Trio Mocotó informou a morte de Fritz Escovão traduz muito do pensamento geral de quem viu em ação este percussionista, pianista, violonista e cantor carioca que marcou época no Trio Mocotó, grupo de samba-rock do qual foi fundador.
Gigante da cuíca, instrumento que percutia com exuberância e incrível destreza, Luiz Carlos de Souza Muniz (13 de dezembro de 1942 – 1º de outubro de 2024) morre aos 81 anos, em São Paulo (SP), de causa não revelada, e sai de cena para ficar na galeria dos imortais do ritmo brasileiro, perpetuado com o nome artístico de Fritz Escovão. O enterro do corpo do artista está previsto para as 8h30m de amanhã, 2 de outubro, no cemitério de Vila Formosa, bairro paulistano.
Fritz Escovão era carioca, mas se radicou em São Paulo (SP), cidade em que fez história a partir de 1968, ano em que o Trio Mocotó foi formado na lendária boate Jogral por Fritz com o carioca Nereu de São José (o Nereu Gargalo) e com o ritmista paulistano João Carlos Fagundes Gomes (o João Parahyba).
Matriz do samba-rock, o grupo foi fundamental para a ressurreição artística de Jorge Ben Jor a partir de 1969. Foi com o toque do Trio Mocotó que Jorge Ben apresentou a visionária música Charles, anjo 45 em 1969 na quarta edição do Festival Internacional da Canção (FIC).
A partir de 1970, ano em que gravou single com o samba-rock Coqueiro verde (Roberto Carlos e Erasmo Carlos), o Trio Mocotó alçou voo próprio sem se afastar de Jorge Ben, continuando a fazer shows com o cantor, com quem gravou álbuns como Força bruta (1970) e o politizado Negro é lindo (1971).
A discografia solo do Trio Mocotó com Fritz Escovão destaca os referenciais álbuns Muita zorra (“…São coisas que glorificam a sensibilidade atual”) (1971), Trio Mocotó (1973) e Trio Mocotó (1977), discos de samba-rock que ganharam status de cult a partir da década de 1990 no Brasil e no exterior, sobretudo o álbum de 1973 em que o trio adicionou à cadência toques de jazz, soul e rock à cadência do samba.
Sempre com a maestria de Fritz Escovão. Em 1974, o Trio Mocotó gravou disco com Dizzy Gillespie (1917 – 1993), em estúdio de São Paulo (SP), mas o trompetista norte-americano de jazz nunca lançou o álbum (foi somente em 2010, 17 anos após a morte do jazzista, que o veio à tona o álbum Dizzie Gillespie no Brasil com Trio Mocotó, editado no Brasil em 2011 via Biscoito Fino).
Em 1975, o grupo saiu de cena. Retornou somente em 2001, após 26 anos, com o álbum intitulado Samba-rock. Um ano depois, em 2002, Fritz Escovão deixou amigavelmente o Trio Mocotó para tratar de problemas de saúde.
Foi substituído em 2003 por Skowa (13 de dezembro de 1955 – 13 de junho de 2024), músico morto há menos de quatro meses. Hoje quem parte é o próprio Fritz Escovão, para tristeza de quem testemunhou o virtuosismo do “Jimi Hendrix da cuíca”.

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Morre Fritz Escovão, do Trio Mocotó, grupo que fez brilhar o samba rock

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Ao lado de Jorge Ben Jor, grupo ficou famoso pelo suingue inebriante que dá vida ao samba rock. Fritz Escovão, fundador do Trio Mocotó
Reprodução
Morreu Fritz Escovão, fundador do Trio Mocotó. A morte do artista foi confirmada no Instagram do grupo, nesta terça-feira (1º). A causa não foi revelada.
“Cantor, violonista, pianista e percussionista, [ele] marcou a música brasileira pela sua voz inigualável à frente do Trio Mocotó até 2002, com seu clássico ‘Não Adianta’ e como um dos maiores, se não o maior, dos cuiqueiros que o Brasil já viu”, diz a publicação do grupo.
Conhecido como Fritz Escovão, Luiz Carlos Fritz fundou o Trio Mocotó em 1969: ele na cuíca, João Parahyba na bateria, e Nereu Gargalo no pandeiro.
Juntos, os três fizeram sucesso ao lado de Jorge Ben Jor, com um suingue inebriante que deu vida ao samba rock.
A partir de 1970, o Trio Mocotó alçou voo próprio sem se afastar de Jorge Ben, fazendo shows com o cantor em um primeiro momento da carreira e gravando discos como “Negro é lindo”.
Escovão deixou o grupo em 2003. Atualmente, quem assume a cuíca é Skowa.

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Sean Diddy Combs é alvo de 120 novas acusações de abuso sexual; ações serão movidas nas próximas semanas, diz advogado

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Alvo de processos envolvendo suspeitas de tráfico sexual e agressão, o músico foi preso após meses de investigações. Sean ‘Diddy’ Combs.
Mark Von Holden/Invision/AP
Sean “Diddy” Combs está sendo acusado de abusar sexualmente de 120 pessoas. Foi o que informou o advogado americano Tony Buzbee, em uma coletiva online feita nesta terça-feira (30). Segundo ele, nas próximas semanas serão abertos 120 processos contra o cantor, que está preso em Nova York desde 16 de setembro.
“Nós iremos expor os facilitadores que permitiram essa conduta a portas fechadas. Nós iremos investigar esse assunto não importa quem as evidências impliquem”, disse Buzbee, na coletiva. “O maior segredo da indústria do entretenimento, que, na verdade, não era segredo nenhum, enfim foi revelado ao mundo. O muro do silêncio agora foi quebrado.”
Alvo de processos envolvendo suspeitas de tráfico sexual e agressão, o músico foi preso após meses de investigações. Ele, que ainda não foi julgado, nega as acusações que motivaram sua prisão.
Caso seja julgado culpado das acusações, ele pode ser condenado a prisão perpétua.
Caso Diddy: entenda o que é fato sobre o caso
Quem é Sean Diddy Combs?
Seu nome é Sean John Combs e ele tem 54 anos. Nasceu em 4 de novembro de 1969 no bairro do Harlem, na cidade de Nova York, nos EUA. É conhecido por diversos apelidos: Puff Daddy, P. Diddy e Love, principalmente.
O rapper é um poderoso nome do mercado da música e produtor de astros como o falecido The Notorious B.I.G. Ele é considerado um dos nomes responsáveis pela transformação do hip-hop de um movimento de rua para um gênero musical hiperpopular e de importância e sucesso globais.
Diddy começou no setor musical como estagiário, em 1990, na Uptown Records, uma das gravadoras mais famosas dos EUA, e onde se destacou de forma meteórica e chegou a se tornar diretor. Em 1994, fundou sua própria gravadora, a Bad Boy Records.
Um de seus álbuns mais famosos, “No Way Out”, de 1997, rendeu a Diddy o Grammy de melhor álbum de rap. Principalmente depois do estouro com a música, Diddy fez ainda mais fortuna com empreendimentos do setor de bebidas alcoólicas e da indústria da moda, principalmente.
Ele também foi produtor de inúmeros artistas de sucesso e está por trás de grandes hits cantados por famosos. Muita gente, inclusive, o vê mais como um produtor e empresário do que como um músico.

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